QUARENTA DIAS E O
DESERTO
A quaresma pede oração,
retiro, silêncio e meditação. Mas a principal atitude é a penitência. Diante
desse cenário, podemos perceber um deserto para cada um, que pretenda cumprir o
que celebra e ensina a Santa igreja Católica!
E, nesse deserto
pessoal de cada um, há um Monte conhecido como o Tabor. O Monte da “Transfiguração”
quando Jesus subiu e levou consigo Pedro, Tiago e João. Lá no alto do Monte,
Jesus apareceu a eles transfigurado. Iluminado e radiante na companhia de Moises
e de Elias.
Mas, no caso de cada um
de nós, durante esses quarenta dias no nosso deserto, é preciso experenciar as
nossas “transfigurações”, pois certamente, em oração, jejum, e em atitude penitente,
e na presença do Pai celeste seremos transfigurados por Ele. Renovados na fé,
Na esperança e na
confiança de que, Ele nos assiste e está presente conosco. Portanto, sejamos
orantes no silêncio do nosso deserto. No nosso Monte Tabor estejamos diante do
Todo Poderoso despidos de nossos pecados pelo poder do Sacramento da Penitência,
e da Confissão.
Obedeçamos aos
preceitos ensinados pela Igreja no fortalecimento do corpo material nos nossos mais
íntimos desejos com a prática do jejum... Fortaleçamos nossa fé pela oração
diária... Façamos uma faxina na vida exercitando o perdão... E por fim,
ajudemos com nossa caridade a quem esteja precisando!
A cada dia dessa
quaresma cultivemos o silêncio. Escutemos mais a voz do Senhor, que nos fala no
nosso Monte Tabor... E quer nos transfigurar com sua luz e fazer-nos irradiá-la
como luzeiro pelo mundo!
Vivamos integral e
intensamente esse período, que antecede a Páscoa do Senhor! Façamos o nosso
retiro pessoal. Reconheçamos o nosso deserto, e nele aproveitemos para estar na
companhia de Jesus no nosso Monte Tabor! Amém!
Jose Alfredo - jornalista
católico
Nenhum comentário:
Postar um comentário