sexta-feira, 30 de junho de 2017

CENAS DE MUITOS ATORES

Espero por longo tempo
A felicidade plena
Vagando pelas vielas da vida;
Procurando a esmo a cena
De muitos atos e atores
E no foco dos refletores
Espero as cortinas caírem
Encerrando a peça viva!

Intrépido teatro burlesco!
De encenação canhestra;
Cenas sem rosto nem identidade...
Ação... Cenas... Luzes!
Ocaso da peça; Pelos guetos,
Um calvário cheio de cruzes;
Cortinas abaixadas... Cenas encerradas!

Jose Alfredo


quinta-feira, 29 de junho de 2017

CAI UMA FOLHA

Cai uma folha, leve e solta...
E não por acaso no tempo certo,
Quando chega o inverno da vida,
Na secura do deserto, tudo, de certo,
Cumpre seu ciclo vital,
De fim mortal...

Destino sem acaso...
De linhas escritas
No livro da vida
Cai uma folha prescrita.

Ciclo da existência inexorável
A vida vai ao chão...
De vontade imensurável
Cai uma folha como aguilhão!

Não por acaso... Ao tempo certo
No inverno da vida ao certo,
Cai uma folha sem escolha!

Jose Alfredo




segunda-feira, 26 de junho de 2017

A VIDA FLUI PELO FACE


São tantos os amigos no meu FACE...
Uns conhecidos outros apenas a compartilhar.
Imenso universo de comunhão...
As informações são trocadas e partilhadas...
Notícias boas e ruins... Conceitos e critérios
Fatos e fotos... Curiosidades e gozações...
É a constante mutação da opinião!
Grupos interagem e com coragem
Desafiam outras forças antagônicas!
No clique do mouse e na velocidade da luz
Aflora imagem icônica, que, seduz!
Vício ligado na tela e do mundo uma janela...
Correio, púlpito, palanque...
Todos falantes... Cada um com sua verdade;
Em cada fato uma foto... Pensamento, uma frase...
Semelhante qual feira livre, expõem-se produtos:
“Conceitos e critérios, fotos e fatos, opiniões e sugestões”...
On-line e ao vivo... Em cores ou branco e preto
Todos desfilam na passarela da informação!
Comungam e compartilham do alto de seu coreto!

Jose Alfredo


domingo, 25 de junho de 2017

INIMIZADE FRATERNA


Porque não me queres bem?
Semelhante sou eu a ti...
Não me amas como convém!
No mesmo cadinho mater,
Somos nascidos e criados...
O amor que nos gerou é o mesmo!
Do mesmo ventre viemos à luz!
No palco da vida somos atores
De mesmos papéis!
Em outro viés... De outros anéis!
Porque me repeles?
Não me queres?

Com a mesma busca te busco...
Sigo-te no encalço
Em caminhos de pés descalços...
“Quão belos são os pés do mensageiro”!
Levo-te palavras de carinho e perdão!
Humilho-me no teu caminho...
Do teu orgulho sou entulho...
Com minha humildade
Busco na simplicidade
Acolher-te como irmão pródigo!
Espero tua volta de coração aberto
A caminharmos juntos no nosso deserto!



Jose Alfredo

sexta-feira, 23 de junho de 2017

QUEDA DE BRAÇO


A democracia brasileira está tão debilitada que se permite confrontos dentro dos trâmites de jurisprudência. Desacordos entre seus principais agentes contrapõe a aplicação de penas e recursos furtivos na busca de absolvições e enfrentamento à mais importante instância da apuração da corrupção: “A Operação Lava Jato”!

Altos escalões da Justiça brasileira deliberam ostensivamente contra a retidão da balança da Justiça; “Torquato” age contra a Lava Jato; “Geddel Vieira” vai na mesma mão;

Enquanto isso e de caráter deslavado, “Lula” começa a delirar em ser inocentado e defende a exoneração do Procurador Geral da Justiça e sua volta ao Poder de Presidente em 2018; Ameaças de “Temer” contra os que discordam da reforma trabalhista!...

É bom observar que noventa e sete políticos estão nas malhas investigativas do Supremo Tribunal Federal. E a Operação Lava Jato, com três anos de operação enquadra cento e quarenta e dois processos!

Mas se de um lado a saúde judiciária da Lava Jato começa a declinar, de outro, a saúde dos inimigos que remam contra, começam a criar mecanismos políticos de salvaguarda dos indiciados para dentro de uma carapaça e deslavadamente se insurgem até mesmo contra a retidão da Lava Jato nos seus propósitos de desmontar a imensa teia de aranha que protege seus compadrios.

Trata-se de uma luta de Golias contra o pequenino Davi. A Operação Lava Jato rema contra a correnteza forte de uma “caterva”. Seus tentáculos escamoteados dentro de uma pseuda democracia aprisiona as tentativas opostas. Princípios democráticos estão servindo de máscara e instrumento para defesa de corruptos manuseados pelas mãos “vermelhas” de hienas travestidas de Ministros do Supremo Tribunal Federal.

O País entra numa nova fase. Estamos hoje numa queda de braços entre a expressão da verdade que se propõe no combate intransigente da corrupção e o bunker da mentira institucionalizada.

A Operação Lava Jato, que, tem a autenticidade do povo, luta com os instrumentos da Lei e da Justiça democrática; O Supremo Tribunal Federal, paradoxalmente, se opõe ante as medidas legais e defende astutamente a ilegalidade promíscua de corruptos do alto escalão do governo.

Nesse antagonismo mais político que democrático e sob o escopo popular esperamos que as decisões do juiz Sérgio Moro prevaleçam acima de qualquer falcatrua ainda que venham da mais alta corte da Justiça brasileira.


Jose Alfredo Evangelista - jornalista

quinta-feira, 22 de junho de 2017

SINISTRA PAIXÃO


O amor quando é apenas paixão
Promove coisas sinistras;
Se não é entrega e comunhão,
Tantas vezes ele não administra.
Crimes passionais e loucuras
Agridem a humanidade
Em sinistras desventuras.

O amor puro é compromisso...
Entrega-se à partilha...
É da verdade, castiço!

Sinistra é a paixão;
Do amor é contramão!

Idólatra é seu perfil.
Mata por paixão.
Desamor como ardil,
Sinistro é seu coração!



Jose Alfredo
COMUNHÃO DE AMOR


Na mudez do meu silêncio
Ouço a voz da consciência.
Na luz do seu olhar
Vejo o teu amar.
Na calma da tua paciência
Entro na tua sapiência
E na tua presença.
Sinto o amor pleno...
Selado no calor de um beijo...
Na unidade de dois lábios...
Na paixão dos suspiros...
No cantinho da paz me retiro!
Estar ao teu lado
É te pertencer por inteiro.
Sou de ti propriedade
Recluso num baú de felicidade.
Nos caminhos da vida
Sigo os teus ombro a ombro
De mãos dadas e juras declaradas!
Teu perfume de amor
Inebria-me...
Sinto-me um beija-flor
Sugando o néctar do teu amor!
Miro o teu andar, o teu jeito...
O teu falar, o teu ser...
O teu sorriso é oração de alegria!
O nosso dia a dia é sinergia
De amor compartilhado e comungado!
De tua cara metade sou a outra...
És a parte que me completa
De um amor pleno e de alegria repleta!
Na sinergia de amor somos um só corpo,
Uma só alma que caminha para a paz
Na direção de Deus que nos compraz!



Jose Alfredo

quarta-feira, 21 de junho de 2017

PARÁKLITO


Espectro luminoso de azul florescente
Incandescente, risca o céu qual Cometa
Sem forma, sem concepção... Amorfa...
Paira onde quer e quando quer!
De poder incomparável e inesgotável...
Sedimenta e dá unidade à Trindade!
Concebe no ventre sem humanidade
O Ente esperado pela maternidade!
Luz do amor... Da oração o fervor!
Nas línguas o fogo abrasador!
Vento impetuoso sopra...
Pousa na humildade de pomba...
Motor da Igreja... Da fé a cereja!
Força motriz de toda a peleja!
Espírito de Deus derramado aos seus...
Paráclito, como era no princípio...
Como é agora e sempre será!


Jose Alfredo

terça-feira, 20 de junho de 2017

PROMESSAS


Há dois mil anos elas atravessam o tempo
Prometido nos fora: “Eu estarei convosco”
E aqui e agora, se cumprem neste momento,
As divinas promessas que Ele está conosco!

Somos indignos que Ele entre em nossa morada;
Mas a uma só palavra de sua boca
E toda promessa será cumprida... Consolidada...

“Não tenhais medo, eu venci o mundo”!
Ele nos promete o Reino onde somos súditos;
O resgate é consumado no moribundo;
Somos salvos pelo seu divino mérito!

Suas promessas são garantia de eternidade:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida”!
“Ninguém vai ao Pai senão por mim”!
Meu Corpo é verdadeira comida...
Meu sangue, verdadeira bebida!

Não andará nas trevas quem O segue;
Ele é a luz do mundo e suporte do céu!
É a certeza pela fé que tudo se consegue;
A conquista do bom combate é o troféu!

Jose Alfredo





CIRCO

Vai de um extremo ao outro
As dimensões da corrupção;
As apurações de ouvidos moucos
Encobrem as acusações...
Mecanismos encalham a justiça;
A verdade apenas castiça
Cede às mentiras arranjadas
E no circo de muitos picadeiros,
Espetáculo com cenas manjadas...
Processos, delações e retrocessos!
A democracia vilipendiada
De uma nação sucateada!

Enrolação da pseudo justiça;
Enganação na jurisprudência;
Golpes de tentativas postiças
Engessam o bom senso em essência!

A pizza vai aumentando...
E o Brasil nessa confusão
Está quase parando...
Pois não se acha solução!

Jose Alfredo





sábado, 17 de junho de 2017

FELIZ QUERO SER

Vida de querer.
Quero ser
Sem padecer.
No sofrer quero ver
A luz do alvorecer.
Espero tudo acontecer...
Sei que pode doer...
E até me entorpecer!
Mas quero crer
Que o amor pode vencer!
E na paz me faz adormecer...
E mais um dia vou viver...
E a Deus me pertencer!
A voz do mundo emudecer...
Minhas dúvidas esclarecer...
Nas mãos de Deus enternecer!


Jose Alfredo


sexta-feira, 16 de junho de 2017

BRANDIU O SABRE

Épico sabre brandiu nos pampas
Pelo orgulho tupiniquim!
Brandiu nas campanhas imortais
Do Rio Paraguai e nas ondas do Prata!
Tingiu de rubro as águas turvas
No Combate de Itororó!
Brandiu contra Oribes e luziu
Na boca do astuto fuzil!

Épico sabre histórico e estóico!
Demarcou território pátrio!
Orgulho da Infantaria!
Do portal da glória é o átrio!

Brandiu o sabre da gloria!
Riscando no combate a escória...
Ao inimigo levou a morte
E sobrevivência por sorte!

Brandiu o sabre heróico!
“Sigam-me os que forem brasileiros”!

Jose Alfredo


ATRAÇÃO DA CRUZ


Levantada e apontada para o céu,
A divina Cruz escudo de salvação
Atrai o homem ao seu troféu
Na conquista do seu coração!
O Cordeiro imolado e levantado
Conquista a vitória sobre a morte!
Nos caminhos do sofrimento é atração!
O escudo divino atrai à vida eterna!
Ninguém vai ao Pai senão por ela!
Na Páscoa da vida, é a janela!

A Cruz atraente à salvação é reluzente...
Tome-a!... E carregue-a e conduz
À conquista final... Ela reluz!

É o escudo de proteção
Ao convite de perdição!

Nela, por ela e com ela,
Está o caminho da eternidade:
O Cordeiro nela imolado,
Nos atrai à cristandade!

Jose Alfredo


quarta-feira, 14 de junho de 2017

SÍNDROME DE ESTOCOLMO


“Miriam Leitão” jornalista,
E cria de 64, se sentiu ofendida
Por seus pares petistas.
Execrada dentro da aeronave
Suportou toda a intimidação
Dos truculentos pares...
Na síndrome de Estocolmo
A jornalista petista
Demonstrou simpatia
E sentimento de empatia
Perante seu agressor!

Em estado psicológico
Particular, seu amor fora
Evidente ante as ofensas
Levando-a ao gozo pleno
Pois a militante nas andanças
De sua militância de terrorista
Disse não temer nada...

Na plenitude de sua militância
Traz desde de 64, o perfil
Da terrorista de Estado
E prova do seu próprio veneno
Hostilidades dos seus “amigos”
E mui amigos e arrogantes
Petistas de um Estado falido!

A corja esdrúxula e preconceituosa
Destila seu veneno como jararaca
Sobre a jornalista amorosa
Que no prazer dos babacas
Reclama agora em público e acintosa!


Jose Alfredo

terça-feira, 13 de junho de 2017

SOPA DE LETRINHAS


Quer saber o porquê?
Da confusão da memória
Com essa sopa de letrinha?
Haja memória pra essa história!

CPF, RG, RS... A lembrança sobe e desce...
IPTU, IBGE, PT, PSDB... Nem sei porquê?
ABNT, NASDAQ, ICMS... Ninguém esquece!

FEBRABAN, INPS e DIEESE
SPC, SIFU, PQP... Nem sei porquê!
USP, UNEB, EPCAR... É de pipocar!

APEX, IANSP, CNEM...
UTI, AMAN, RAP... Que se estrepe!
TSE, TJU, TJD... Nem sei o que querer!

RH, CNH, IPVA... Onde encontrar?
ABC, BCG e LAB... Só entrave!
VCA, VCC, PCC... Tem que conhecer!

FDP, VPQP... Na ponte que partiu...
Sobre as letrinhas ninguém viu...

Quer saber o porquê?
Não sei te dizer...
Só sei que minha memória
Está falhando com toda essa história!


JAE – Letrinhas do meu nome!
OS OLHOS DO TEMPO


Na volta do ponteiro
Marcou o calendário
Em fração de segundos.
Passou o que era antes;
Do agora nada resta
Senão uma vaga lembrança.

Aos olhos do tempo,
Tempo cego que nada vê.
O tempo urge no presente,
Com olhos no passado,
A espera do futuro.

Um segundo na eternidade
Já não é mais realidade!

Um tempo sem começo
Um tempo sem fim...
Apenas fração do ser...
Em algum lugar no espaço
Pensamento que vagueia;
Tempo que semeia...

Na existência permeia...
Olhos que não veem
O tempo passar...
A vida no vai e vem!

Mil anos num segundo.
Tênue linha divisória.
O alfa e ômega
Duma vida compulsória.

Jose Alfredo