segunda-feira, 28 de janeiro de 2019



O VOO DA POESIA

A poesia voa, mas, adora um pouso disse o poeta...
Ela voa alto nas divagações do universo. Nos versos
Em mim ela pousa, e, me escancara a razão de ser...
Mostra-me o eu desnudo, e pretencioso...
Descerra as cortinas do meu palco, e me transmuda...
Enceno cenas abstratas do alto do meu poema!
O voo da poesia é astuto, e me envolve na solução
Do teorema... Na busca poética e frenética
Do seu pouso acordo nos meus sonhos, e,
A realidade não mais voa com a poesia, mas,
Pousa fria e calculista para o deleite do poeta,
Que, do seu sonho divaga para o real;
O aqui e agora é o surreal!

Jose Alfredo




domingo, 27 de janeiro de 2019


VERSANDO AMOR

Doce amor cheio de labor
Vence mesmo até a dor!

Esse amor florido e
Às vezes desiludido...

Puro amor como ouro de Ofir!
Joia rara, que, pela paixão há de vir!

Pelas estradas da vida há de seguir
Belo como a paz de um porvir!

Amor azul, vermelho e branco...
Cores do arco íris de amor franco!

Amor amado e adorado
Pintado em quadro emoldurado!

Amor gratuito em comunhão
Abraça gentilmente o coração!


Amor de beijos colados;
De lábios puros e selados!


Paixão enlouquecida
De uma noite mal dormida...

Amor de olhos nos olhos,
Da paixão é o ferrolho!

Amor de paixão enrustida
Flechada surpreendida!

Amor de cama, e, sem escama
Amor nu, que, se derrama!

Amor de juras; Ao pé do ouvido,
Sussurros, e gemidos!

Amor de música silenciosa
Ao ritmo de entrega graciosa!

Amor, que, ama, e, se entrega...
Sentimento que congrega!

Jose Alfredo








BRUMADINHO E MARIANA - AS LAMAS DA INCOMPETÊNCIA

Um mar de lama vem se derramando sobre os nossos infelizes dias!
Literalmente muita lama de sujeiras acumuladas pela incompetência!
Fizeram sucumbir Brumadinho e Mariana vítimas das utopias
Administrativas do governo petista na farra do dinheiro fácil, e,
Negligências de engenharia irresponsável e assassina...
As lamas da incompetência atingiram Mariana e Brumadinho
Ceifando vidas, destruindo lavouras, atingindo moradias e matando
Pela irresponsabilidade a quem de direito, cidadãos inocentes!

Essas lamas explicam também a negligência na ausência de manutenção,
Que, denota a irresponsabilidade administrativa de governos relapsos,
Que, certamente levam vantagens com propinas desviadas em licitação,
E, o emprego de materiais de segunda qualidade ocasionando esses colapsos!

Brumadinho e Mariana são índices de tragédias geradas pelo próprio Estado
Falido e irresponsável nas construções de barragens, pontes, viadutos, etc...
As perguntas, que, ficam no ar e sem respostas: “Quem vai resgatar à vida as vítimas”?
“Serão ressarcidos os que perderam suas casas e seus bens em defesa legítima”?

Jose Alfredo


sábado, 26 de janeiro de 2019


UMA ANDORINHA SÓ NÃO FAZ VERÃO!

Voem andorinhas! Pintem as belezas nos ares de nosso céu!
Tracem com seus bandos a harmonia de altos voos coloridos!
Resgatem a paz, e pintem no horizonte telas de divinos véus!
Fazem-nos ouvir a alegria de seus regorjeios ao cair das tardes!
Voem bem alto, doces amiguinhas aladas, e levem nossas orações
Ao Criador de tão belas, e singelas aves na alegria dos céus!
Tão bela é a procissão alada de espertas andorinhas ao por do sol
Riscando os ares com suas folias... De animadas estrepolias!
Seus passeios coletivos nos trazem paz e alegria ao fim do dia!
Elas veem aos nossos olhos para exibir a beleza de seus movimentos!
De um lado ao outro, desfilam garbosas seus voos de brigadeiro!
Andorinhas mensageiras de belezas celestes pintam o verão num
Quadro bucólico à nossa contemplação do belo verdadeiro!

Jose Alfredo




FALSO PARAÍSO

A visão distorcida de um falso paraíso
Engana como miragem perdida no deserto.
Como canto de sereia leva à perdição
Por caminhos tortuosos o coração.
Falsas veredas de areia movediça
Mostram um paraíso perdido e falso...
Convence o incauto e afoito, na busca
Da felicidade efêmera e traidora!
Visão ao longe de uma terra prometida
No meio do deserto pretendida!
Atrai como o canto da sereia,
De encantos falsos e perigosos,
Num mundo de mentiras efêmeras...
Atração fatal de alma mortal.
Miragem de bobagens, e,
Falsidades, que, convencem
E, a realidade distorcem!


Jose Alfredo

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019


CONGELO E IGNORO

Assim é que faço quando estou cheio de baboseiras:
Congelo e ignoro discursos de ódio e revanchismos
De brasileiros antipatriotas e plenos de asneiras!

Ainda que, conquistamos governo com nova lista
Há vivandeiras teimosas de plantão,
Com a mesmice da esquerda revanchista!

Discursos proselitistas já encerrados no baú...
Com suas ideias mofadas... Ultrapassadas...
De páginas viradas de cartilha defasadas!

Ideologias canhestras e sem direita...
Jamais endireita seu proceder incorreto!
A contra mão do pensar é estreita!

Congelo e ignoro tais posturas!
Ignorantes e burras incultas,
De teimosas forças ocultas!

Antas culturais de esquerda
Agora derrotadas vociferam...
Para a inteligência não há perda!

No pensar moderno não há estafas...
Para antas falantes e prosélitas,
Apenas propor-lhes alfafas!

São como alto falantes de feira
Vendendo no convencimento...
Antas sem discernimento!

Gritam e esperneiam como cabritos
A entrarem no redil aos gritos!
Antas políticas em agitos!

Jose Alfredo





VISLUMBRES NO SILÊNCIO

Quando mergulho nos mares do silêncio
Ouço melodias de paz e da consciência.
Vislumbro as notas musicais angelicais
Em acordes divinos na abóboda do céu!

Repasso em recordações e visões,
Páginas viradas do livro da vida.
Registros no baú encerrados,
Mas, projetados no palco vivo!

Nos mares do silêncio ouço
E, vejo as dobras das lembranças
De dias vividos, e, na razão sentidos...
Projetados na tela de minhas andanças!

Silêncio, que, me fala dentro de sonhos!
Dimensão sobrenatural e espiritual, que,
Dá-me a certeza da vida eterna
Num contexto terreno e factual.

Separado do mundo sou silêncio
Para pensar, e, nos ares pairar
Contemplando o amor da paz
A todo o bem que me compraz!

No silêncio, meus pensamentos,
Dos devaneios são realidades;
Em concreto abstrato momentos
De deslumbres de humanidade!

Jose Alfredo