Exposição de textos jornalísticos (crônicas), poemas e poesias com caraterísticas políticas, sociais e espirituais. Jose Alfredo Evangelista é diplomado em Jornalismo pela Universidade Braz Cubas de Mogi das Cruzes. Cursou Teologia para leigos católicos na Universidade Salesiana de Lorena. É um dos fundadores da Academia Lorenense de Letras e Artes.
sábado, 30 de abril de 2016
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Um lugar ao
sol
O
sol nasce para todos.
Com
calor e luz a todos abraça.
Da
aurora ao vésper,
a
humanidade congraça.
Insigne
sinal amoroso do Criador,
deu-nos
sua igualdade e semelhança!
Na
vida deu também oportunidades
que
conquistamos com esperança!
Mas
no âmbito humano,
em
competição desumana,
um
lugar ao sol
preconceito
emana!
Grita
e clama o pequeno
por
sua oportunidade!
Toma
do forte o veneno
e
sofre com a improbidade!
Na
sociedade competitiva,
um
Lugar ao sol,
é
oportunidade impositiva
na
lei restritiva!
À
sombra da competição
esconde
lugar ao sol...
Na
penumbra da oportunidade,
o
mais fraco enfrenta adversidades!
Um
lugar ao sol ,
é
princípio de cidadania...
Oportunidade
é oferta
à
uma vida de harmonia!
Um
lugar ao sol
sem
preconceitos
nem
preceitos,
de
oportunidades
sem
veleidades!
Ao
cidadão filho da pátria,
o
direito de trabalhar
com
dignidade
e
honestidade!
Jose
Alfredo Evangelista
quinta-feira, 28 de abril de 2016
quarta-feira, 27 de abril de 2016
segunda-feira, 25 de abril de 2016
sábado, 23 de abril de 2016
NÃO
OLHE PARA TRÁS
Não
regrida na tua sina.
Ela
só tem uma direção:
Caminhar
para frente
é
o teu destino...
Não
olhe para trás!
Para
trás ficou a tristeza
e
toda a incerteza!
Para
trás ficaram os insucessos!
A
felicidade está à frente;
A
ser conquistada passo a passo...
Esqueça
Sodoma e Gomorra
e
enterre-as no teu passado!
Não
vire estátua de sal!
Teu
futuro não é o mal!
A
morte ficou para trás!
Busque
a vida à frente...
Objetivo
a ser alcançado
Andando
para frente,
não
olhe para trás...
Lá
o pecado jaz!
sexta-feira, 22 de abril de 2016
A
ESPERANÇA SEMPRE ALCANÇA
A
esperança é a última que morre;
Derruba
as fronteiras do pessimismo;
Às
conquistas ela sempre concorre!
Suas
escoras estão no positivismo;
Esperança
é sinônimo de fé...
É
a certeza do conquistar...
Nos
limites do alcançar!
Na
crença da confiança,
espera
com expectativa;
O
objetivo alcança
com
vontade imperativa!
A
luz da fé
projeta
confiança
à
esperança!
Jose
Alfredo Evangelista
quinta-feira, 21 de abril de 2016
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Para...
Que...
Que
meus olhos não se turvem vendo tanto mal;
Que
meus ouvidos não se façam de moucos com tanto ruído;
Que
minha boca não traia com palavra imoral;
Que
meu caráter não seja um prurido;
Que
meu julgamento seja sempre isento;
Que
o orgulho não seja meu talento;
Que
minha opinião tenha retidão;
Que
eu sempre tenha solicitude;
Que
minha vida tenha amplitude;
Para
ver com os olhos da alma...
Para
ouvir a sabedoria do silêncio...
Para
falar e sempre edificar...
Para
balizar atitudes com caráter...
Para
ter humildade e ninguém julgar...
Para
banir todo orgulho...
Para
sempre opinar segundo a razão...
Para
estar sempre solícito...
Para
que o bem esteja implícito...
Que
eu possa ser íntegro!
Para
uma vida autêntica!
Que
eu eleve meu ser,
para
minha honra enaltecer!
Jose
Alfredo Evangelista
terça-feira, 19 de abril de 2016
SEM
NEXO
Pensamentos
errantes
Sem
nexo... Sem razão
Sem
sentido no coração
Tolhido
pela emoção
Ideias
furtivas
Sem
inspiração
De
vazio e sem nada
Inconclusivas...
Nave
sem bússola;
Barca
sem farol;
Uma
voz uníssona;
Grita
no deserto;
Pensamentos
errantes
em
caminhos cambalhantes;
Rostos
sem semblantes...
Vida
em desmanche ...
Jose
Alfredo Evangelista
CRÔNICA
RUMO AO IMPEACHMENT
Após o primeiro passo na caminhada do impeachment, dado pela Câmara dos Deputados, resta agora, a aprovação pelo Senado e o início dos trabalhos do processo sob a ótica jurídica e mudarmos a nossa história da qual somos agentes.
Para a concretização de gigantesco passo é preciso que os integrantes do Senado corroborem com os objetivos anunciados na Câmara, ou seja, que ele o SENADO como a mais alta instância política confirme o que todos os brasileiros desejam e almejam – “O IMPEACHMENT DA PRESIDENTE”, como um marco inicial e mais importante nas averiguações da grande mancha conhecida como CORRUPÇÃO que grassa no Congresso brasileiro.
O Senado Federal tem a grande chance de passar para a história deste país, consagrando democraticamente e sob claras evidências levantadas pela Lava Jato, a limpeza das laranjas podres que infestam cargos políticos tanto na própria Câmara de Deputados como no Senado Federal.
A Câmara dos Deputados já deu o seu recado ao povo que acompanhou par e passo e não o decepcionou!
Aguardamos agora, com o mesmo fervor a decisão do Senado Federal que à luz da verdade emanada nas apurações da Lava Jato, venha consagrar a legitimidade democrática que antes de tudo, emana do povo e para o povo é gerida.
Confiamos na clarividência jurídica do Senado para decidir o julgamento da aprovação vinda da Câmara, recheada com toda a carga de aprovação dos Deputados que votaram o seu SIM ao impedimento constitucional da Presidente.
É bom observar, ainda que sob a rebeldia petista, a inexistência de “golpe”. Tudo fora feito sob a égide do bom senso e da lei. A maioria dos Deputados presentes na votação já basta para eximir de alguma culpa a Presidência dos trabalhos a um deputado sob júdice... Ele apenas “conduziu” a sessão de votação e não interferiu absolutamente no processo! O deputado em questão com culpa no cartório será penalizado mais cedo ou mais tarde.
Da mesma forma, uma grande maioria de deputados, presente na votação, também “não deveriam fazê-lo”, pois, teriam alguma culpa nesse cartório...
Tanto o Senado como a Câmara, tem em suas fileiras, integrantes nocivos ao processo de impeachment e vão “lutar” no travamento final por conta do Senado para que o processo seja arquivado.
Por fim, o povo deve continuar fazendo pressão nos movimentos de rua mesmo sob a responsabilidade do Senado que dentro em breve vai bater o martelo e se Deus quiser pelo definitivo SIM!
Cabe também papel de destaque da mídia VERDE-AMARELA na motivação da opinião pública e na manutenção do elã pró-impeachment veiculando com isenção o desenvolvimento final sob os cuidados do Senado Federal.
Para a concretização de gigantesco passo é preciso que os integrantes do Senado corroborem com os objetivos anunciados na Câmara, ou seja, que ele o SENADO como a mais alta instância política confirme o que todos os brasileiros desejam e almejam – “O IMPEACHMENT DA PRESIDENTE”, como um marco inicial e mais importante nas averiguações da grande mancha conhecida como CORRUPÇÃO que grassa no Congresso brasileiro.
O Senado Federal tem a grande chance de passar para a história deste país, consagrando democraticamente e sob claras evidências levantadas pela Lava Jato, a limpeza das laranjas podres que infestam cargos políticos tanto na própria Câmara de Deputados como no Senado Federal.
A Câmara dos Deputados já deu o seu recado ao povo que acompanhou par e passo e não o decepcionou!
Aguardamos agora, com o mesmo fervor a decisão do Senado Federal que à luz da verdade emanada nas apurações da Lava Jato, venha consagrar a legitimidade democrática que antes de tudo, emana do povo e para o povo é gerida.
Confiamos na clarividência jurídica do Senado para decidir o julgamento da aprovação vinda da Câmara, recheada com toda a carga de aprovação dos Deputados que votaram o seu SIM ao impedimento constitucional da Presidente.
É bom observar, ainda que sob a rebeldia petista, a inexistência de “golpe”. Tudo fora feito sob a égide do bom senso e da lei. A maioria dos Deputados presentes na votação já basta para eximir de alguma culpa a Presidência dos trabalhos a um deputado sob júdice... Ele apenas “conduziu” a sessão de votação e não interferiu absolutamente no processo! O deputado em questão com culpa no cartório será penalizado mais cedo ou mais tarde.
Da mesma forma, uma grande maioria de deputados, presente na votação, também “não deveriam fazê-lo”, pois, teriam alguma culpa nesse cartório...
Tanto o Senado como a Câmara, tem em suas fileiras, integrantes nocivos ao processo de impeachment e vão “lutar” no travamento final por conta do Senado para que o processo seja arquivado.
Por fim, o povo deve continuar fazendo pressão nos movimentos de rua mesmo sob a responsabilidade do Senado que dentro em breve vai bater o martelo e se Deus quiser pelo definitivo SIM!
Cabe também papel de destaque da mídia VERDE-AMARELA na motivação da opinião pública e na manutenção do elã pró-impeachment veiculando com isenção o desenvolvimento final sob os cuidados do Senado Federal.
Jose Alfredo Evangelista - jornalista
segunda-feira, 18 de abril de 2016
domingo, 17 de abril de 2016
PROCISSÃO
BRASIL
Somos todos irmanados nessa corrente de
brasilidade...
De onde jorram fé, esperança e fraternidade!
Na procissão pátria caminham filhos teus
querida Pátria Brasil.
Todos irmanados derramando sangue
verde-amarelo sobre o solo tão gentil!
Nossa Flâmula ergue-se bem alto no pedestal
da glória...
E tremula nossos sentimentos e amor nos
ventos da vitória!
Nosso Hino canta a história da nossa nacionalidade!
Os ideais do passado asseguram nossa
autenticidade!
De Cabral a Caxias... De Rui Barbosa a Carlos
Drummond...
De Monteiro Lobato a Mazzaropi... De Vital
Brazil a Jorge Amado...
Brasileiros que com seus talentos edificaram a
nação e o Estado!
Pobres e ricos, brancos e negros, letrados e
humildes de mãos dadas,
caminham pelos caminhos da redenção almejando
a salvação
de uma nação esbulhada e machucada por uma
conspiração...
Sob os acordes de clarins, a vitória há de
vir...
Oh pátria querida! No teu solo há ouro de
Ofir!
Em cada manhã uma nova esperança no porvir!
O Brasil avança em procissão, ordeira e
triunfante!
Teu povo de forte matiz tem sangue na veia...
Teu futuro está seguro... Teus inimigos
cambaleantes
hão de entregar os pontos: “POIS TU O
PROGRESSO SEMEIAS”!
Jose Alfredo Evangelista
sábado, 16 de abril de 2016
O
SILÊNCIO DAS FORÇAS ARMADAS
Caros amigos:
Uma coisa que a população nas ruas não entende é a razão do silêncio das Forças Armadas. O principal motivo desse aparente silêncio é óbvio: as Forças Armadas não podem falar por falar. Qualquer pronunciamento mais incisivo do Comando equivale a ação política. Se, por exemplo, o Comandante do Exército criticar qualquer ato da Dilma, ou recusar-se abertamente a cumprir ordens das autoridades civis, isso equivale a golpe de Estado, porque das duas, uma: ou o Comandante é demitido, ou o Governo cai. Não existe a hipótese de pronunciar-se contra e ficar no cargo, nem do Governo permanecer no poder após o pronunciamento.
Essa situação é muito parecida com a dos juízes. Um dos princípios fundamentais da magistratura é que "o juiz só fala nos autos do processo".
Uma coisa que a população nas ruas não entende é a razão do silêncio das Forças Armadas. O principal motivo desse aparente silêncio é óbvio: as Forças Armadas não podem falar por falar. Qualquer pronunciamento mais incisivo do Comando equivale a ação política. Se, por exemplo, o Comandante do Exército criticar qualquer ato da Dilma, ou recusar-se abertamente a cumprir ordens das autoridades civis, isso equivale a golpe de Estado, porque das duas, uma: ou o Comandante é demitido, ou o Governo cai. Não existe a hipótese de pronunciar-se contra e ficar no cargo, nem do Governo permanecer no poder após o pronunciamento.
Essa situação é muito parecida com a dos juízes. Um dos princípios fundamentais da magistratura é que "o juiz só fala nos autos do processo".
Ou seja, o juiz
jamais discute em público ou emite opinião sobre os processos. Ele simplesmente
absolve ou condena, e justifica por escrito a sua decisão. Isso porque a
"opinião" do juiz não é opinião: ela tem força de Lei.
A mesma coisa acontece com os militares: eles só falam por meio de atos concretos. Não podem debater nem opinar sobre questões políticas. Mas podem e devem agir, quando essas questões mexem com interesses nacionais.
Interesses nacionais: esse é um ponto ao qual as pessoas não prestam muita atenção. A expressão ficou tão gasta pelo uso, que passou a ser mera frase de efeito, sem consequência, tal como dizer "bom dia" quando o dia de fato é ruim, ou "saúde!" ao brindar com tóxico uísque paraguaio.
Mas no nosso caso, "interesses nacionais" têm significado que deve ser levado a sério. Vamos entender a lógica.
Vivemos num Estado de Direito, não é verdade?
Ou seja, num Estado onde a Lei está acima de tudo. Todos estão submetidos à Lei, e todas as leis têm de estar de acordo com a constituição, que é a Lei Suprema.
Nesse caso, as Forças Armadas só podem agir dentro da Lei.
E a Lei as submete ao governo civil, eleito pelo "povo". Correto?
Sim e não.
Sim, na normalidade.
Não, nas crises extremas, que põem em perigo a existência ou a integridade da Nação Brasileira.
Vejam como funciona.
Na mesma constituição de 1988, manteve-se um dispositivo das constituições anteriores, que define as Forças Armadas como "instituições nacionais permanentes".
Essa definição implica que as Forças Armadas estão a serviço da Nação, e não do Estado, nem do Governo.
A Nação está acima de tudo.
O Estado é criado pela Nação, e a Constituição é a materialização, a forma de existir, do Estado.
Sendo Instituições Nacionais, as Forças Armadas são fundadoras e guardiãs da Nação, portanto anteriores ao Estado e à constituição.
Que significa isso?
Para responder, temos de considerar como se formam as nações.
Nações se formam quando um povo domina um território, demarca suas fronteiras e as preserva e defende eficazmente contra potenciais ou atuais inimigos.
Só então é possível constituir o Estado e o governo.
A força militar é elemento imprescindível à instituição da Nação, a qual é anterior à formação do Estado.
O Estado se institui por meio da Constituição. Mas o Estado e o Governo não abrangem a Nação.
A Nação está acima e além de tudo, porque é a origem de tudo.
E as Forças Armadas, embora sejam órgãos do Estado, subordinadas ao Governo, são em última instância instituições da Nação.
Quando o Estado ou o Governo se voltam contra a Nação (é o que acontece no Brasil de agora), as Forças Armadas podem e devem intervir, passando por cima tanto do Governo como do Estado.
Mas essa responsabilidade é gravíssima, de modo que jamais pode ser exercida com leviandade.
É algo como aquele famoso "botão vermelho" que o Presidente dos Estados Unidos tinha no seu gabinete, o qual, uma vez apertado, deflagraria a guerra nuclear total, com risco de destruir o planeta.
Dá para entender o silêncio e a aparente imobilidade das Forças Armadas?
Esse silêncio e essa imobilidade, porém, não significam passividade nem conivência com a quadrilha no poder.
Pensem: quais são as reais intenções dessa quadrilha? Ela nunca as escondeu. Seu objetivo é instituir no Brasil ditadura semelhante aos modelos que seus chefes tanto admiram. Algo parecido com Cuba, ou Coréia do Norte, ou Venezuela, ou as ditaduras africanas.
Estando há quinze anos no poder, a quadrilha teve todo o tempo e todos os recursos para dar o golpe.
Mas não o fez.
Por que?
Porque não pôde.
Porque a quadrilha tem o Poder, mas não dispõe da Força.
Ela manda no Brasil, faz o que bem entende com o dinheiro público, compra a mídia, aparelha o serviço público com nomeados políticos, comete os maiores desatinos em matéria de política externa, é mancomunada com o crime e o narcotráfico, tem tudo nas mãos, mas ainda não conseguiu o seu maior objetivo: a ditadura.
Para isso, precisaria desfechar um golpe de Estado revolucionário, fechar o Congresso, ocupar militarmente o País, estatizar os jornais, tevês e rádios, prender ou matar seus adversários e assim ter meios de confiscar propriedades e estabelecer alguma forma de socialismo. É o que gostariam de fazer, embora jurem que não.
E por que não o fizeram? Porque sabem que não podem contar com as Forças Armadas, nem com as Polícias, para essa aventura.
E sabem que, se tentarem, as Forças Armadas impedirão.
O silêncio e a imobilidade das Forças Armadas, portanto, não significam omissão nem indiferença.
Afinal, muralhas também são imóveis e silenciosas.
As Forças Armadas são as muralhas que impedem o golpe da quadrilha.
Certo, eles fazem tudo para provocá-las.
Tal como moleques pichadores, eles sujam a muralha.
Difamam as Forças Armadas, procuram humilhá-las com coisas como a tal Comissão da Verdade, espalham falsas histórias, fazem tudo o que podem.
Mas não conseguem abalar a enorme barreira, imóvel e silenciosa.
Ela continua firme no seu lugar, e cada vez mais o povo brasileiro compreende que é a sua proteção, o seu abrigo seguro.
A mesma coisa acontece com os militares: eles só falam por meio de atos concretos. Não podem debater nem opinar sobre questões políticas. Mas podem e devem agir, quando essas questões mexem com interesses nacionais.
Interesses nacionais: esse é um ponto ao qual as pessoas não prestam muita atenção. A expressão ficou tão gasta pelo uso, que passou a ser mera frase de efeito, sem consequência, tal como dizer "bom dia" quando o dia de fato é ruim, ou "saúde!" ao brindar com tóxico uísque paraguaio.
Mas no nosso caso, "interesses nacionais" têm significado que deve ser levado a sério. Vamos entender a lógica.
Vivemos num Estado de Direito, não é verdade?
Ou seja, num Estado onde a Lei está acima de tudo. Todos estão submetidos à Lei, e todas as leis têm de estar de acordo com a constituição, que é a Lei Suprema.
Nesse caso, as Forças Armadas só podem agir dentro da Lei.
E a Lei as submete ao governo civil, eleito pelo "povo". Correto?
Sim e não.
Sim, na normalidade.
Não, nas crises extremas, que põem em perigo a existência ou a integridade da Nação Brasileira.
Vejam como funciona.
Na mesma constituição de 1988, manteve-se um dispositivo das constituições anteriores, que define as Forças Armadas como "instituições nacionais permanentes".
Essa definição implica que as Forças Armadas estão a serviço da Nação, e não do Estado, nem do Governo.
A Nação está acima de tudo.
O Estado é criado pela Nação, e a Constituição é a materialização, a forma de existir, do Estado.
Sendo Instituições Nacionais, as Forças Armadas são fundadoras e guardiãs da Nação, portanto anteriores ao Estado e à constituição.
Que significa isso?
Para responder, temos de considerar como se formam as nações.
Nações se formam quando um povo domina um território, demarca suas fronteiras e as preserva e defende eficazmente contra potenciais ou atuais inimigos.
Só então é possível constituir o Estado e o governo.
A força militar é elemento imprescindível à instituição da Nação, a qual é anterior à formação do Estado.
O Estado se institui por meio da Constituição. Mas o Estado e o Governo não abrangem a Nação.
A Nação está acima e além de tudo, porque é a origem de tudo.
E as Forças Armadas, embora sejam órgãos do Estado, subordinadas ao Governo, são em última instância instituições da Nação.
Quando o Estado ou o Governo se voltam contra a Nação (é o que acontece no Brasil de agora), as Forças Armadas podem e devem intervir, passando por cima tanto do Governo como do Estado.
Mas essa responsabilidade é gravíssima, de modo que jamais pode ser exercida com leviandade.
É algo como aquele famoso "botão vermelho" que o Presidente dos Estados Unidos tinha no seu gabinete, o qual, uma vez apertado, deflagraria a guerra nuclear total, com risco de destruir o planeta.
Dá para entender o silêncio e a aparente imobilidade das Forças Armadas?
Esse silêncio e essa imobilidade, porém, não significam passividade nem conivência com a quadrilha no poder.
Pensem: quais são as reais intenções dessa quadrilha? Ela nunca as escondeu. Seu objetivo é instituir no Brasil ditadura semelhante aos modelos que seus chefes tanto admiram. Algo parecido com Cuba, ou Coréia do Norte, ou Venezuela, ou as ditaduras africanas.
Estando há quinze anos no poder, a quadrilha teve todo o tempo e todos os recursos para dar o golpe.
Mas não o fez.
Por que?
Porque não pôde.
Porque a quadrilha tem o Poder, mas não dispõe da Força.
Ela manda no Brasil, faz o que bem entende com o dinheiro público, compra a mídia, aparelha o serviço público com nomeados políticos, comete os maiores desatinos em matéria de política externa, é mancomunada com o crime e o narcotráfico, tem tudo nas mãos, mas ainda não conseguiu o seu maior objetivo: a ditadura.
Para isso, precisaria desfechar um golpe de Estado revolucionário, fechar o Congresso, ocupar militarmente o País, estatizar os jornais, tevês e rádios, prender ou matar seus adversários e assim ter meios de confiscar propriedades e estabelecer alguma forma de socialismo. É o que gostariam de fazer, embora jurem que não.
E por que não o fizeram? Porque sabem que não podem contar com as Forças Armadas, nem com as Polícias, para essa aventura.
E sabem que, se tentarem, as Forças Armadas impedirão.
O silêncio e a imobilidade das Forças Armadas, portanto, não significam omissão nem indiferença.
Afinal, muralhas também são imóveis e silenciosas.
As Forças Armadas são as muralhas que impedem o golpe da quadrilha.
Certo, eles fazem tudo para provocá-las.
Tal como moleques pichadores, eles sujam a muralha.
Difamam as Forças Armadas, procuram humilhá-las com coisas como a tal Comissão da Verdade, espalham falsas histórias, fazem tudo o que podem.
Mas não conseguem abalar a enorme barreira, imóvel e silenciosa.
Ela continua firme no seu lugar, e cada vez mais o povo brasileiro compreende que é a sua proteção, o seu abrigo seguro.
sexta-feira, 15 de abril de 2016
quinta-feira, 14 de abril de 2016
A vida é um quando...
Quando o amor é tão profundo,
desço de rapel para alcança-lo.
Quando o ódio é uma fogueira ardente,
derramo um oceano para apaga-lo.
Quando a tristeza é tão escura e fria,
tenho um holofote chamado alegria.
Quando a incerteza vagueia pela vida,
Busco com frenesi a luz da verdade.
Quando o orgulho servir de entulho,
calço as sandálias da humildade.
Quando a inveja tomar de assalto,
o desapego vem de sobressalto.
Quando a guerra propõe destruição,
a bandeira do amor tremula por rendição!
Jose Alfredo Evangelista
quarta-feira, 13 de abril de 2016
terça-feira, 12 de abril de 2016
CULTURA
O
limite da paciência
é
o início da intolerância.
No
vigir da indecência
acha-se
a ignorância!
A
cultura mergulha no saber;
Busca
luzes à razão;
O
conhecer é libertar-se
como
pássaro que estava preso;
Pelas
armadilhas, indefeso!
A
bandeira da cultura tremula
no
mastro do conhecimento;
E
nas páginas de um livro...
Uma
nação em crescimento!
Como
termômetro de um povo,
a
cultura assegura o progresso,
e
garante a soberania;
Da
pátria é o guia!
No
idioma pátrio
externar-se
o nível
de
uma nação
imperecível!
Jose Alfredo Evangelista
segunda-feira, 11 de abril de 2016
BIOGRAFIA
Deveria ser o que acham de
você:
E não o que você fala de si
mesmo...
Sua vida deve ser um livro
aberto
do conhecimento de todos ao
certo,
e sem nenhuma presunção,
o relato vivido para os outros
nos momentos de comunhão.
Na faculdade da vida está sua
biografia:
Suas capacidades são exercidas
nos dons do amor e nas porfias
que em cada dia são acrescidas,
escritas no livro da vida
em registros, compelidas!
Jose Alfredo Evangelista
domingo, 10 de abril de 2016
DISCURSOS
Não
fales o que não vem do coração!
Com
discursos vazios e persuasivos
procura
sempre o convencimento,
e
da razão foge sem discernimento!
Quando
escoradas na mentira,
as
palavras ferem e destroem;
Na
maledicência corroem
o
bom senso no julgamento;
Com
a ausência da ética,
ferem
os preceitos do entendimento!
Em
falatórios levianos e falsos
a
elite política prolifera nas falas,
a
produção de boatos alaridos
sobre
cidadãos combalidos!
Discursos
evasivos flutuam
pelos
ares da compreensão;
Nas
catervas compactuam
pela
destruição da nação!
Jose
Alfredo Evangelista
CAFÉZINHO:
Sabor das palavras
Um
bom papo rola
Num
saboroso cafezinho
Que
no tempo enrola
Quando
se dá um tempinho!
Momentos
de descontração
Na
alegria de uma amizade!
Com
o sabor do coração,
Não
há dinheiro que pague!
No
cafezinho, o sabor da conversa,
Que
na satisfação de uma resenha,
A
lembrança sempre versa...
Não
há prazer que entretenha!
Prazerosa
rubiácea negra!
De
sabor inconfundível!
Ícone
da mesa brasileira,
É
o cafezinho insubstituível!
ESPINHOS DE AMOR
Oculto em cada flor
O ônus exigido
Um espinho do amor
A ferir a libido
Já não sei se amo
Ou se choro de dor!
De um lado a flor
A perfumar o amor
De outro, um espinho
A machucar o carinho
Ao desabrochar da flor
Um sentimento de paixão
Às vezes momentos de dor
De um espinho de solidão
Já não sei se amar é dolorido
Com o coração corroído
Ou o desafio dos espinhos
Mostram-me os caminhos
Jose Alfredo Evangelista
sábado, 9 de abril de 2016
PÁGINA
EM BRANCO
Somos
todos papéis em branco
Futuros
livros editados pela vida;
Somos
cheque em branco e sem aval.
Páginas
não viradas e atrevidas
Ainda
no mundo com vida natural,
Buscamos
um editor, um poeta...
Somos
ainda um livro sem letras...
Sem
nenhuma expressão!
Nem
roteiro... Sem ficção...
Da
capa somos um arremedo;
Do
destino temos medo!
Páginas
ainda não viradas,
De
capítulos não lidos,
De
livro na prateleira,
Alma
coberta pela poeira!
Páginas
em branco,
De
vida sem vida,
De
vazio literal,
Da
morte o portal!
Jose
Alfredo Evangelista
PICADEIRO DA VIDA
Palhaço
pego a laço
Laçado
dos entrelaçados
Prisioneiro
das prisões
Vislumbre
de porões
Tristeza
entristecida
Lágrima
molhada
De
ondas revoltas
Em
mares bravios
Escravos
de navios
Que
navegam na incerteza
Em
viagens de tristeza
Pensamentos
que vagueiam
A
buscar soluções que norteiam
Sem
eira nem beira
Sentado
na soleira
Como
palhaço sem picadeiro
De
momentos passageiros
Já
não mais faz rir
E
não tem para onde ir
Senão
clamar aos céus
E
jogar seu destino ao léu
Jose
Alfredo Evangelista
INSPIRAÇÃO
Luz do alvorecer;
Prenúncio do dia;
Alegria ao nascer,
Sorriso de bebê...
Vitoria na porfia!
Perfume a entorpecer
No coração, a
sensação
De mais uma
inspiração!
Sopro suave de brisa
marinha,
Anuncia um novo
sentimento ;
Eis a inspiração que caminha,
Brotando a cada
momento,
Como flor que
desabrocha
No jardim do
pensamento.
Luz que ilumina a
razão,
E na poesia é o
coração!
“INSPIRAÇÃO”: Da alma
és alimento!
Que sustenta o
nascimento...
Nos versos e
estrofes, acaricia,
A concepção de uma
nova poesia!
LEMBRANÇAS
Filmes passam na
memória.
Na janela do tempo
abrem-se
As cortinas do palco
da vida.
Quadro a quadro as
lembranças
Dos tempos idos de
criança
Desfilam na passarela
do passado
O romantismo agora
ultrapassado!
Lembranças ainda
vivas da realidade
Escondidas no túnel
do tempo...
Umas saudosas...
Outras tristes!
Mostram um tempo
abstrato
Que deixou um rastro
Do que se fez e não se
fez...
Lembranças que
acariciam o coração!
Lembranças de males e
de bens;
Do que se fez e não
se fez...
Chorando o leite
derramado...
Da consciência
arrependida
No tempo perdido,
Ou de missão cumprida!
Lembranças de
satisfação
Na alegria da vida
vivida!
De um tempo
aproveitado
Em sonhos realizados!
PASSOS
A cada passo um avanço
no compasso da eternidade.
A cada movimento um lanço;
Assim é da vida a realidade!
À busca de um abraço,
passos apressados...
De um tempo escasso,
em caminhos dispersados!
Passos repassados e cançados...
Passos trôpegos e vacilantes...
Esgotados e desesperançados
de incertezas errantes!
Passos descompassados;
Passos sem cadência;
Passos ultrapassados;
Passos sem decência!
Jose Alfredo Evangelista
ANIVERSÁRIO DE
PLATINUM
“PLATINUM” faz
seu primeiro aniversario!
A produção
literária é seu corolário;
Uma plêiade de
escritores e poetas
sobrepujam nos
livros suas pérolas!
Em cada poesia
uma chuva de pétalas
na bela
florada de um jardim poético
divagando
pelos versos da vida!
Singra pelos
mares de sonhos
e alça vôos
aos céus dos devaneios!
“PLATINUM” é
uma marca de grife!
Que conquistou
pelo trabalho insigne
de autores,
escritores e poetas!
E hoje sobe ao
pódio da vitória!
Ostenta com
galhardia
seu troféu da
gloria!
“PLATINUM”,
nome belo e formoso!
Tu avanças com
formosura
no teu estilo charmoso e
enfrentas
desafios com bravura!
No jardim
florido de nossa vida,
sois a rainha
das flores
a declamar
seus poemas
nos perfumes
das alfazemas!
Em cada poema
teu, há sempre
um suspiro de
felicidade,
numa trama de clamor,
que clama por
amor!
Belo Projeto
de seus componentes!
Poetas e
escritores de sensibilidade!
São a nata que
promulga da nossa gente,
talentos que
elevam nossa brasilidade!
Na pureza de
suas poesias
reside o
caráter desse “Projeto”!
Com seriedade
e sem utopias,
“PLATINUM” é o
nosso precioso objeto!
Jose Alfredo
Evangelista
POSSIVEL E IMPOSSIVEL
O
possível se faz agora
das
vontades de outrora;
Do
fazer acontecer o que
está
nas possibilidades
de
nossas capacidades!
O
impossível está descartado!
E
não faz parte do nosso ideário!
Excluído
da razão é enjeitado;
Dentro da lógica é o contrário.
No
universo da consciência
balizado
pelas probabilidades,
o
possível está ao alcance
das
vontades e afinidades!
Jose
Alfredo Evangelista
NO LIMITE
A razão de mãos dadas com a
paciência,
são sempre parceiras da
benevolência.
No trâmite social do direito
o meu vai até no início do
outro.
Respeito e discernimento
fortalecem os ditames sociais
na interação dos procedimentos.
Limites são regras gerais;
À saúde da sociedade
o modelo democrático em tese,
pressupõem direitos e deveres;
Paradigmas da cidadania...
Virtudes de epifania!
A vida pede limites;
O tempo limita-se;
Da verdade o limite é a mentira;
Alegria limita-se com a
tristeza;
A honra faz limites com a
safadeza;
Honra e devassidão são
limítrofes;
Corrupção e depravação se dão
as mãos;
Nos limites lavo as mãos
nas águas da justiça e
honestidade!
Limites são marcos da sabedoria!
Com inteligência e sagacidade
respeito os limites da
civilidade!
Jose Alfredo Evangelista
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