sábado, 31 de janeiro de 2015

DOM

Do contexto da vida humana,
Lanço olhar às capacidades
Do homem que cria e tudo transforma
Na construção de suas realidades.


Da visita à Lua à conquista do Everest,
Uma gama de dons rege sua inteligência...
Nas invenções ele sempre investe
Sem limites é sua sapiência!


Da astrologia que desvenda os segredos do universo,
Às tecnologias da fusão nuclear,
O homem caminha com dons diversos,
Para seus objetivos conquistar.


Do dom da vida ao dom da prole,
O homem foi capacitado a viver em comunidade!
Nascendo e procriando suas energias consome,
Na construção de sua felicidade.



Com o dom do amor ele realiza
Na busca frenética de sua conquista,
A paz que idealiza,
O sonho de um mundo altruísta.

Dotado de dons que o elevam,
À sua capacidade de empreender,
Presente e futuro esperam,
Ao progresso enaltecer!

(Jose Alfredo Evangelista)







FEIRA

-“Olha a banana, olha a bananeira”,
-“Aqui é mais barato freguesa”... “Vamu levá”!
No vai e vem das pessoas a dinâmica da feira!
Entre um papo e outro deixa o tempo passar!

Olha ali o carrinho da garapa pra sede matar!
E se a fome bate, do outro lado tem o pastel...
O carrinho do seu Zé faz muita gente parar...
Na banca das verduras quem vende é o seu Mané!

Frutas fresquinhas vêm lá de Minas!
O Zé Mineirinho abarrota seu ponto!
E se escuta de longe os gritos das meninas
-“Compre aqui que é mais barato seu tonto”!


E pra distrair, a música dos CD,
O Dy-Jay vende desde Axé até MPB!
Mas o queijo mineiro é da hora!
Prato ou Curado vende sem demora!





-“Olha a banana, olha a bananeira”
Tem couve e macaxeira,
Tem laranja e coco-ralado...
Só não tem dinheiro emprestado!

No vai e vem, o compadre encontra a comadre;
De repente a gente vê até o padre!
O rapaz duro que pede um pastel...
Mas se bobear vai até o anel!

Feira livre onde se tem liberdade de vender e de comprar.
Conversar e um saboroso caldo de cana tomar.
Papear com o amigo que há dias não se vê,
E as comadres põem o papo em dia sobre a novela da TV!

Feira é onde se encontram amigos e muito alimento.
Respira-se o aroma perfumado das flores e frutas.
A gritaria dos vendedores é um doce tormento!
E ainda o forte cheiro dos peixes e das trutas!

-“Olha a banana, olha a bananeira”!
-“Mulher bonita  aqui  leva de graça”
-“Freguês duro sem grana na carteira”...
-“Vai ter que trabalhar a semana inteira”!
(Jose Alfredo Evangelista)



sexta-feira, 30 de janeiro de 2015


TRIBUTO A MEU PAI

Entre os idosos que caminham alquebrados pelo peso dos anos,
Um surpreende-me pela sua longevidade e lucidez de sua memória!
Nos seus noventa e sete anos de longa existência,
Enfrenta a vida com muito ânimo e experiência!
Sua força de vontade e reportagem de sua mocidade, é notória!
Suas lembranças levam-me até a sua infância,
Rebuscando e contando casos com clareza e constância!
Esse senhor é meu pai, seu nome: Marcos Evangelista.
Criado na fazenda, ordenhava e montava,
No seu trabalho de peão buscava sempre a conquista!


Hoje, satisfaz-se com seu pequeno quarto em nossa casa.
Sua rotina de vida o faz com muita qualidade!
Após o café da manhã, sai na companhia de sua bengala,
E sempre no mesmo banco da pracinha, senta-se a observar
As pessoas que passam e os pássaros a cantar!
Quase não vê mais as cores da vida e as formas da criação!
A limitação de sua visão o leva à profunda meditação ,
E nela, suas lembranças trazem ao presente,
Recordações de um passado distante,
Que passam nos filmes de sua mente!


Seu Marcos, avô de seis netos e bisa de uma neta!
Sua honestidade e caráter modelaram toda sua vida!
Uma família construída com suor e muita labuta,
Com sua capacidade e sob sua batuta,
Comandou o nosso crescimento e formação,
Que balizam até hoje o nosso sucesso e união!
Queremos expressar toda nossa gratidão,
Ao nosso pai Marcos pela sua digna longevidade !
No merecido descanso curte a solidão de uma viuvez,
Mas que aos olhos do Criador cumpriu sua vontade!


(Jose Alfredo Evangelista)

FIM DE TARDE

Cai a tarde e chega a noite num momento de êxtase!
O sol poente emoldura o quadro de mais um dia.
Céu dourado anuncia a missão cumprida.
Sinfonia de maritacas e bem-te-vis em louvação...
A lua desponta como um farol de emoção!
O cansaço do corpo eleva uma prece exaurida,
Que cansado pelo labor a paz prenuncia!


As árvores banhadas pela brisa suave,
Balançam de alegria ao acolherem seus pássaros,
Que vão aninhando-se no repouso da natureza!
A paz invade o bucolismo do logradouro...
A noite se prepara para o dia vindouro!
Neste quadro de esplendor e beleza,
De todas as pinturas, é um clássico!


Momento ímpar e glamoroso!
É o por do sol que extasia,
Num espetáculo de pura magia,
Reflete o poder do Todo-Poderoso!


(Jose Alfredo Evangelista)
LUNA

Olhar que entende!
Gestos compreende!
Ela sente!

Percebe quando vai sair!
Põe-se a latir!
Quase a pedir!

Animal de estimação,
Luna é do coração,
Abajur e decoração!

Olhos com rímel,
Língua de manchas pretas,
Cadela inconfundível!

Ouvidos antenados!
Olhos mirados!
Sentidos aguçados!

Luna é a mascote,
De muito dote!
Amado filhote!

Deitada ao pé da mesa,
A espera da sobremesa,
Luna é a baronesa!

Luna companheira,
De amizade faceira,
Cadela amorosa!
Amiga talentosa!

(Jose Alfredo Evangelista)






segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

ORAÇÃO EM LÍNGUAS


Coração em êxtase,
De uma alma sedenta!
Sussurros em transe!
Silêncio orante...
Em sons inefáveis!
Brisa leve e suave,
Água pura e cristalina,
Que jorra de fontes inesgotáveis!


Oração em línguas estranhas...
Nascida das entranhas,
Donde a fé remove montanhas!
Eleva-se a alma ao coração de Deus!
Derrama-se do Espírito Santo,
O Paráclito, na glória dos filhos Teus!
Na linguagem dos Anjos,
Elevam-se louvores sacrossantos!


Oração em línguas que somente Deus entende!
Colóquio espiritual que despreza a palavra!
Emana do coração que louva,
Com gemidos e sons se eleva!
Alma extasiada ao encontro de seu criador...
Comunicação de graça e amor.
Gemidos inefáveis entre o Pai e o filho,
Sons celestes de oração e clamor!

(Jose Alfredo Evangelista)



PALAVRAS

Palavras ditas e soltas ao vento...
Pronunciadas a esmo e ao relento...
De dentro do coração constroem,
Carregadas de ódio destroem!


Vocábulos que vociferam a maledicência,
Em frases agressivas que maceram a razão,
Quando do ódio são consequência,
Do desamor no coração!


Palavras benditas e cheias de sabedoria,
Proferidas como bálsamo que cura,
Que caem como bênçãos de alegria,
Na libertação do presente e na vida futura!


Toda palavra tem poder!
Ela paira no tempo!
Como fruto do querer,
Por ela tudo se pode obter!



Palavra de sabedoria, uma fonte inesgotável,
Palavra de homem, que pode secar!
Palavra de vida eterna,
Como água viva a jorrar!

(Jose Alfredo Evangelista)
SENHORIO

Infinitamente poderoso e inacessível,
Que nossa capacidade não pode mensurar!
Onipresente, a tudo pode controlar!
Seu senhorio se estende do alfa ao ômega...
Da folha que se desprende do galho,
Ao fio de cabelo que cai imperceptível!


Senhorio de amor e de piedade.
Do alfa ao ômega é onipresente.
Por excelência habita na perfeição!
Assumiu nossa humanidade,
E habitou entre nós na sua revelação!
Seu “Senhorio” sobre tudo se estende!


Senhor dos senhores,
Senhor do universo,
Senhorio de poder!
Senhorio de meus versos!
Senhorio que se deve crer!
Deus do meu viver!
(Jose Alfredo Evangelista)


sábado, 24 de janeiro de 2015


QUANDO...



Quando você pensa que o caminho chegou ao fim...
Que as possibilidades se exauriram ao fim da linha...
Sem forças sua capacidade definha!
Quando você está sucumbindo na tempestade...
E os turbilhões te afastam da costa sem piedade,
Ainda há uma pequena réstia de esperança que te encaminha,
Na escuridão que se dissipa com a luz da felicidade!


Quando a dúvida atroz bloqueia teus pensamentos...
E a clarividência da sabedoria por tuas ansiedades é ofuscada!
As mentiras e falsidades afastam-te da verdade,
Quando você sente-se impotente e perdido nas ilusões,
Resta-te ainda uma possibilidade...
Nos teus caminhos pedregosos e cheios de aguilhões,
Ainda há uma pequena réstia de luz desvendada!


Quando enfim a tristeza invade a tua vida!
Ainda resta um fio de esperança...
Pelo qual você sempre alcança!
Nem tudo se perdeu no horizonte!
Creia que a solução é a ponte no fim da linha!
Na fórmula mágica há um tripé:
Busque-a na “oração, no amor e na fé”!

(Jose Alfredo Evangelista)



sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

AS CIDADES DA MINHA VIDA


Em São Roque vim à luz.
Vida lúdica na infância de Sorocaba.
Em Itu a experiência da vida militar.
Família e profissional em Lorena.
Quatro cidades e um emblema,
De uma vida sempre dedicada,
Nas trilhas do meu caminhar!


São Roque da minha infância...
De meus avós a lembrança...
Herança da gente italiana,
Do vinho e da charrete,
Minha vida numa maquete!


Sorocaba de minha juventude!
Da escola onde aprendi a ler e escrever!
Com os colegas na alegria em plenitude!
No futebol e matinês de domingo,
Tínhamos nosso laser.
   

O tempo passou implacável!
O dever do serviço militar nos chamou.
Para trás a infância ficou!
O Regimento Deodoro de marca indelével,
Um novo Soldado adotou!


Na carreira militar ingressei.
Nesta Lorena que por aqui fiquei.
Com minha família e meu trabalho,
Finquei minha bandeira,
Por entre veredas e atalhos!


Nova experiência, experimentei!
Na fria Mogi das Cruzes,
O Tiro de Guerra enfrentei!
Na faculdade ingressei...
Foram seis anos felizes!
  

Finalmente no Comando de Aviação,
Na grande e pujante Taubaté,
Encerrei minha vida ativa...
Passei para a reserva,
Com a missão cumprida!


Jose Alfredo Evangelista


segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O QUE FAZER?

O que fazer se as forças exaurirem?
Se não acho uma saída?
O desânimo assola minha esperança...
Aguilhões a me ferirem...
Tudo tem gosto de despedida!






Tudo parece tão distante...
Longe do meu alcance...
Sinto-me prostrado!
Minha vontade vai adiante!
Mas sem força que avance!

O que fazer?...
Parar, desistir, sumir?
Ou reviver, levantar e crer!
Encontrar forças e seguir!

(Jose Alfredo Evangelista)




domingo, 18 de janeiro de 2015

PARANOIAS

Ambições e delírios em mundos irreais dominam mentes poluídas.
Psicopatias suspeitas nos delírios desvairados assolam personalidades.
Roubam o equilíbrio racional levando a razão às enfermidades.
Destroem do pensamento ideias construídas.

Loucuras anormais de sintomas irracionais.
Prisões mentais na explosão de conceitos.
Paranoias doentias e surreais,
Mentes anormais pelos preconceitos!

Acéfalos que agridem o psiquismo.
No seu orgulho rejeitam a razão...
Dominados por intransigente fanatismo,
Psicopatas são, por conclusão!

Prisão intelectual de pensamentos.
Concepções desvairadas e descabidas.
Fanatismos de momentos.
Psiquismos de vidas destruídas.

Presídio de vida sem liberdade.
Presa nas ambições duvidosas...
Delírios de personalidade,
Pensamentos e ideias embaraçosas!

(Jose Alfredo Evangelista)



TROVAS TROVOADAS

Tomei umas caipirinhas,
E fiquei alterado!
De pernas juntinhas,
Continuei sentado...


Dor de barriga no avião,
É pega pra capar no salão...
Até chegar ao banheiro...
Fiz na poltrona, companheiro!


Estouro da boiada...
Um tiro no meio da galera!
Na grande cambada,
Saí pela janela!


Não fui eu!
Não sei quem fui!
Alguém correu!
A cobra mordeu!



Luzindo no chão,
Uma nota de cem!
Não vi ninguém...
Deitei a mão!



A Itaipava é a minha onda!
A Kaiser é a pior!
A Skol desce redonda!
A Original é a melhor!



Cheque sem fundo,
É igual iô-iô;
Vai pro seu Raimundo,
E volta ao seu avô!



Barriga roncando,
É como trovoada!
Trem apitando,
Corre pra privada!





sábado, 17 de janeiro de 2015


ORAÇÃO AO COMBATENTE

“Que nas batalhas da vida nunca falte água em seu cantil, ração em sua mochila, nem munição em seu carregador. Que seu azimute esteja sempre norteando a paz e felicidade. Que sua patrulha sempre encontre um ponto seguro para definir o ataque a seus objetivos. Que o coturno que te levará para essa grande caminhada seja confortável e macio. Que você siga apoiado pela cobertura do santo espirito para que possas ultrapassar a retaguarda do inimigo, alcançando e mantendo o objetivo almejado. E que assim seja, até que o Grande General o chame e declare sua missão cumprida e o convoque para retrair as linhas amigas no céu”...!


Diogenes Bianchi.
PICA FUMO

Entardece na roça... O sol poente se esconde!
A passarada em revoada se aninha nos galhos!
A leve brisa fresca acaricia o caipira.
Sentado na soleira a observar,
O fumo nas mãos a picar.
A natureza em festa agradece o fim do dia!
No cansaço seu corpo em frangalhos!


Em cada tragada um pensamento...
Em cada cuspida um prazer.
Da missão cumprida com dever,
O matuto satisfeito com sua roça,
Recolhe-se na palhoça,
Na esperança de novo amanhecer,
Novo trabalho a fazer!

(Jose Alfredo Evangelista)







Livro da vida

Como um livro aberto assim é a vida.
A cada dia uma página lida e virada.
Na leitura da existência atrevida,
Busco meus caminhos na encruzilhada.


Capítulos lidos dão-me saudades...
Frases lidas levam-me ao futuro...
Visão de muitas realidades,
Que no final é um fruto maduro!


Livro da vida onde o sumário
Registra como cartas marcadas
Na existência do imaginário
O passo a passo das escaladas!


No livro da vida a capa que veio à luz;
Na contra capa o fim da jornada;
O leitor que na leitura fez jus,
Ao presente da vida autografada!


(Jose Alfredo Evangelista)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

NOVAS TROVAS

MAIS TROVAS

Sociedade é onde,
Se vive com responsabilidade.
A vergonha se esconde,
Atrás da civilidade.



Amar e ser amado,
É viver um sonho,
Que acordado,
Jamais será tristonho.



Minha alma ora...
Meu espírito implora!
Meu ser chora...
Chegou minha hora!



Vida caminhante,
Num olhar distante...
Destino inserto,
Futuro perverso!



No relógio o tempo;
No tempo a vida;
Na vida o momento;
No momento está viva!



Retrato sem moldura,
É a vida sem amores,
Numa tela escura,
Pintura sem autores!




Melodia que irradia,
Paz e harmonia.
Da água que canta,
Da fonte que encanta.




SALÁRIO MINGUADO

Dia de pagamento!
De um salário minguado...
Num punhado de trocados
É o meu desalento...

No custo das coisas,
Na míngua do salário,
Vejo vazio o armário,
Contas que não pago!

Cedo vou ao trabalho...
Garantia de outro salário!
Salário de fome...
Minha esperança consome.

Vida minguada!
Dias de pobreza!
Família esvaziada,
Tempos de dureza!

(Jose Alfredo Evangelista)



terça-feira, 13 de janeiro de 2015

JEITINHO BRASILEIRO

Porque fazer hoje o que posso fazer amanhã?
Deixa pra lá que depois dou um jeito!
Porque tenho que fazer se ninguém faz?
- “Seu guarda, não dá pra quebrar o galho”?
Situações que se assemelham às cartas fora do baralho...
Em todos os “jeitos” sempre tem um trejeito...
De todo o jeito, o do brasileiro é contumaz.


Trabalho de segunda à sexta que se encerra mais cedo...
Porque sexta é o dia internacional da cerveja!
Se tiver feriado na quinta o jeitinho se completa!
Praia à vista e felicidade repleta!
Se o feriado é na segunda, do bolo quero a cereja!
Começo o jeitinho na quinta emendando...
Tudo o que eu tenho direito pra não ficar resmungando!


Na guerra do trânsito prevalece a lei do cão.
Cada um na sua, mas sem barbeiragem...
No jeitinho dou minhas costuradas,
Com velocidade sempre quero chegar à frente!
A imprudência com certeza me surpreende,
Mas não me incomodo com as “barbeiradas”!
De dedo em riste mostro a minha sacanagem...


Não sou muito afeito nessa tal de cultura política...
Em dia de eleição cumpro com minha obrigação!
Para mim quem ganhar está legal!
Pagando meu salário e sempre com aumento,
No fim do mês contento-me com meu pagamento!
Estou estressado com esse negócio de corrupção,
Mas com jeitinho, tudo isso é normal!


Gosto de uma fofoquinha quando não é comigo!
Tenho sempre um jeito pra difamar e julgar.
Espalhar boatos é igual jogar penas no ventilador...
Quanto mais ferver o caldeirão é melhor assim...
O “disse que me disse” se espalha como notícia ruim,
Nos diversos “jeitinhos” travestido estou de traidor!
Sempre disposto, a primeira pedra atirar!


Meu jeitinho brasileiro é ser folgado.
Não cumpro leis porque são muitas!
Trabalhar menos porque meu salário é pouco!
Não pago aluguel em dia, porque é meu direito...
Se quiserem ferrar-me, saio pelo portão estreito!
Arrumo outra casa e dou uma de louco...
Afinal, vou às passeatas e grito até ficar rouco...


Com jeitinho, tenho o futebol, cerveja e samba no pé...
Tenho feriado que encurta a semana de trabalho...
Cerveja pra refrescar a cuca, praia pra me bronzear...
Futebol para xingar o juiz e zoar com a torcida rival...
Dinheiro que é bom, quase preciso arrumar na moral!
Mas pra tudo tem um jeito que só brasileiro sabe descolar!
Sem jeitinho, não há jeito... É carta fora do baralho!

(Jose Alfredo Evangelista)







segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

MEU ESTILO É MEU JEITO

Tenho o meu jeito e o meu estilo... É a marca que levo no caráter!
Entre opiniões e comportamentos, impresso está de maneira indelével,
O selo que na consciência determina meus insondáveis destinos.
Posso não agradar a gregos e troianos, mas agrado a amigos, com carinho!
Aos inimigos peço trégua...Com inteligência e sabedoria aceito-os devagarinho...
Afinal cada qual com o seu estilo e arte!


A cada momento da minha caminhada atalhos aparecem...
Encruzilhadas de atitudes exigem-me variados estilos,
Que a razão obriga-me a decidir!
Nas dificuldades inerentes às imperfeições,
Estilos são dependentes às situações!
O jeito em fazer as coisas pode exigir,
Conforme o estilo, com ou sem brilho!

  
Meu estilo pode ter brilho!
Meu jeito pode ser obscuro!
Não tenho estilo pra isto...
Mas, jeito sempre procuro.
Estilos, todos temos!
A vida pede que caminhemos,
No nosso jeito, não inventemos!

(Jose Alfredo Evangelista)


domingo, 11 de janeiro de 2015

QUEM BOM!

Que bom partir esperando o retorno.
Que bom ter a amizade de amigos!
Que bom poder caminhar de cabeça erguida!
Que bom viver anos seguidos...
Na certeza de sempre encontrarmos abrigos,
Num abraço fraterno,
E de um beijo terno!


Que bom ter a paz, a fé e a esperança!
Que bom andar na luz!
Nos caminhos da temperança,
Na busca do tesouro que reluz.
Que bom ter o Senhor por perto!
Andar em terreno fértil, longe do deserto!
Que bom que Ele sempre nos conduz!


Provai e vede como é bom o Senhor!
Que bom é andar na sua companhia!
Que bom é ter sua garantia!
Repousar nos seus átrios é o penhor,
Que bom, pela Sua promessa,
Termos nossa morada plena,
No fim da jornada terrena!


(Jose Alfredo Evangelista)
LAR

Lar é onde sinto o aroma do café fresco.
Do tempero acebolado que avisa a hora do almoço.
Das janelas abertas que ventilam a paz e a alegria.
Da companhia inseparável da minha amada.
Que arruma nossa casa com roupa lavada.
Lar é o aconchego de uma vida ditosa em parceria.
Com a paz, e fé na dedicação e no esforço!


Lar, meu refúgio nas horas insertas...
Onde busco respostas abertas,
Nas soluções de problemas,
Que do meu destino são emblemas!
Lar doce lar, sem amarguras nem tristeza.
Início de um caminhar seguro e com firmeza.
Porto seguro e meu farol de alerta!
  

Lar é onde tenho uma porta de chegada,
E um grande abraço de partida.
Um terno beijo na dormida,
No doce silêncio da madrugada.
Lar é a minha igreja particular;
Numa oração ao céu ponho-me a orar,
Meu lar seguro, os anjos dão-me guarida.

(Jose Alfredo Evangelista)





sábado, 10 de janeiro de 2015

Crônica jornalística

A MAFIA DA SAÚDE

Um dos maiores imbróglios que afetam a vida dos brasileiros é a saúde. Para a população ela é caríssima quando se tem que deparar com médicos, cirurgias e hospitais. Além, é óbvio das trapalhadas do governo brasileiro quando recentemente importou médicos de Cuba.
Na base dessa gigantesca e mafiosa pirâmide, estão médicos mal pagos. Obrigam-se ao atendimento de dez pacientes por hora e com a rapidez que o mercado exige... Ou seja, não mais examinam os pacientes com toques e conversas ao pé do ouvido,  mas pedem baterias de exames nos quais, com uma leitura rápida, ganham tempo sobre os diagnósticos e assim não perdem seu precioso tempo, já que dois a três por cento são o seu ganho mas com valores que variam de duzentos a trezentos reais a consulta, em média!
No topo da pirâmide e na gula financeira de ganharem muito dinheiro estão os donos de laboratórios que fabricam remédios e os de exames, tudo isso extremamente oneroso aos bolsos do povo.
As redes de hospitais, no mesmo nível dos médicos, ficam à mercê e nas mãos dos grandes laboratórios que manipulam medicamentes sem os quais não é possível exercer a medicina... Por outro lado e também, no topo pirâmide, dominam o mercado os “Planos de Saúde” com seguros astronômicos sendo reajustados anualmente.
Na base da pirâmide, está o povo que estratificado em camadas segundo seus recursos financeiros, apenas os da classe alta e média se inserem nos Planos caríssimos de saúde... O restante que é maioria fica excluído desses planos a mercê do INSS, enfrentando as gigantescas e intermináveis filas nas madrugadas para serem atendidos ou meses para cirurgias específicas!
No frigir dos ovos, quem tem saúde, preserve-a para não cair nas malhas dessa máfia!

Jose Alfredo Evangelista - Jornalista
RETICÊNCIAS...

Palavras vazias e cheias de dúvidas...
Em frases incompletas de pensamento vago...
Expressões que refletem o etecetera e tal...
Nas incertezas e no receio do erro, divagam...
Nos recursos ortográficos que jamais explicitam!
Camuflam a verdade com três pontos no final,
Na reticência, pensamento e raciocínio se completam...


Jogadas ao vento, dissipam-se sem compreensão!
No faz de conta que explicou,
Nas frases de efeito, entenda quem puder...
Recurso que protege os conceitos,
Nas frases com defeitos...
Tudo se resolve nos três pontinhos se quiser...
Na incerteza, expressão que findou.


Se me fiz entender nas reticências,
Três pontinhos não são necessários!
Mas, se as dúvidas pairaram...
A verdade acha-se embutida e reticente...
Apesar dos pontinhos serem evidentes,
Na percepção elas dissiparam...
E o feedback, presente está no comentário...

(Jose Alfredo Evangelista...)








sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

VIRGINDADE

Dom de preservar,
Para o mal evitar.
Virgindade sexual,
Intocável moral!

Virgem por opção...
Vida de razão.
Na luz da sabedoria,
Leveza de coração!

Virgindade e castidade...
Virgem intocado!
Casto na hombridade,
Equilíbrio honrado!

Virgem na honra,
Casto no comportamento,
Longe da desonra,
Íntegro no pensamento!
  
Vida virgem e casta.
Atributos de moral.
Que jamais se afasta,
De uma vida integral!
(Jose Alfredo Evangelista)