domingo, 31 de maio de 2015

AMIGO
Na afeição gratuita
De pura amizade,
Em amor singelo,
Num coração belo...
O amigo é um tesouro
Da vida, imorredouro.

Abrigo seguro nos
Momentos escuros!
Oferece segurança,
E o necessário conforto:
Na desesperança...
É o farol ao porto seguro
Que leva à bonança!

Amigo: Amizade sem interesse;
Na reta intenção de ajudar,
Ainda que não o conhecesse
É um anjo enviado para te amar!

Amigo dispensa louvores;
Ele só quer da tua amizade
Compartilhar e das tuas dores,
Ser um jardim em flores!



sábado, 30 de maio de 2015

POVO SEM VIRTUDES
Pobre nação que se esquece de seus heróis.
Que negligencia o culto de sua historia.
Que, consagra nas urnas seus algozes,
E sem virtudes, é governado por uma escória!
Pobre povo sem memória e nem ideais...
Do poder orbita, como escravos comensais
A pastar como gado marcado e confinado
No curral pátrio sob a chibata da corrupção...
Pobre povo, sem virtude... Sem noção
De civismo, que caminha feito zumbi errante...
E se reúne ao toque do berrante,
A receber sua ração como um cala-a-boca
A lhe tapar os olhos e a cabeça oca!


Porque, valores que foram legados,
Da história por intrépidos heróis,
Não são sementes que germinam
Nesta terra de Santa Cruz,
E sem méritos, não fazem jús
Ao passado brilhante?
Porque esse cenário confuso
Desta Nação verde na esperança,
Azul no céu de liberdade,
Amarelo nas suas riquezas,
Mas, sem o rumo da paz no seu branco?
Como e porque as virtudes de
Caxias, Osorio, Ruy Barbosa,
Tiradentes, Castro Alves...
Deodoro, Floriano e Bento Gonçalves...
Feijó, Maria Quitéria e outros...
Estão ausentes e não permeiam
A teia social de um povo a
Mercê da astúcia alienante e
Na ignorância recalcitrante?


INSPIRAÇÃO

Luz do alvorecer;
Prenúncio do dia;
Alegria ao nascer,
Sorriso de bebê...
Vitoria na porfia!
Perfume a entorpecer
No coração, a sensação
De mais uma inspiração!

Sopro suave de brisa marinha,
Anuncia um novo sentimento ;
Eis a inspiração que caminha,
Brotando a cada momento,
Como flor que desabrocha
No jardim do pensamento.
Luz que ilumina a razão,
E na poesia é o coração!

“INSPIRAÇÃO”: Da alma és alimento!
Que sustenta o nascimento...
Nos versos e estrofes, acaricia,
A concepção de uma nova poesia!



sexta-feira, 29 de maio de 2015

FATO POLÍTICO

Na extrema presunção ele é aprovado
E provado nas rodas da degustação do
Poder político, que sem parcimônia, dá
Os contornos das falcatruas mafiosas!
Tais quais hienas sedentas e gananciosas,
São sempre os sujeitos dos fatos
Que degustam com prazer de ratos
As bandejas fartas no castelo de Abrantes...
E vai sempre tudo bem, como dantes!


Com ouvidos moucos e olhos para inglês ver,
Camuflados sob o manto da ladroagem,
E os acabamentos do cinismo de doer,
Geram um fato político que interage
No submundo das quadrilhas;
E, após aprovado, é digerido pela matilha.
Ao povo, um acinte à brasilidade...
Um escarro sobre os mais caros valores...
Um desvario da autoridade!



O “NÃO” DE UMA NAÇÃO!

Uma reação silente
De cidadãos descontentes,
Principia nesta nação
Que esbanja corrupção.

Mancharam a cidadania!
Mas sobrevive a honra
De brasileiros honestos
Contra políticos funestos!

Manifestos começam a agitar
Pelos guetos da população...
Uma revolução em gestação;
Vozes da razão estão a gritar!

Consenso de indignação
Da cidadania, aflora
Nos valores da historia...
Pedem e gritam intervenção!

Sob baliza democrática,
Grupelhos mascarados
Enganam a problemática,
E aprisionam o Estado!

Mas a nação, com legado
De grandes vultos do passado,
Proclama a retomada heroica
A por fim nas intenções paranoicas!

Brasil de céu anil e matas verdejantes,
Faz tremular sua flâmula candente,
Nesta Terra de vidas vicejantes...

A repulsa aos inimigos de nossa gente!
DEFORMAÇÕES

Avançam os limites da tolerância;
Ferem princípios de ordem natural;
Divagam em todas as instâncias,
Desprezam a doutrina da moral!

Intelectualóides de plantão,
No Congresso Nacional,
Apresentam projetos à Nação,
Sem mensuração do mal...

Casamento entre humanos e animais;
Adoção de crianças a homossexuais;
Deformações levianas e imorais,
Concepções fúteis e irracionais...

Tempos agressivos e bestializados;
Nascedouro de desvios intelectuais,
Com deformações de conceitos,
Subvertem da historia, seus anais!

Como praga que definha
Quando brota no inculto,
Mata como erva daninha,
Agride a cultura com insulto!

Deformam-se nossos conceitos
Com ideais surrealistas...
Perdem-se nossos feitos,
Fendem-se as obras altruístas!

Deformam-se o caráter,
Ofuscam a honra,
Destroem a célula mater...
Estamos em tempo de desonra!



quarta-feira, 27 de maio de 2015


COMBATE DA VIDA

Vivo na aridez de um deserto.
Busco um destino incerto,
Por caminhos confusos
Em pensamentos escusos!

Caminho sem direção.
Divago na contra mão.
Sigo desorientado,
Sobre terreno minado!

Minha vida é um combate;
A cada movimento um abate,
De um leão por dia...
Vivo em eterna porfia!

Esta é a minha sina:
Um inimigo a cada esquina;
Mato ou morro,
Não peço socorro!

Vou morrer lutando;
Nesta guerra travando
As lutas do meu destino.
Que não dobrem os sinos!


OFICINA


A vida é como uma grande oficina,
Onde os homens vivem como instrumentos
Que constroem ou destroem na sua sina
De bons ou maus momentos...

Com o martelo batem e ferem seu semelhante;
Na plaina, aparam as arestas das diferenças;
Com o serrote separam bons de arrogantes;
Na chave, apertam... E sem licenças!

Ferramentas que bem utilizadas,
Na oficina, são desejadas!
Se, mal usadas, são predadores...
Numa oficina de dores!

No crucifixo os pregos;
Nos pregos, o martelo;
Na cruz, uma plaina,
Da vida, uma faina!






terça-feira, 26 de maio de 2015

LOGO...!
Penso, logo existo...
Existo, logo sou...
Sou, logo amo...
Amo, logo creio...
Creio, logo confio...
Confio, logo vivo...
Vivo, logo busco...
Busco, logo possuo...
Possuo, logo tenho
Tenho, logo ostento...
Ostento, logo exibo...
Exibo, logo alardeio...
Alardeio, logo invejo...
Invejo, logo cobiço...
Cobiço, logo desejo...
Desejo, logo ambiciono...
Ambiciono, logo conquisto...
Conquisto, logo ...
Do pensar ao conquistar...
Do nascer ao morrer...
Tempo de amar...
Tempo de sofrer...
Tempo de voltar...
Tempo de vir...

E tempo de ir...
EQUAÇÃO DA EXISTÊNCIA

Eu, tu, ele... Semelhantes a nós, vós, eles!
As igualdades e semelhanças estão para
A existência, assim como as diferenças,
Formatam a personalidade de cada ser,
E que a semelhança irmana como pessoas.

Semelhanças em gênero e número,
Igualdade na irmandade;
Semelhança no nascer e morrer,
Homens iguais a macho,
Mulheres iguais à fêmea!

Na semelhança do feminino,
Diferenças no figurino.
Semelhança do masculino,
Diferenças no supino!

Eu sou, tu és, ele é...
Iguais e semelhantes até,
Que a morte nos separe,
A existência nos repare!




domingo, 24 de maio de 2015

TORRE DE BABEL
Uma torre de papel?
Não!... Uma como Babel!
Nela muitas línguas,
Incontáveis culturas,
Complexas estruturas,
Demarcadas fronteiras,
Umas ordeiras,
Outras conflitivas!
Em guerras permissivas,
Na torre, a convivência,
Pela sobrevivência!
Em nações unidas,
Na paz, reunidas,
E nas diferenças,
Buscam nas crenças,
Políticas pacíficas,
Em posições honoríficas,
Da não agressão!
Com discurso de dissuasão,
A bomba na hora H,
Fica pronta a detonar
Na torre de Babel!
O poder é como mel!
Que domina pelo fel!
Não se entendem...

Nem se compreendem!
NO MEU AGORA

Meu olhar transpõe os limites
E penetra o infinito da harmonia.
Observo agora na quietude do silêncio,
Um filme na tela de minha vida...
Harmonia e silêncio fundem-se
No meu agora, a refletir imagens
Do passado a projetarem-se no futuro!


No meu agora, vejo pelos olhos da memória,
Quadros da existência que se descortinam...
Saudades de um passado recente e belo!
E transpondo os limites do presente,
Encontro-me no meu agora, que transcende
Meu pensamento leniente, e abraça
O meu agora, sem o ontem nem o hoje!


Nas profundezas de meu pensar
Quase toco a abóboda celeste,
Experimentando o agora, o passar
De minha existência em êxtase!
Degustando como espectador
De um quadro de puro amor,
Cenas existenciais e de louvor!
No meu agora, sem tempo,
Divago no meu infinito e contemplo...
Vejo no ontem, agora e no futuro,
O nascer de um fruto maduro...
A divagação contemplativa,
De toda a eternidade
Que flui na minha humanidade!


No meu agora,
Passado que aflora,
Presente
Que sente,
Um futuro

Maduro!

sábado, 23 de maio de 2015

DIÁLOGO DAS FLORES


A rosa, toda prosa, 
Diz a flora viçosa
Que era a mais bela!
O cravo ofendido,
Deu-se por oferecido:
Oh rosa, sem eu,
Você já morreu!
Mas a margarida
Também ofendida,
Respondeu comedida:
Meus amigos:
Sou a mais popular!
Ouvindo a petulância,
A hortência, muito sabida,
Buscou guarida
Gritando a todos
Que era a mais querida!
Mas o jasmim
Nada satisfeito,
Achou-se o queridinho do jardim!
Porém, da sua empáfia,
Incomodou-se a acácia!
Respondendo só falácia!
Enquanto debaixo do sol,
Emendou o girassol:
Ninguém é mais dourado
Porque eu tenho o sol!
Quieto no seu canto,
Falou o crisântemo!
Sem muita ideia,
Chamou a azaléia,
E sua amiga violeta,
E deu-lhes uma chupeta!
Depois de tanta choradeira,
Veio a trepadeira,
A fim de parar a briga!
Então chegaram a tulipa
E o lírio, que quis um colírio
Nos olhos de todos,
Pra enxergarem melhor
A questão das flores!
E na paz e sem dores,
Diz ser o absinto e
Seu amigo Jacinto,
Das flores, as mais amadas!
Porém havia uma nessa perfídia
Com o nome de orquídea
Que de tudo discordava...
Outra, brigava até furar a tripa!
Seu nome é tulipa!
Nessa celeuma sem fim,
Um xerife acabou tudo!
Foi o chefe jardim.




 PARAÍSO

No início havia um paraíso
Onde corriam águas cristalinas
De fontes a jorrar abundantes
De matas verdejantes!
No início havia borboletas
A riscar os ares de flor em flor
Banhadas de muito frescor!
No inicio havia um céu azul
De muito ar puro
Onde revoavam os pássaros!
No inicio havia os rios
De águas caudalosas
Em corredeiras silenciosas!
Como tenho saudades do início...
Do ambiente sem poluição!
Da natureza sem agressão...
Tenho saudades daquele “PARAÍSO”
Que nos foi dado de presente,
Pleno de paz, cores e alegria!
Cheio de pureza e imaculado!
Éramos felizes e não sabíamos
Que um dia sucumbiríamos
Ante o desrespeito de seus habitantes...
Não temos mais o paraíso de antes!






Meu próximo livro, com lançamento a ser marcado pela Academia Lorenense de Letras e Artes


sexta-feira, 22 de maio de 2015

ROSA

Nas cores da rosa, vêm-se os matizes do amor.
No botão ela flerta, no espinho ela alerta,
Seu perfume inebriante envolve com ardor...
Sua beleza singela é como porta aberta,
Que nas pétalas abraçam o jardim e
No aconchego do coração fazem morada
Entrando viçosa, e dengosa é adorada!

Rosa viçosa de amor;
Pétalas rubras da paixão;
Das flores é a rainha,
Seu espinho é meu aguilhão!

Rosa em flor,
Rosa em botão,
Rosa menina,
Rosa de meu coração!

Tu és amor em flor!
Exalas o néctar dos deuses!
Levas, no espinho a dor!
Nos meus sonhos, a cor!



MÁSCARA DA VIDA

Há muita coisa
Atrás da máscara
Que esconde
O que não é...
Na máscara
Não se vê...
Presume-se...!
Ilusão que engana
Qual máscara de horror.
Afronta o amor,
Oculta o temor,
Desdenha a realidade,
Esconde-se na falsidade!

Atrás da máscara,
Há a mentira...
Nega a verdade,
Subverte a bondade
Com a face de ilusão
Nos ares da maldade,
Oculta a verdade!
No engano da máscara,
Decepção da vida!
Ao falso convida,

A estranha personalidade!
SELFIE

Faça um selfie de você...
Mostre sua verdadeira cara!
Divulgue a quem quiser ver!
Tua vida a todos escancara !

Faça um selfie das boas ações,
E contribua na edificação...
Do mundo quebre as prisões,
Com um selfie do seu coração!

Mostre o selfie dos teus caminhos,
Para que possas edificar outros!
Divulgue no selfie teus carinhos...
Selfies de amor são poucos!

Quase todos os selfies enganam...
Ostentam e são exibicionistas...
Ocultam as realidades que mostram...
Seus objetivos são individualistas!

Faça selfie de você
E veja no reflexo,
Como te conhecer...
Se tua vida tem nexo!

É NÓIS MANO!


Ô mano é nóis na fita!
Nóis leva o baguio e
Com muito orguio
Nóis guarda na palafita
Tipo os ome num chega...
Meu...Nóis é poderoso!
Co treis oitão, nóis fica espaçoso!


Ô meu, se liga, senão a coisa quebra!
Nóis num qué sonso, tipo
Frango véio no puleiro!
Que só pensa no puteiro...
Nóis se liga nos ome,
Senão a faísca come!
De azeitona nóis tá cheio
Do balacobaco nóis acerta em cheio!


É nóis na fita mano!
Quem entra pelo cano,
É azeitona de malandro...
Os ome rasteja igual calandro!


Caiu no horto tá morto...
Tipo se correr o bicho pega,
Se ficar o bicho come!
Nóis não há quem enrole!


Ihhhh mano... Os ome chegarum!!!
Corre que vem chumbo quente!
No morro eles num tentarum...
Tipo agora eles que aguente!








KAYLEE

Kaylee, é a neta bela!
No Colorado ela nasceu...
A nossa pequena cinderela,
De satisfação nos encheu!

Em Colorado Springs nasceu.
A linda Kaylee veio à luz!
Presente que Deus nos deu,
Com seus quatro anos, ela reluz!

Kellen e Shane seus pais...
Alfredo e Rosely, os avós...
Kaylee amada por todos nós,
A neta que amamos demais!


quinta-feira, 21 de maio de 2015

LINGUAGEM

Será que estou entendendo essa linguagem?
Que do mundo afora, é espalhada pelos ares!
Tentando me convencer a perder coragem
Com mensagens inócuas e subliminares?

Olhando e ouvindo o mundo que afronta...
Vejo e ouço o que não quero!
Sua linguagem, à consciência amedronta!
É uma linguagem que não espero!

Com o discurso persuasivo,
Sou tentado a me convencer,
De todo o lixo produzido,
Pelo “Estado” a nos adoecer!

Linguagem incoerente,
De palavras vazias!
Que não convencem...
Da razão, são orgias!

Será, então, que há uma linguagem...
Destinada à produção na linhagem
De robôs comportados e dominados
Qual um povo confinado?

Não compreendo essa linguagem,
Que persuade pela propaganda!
E na publicidade ao consumo,
Desenfreada ela nos acompanha!

Bom seria a linguagem do amor!
Que nos falasse de todo o ardor
Da vida na honra e honestidade...
Linguagem de paz e felicidade!




"ACRÓSTICO" do meu livro "CASOS E CAUSOS DA CASERNA"


Lançamento de livro no Teatro São Joaquim e Sessão Solene da Academia Lorenense de Letras e Artes, na AMIPEL.





quarta-feira, 20 de maio de 2015

LABIRINTO

Na roda de opiniões há um labirinto...
Lógica simples dos comentários!
O que vou comentar, pressinto!
Se bons ou maus, os presságios...

Dúvida atroz nesse rebuliço!
Preciso mesmo dizer isso?
Tem alguma utilidade?
Ou é apenas uma futilidade?

É um palpite que ofende?
Ou tem utilidade que defende!
Você gostaria de ouvir?
E sua opinião prosseguir?

Então comente ,
Ou fique silente!
Guarde pra você
E procure esquecer!





terça-feira, 19 de maio de 2015

INFANTARIA

No teatro de operações, és a vanguarda...
Uma parcela de guerreiros à frente do inimigo,
Fixa-o, pelo poder do fogo há poucas jardas,
No ataque sempre cara a cara com o perigo!

Às posições da defesa adversária
Leva a morte e a destruição...
Na aproximação contrária
Do objetivo, quer sempre a consolidação!

Discípulos de Sampaio aferram-se no terreno!
Não há obstáculo que os detenham...
Com coragem e ânimo sereno,
Somente a vitória final contemplam!

És, das Armas a rainha!
O infante luta por ti!
Dentro da bainha,
A honra do sabre para ti!

Arma de respeito,
Leva o terror,
Com alto conceito,
Combate sem dor!

Do Grupo de Combate,
Ao Pelotão de Reconhecimento,
Nas posições de ataque,
Aguarda sempre o momento!

Ao comando de atacar,
O infante destemido
Avança sem parar,
Sobre o seu objetivo!

E quando a vitória chegar,
Sua Bandeira flameja!
Sua honra é exaltar,
O altar da pátria almeja!

(Subtenente Ref Jose Alfredo Evangelista)
Acadêmico da Academia Lorenense de Letras e artes – ALLARTE.









UTOPIAS

Será que é utopia falar a verdade?
Quando a vantagem é mentir,
E sem vergonha, encarar a maldade,
Andar de cabeça erguida e sorrir?

Será que é utopia ser educado?
A todos acolher com urbanidade
E com palavras expressar-se ilibado
Com coragem buscar a sinceridade?

Seria utopia, ser honesto?
Honrar deveres honestamente,
Quando lesar é funesto,
E desonesto é inconsequente?

Seria utopia escolher governantes?
Sob o escopo de cultura política,
De uma nação cambaleante
E sem opinião analítica?

Seria utopia uma política do certo?
Em detrimento do errado?
Quando a vida é um teatro
Com palhaços confinados?

Nação que vive de utopias!
Utopias de políticas vazias!
Da corrupção institucionalizada!
Da governança desmoralizada!







SÓ QUERO...

Não quero o turbilhão estafado,
Da agitação desvairada e incerta...
Não quero o dia a dia atropelado
Com infelicidade à porta aberta!

Só quero o canto dos bem-te-vis
Ressoando na manhã feliz...
Só quero a certeza de caminhar
No meu caminho para amar...

Não quero a ostentação orgulhosa
De um reino efêmero e passageiro...
Só quero a esperança dadivosa
De um mundo mais ordeiro...

Não quero da vida o entulho
A encher meu coração de orgulho...
Só quero minha humanidade
Plena e rica de felicidade!

Não quero dos homens a falsidade;
Não quero deles o ódio e a violência;
Só quero deles a humildade,
Numa vida plena de benevolência!

Não quero a nefasta ignorância,
Que nos afasta da verdade!
Só quero nossa tolerância
Às nossas veleidades...

Não quero a impaciência;
Não quero a falsidade;
Não quero a hipocrisia;
Detesto a idolatria!

Só quero o silêncio para orar!
A paz para poder sorrir!
O esplendor da natureza para olhar!
O meu caminho em Deus poder seguir!




domingo, 17 de maio de 2015


PORQUE?

Porque há trevas?
Se a luz veio a nós?
Porque há guerras?
Se Ele nos deu sua paz?
Porque tristeza?
Se, somos súditos da nobreza?
Porque violência?
Se Ele nos deu a benevolência?
Porque tantos momentos de dor?
Se, a nós Ele morreu por amor?
Porque ódio e não amor?
Porque a ganância pelo poder?
Se o Reino podemos ter?


Porque?...
Porque somos filhos do pecado,
E rejeitamos de Deus o perdão!
Pelo mundo somos obcecados,
De pedra é o nosso coração!





SENTIR, PENSAR E AGIR

No âmago de meu coração, sinto...
No emaranhado de meus neurônios, penso!
Das entranhas de minha vontade, ajo...
Pilares que movimentam a vida,
Comportamentos inerentes
Em atitudes consequentes!

Sentimentos que percebem o entôrno,
Que no viver, dão o contorno...
No formato do pensamento,
Produzindo todo o julgamento...
Induzindo às ações,
Resumem todas as sensações.

Sinto e penso para agir...
Nos sentidos do meu “ir”,
Concepção de pensamento,
Que me levam a conduzir!











DÚVIDAS


Do lado de cá
Ou do lado de lá?
Toma cá,
Dá lá!
Sei lá...
Vem pra cá...
Deixa pra lá!
O que, que há?
Não se vá...
Vá pra lá!
É pra lá,
Ou é pra cá?
Dúvida atroz
Deste retros!







DOMINGO


Hoje é domingo;
Sem choramingo...
Dia da cerveja...
Passear com certeza!
Reciclar o pensamento...
Alegria em todo momento!
Dia de futebol,
E de tomar sol!
No almoço a caipirinha,
Depois uma saidinha...
À noite vou ao shopping...
... Não rimou!
Mas o domingo acabou!


sábado, 16 de maio de 2015

TROVAS DE NOVO!

O Zé Mané
Levou um toco,
Ficou em pé,
E deu o troco!


No boteco
Do seu Neco,
Nóis chapa o coco,
E sai tudo loco!


Lugar de fofoca é no barbeiro;
É que nem mulher na janela!
Quem fala, fica no poleiro
Queimou a comida da panela!


Menor “aborrescente”
É folgado e indolente;
Quando fica se achando,
Acaba apanhando!





CONSCIÊNCIA

Espelho da vida que reflete o pensamento,
Delibera o livre arbítrio das ações humanas,
Determina as opções de certo e errado!
É o termômetro que indica estar preparado!

Parâmetro da conduta pessoal,
A consciência acusa sempre a imoral!
É luz vermelha que ascende,
Alertando para o eminente mal!

Farol a iluminar o destino
Na concepção das ideias...
É o combustível divino...
A libertação das candeias!

Consciência pesada ou leve...
Na honradez, retidão e probidade,
Com a consciência se consegue
O equilíbrio e a verdade!





sexta-feira, 15 de maio de 2015


JOGO DE PALAVRAS

Falo o que penso...
Ao que estou propenso!
Às vezes estou tenso...
Não meço palavras,
Que são abracadabras!
Peco pela boca,
E de cabeça oca,
Lanço palavrões,
E aos bordões,
Tomo posse da opinião,
Sem nenhuma consideração!
Mentindo, tiro proveito
De qualquer jeito!
No jeitinho brasileiro.
E com estilo fuleiro,
Gosto de enganar
E a todos enrolar...
Com palavras vazias,
Só entro em frias!






quarta-feira, 13 de maio de 2015



DIA DE CÃO

Campo de batalha...
De terreno minado...
No fio da navalha,
Acorda irado!


Mau dia!
Mau encarado!
Ultrajado...
Envergonhado...
De antipatia!



Um dia de cão louco!
Mordendo a todos,
Morrendo aos poucos...



A fio de espada
Abre caminho!
Razão alterada
E sem carinho!



Metralha atirando
Em direção giratória...
Grita rosnando...
Agredir é sua gloria!



Tolerância zero...
Respostas raivosas...
Compreensão não quero,
De boca nervosa!



Sim é não
Não é sim
Porque não?
Não quero dó de mim!



terça-feira, 12 de maio de 2015

POLÍTICA NOJENTA


Vejo nos corredores do poder,
Falação, desculpas e enganação!
Sinto nojo e desprezo ao ver
Falta de caráter de cidadãos
Numa redoma de empáfias,
Com palavras de persuasão
E posturas de intocáveis,
Como donos das verdades!


Vejo nos discursos persuasivos,
Arroubos de explicações inconclusivas,
Que abusam da razão e da opinião,
De um público sedado e bem comportado...
Porque está amordaçado e calado,
Como gado marcado e confinado!
Na ideologia da corrupção,
Roubam os cofres da nação!


Partidos, conchavos e tráfico de influências...
Eminências pardas que infestam negociatas...
O bando, recluso na redoma das preferências,
Parte o bolo como hienas sedentas!
Toma lá, dá cá é a regra dessa festa cruenta,
Que baliza essa “política nojenta”!
Tenho nojo e repugnância,
Dessa corja em alternância!




PALHAÇO DA VIDA

Palhaço pego a laço...
Laçado entre entrelaçados...
Prisioneiro das prisões...
Vislumbre de porões!
Tristeza entristecida...
Lágrima molhada...
De ondas revoltas,
Em mares bravios...
Escravos de navios,
Que navegam na incerteza,
Em viagens de tristeza!


Pensamentos que vagueiam
A buscar soluções que norteiam,
Sem eira nem beira...
Sentado na soleira,
Como palhaço sem picadeiro,
De momentos passageiros...
Já não mais faz rir
E não tem para onde ir,
Senão, clamar aos céus,
E jogar seu destino ao léu!



Em Torre de Babel
Numa casa de papel,
Como teto, o céu!
Da noite o véu
Que cobre o réu...
De vida em bordel,
De um palhaço ao léu!


Laço que laça...
Máscara que passa...
Palhaço sem riso,
Esperança sem paraíso!
Alegria contida,
Na tristeza carcomida
De esperança destruída!




LEITURA DA VIDA

Se troveja, vai chover...
Ao balanço das árvores,
Ventania se aproxima!
Lua alta e formosa,
Noite calma e charmosa!
Manhã de sol e radiante,
Lindo dia adiante!
Cara feia e emburrada,
Mau humor na parada!

Somos quais, da vida, leitores...
Onde captamos com sensores
Cada cena... Cada página lida!
Nas antenas da vida,
O coração sente o que os olhos vêm...
Os sentidos sintetizam o que convém!
A cada dia uma página virada...
Realidades de uma leitura dinâmica,
Dentro de um frágil vaso de cerâmica!






AMO AMANDO O AMOR!


Amo as cores porque me dão alegria.
Amo a música porque me consola.
Amo um sorriso porque me traz felicidade.
Amo um amigo pela fidelidade.
Amo o amor pela eternidade!


Amando estou vivendo.
Amando me alegro.
Amando estou feliz.
Amando sou eterno.
Amando tenho coração terno!


Amor é pétala de rosa!
Amor é um olhar de ternura!
Amor é silêncio que compreende!
Amor é oração silente!
Amor é um gesto candente!


Possuo o maior dos tesouros...
Minha vida se completa
Na plenitude do esplendor!
Vivo sempre no louvor,
Porque tenho o AMOR!




segunda-feira, 11 de maio de 2015

VIDA DE POBRE


O pai do dólar é Obama!
Dilma é a mãe do “rear”!
Brasileiro come grama,
Americano arrota caviar...


Brasileiro tem salário de fome!
Bolsa Família é sobremesa!
Sem dim-dim ele consome,
Pobre é a sua natureza!


A TV é o seu laser...
Na praia leva a farofa...
Se não tem o que comer,
Ele leva tudo na galhofa!


O que pobre faz bem é “filhos”!
A vida dele é sustentar rebentos!
Nunca anda nos trilhos...
Ele anda conforme apontam os ventos!

Suas contas estão atrasadas...
No boteco marca na caderneta...
Fim do mês é data atanazada,
A criançada fica só na chupeta!


Vida de pobre é dureza!
Se, trabalha, não recebe!
Se não recebe fica na pobreza!
Na pobreza, não há moleza!


Sem cultura ele é enganado...
Sua sessão eleitoral é o curral!
No dia da eleição vota errado
E confia no político imoral!





sexta-feira, 8 de maio de 2015

TEMPOS LÚDICOS



Ah, se eu pudesse voltar à infância...
Na vida lúdica de criança...
Se eu pudesse retornar,
Para com todos brincar!
Com o tempo parado, o dedão ralado...
O corre-corre no quarteirão...
Unha na mula e balança-caixão...
Nas matinés do domingo
Vibrando com os tiros de Ringo,
Com a máscara do Zorro,
E os bandidos pedindo socorro!
Da calça-curta e do suspensório,
Tínhamos vasto repertório...
  

Infância da inocência
Sem mídia nem insolência!
Sem celular nem cigarro!
Infância sem carro...
Momentos românticos
Como pássaros em cânticos!
Éramos livres e soltos...
A brincar absortos
Nos folguedos infantes...
Dos peitos amantes!
De guris inocentes!
De crianças contentes!


Tempos de pureza...
Da infância por natureza!
Ah, se pudesse voltar...
Outra vez a brincar...
E jamais de lá sair!
Da redoma lúdica...
De criança púdica...
Da inocência santa,
Do brilho no olhar,
Como flor a ornar,
Da vida o jardim,
Na criança em jasmim!