sábado, 30 de abril de 2022

 

 

FEB – Uma glória em extinção

 

Lá se vão 79 anos de uma página virada

De excelsa glória em honra da nossa Pátria!

“Força Expedicionária Brasileira” levou sua

Fibra e coragem ao território italiano num

Insano combate na 2ª Guerra Mundial!

Parcela de “brasilianos”, que enfrentaram

O frio, a neve e os inimigos da democracia

Numa notável empatia com a honra e a

“Brasilidade” atravessou o atlântico,

E enfrentou os alemães sob fogo cerrado!

Sob os ânimos desterrados em saudades,

Em solo estrangeiro, os guerreiros brasileiros

Puseram-se em marcha e conquistaram,

“Monte Castelo, Montese, Collechio e Fornovo”...

Cercou e aprisionou, na sua totalidade, a

148ª Divisão de Infantaria Alemã!

E, em 14 de abril de 1945, a FEB iniciou a maior

Batalha brasileira na 2ª Guerra: “A TOMADA DE MONTESE”!

A FEB teve mais de 400 baixas, mortos e feridos.

Libertada por brasileiros, a cidade de “Montese”

batizou uma de suas praças como Piazza Brasil!

Os valentes e intrépidos combatentes da nossa

Infantaria entrou em combate em Setembro de 1944

No Vale do Rio Serchio ao Norte da cidade de Pisa!

E depois, no Vale do Rio Reno. Nos Apeninos,

Enfrentou um rigoroso inverno, com muita neve,

Suportando temperaturas de até vinte graus negativos. 

“25.334” heróis legaram à pátria amada notável

Páginas, que na história faz memória até hoje!

O preço de tão incontestável  participação foi

O de 2.722 feridos no teatro de operações, e

23 extraviados dos quais 10 sepultados como

Desconhecidos!  Mas, essa máquina de guerra

Fez 20.573 prisioneiros de guerra! Nos dias

Atuais são todos reverenciados e imputados

Como “Heróis”, que brilham no panteão da pátria!

Plêiade de guerreiros, que honraram a farda

Expedicionária, e com denodado destemor e

Valentia desafiaram seus inimigos e as intempéries

Do solo hostil conquistando seus objetivos com

Competência, coragem e astúcia. Por tudo isso,

Os veteranos da FEB ostentam garbosamente

O dístico, que define bem seu valor: -

“A COBRA VAI FUMAR”!  E, onde há fumaça,

Há fogo!  E, os destemidos “febianos” lançaram

Seu fogo sob os inimigos, nos Montes d’itália...

E,  os picaram como a serpente dos trópicos

Brasileiros... Fortes e, corajosos... Destemidos

E determinados... Cidadãos honrados!

79anos são passados e a história, que marcou

O Brasil, com o sangue dos que tombaram,

E, a fibra dos que, as vitórias conquistaram,

É respeitada em toda a Europa e Itália!

“Uma glória em extinção”, que bem poderia

Ser mais lembrada e celebrada pelo Brasil de hoje!

 

Jose Alfredo – jornalista e Subten do Exército

 

 

 

 

 

 

UM CONTO

 

 

HOMEM AO MAR... Um conto

 

As velas agitavam-se violentamente. Sacodidas pelos açoites da ventania marítima, a nau enfrentava galhardamente a tempestade. Os corajosos marujos se extenuavam com denodo às lides do controle daquela situação de perigo e de provável naufrágio!

Estavam todos apavorados no controle do barco e pelas suas vidas em perigo. Em alto mar, e sob a pressão dos ventos, e das altas ondas, que investiam contra a embarcação, alguns se puseram a orar, e de joelhos imploravam a proteção divina.

A nau subia e descia ao sabor da violência daquelas altas e ameaçadoras ondas do mar revolto, e assustador. A escuridão da noite agravava ainda mais a situação! O Capitão procurava manter a calma e a ordem aos trabalhos dos marujos, com determinação e autoridade.

Os trovões e raios chispavam os céus com seus clarões apavorantes! A embarcação balançava de um lado ao outro e a água encobria  e inundava o interior do barco, cujos homens se aprestavam em retirá-la com parcos recursos!

E, a contenda prosseguia com a natureza em fúria! A força da natureza não poderia ser enfrentada pelos valentes marujos, que faziam o que podiam para conte-la, mas, enfrentavam-na com coragem e competência...

Depois de tanta luta e desespero, a situação foi se acalmando. Os ventos diminuíram a intensidade. As velas se estabilizaram. As ondas baixaram sua intensidade e violência. Os ânimos dos marujos foram se acalmando. Enfim começava a chegar uma divina bonança.

Em dado momento, o Capitão, de posse do seu microfone gritou aos seus comandados? – “HOME AO MAR”! E todos se puseram em alerta para o salvamento.

Então, um clarão ao longe apontava misteriosamente a silhueta de um homem, que vinha caminhando sobre as águas na direção do barco.

E, todos, ficaram com medo daquela visão luminosa clareando todo o barco, que, se aproximou da nau e uma voz forte lhes dirigiu a palavra: -“NÃO TENHAM MEDO, SOU EU. ESTIVE PROTEGENDO-OS DESDE O INÍCIO DA TEMPESTADE”... E logo após a imagem misteriosa desapareceu na escuridão da noite, que se fazia calma e serena. No espelho d’água navegava em paz em paz a embarcação.

E, todos os marujos boquiabertos, puseram-se de joelhos à frente da imagem do “SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS”, e rezaram agradecendo a Deus pela proteção do Divino Mestre, que a instantes lhes tinha aparecido e falado!

 

Jose Alfredo

 

sexta-feira, 29 de abril de 2022

 

O RADAR DA RAZÃO NACIONAL

 

No contexto cultural da sociedade, a razão se faz presente de uma forma impessoal. Sua presença, não pode ser subjetiva, porem, que cada indivíduo faça uso dela, em conformidade com a legislação que rege e norteia a convivência entre os cidadãos, com responsabilidades na execução e práticas dos deveres para a edificação social.

A razão impessoal, e soberana, deve funcionar com um  radar a fiscalizar e perscrutar as tendências no contexto dos caprichos e prazeres individuais em detrimento da razão coletiva e sob a orientação das leis que regulam as normas de convivência e integração social!

Em cada segmento da sociedade, deve haver um posto de observação e de fiscalização desse radar racional. A “jurisprudência” deve nortear os caminhos e decisões das razões subjetivas, evitando que elas extrapolem os limites do pensar e executar, por parte dos cidadãos, sem que isso possa vir a causar danos às individualidades de cada consciência, que elaborou sua razão!

Dentro desses aspectos e reflexões, estamos observando, por exemplo, que está faltando esse RADAR RACIONAL, nas hostes do Supremo Tribunal Federal e Supremo Tribunal Eleitoral, com abusos que não condizem com as características desses órgãos em ser os “radares da razão” nacional! Suas formulações contradizem o equilíbrio de um verdadeiro e pleno RADAR RACIONAL, com militância política, situação essa, que se contrapõem visceralmente aos ditames da balança da Justiça. Essas Instituições  não estão agindo segundo o que teriam que agir como “Radares de razão nacional”. Suas decisões refletem  interesses de ordem política, econômica e partidária. Seus asseclas, como agentes juízes e togados, caminham na contramão dos preceitos, que na cartilha da jurisprudência deveriam ter como obrigação de conduta, seguir e cumprir o que prescreve as leis, e dessa forma, autenticar sua atuação como os verdadeiros e plenos RADARES DA RAZÃO NACIONAL!

A abrangência de seus radares, está desregulada, porquanto, sua fiscalização só autua, multa, prende,  solta, e, hostiliza a Presidência d República, segundo suas conveniências politicas e fora das quatro linhas desse jogo!

E preciso auferir com urgência a precisão desses radares, para que sejam eficazes e dentro dos limites para os quais foram criados e construídos pelos preceitos da democracia!

 

Jose Alfredo - jornalista

 

 

BEIJOS, CARINHOS E AFAGOS...

 

Na almofada do amor as sutilezas  

São delicadezas carinhosas e formosas!

Generosos são os beijos em sinistros e

Prazerosos toques de Mídas ! Em ouro

Transforma a paixão à ela concedidas!

 

Cenário apaixonante entre amantes...

Lábios flamantes tocam-se em paixões...

Abraços envolventes enlaçam afetos

Em sutís afeições de ternura dos corações!

Sensações profundas em borbotões!

 

Beijos calientes em hálitos envolventes!

Carinhos de apreço e expressões de meiguice !

Afagos dengosos, delicados, deslizantes...

Olhos nos olhos... Dois em um, eis a unidade

Passional num encontro de reciprocidade!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

MEU TRABALHO DURANTE A INFÂNCIA

 

Cresci até os dezoito anos na minha querida Sorocaba. Lá residi, e sob os cuidados de meus pais, fui apreendendo as trilhas da vida, que já não era , para nós, afortunada. Meu pai era operário, e seu salario era baixo. Minha mãe era doméstica, e costurava para ajudar na renda doméstica.

Eu fui crescendo nesse contexto. E quando atingi meus treze para quatorze anos, meu pai me arrumou um emprego com um dos seus amigos feirantes. Aos domingos, lá pelas quatro horas da madruga, eu me levantava tomava o café reforçado, feito pelo meu pai, e ia para a casa do patrão feirante, ajudar no carregamento do caminhão, com os trens da feira (barraca, estrados, caixa de mercadorias, lonas de cobertura, paus de barraca e outras providências.

Quando eram seis horas da matina estava tudo pronto e arrumado para iniciarmos as vendas daquela grande feira nas proximidades da Avenida Nogueira Padilha em Sorocaba e que recebia grande freguesia. E, lá, naquela atividade eu vendia, fazia troco, embrulhava e atendia os fregueses. Eu gostava do que fazia, e o fazia com dedicação e boa vontade!

Por volta das 12hs o chefe ordenava, que começássemos ao desmonte do dispositivo de feira. E eu então, iniciava o empacotamento e embrulhamento das mercadorias (louças, vidros, armarinhos, equipamentos de cozinha, jogos de jantar e almoço, jogo de talheres, etc). Eu ia então, embalando cada peça com jornal e acondicionava-as nas caixas, que depois seriam embarcadas na carroceria do caminhão! Isso ia até por voltas da 14hs, quando o local ficava limpo e rumávamos para a operação inversa na casa do patrão. Descíamos as caixas e as guardávamos nos seus devidos locais para a feira do próximo domingo.

À essa altura, eu me postava ao lado, numa atitude de quem estava esperando o “pagamento”... O sagrado dinheirinho, que me servia para eu assistir os jogos do São Bento ou ir a matine no cine Caracante no centro de Sorocaba.

Chegava em casa esfomeado, suado,  e degustava aquela suculenta macarronada, e depois as gigantescas mexericas poncans, servidas pela mama, que caprichava no meu rango. Meu pai não pedia o que eu havia ganho. Era todo meu para as despesas daquele domingo (ou no jogo do São Bento ou na matiné).

Ainda nesse mesmo contexto (eu devia estar com 13 para 14 anos), fui convidado pelo meu tio irmão de mamãe, que vendia armarinhos com a ajuda de seus sete filhos e meus primos com quem aprendi a atividade de “MASCATEAR” pelos bairros de Sorocaba. Era de casa em casa. Eu tinha uma mala pequena com mercadorias, que as expunha para que os fregueses que nos acolhiam, vissem e comprassem. E, ao final do dia eu retornava para a casa do meu tio, e prestava-lhe contas do que eu havia negociado bem como o dinheiro auferido com as vendas, e, ele então, me pagava o que tinha sido combinado.

Bem, o tempo passou rápido eu avançava na idade. E, com os meus quinze anos, papai e um primo influente, me arranjaram um emprego no Escritório da Companhia Brasileira de Alumínio – CBA em Mairinque vizinha à Sorocaba. Eu havia tirado o diploma de “datilógrafo” na Escola Remington e, foi o que me possibilitou ser admitido.

Comecei então a trabalhar com carteira de menor. Levantava todos os dias às 04hs com meu pai, que ia também ao seu trabalho, e que ficava próximo à estação de trem Sorocabana em Sorocaba onde eu embarcava na composição e descia na estação de Alumínio.

Lá almoçava de marmita, que mamãe me mandava pelos ônibus, que levava operários para o turno da tarde. Nessa atividade permanecei por dois anos, até que o serviço militar me chamou aos dezoito.

Bem, dito isso, faria esta reflexão numa paralela aos dias de hoje, quando a garotada não faz nada. Só come, bebe e dorme, quando não fuma e cheira drogas, e executa roubos até dos próprios pais, para buscar algum dinheiro ou recurso nos sustentos de seus vícios. Protegidas pelas “Pastorais do Menor”, que punem os pais cujos filhos estejam “trabalhando como menores”, mas, permitem que eles levem suas vidas de vagabundos, e que os proíbem de serem “explorados” com alguma atividade de trabalho! Isso é uma vergonha!

Na verdade, a garotada está sendo criada sem “responsabilidades ao trabalho e aos estudos”!  Por isso, a mão de obra atual está defasada. Esse processo já vem de longe, quando chega a idade do “trampo” a mocidade, não apresenta capacidades de mão de obra. Faltam-lhe cultura, habilitações e sobretudo a vontade de trabalhar!!!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

DE JOELHOS...

 

É a posição mais oportuna à frente do Criador!

Posição de contemplação, e de sublime respeito!

Situação de humildade orante de amor suplicante!

 

“De joelhos”, é demonstração da fidelidade a Deus...

Do amor à Nossa Senhora, e de súplicas ao Paráclito!

Posição de entrada no céu, nos átrios celestes aos seus!

 

De joelhos é, que nossas orações do profundo coração

Expressam nossos louvores e adoração aos céus!

No pódio das bênçãos nos ajoelhamos e rogamos...

 

De joelhos recebemos em profundo respeito à comunhão

No Santíssimo Sacramento da Eucaristia com muita empatia

De fé e esperança, o excelso momento de profunda unção!

 

De joelhos é que se pagam as promessas!  Que se rogam

Pelas graças... Que, se suplicam pelas curas... Que se clama

Por libertações... Que, aos céus sobem nossas orações!

 

Jose Alfredo

 

 

 

O SEGUNDO EXPEDIENTE

 

Na messe da vida há dois expedientes:

O do mundo humano, do nascer ao morrer!

Por aqui vivemos durante um tempo...

 

Mas, num momento, encerra esse expediente;

Batemos o relógio e partimos para o segundo!

Um novo expediente sem o tempo, nem relógio...

 

No expediente humano, dependemos do dinheiro,

Do trabalho, das conquistas efêmeras, e do salário

No fim o mês. Pagamos contas, e no abastecemos !

 

No expediente do céu temos apenas, que contemplar,

E viver na presença do Criador, e na fartura de sua

Graça e providências eternas, para amar!

 

Não deixes para depois, o que possas fazer durante

O expediente do mundo, para garantir o teu

Expediente no céu! Aprofunde-se na fé e na caridade!

 

O segundo expediente, depende e começa  somente

Depois, que termina o primeiro, com missões cumpridas!

Encerre seu expediente terrestre com boas sementes!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 28 de abril de 2022

 

 

RÉQUIEM A UM GUERREIRO

 

Cercado pelo carinho de amigos, seu corpo

Repousa esperando o momento do sepulcro!

Algumas lágrimas vertem dos parentes pela dor

Da separação... Faz-se silêncio junto à sua urna.

Ele, bem trajado, e com afeição de paz denota

Ares de missão cumprida! Ao que, seus amigos

Comentam! Foi um bom homem. Excelente amigo!

Pai de família exemplar... Um corolário de elogios,

Ele certamente foi acolhido pelo Criador, e com

Muito amor perpetuará sua profícua existência!

É chegado o doloroso momento! Ele vai baixar

À sepultura! E, sob tristes olhares, e muita comoção,

O cenário se enche de emoção, num só coração!

O corneteiro toca silêncio... Lágrimas rolam...

Orações são elevadas... A Bandeira de sua pátria

O cobre com honras de um intrépido guerreiro!

A sociedade lhe agradece... Seus amores o enobrecem!

O Pelotão lhe dirige honrosamente suas continências!

Uma salva de tiros saúdam-no em homenagens!

O Comandante pronuncia algumas palavras de despedidas.

O silêncio novamente se faz presente e os olhos fixam

O seu final enterramento na morada definitiva!

Do guerreiro ficam as memórias de suas histórias...

Ele, certamente deixa o legado das missões cumpridas

Que pelos seus pares e subordinados serão seguidas!

 

 

Jose Alfredo

 

 

MARIJUANA

 

Conhecida como maconha

É a langonha de porcos de

Insana vontade! E saciedade

De um vício imundo aos

Que vivem num túnel fundo

De ida, mas, sem volta. Dá

Revolta em tanto sem vergonha,

Que rouba para seu consumo!

 

Cenário lúgubre: “pacalzinho

Às mãos, foguinho aceso no

Pavio, e a fumacinha para dentro

Dos enegrecidos pulmões”!

E, o fedor inexpugnável  da

Erva queimando asfixiando

Em secas tosses a invadir nosso

Espaço de respiração saudável,

No desagradável cheiro tóxico...

 

Sádico proceder à morte lenta...

Ou súbita investida do crime...

A “marijuana” é o vetor de horror

Ao clube do “fumacê” infernizante

Ao perambulante zumbi alado, e,

Delirante nos sonhos acordados,

Em cada tragada uma lambada à

Vida escrava de maldito vício!

Quanto desperdício ela convida!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

LINHAS TORTAS

 

Na prancheta da vida linhas tortas;

Traços confusos e indefinidos riscam

Destinos incertos, e pelas bordas

Desbordam verdades e mentiras...

 

Por tortas linhas são portas enganosas,

Tenebrosas aventuras nos labirintos

Sem saídas... Sem destinos... Em desatinos!

 

Caligrafias confusas. Inelegíveis e intangíveis...

Perecíveis, que se perdem nas páginas viradas!

Por linhas tortas são escritas infernais de

Condutas liberais. De linhas imorais!

 

Escritas certas por tortas linhas! É a pedagogia

Vivencial entre a verdade e a mentira...

Vielas de bifurcações diversas. Controversas!

 

De difícil compreensão confundem o coração.

Perturbam a consciência. Sem a essência da

Razão divagam pela lousa do negro quadro!

 

Se a reta é a menor distância entre dois pontos,

Esse encontro por linhas tortas é um longo tempo

De confusão e infelicidades em desencontros,

Sem a correta indicação da bússola da vida!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 27 de abril de 2022

 

NÃO SE BASTA A SI MESMO!

 

Insatisfeito, ansioso e alienado,

O homem não se basta a si mesmo!

Blasfemo, ele procura algo maior,

Que, o transcenda, e que, o satisfaça!

Mordaça seu pensar e limita seu ser!

 

Busca ídolos efêmeros. É alheio à fé!

Ateu ou atoa, não se satisfaz consigo...

Jamais alcança seus objetivos, pois,

Não conhece limites e possibilidades!

Ansiedades o abalam com veleidades!

 

Não se sente criatura criada por Deus!

Incompletude é seu modo de viver...

Paz, e, alegria ele não as tem!

“Não se basta” como foi criado com dons!

Sua conduta é de criança sem bombons!

 

Não se contenta com o suficiente...

Sempre quer mais e além da conta!

E, por conta da fartura se enfastia

Com os entulhos das fantasias...

 

Idolos, prazeres, consumos, status,

Ostentações, posses, lucros não

Lhe bastam! Apenas custeiam suas

Vontades e acendram saciedades!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

ÁGUAS TURVAS

 

O naufrágio fica logo ali na curva

De águas turvas... O marujo que

Conduz com sabedoria em mares

Revoltos, envolto na segurança

Navega e alcança portos seguros!

Singra sempre com bonança...

Sua nave vai pelas brisas leves

E seguras... Sua bússola aponta

Assertiva para o Norte , de sorte

Que, tem ancoragem em terra firme!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

terça-feira, 26 de abril de 2022

 

 

LABIRINTOS DA IGNORÂNCIA

 

Tão nefasto, quanto os seus caminhos,

São labirintos, que não levam a lugar algum!

Perdidos estão os ignorantes! Aqueles, que

Desconhecem a verdade, e por ela não são conduzidos!

Induzidos a se aventurar para dentro de um

Labirinto giram, e giram, mas, não acham a saída!

 

Quais zumbis vivem perdidos nos guetos labirínticos

Da santa ignorância vegetando sem bússolas nem

Direções, que os tirem das trevas e os leve à cultura!

Sem estrutura, sem educação nem moralidade,

Preferem perambular pelos labirintos, que lhes são

Distintos nos vícios da “burrice” de toscas cabeças!

 

Encerrados num baú carcomido pelos limites da

Inteligência, estão mofados pela ignorância de

Todas as circunstâncias, pois não sabem pensar,

Raciocinar, falar, expressarem-se, opinar, e sobretudo,

Primar pela cultura dos conhecimentos em detrimento

Dos lixos, que poluem suas mentes sempre dementes!

 

São prisioneiros da imbecilidade! Amam o que não sabem!

Riem do que é feio e triste! Apreciam do que a maioria não

Gosta! Grunhem mas, não falam! Tossem a maldita maconha!

Gostam de se emporcalhar com a fedida langonha!

Cenário de lambança e de pura vergonha !

 

Jose Alfredo