Exposição de textos jornalísticos (crônicas), poemas e poesias com caraterísticas políticas, sociais e espirituais. Jose Alfredo Evangelista é diplomado em Jornalismo pela Universidade Braz Cubas de Mogi das Cruzes. Cursou Teologia para leigos católicos na Universidade Salesiana de Lorena. É um dos fundadores da Academia Lorenense de Letras e Artes.
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
domingo, 28 de fevereiro de 2016
SARÇA ARDENTE
Humilde planta ardia...
Não se consumia!
No alto da montanha,
com fogo na entranha,
uma sarça ardente...
Uma voz estridente
Um fogo purificador
Mostrava a poderosa chama
E a Moisés conclama:
“Não te aproximes”!
“Eu sou aquele que sou”!
E a sarça ardente o chamou
E à missão ordenou:
“Vái ao Egito e
liberta meu povo
que está aflito”!
Jose Alfredo Evangelista
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
QUEM SOU EU?
Desde que nasci sou
uma estatística
ou uma pessoa
registrada na identidade?
Ou ainda um robô
orientado à vida
submisso às leis como
botões de um
computador que me
dirige os destinos?
Minha foto deve ser
estampada em documentos;
Sou número de contas,
CPF, RG, TÍTULO DE ELEITOR;
Estou sempre contado
como gado em curral;
Marcado e ferrado e
sem moral...
Dão-me um nome e
minhas impressões digitais
mais parecem condições
prisionais!!
A liberdade se faz
presente dentro do meu lar!
Fora dele sou vigiado
e controlado pelo Estado...
Sou contado, fichado,
registrado e listado...
Meus direitos não os
tenho direito!
Minha voz é sufocada
e não consigo gritar!
Seria tachado de
louco pelo desvario
de leis e autoridades
que me fazem calar...
Sou obrigado a viver
como uma massa
de manobra de
inocente útil;
De uma sociedade fútil
de um Estado que
desgraça!
Sou um prisioneiro
das minhas convicções.
Minhas opiniões estão
descartadas,
como cartas
embaralhadas,
numa mesa de cassino
onde
só jogam ladrões e
incautos!
Meu país mergulha em
lodoçais!
É um antro de boçais...
E onde estou eu e
quem sou?
Um zero à esquerda ou
à direita!
O espectro político me
sujeita
a que escolha a
direita!
Jose Alfredo
Evangelista
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
domingo, 21 de fevereiro de 2016
sábado, 20 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
NÚMEROS
SAGRADOS
Na
filosofia da antiguidade,
o
“três” remete à divindade;
“Quatro”
é universo material
expresso
no quadrado;
E
“cinco” é a ponte
do
corpo ao espírito.
“Doze”
eram os Apóstolos...
Os
dons do Paráclito são “sete”!
“Três”
são os lados do triângulo
na
geometria da Trindade.
“Cinco”
são os degraus da
escada
da eternidade;
Nas
mãos “cinco” dedos;
E
“cinco” nos pés que
transportam
a vida
pelos
caminhos da existência!
“Três”
são as virtudes teologais:
Fé,
esperança e caridade.
“Quatro”
são os pontos cardeais;
“Sete”
são os dias da semana
e
“sete” são as luzes do Tabernáculo.
No
Gênesis são “sete” dias para
a
criação do mundo!
Com
“cinco” pães houve a multiplicação!
Os
sentidos humanos são”cinco”;
A
idade de Cristo é “33”.
TRÊS,
CINCO, SETE E DOZE,
cada
um tem sua vez!
O
mundo tem “quatro” cantos;
“Três”
é a divisão do tempo:
“Presente,
passado e futuro”.
“Terra,
fogo e ar” são os elementos!
Esses
são os números do momento;
Não
é um tormento à matemática
mas à vida... Uma problemática!
Jose
Alfredo Evangelista
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
domingo, 14 de fevereiro de 2016
SERVIR, AMAR, ADORAR...
O que há dentro da alma senão um reflexo do Criador?
Donde me vem uma vontade de gritar e louvar a liberdade
Senão do impulso de vida soprada por Ele como dom meu?
Porque essa vontade gritante de olhar para o alto e com sinceridade
Abraçar com a fúria do amor, as esplendorosas obras de Deus?
Donde me vem uma vontade de gritar e louvar a liberdade
Senão do impulso de vida soprada por Ele como dom meu?
Porque essa vontade gritante de olhar para o alto e com sinceridade
Abraçar com a fúria do amor, as esplendorosas obras de Deus?
Quão sublime é a adoração explícita ao dom da criação
Que do espírito da criatura eleva-se ao infinito do Criador,
Como um sublime êxtase ao poder supremo do Altíssimo
E sem limites, nem condições, dá de presente um paraíso de amor e,
À nossa pobreza nos oferece a vida como dom riquíssimo!
Que do espírito da criatura eleva-se ao infinito do Criador,
Como um sublime êxtase ao poder supremo do Altíssimo
E sem limites, nem condições, dá de presente um paraíso de amor e,
À nossa pobreza nos oferece a vida como dom riquíssimo!
O que há dentro da vida, senão o sopro da vontade divina
A moldar sua vontade na nossa humanidade?
O que somos nós, senão imagem e a semelhança
Arquitetada para servi-Lo com bondade,
Amá-Lo com virtudes,
E adorá-Lo em espírito e verdade?
A moldar sua vontade na nossa humanidade?
O que somos nós, senão imagem e a semelhança
Arquitetada para servi-Lo com bondade,
Amá-Lo com virtudes,
E adorá-Lo em espírito e verdade?
Ele diz: “EU SOU O QUE SOU”...
E dizemos: “Eis-nos aqui Senhor faze de nós aquilo que Lhe apraz”!
E dizemos: “Eis-nos aqui Senhor faze de nós aquilo que Lhe apraz”!
Jose Alfredo Evangelista
domingo, 7 de fevereiro de 2016
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
ARAUTOS DA PÁTRIA
A custa da boa fé, alardeiam as vozes dos arautos.
Vociferam encastelados
com vislumbres de salvação.
Enganam súditos de um
reino falido e sem nação.
De palanques forjados
nas eleições,
subvertem valores
universais de cidadania...
Devassam a moralidade e
sepultam a brasilidade!
A pátria afrontada com
acintes da corrupção...
Encarceram um povo sem
reação...
Aprisionam o Estado já em
coma
com a corruptela na
redoma!
A balança da justiça já
não pende!
Do julgamento parcial
ela depende;
Culpados são
inocentados...
Inocentes são culpados!
A democracia é
Apenas uma
idiossincrasia
Da inocência popular;
Ditadura socialista a
caminhar!
Na cultura política a
disfarçar...
Da cartilha funesta que
oprime...
A sociedade que se deprime
sob os arroubos dos
arautos...
Com grupelhos de
incautos!
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Página em branco
Somos todos papéis em branco
Futuros livros editados pela vida;
Somos cheque em branco e sem aval.
Páginas não viradas e atrevidas
Ainda no mundo com vida natural,
Buscamos um editor, um poeta...
Somos ainda um livro sem letras...
Sem nenhuma expressão!
Nem roteiro... Sem ficção...
Da capa somos um arremêdo;
Do destino temos medo!
Páginas ainda não viradas,
De capítulos não lidos,
De livro na prateleira,
Alma coberta pela poeira!
Páginas em branco,
De vida sem vida,
De vazio literal,
Da morte o portal!
DIMENSÃO DE EXISTÊNCIA
Na fortaleza do espírito a proximidade com Deus;
Porquanto a fraqueza do corpo pode levar ao inferno!
Somos do mundo porque nascidos aqui mas a
alma está plena em outra dimensão que não o mundo!
Ela está pronta para a vida dos espíritos...
o corpo perecível e terminal vai
ao fundo!
Na leveza da alma a plenitude do céu,
no fardo pesado do corpo ao léu...
Eis a dimensão da existência:
Inferno e céu!
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