segunda-feira, 31 de maio de 2021

 

Garimpos de amor

 

Pepitas douradas afloram da bateia do poeta.

No garimpo do amor brilha como ouro de Ofir

A joia de muitos quilates do ofício exegeta!

É o amor, que vem à tona para num beijo luzir

 

E no prazer conferir a riqueza romanesca, que

Entre cascalhos resplandece e se oferece

Radiante no ceio de uma rica mina arabesca!

Pepitas ávidas por beijos e abraços em laços!

 

O poeta é um garimpeiro caçador de pedras

Preciosas! Cada verso é seu diamante ante

A volúpia de amar... A esmeralda caçar!

Na poesia está o seu ofício: Versejar!

 

 Lança seus desejos e com maestria a

Empatia é sua estratégia de minerador...

No torpor ele fareja na bandeja o ouro

Tesouro reluzente de nobre depurador!

 

Garimpeiro de muitas minas, o poeta

É também exímio farejador que busca

No seio da rocha o amor que desabrocha

O ouro de grande quilate que ofusca!

 

A bateia do poeta balança como o seu coração

Peneirando pepitas e pedras brutas, que se

Misturam na volúpia romântica de uma paixão!

 

Ouro, diamantes, prata, esmeraldas, ricas pepitas

Incrustadas em estrofes, versos, e textos diversos

Afloram na garimpagem poética, que crepita!

 

Jose Alfredo – Um garimpeiro do amor!

 

 

 

 

 

CIDADÃO INDIO

 

Embutido na sua cultura, o irmão índio

É o guardião natural destas terras morenas

Amante e sentinela da natureza brasilis,

Brasileiros indígenas são os reais donos

Deste vasto território conhecido na sua

Língua como “PINDORAMA”!

Brasil no idioma índio como é chamado,

Nossos irmãos de sangue são os herdeiros

Usurpados de suas terras, de seus direitos,

De sua cultura e valores. Seus vetores são

O respeito e suas crenças nos mistérios

Das florestas, rios, fauna e flora que em

Seus corações aflora como mananciais de

Devoção à mãe terra, que nas suas crenças

Desterra e nas suas culturas se aferra!

Cidadãos simples e humildes... Nobres

Guerreiros, que lutam pela sobrevivência

De sua honesta existência... A natureza

Preservam com devoto amor e louvor!

Na sua cultura, de costumes ancestrais

Cultuam seus deuses com danças típicas,

Medicam-se com eficazes plantas medicinais

E vivem sob saudáveis práticas alimentares!

Buscam na caça e pesca alimentos para a

Sobrevivência e manutenção de sua saúde!

Fazem da sua resistência orgânica sua

Regra de vida na fortaleza de sua têmpera

E na disciplina de sua pajelança!

“Openhara joo raminguá

Jyvá mbaraete py rogue”

 

Jose  Alfredo

 

 

 

O GRANDE ÚTERO

 

Cada vivente sente a presença do Criador

Dentro do grande útero de amor com louvor!

Alma, que pula e louva ao seu Senhor!

 

Vivemos num divino bunker!

Na placenta divina somos banhados...

Nosso espírito se regozija em Deus!

 

Somos quais fetos nas mãos do Criador

Modelados à sua imagem e semelhança;

Ele nos trata no útero da esperança!

 

Como João Batista no ventre de Isabel

Estremece à presença de Maria sua prima

Reconhece no seu útero o seu Senhor,

 

Nossa alma pressente sem ver a presença

Do seu Criador e Senhor! E O clama!

Abba!... Paisinho! Sou sua pertença!

 

 A mãe vida guarda-nos na presença

Do Criador nossa alma uterina!

Enquanto antes de nascer é peregrina!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

domingo, 30 de maio de 2021

 

CRONICANDO

 

O poeta/jornalista que pode ser também jornalista/poeta está sempre antenado captando leituras dos fatos sociais! Nesse garimpo, são extraídas pedras preciosas, e muitos entulhos semelhantes àquele processo para encontrar ouro.

Bateias são sacudidas na busca das pepitas no meio da água barrenta. Assim é a garimpagem é diária, e da água barrenta, o poeta extrai sua inspiração. Das notícias ruins tira seus comentários peneirando-os na busca de alguma pepita.

Cronicar para o poeta/jornalista é viver antenado. Suas antenas captam as tendências de opinião pública filtrando com critérios literatos e jornalísticos, depurando em poemas e crônicas, suas concepções.

Versando, poetando, o poeta/jornalista vai se conectando às realidades. Vai pondo os pingos nos iis... A boa notícia convive com a má notícia! Percebo, que, essa manobra é exaustivamente explorada pela “mídia” (que palavrinha depreciada!) sem nenhuma parcimônia e de cujas maledicências e outras maldades hostilizam desde o Presidente até o mais humilde trabalhador honesto.

É na “crônica” que se pode sentir a verdadeira cepa que enraíza na força literata do poeta, sua leitura jornalística e desnudar paixões de um teatro manipulado feito “fantoches”.  A crônica quase sempre, se esconde sob tênue fumaça duma espessa neblina, que desponta no amanhecer do conhecimento e saber.

As cortinas desse teatro de uma “Ópera Bufa” é descerrada na “crônica”. Ela mostra algo oculto, escondido em segredo...  Trás à tona da realidade por linhas metafóricas...  Na liberdade vocabular, a crônica satiriza no texto aquilo que se quer denunciar, execrar, julgar, conceituar, explicar, contar... (ufa, quanto ar!)... Realmente a crônica tira da mentira e da ignorância o seu ar!

Na verdade, o poeta/jornalista vive vivendo o amor, amando, e “cronicando” e fustigando falsos valores... Débeis mentiras e alienações... Trás à memória sua história... Dá os contornos de que somos protagonistas da nossa vida!

 

Jose Alfredo – poeta/jornalista

 

 

 

AS ANTAS MANIFESTAM-SE ÀS QUANTAS...

 

Quantas antas feito gado controlado

Bradam o que lhe sé mandado...

Mugem na avenida travestida de burras

Sem saber do desvio de milhões repassados

Pelo Governo de Bolsonaro... Todos bobalhões!

 

“Fora Bolsonaro” rosnam, coaxam e bradem!

Mas não latem como cães domesticados à

Pão e mortadela, do roubo da fartadela!

 

Turba obediente aos senhores feudais

Do roubo com arroubos de democracia

Antas bestas... Inocentes cabais!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

TEMPOS ESTIMULANTES

 

O proselitismo irradiado nesta atualidade

É campo fértil ao poeta e à sua inspiração!

Fartura de “besteirol” dentro de um urinol...

 

Isolado no meu bunker e na minha trincheira

Ouço e vejo tanta besteira, que levam-me à

Conceber estas estribeiras ofensivas!...

Não há jeitos de assim não serem!...

 

Inspirações estimuladas na crassa ignorância...

Pajelança ideológica vocifera em prosélitas

Vozes, que grunhem, rosnam... Coaxam!

Animalescas e grotescas figuras dantescas!

 

Em vermelho desafiam as cores cívicas!

Travestem a nossa Bandeira em asneiras...

Bradam palavrões aos manjados bordões!

Repetidas ações conduzem suas ações!

 

Turba ofensiva... Bando de hienas... Cantilenas

Sem nunca virarem o disco da mesmice

Crônica... Da burrice manipulada à mortadela...

Toscas manifestações de esparrelas!

 

Feitas arapucas armadilhadas a bote certeiro,

De galos nos poleiros num condomínio ignomínio,

Palhaços berrando num circo sem picadeiro,

Nas hostilidades de uma matilha sem domínio!

 

Tempos ricos ao poeta e sua imaginação!...

Na sua convicção ele divaga estupefato...

Concebendo seus versos na contra mão

De uma falsa realidade em momento literato!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

sexta-feira, 28 de maio de 2021

 

O circo e seu picadeiro

 

No picadeiro eleitoral um grande circo

O domador de leões com chicote às mãos

E dois leões à sua volta rugindo de raiva!

É o cenário eleitoral desta grande nação!

 

Bolsonaro na condução de sua reeleição...

Ciro Gomes e Lula seguem-no a reboque

Com seus estoques de pinga e wisque!

E a mídia atirando com seu “bodoque”!

 

Cenário de uma palhaçada hilariante...

Um teatro em três atores de mãos

Ao coldre e prontos para atirar!

O mais rápido no gatilho vai governar!

 

O “lenhador” de um lado e no poder,

Espreita com a foice pronta ao golpe!

Sua corrida vem de alazão e a galope.

 

 O “sapo” coachando e exalando cachaça

Não reza e diz ser maior que Jesus Cristo!

Tem muitos sapinhos o seguindo por isto...

 

O “valentão” a todos desafia e agride

Com palavras desairosas e por nada

Quer enfrentar todos  na porrada!

 

Cenas de um grande palco circense

Com os artistas feitos palhaços

Desta democracia indolente...

 

“Senhoras e senhores” agora

Neste picadeiro com vocês

Um domador e dois caiporas!

 

É briga boa de chicotadas pra

Cima do sapo na sua lama,

E do valentão que trama!

 

Nas arquibancadas o público

Aplaude e espera a vitória do

“Domador” com todo o clamor!

 

 Ao final, os dois leões comportados

Sentam-se sobre o tambor sob

As chicotadas do seu “domador”!

 

Jose Alfredo

 

 

 

MUITA CACHAÇA E POUCA ORAÇÃO.

 

Muito curiosa a afirmativa do Papa Francisco além de oportuna para explicar a questão da salvação do Brasil. Eu me pergunto qual “salvação”? A divina ou a de se ver livre da atual situação (hostilidades politicas ao Presidente, do STF, da mídia demoníaca, dos inimigos lesa pátria no Congresso, etc...)

Mas, se atentarmos bem ao enunciado papal, percebemos que as duas premissas cabem bem e explicam a culpabilidade popular, que é responsável por tudo isso, uma vez que foi quem votou e colocou nos poderes, O Presidente, Senadores, Deputados, Governadores e Prefeitos, já que os Ministro Togados do STF foi exclusividade petista (Vide Lula e Dilma).

Se o Papa desmascarou o povo brasileiro imputando,  que, o Brasil não tem salvação, por conta, da cachaça e pouca oração, ele acertou na mosca. Porque por aqui o povo gosta mesmo, é de carnaval, futebol, mulher e cachaça além de muitos outros gostos e preferências como a vagabundagem, o jeitinho, a hipocrisia, a mentira, a futrica, a boataria, a inveja, e por aí vão tantas e tantas manias brasileiras que justificam a “frase do Papa).

Mas, quero ater-me especialmente na “pouca oração”!  Percebo, que, o Brasil é historicamente a pátria do Evangelho. Da Santa Cruz. De Nossa Senhora Aparecida. Do padim Ciço. De Frei Galvão e de uma forte tradição católica com alguma expressão Evangélica...

Por outro lado, observo, que estamos fracos e debilitados na fé, justamente pela pouca oração, como apontou o Papa!

O povo está longe da Igreja e longe de Deus! Porque só foca nos prazeres da carne (dinheiro, confortos, status sociais, poder político e econômico, preconceitos sociais, etc...

As famílias  não ensinam mais os filhos nas práticas religiosas. Não se reúnem para rezar o terço. Não oram à mesa para agradecer pelo alimento. Não pedem às bênçãos aos seus pais. Não exercitam as práticas de caridades e ajudas aos pobres e mais carentes. Não perdoam! Alimentam os corações de ódios!

Enfim, é dolorido aceitar, o que, o Papa Francisco disse sobre nossa nação, mas, é verdadeira a frase! Hoje, por exemplo, é uma sexta feira, e pelas atuais tradições nasceu o lema: “SEXTOU” dando a entender, que, a sexta feira é dia de farra, de beber, de aprontar com os amigos, de zorra total como diz a globolixo!

Chegam até a dizer que Religião, oração e Igreja são cafonices! Hoje já há uma tradição, que, não é necessário casar-se na Igreja, mas apenas no civil! Com isso depreciam os verdadeiros valores do “Sacramento do Matrimônio”, que é uma Instituição divina!

A maioria não reza ao acordar e já se levanta com o pé esquerdo pronto para as práticas de pecados, muito “normais” neste atual estágio da sociedade incrédula e descrente!

Na verdade, o povo está devagarinho sendo engolido pela sorrateira ação do Demônio como príncipe deste mundo, cuja vontade e objetivos é o de levar a todos à perdição e ao fogo do inferno.

 

Jose Alfredo.

 

 

QUEM SABE FAZ A HORA

 

A hora de quem sabe e conhece é agora

E sem demora não espera acontecer!

No amanhecer da vitória poder exaltar

E sua pátria enaltecer e salvar!

 

Temos o conhecimento desta hora!

Sabemos dos fatos que estão ocorrendo

Dos inimigos do Brasil que num ardil

Fritam a nação num grande gril!

 

Fogueira das paixões sem ética

E não sabem a hora de que somos

Nós os depositários dessa dialética!

Somos o respaldo “Ad Sumus”!

 

Somos a direita cidadã e honesta

Sem a funesta mentira ideológica

Não vivemos por entre as frestas

Das mentiras prosélitas!

 

“Ad Sumus” – Estamos presentes

E atentos, embora intrincheirados

Contra inimigos indolentes!

 

 Sabemos fazer a nossa hora, pois

Estamos focados e atentos aos

Que usam seus intentos anti pátrios!

 

Não espera acontecer quem domina

O saber e tem como armadura o conhecer!

 

Jose Alfredo