VIRADA DO ANO!

Alma esfuziante de coração alegre.

Amor em plenitude transbordante.

Satisfação que aflora como fonte

De água viva a jorrar do monte.

Um foco de luz a rasgar a existência

Dissipando as trevas e descerrando

O véu que desnuda do ontem, o hoje!

Largo sorriso estampado na face feliz

De mais um ano que se vai, na certeza

Do dever cumprido, onde forças não faltaram...

Na fé balizou o caminho e a esperança

Nas conquistas, com boa vontade e temperança.

Os ponteiros aproximam-se para findar o ano velho

Um novo tempo de graça abre-se pelo “Evangelho”

Bendito seja Deus no dom de cada vida!

Bendito seja Deus que realiza no homem, maravilhas!

Bendito seja Deus, no Ano que passou!

Bendito seja Deus porque nos amou!

“FEELING”

Algo acontece...

Não se sabe... Se

No coração ou no pensamento!

Mas um pressentimento

No sentir uma situação

De boa ou péssima impressão!

Uma sensação de procura,

Num lapso de percepção

Pressente na intuição,

Do que sente o coração!

Sensibilidade que aflora

No sentimento de ternura.

Abre as portas da alma

Pleno de amor e formosura!

“FEELING” na capacidade

De sentir e perceber;

De intuir e conceber;

De pressentir e opinar,

Na certeza do amar!

“FEELING” do que sente o coração...

Na alma a percepção...

Elaborado no pensamento,

Formatado no sentimento!

FELIZ ANO NOVO

Parece que foi ontem...

E o tempo voou, o ano passou!

O calendário mostrou

Cada dia, semana e mês...

Inicia-se tudo outra vez!

Do aniversário

Ao berçário;

Do trabalho às férias;

Das lides diárias,

Às folgas semanárias...

Tudo passa e passará!

No tempo da existência.

A vida de cada dia

Fica na nostalgia,

A lembrança que contagia!

Novo Ano se inicia

Na esperança

De dias felizes!

Com boa vontade

Avançamos na idade...

Feliz Ano Novo,

Adeus Ano velho.

Renovação de vida

É o que desejamos!

Em 2016 recomeçamos!

TERÇO – Santa devoção

Nas contas reflito os mistérios da minha salvação!

De coração contrito repito as orações Marianas e

Presto minha homenagem à Santíssima Trindade;

Na contemplação dos mistérios, de Deus, a bondade!

Da anunciação do Anjo à coroação de Nossa Senhora,

Uma oração completa de quatro mistérios,

O Santo Terço resume a síntese da nossa salvação,

Como bálsamo para a vida neste vale de provação!

Nessa santa devoção unimos nossa fé,

À de Maria, Jesus e José!

Em profunda contemplação

Ao Sagrado Coração!

Contemplo o Arcanjo Gabriel

Que anuncia de Deus Seu plano,

À virgem obediente,

Que concebe o divino ENTE!

Contemplo a instituição da Eucaristia.

O Senhor reunido na Mesa Santa,

Levanta a hóstia como ósculo,

E O oferece aos seus Apóstolos!

Contemplo as dores e o sofrimento

Nas agonias de Jesus manso de coração,

A nos ensinar no sofrimento, sua mansidão,

E na gloria,  sua ressurreição!

Na piedade dessa oração,

A graça das indulgências

Dessa santa devoção!

A FADA E A GARRAFA

Era uma vez, na terra do sem fim,

A pequena fada de pirilim-pim-pim.

Confinada dentro da sua garrafa

E presa pelas redes de uma tarrafa.

Seu grito por socorro não era ouvido...

Sobre as ondas ia de encontro à praia;

Sua esperança aumentava...

A liberdade se aproximava!

Na areia jaz aquela pequena garrafa...

Se junta ao lixo, quase imperceptível...

E com gritos abafados ela tenta ser vista,

Mas ninguém a avista!

Cai a noite, e a maré sobe!

Novamente vai a fadinha e sua garrafa

Levada pela correnteza

À outra tentativa com certeza!

Outra manhã de sol alto.

De novo sua garrafa em outra praia

Espera por alguém que a abra,

Ou por um mágico do abracadabra!

Pobre fada do pirilim-pim-pim!

Encerrada no seu mundo de vidro,

Não sabe o quão mau é o de fora!

Se soubesse voltaria ao mar sem demora!

CULTURA E EDUCAÇÃO

Aproximo-me da faixa de pedestre;

Os motoristas param e acenam-me;

Então eu agradeço-os e prossigo.

Quanta educação que aqui não consigo!

No vai e vem das calçadas,

Um movimento disciplinado e cortês.

No caminhar esbelto e educado,

De cidadãos compenetrados!

No viço dos gramados verdes,

A imensidão de um parque;

E frequentado por muita gente,

Mas com extremado amor ao meio ambiente!

Nas escadas do metrô

A preferência do lado esquerdo

A quem está apressado,

É por todos, respeitado!

No tráfego o respeito às normas.

Cada um na sua vez e sem businaços!

A paz reina entre os condutores.

A educação se mostra com louvores.

Nos trens outro índice da cultura:

Passageiros em silêncio,

No respeito mútuo, leem...

Seus jornais os entretêm!

No desembarque os espaços,

Respeitados pelos que embarcam...

Prioridade para quem está chegando,

Sem atropelos vão entrando!

Poltronas destinadas a idosos

Sempre disponíveis

A serem ocupadas por quem de direito,

Acenam sempre como fator de respeito!

Comportamentos com boas maneiras...

Tratamentos educados e polidos...

Educação sempre com cortesia

Na “LONDRES” que me acolhia!

SER NADA

Na visão ofuscada,

Imagem buscada

Sem entorno nem contorno.

Terreno obscuro,

De túnel fundo,

Do nada oriundo.

Sem valor,

Indolor,

Sem cor.

Sem razão

Que clame

Ao coração.

Ser informe.

Disforme.

Inconforme...

Não pensa,

Não compensa,

Dispensa!

Vegeta;

Não penetra...

Etecetera...

Vida sem vida;

Zumbi errante

Sem semblante!

Nem rosto...

Suposto

No desgosto!

Informação

Desinformada;

Luz apagada.

Existência inexistente,

No limite do nada

De voz calada.

Mudez sem fala;

Língua sem palavras;

Olhar sem imagem;

Um ramo sem folhagem!

Crônica jornalística

GERAÇÃO PAPAI NOEL

A GRANDE Festa da Cristandade vem com o passar dos anos sendo descaracterizada do seu sentido verdadeiro. Outro sentido profano, de há muito, está sendo inoculado na cultura infantil, por culpa dos adultos, da mídia e, sobretudo, dos interesses comerciais de auferir gigantescos lucros com indústria natalina!

O “dono do Natal pois, sem o seu nascimento não haveria NATAL, JESUS CRISTO, é sorrateiramente substituído pela figura paternal que vem da LAPÔNIA, do meio da neve e puxado pelas renas com seu trenó abarrotado de presentes!

O bom velhinho, simpático e carismático, conquista os corações das crianças sob a aquiescência dos pais, que, esquecem-se, de apresentar o verdadeiro “convidado do Natal”!

O MENINO-DEUS, que nasce da Virgem e concebido pelo Espírito Santo atrai os pastores e Reis Magos guiados pela Estrela de Belém visitando-O numa humilde manjedoura, cercado pelos animais. Componentes estes, de uma riqueza teológica apenas compreendida pela Igreja Católica, seguindo à luz da Palavra Bíblica toda a história da salvação e imprimindo à fé, as sublimes figuras que dão o verdadeiro sentido do NATAL!

Fizeram da grande festa do nascimento de JESUS a mesma coisa que os mercadores fizeram no Templo, vendendo e comercializando, profanando-o até que JESUS, por autêntico zelo “À casa de meu Pai”, acabou com aquela farra!

Hoje, essa mesma farra comercial, vende e comercializa o sentido natalino na falsa figura de “SANTA CLAUS”... Papai Noel para os brasileiros, apagando, principalmente da memória infantil e quiçá dos adultos também, a razão principal do Natal; “AQUELE QUE VEM”... O ANIVERSÁRIO do Filho de Deus, sem o qual não haveria NATAL!

Jose Alfredo Evangelista - Jornalista

ESTRELA GUIA

Uma luz misteriosa surgiu no céu

A guiar os passos e mostrar a direção

Que estava perdida e ressurgiu

Para a salvação do coração!

A Estrela guia que indica

A luz para a humanidade.

Na direção de Jesus,

Num caminho de suavidade!

Como Reis Magos, somos,

A caminho da manjedoura

Oferecendo presentes

Na busca da paz vindoura!

No caminho da luz

A, Jesus, oferecemos ouro,

Como dom de nossas riquezas...

Ao reino vindouro!

No caminho da luz

Somos elevados ao céu...

No incenso que sobe...

Como súditos, somos troféu!

No caminho da luz

Somos lavados

Pela mirra santa,

Ao Rei, consagrados!

Uma guia de luz

Risca os céus...

Ilumina as trevas e

Conduz os que estavam ao léu!

NATAL de paz

Encontra na humilde manjedoura

Um REI MENINO

De divino destino!

“Glória a Deus nas alturas”

E paz na Terra, aos homens

Que pela ESTRELA DE BELÉM

Revela-nos todo o bem!

SENSAÇÕES NATALINAS

Paro a pensar

Se, sigo, ou se paro!

Exclamações e

Interrogações

Formatam sensações,

Quais visões

No deserto

Da vida,

Que convida

Seguir em frente

Num repente

De impulso

Movido

Pela fé

E esperança!

Com temperança,

Balizo a vontade

Sem obstáculos!

Ultrapasso-os

Com os tentáculos

De meus oráculos!

Paro, a pensar,

Que vale a pena

Jamais desistir,

Nem abrir mão

Para tomar posse

Da graça

Que passa!

No caminho claro

E límpido,

De água cristalina,

Que neste NATAL

Jorra em purpurina...

Se, paro, penso...

Fico propenso

A agarrar-me

Nas bênçãos

Como chuva

De graça

Que cai

Imorredoura

No coração

Feito manjedoura!

NATAL, tempo para refletir!

Uma parada no tempo

A  consentir

Ao coração, um templo!

Templo manjedoura

De paz duradoura!

PRESÉPIO

Na expressão de extrema humildade, mas reluzindo rara riqueza,

Autêntica cena de atores no silêncio de um emblemático palco.

Três reis magos, ajoelhados em frente ao trono de celestial realeza,

Exprimem seus afetos, e maravilhados oferecem seus presentes.

Suas humanidades reconhecem o ente de divina beleza!

O Menino-Deus entronado no regaço de sua Mãe é adorado.

Na singela riqueza, Ele é aquecido pelos animais que o agasalham.

Na palha da manjedoura e sob a luz da grande estrela, é amado!

Noite santa e de muitas luzes a iluminarem as trevas do mundo,

E, a natureza inteira a louvar o nascimento  daquele que era esperado!

No presépio, a cena mais profunda e teológica daquele que veio...

“E o verbo divino se fez carne e habitou entre nós”!

A estrela guia sinaliza o local do verdadeiro presépio ao nosso anseio:

Com o advento do Natal, ELE nasce nos corações manjedouras,

Selando seu amor a todos que O esperam na felicidade vindoura!

MOMENTOS

Tempo que passa com

Sentimentos que enlaça

Na vida que passa.

Momentos de amor,

Lapsos de dor...

Viver de muito ardor!

Na perseverança,

A confiança que

Na fé lança,

A justiça na balança!

Tempo que fiz,

Tempo que não fiz,

Minha consciência me diz!

Sempre me contradiz...

Um ponto perdido

Num momento...

A vida num sentido

No meio do tempo!

LONDON

A esquina do mundo
Estou curtindo…
Horizonte de cultura abrindo.

Boas maneiras e fineza.
Povo ordeiro e gentil,
Trabalhador e servil.

Metropole milenar
De um Reino Unido,
Jamais fora vencido!

Reis e Rainhas
Em solida monarquia.
Com o povo, a empatia!

Cidade do caudaloso Tamisa
A banhar com sua torrente
Uma cidade pungente

London da Trafalgar Square
E Camden Town.
Cidade com muita moral!

Valores historicos preservados
De seus herois e antepassados;
Orgulho de um povo congregado!

Do brackfast matinal,
Ao tea das cinco,
Um dia de afinco.

I m sorry!
Educacao rotineira
De atitude sobranceira!

London do silencio
E da cultura…
Terra de lisura.

Aqui comeca o Meridiano zero grau;
Em Greenwich o horario padrao
Ao mundo em toda a dimensao.

Regent Street
E Big Ben
Turismo tambem!

London da mao esquerda;
Trafico disciplinado
Pedestre orientado.

Olhe para a esquerda,
Olhe para a direita,
Cuidados a espreita!

Trens, Onibus e metro,
Transporte popular
A qualquer um usar!

No inverno dia curto;
Quatro da tarde é noite;
O vento frio é um acoite!

No verao, dia longo!
Oito da noite ainda dia,
Nas faces alegria irradia!

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