sábado, 30 de janeiro de 2016

DEUS EM TRÊS MOMENTOS


Na infância era um Deus lúdico...
Papai do céu infantil,
Velhinho Bondoso e barbudo
Com rosto sisudo...

Na juventude era um Deus
De muitas imagens...
Fortes apelos sensuais
De motivos banais...

Na idade adulta
Desabrocha a fé!
Na alma sedenta,
Um Deus se apresenta!

Na velhice a sabedoria
Derruba o orgulho...
Aquebranta o coração...
A fé escora a oração!

Jose Alfredo Evangelista




sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

ABSTRAÇÃO


Não sei se rio ou se choro...
Se xingo ou se louvo,
Amo ou odeio;
É faca de dois gumes
Esta vida bandida
Na paz invadida
Que não bate à porta
Mas entra sem permissão
Do meu pobre coração!

Não sei se é verdade
Ou se mentira;
No ceticismo
Prefiro o ostracismo
Que na abstração sentira
O incômodo de uma ferida
Como aguilhão na alma
Sem a razão a balizar
O amor para amar






quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

VIDA QUE SE ESVAI


Solitário filho da indiferença;
Largado ao léu da descrença e
Esquecido de nascença...

Peso morto no gueto;
Caminho de sobrevivência
Sem bem querência...

À espera da morte,
Que sem sorte
Sangra no corte...

Animal ferido
A ser banido
Sem sentido...

Vida que se esvai...
Em espasmos se contrai...
Inerte se vai...

Sem nome,
Sem documento,
Sem rosto,
Nem decência...
Lá se vai
O filho da indiferença...
UMA SILHUETA DE MULHER



No âmago das divagações,
Um casebre, ao longe, solta
Branca fumaça na leve brisa
Emoldurando a verde colina
No doce silêncio da neblina...
O aroma do saboroso café
Estimula a alegria de um encontro
Sob a cumeeira de sapé!

O galope acelera na relva
Quebrando o silêncio bucólico...
À distância uma silhueta de mulher!
O coração bate mais forte
Na espera do beijo apaixonado...
No retorno tão esperado...
O abraço mais que apertado,
De amor selado!





LEVITAR DA ALMA...



Quando os passos não precisarem mais correr,
Se andar pelos caminhos da paz
É o levitar da alma sem sofrer
Que no mundo é contumaz;

Quando o grito clamar pela felicidade
E a voz da verdade se fizer verdade...
E na esperança que sempre alcança,
A luz vai iluminar a humanidade;

Quando a compreensão do mundo
Puder entender sua vocação
A preservá-lo do lixo imundo,
Então, tudo será oblação!

Quando a audácia do perdão
Derrubar os muros do orgulho,
Os grilhões do coração
Jogar-se-ão  no entulho;

Quando a serpente ficar ao lado
Da criança inocente e indefesa,
A paz e o amor foram selados...
O bem invadiu a consciência;

Quando as mãos se tocarem
No gesto de fraternidade,
E os olhos se olharem...
A vida passou à eternidade!

Quando o amor a tudo dominar
E a vida for um belo troféu
Para o homem conquistar
Definitivamente, eis aí o céu!









quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

CÉU



Se a verdade viesse após a mentira;
Se a luz resplandecesse  as trevas;
Se o amor dissipasse o ódio;
Se do vício não houvesse a flor do ópio;
Se toda dúvida caísse ante a certeza;
Se o pecado fosse eliminado pela santidade;
Se todo súdito saudasse “Sua Alteza”:
O mundo seria esse reino unido...
E jamais o amor seria vencido...
Teríamos o troféu,
Por que estaríamos no céu!
MEDO NA ESPINHA


Tic-tac da vida.
Teco-teco nas alturas.
Bang-bang nos guetos.
Zing-zing das balas
Traçando os ares...
Zumbindo aos ouvidos!
E nas alturas, céu de brigadeiro!
Paz tão propalada e
pouco imitada!

Logo cedo,
Não amanheço...
Acordo no sufoco
De uma batalha
Do inferno a fornalha...
Um frio que não agasalha
De medo na espinha;
Da surpresa bandida
Sem  dó nem respeito!

Sempre há um suspeito...
Na trincheira do horror,
vida sem valor,
que se vai fortuita,
de maldade gratuita
no tic-tac da vida!
No tic do gatilho
o rastilho grosseiro...
E nas alturas, paz
de brigadeiro...







PRESENTE, PASSADO E FUTURO
Nem que fosse “advinha, “
jamais saberia prever,
o viver de amanhã
que não está no saber,
nem faz querer da vontade
desvendar o futuro;
Senão, o que me basta,
a cada dia do hoje e
do agora, que revigora,
e que o futuro incorpora
ao dom da esperança...

O futuro a Deus pertence!
O passado e o presente,
é a chave do vivente,
que no tempo faz a vida
caminhar ao infinito,
sem pressa de chegar...
Na certeza de conquistar
pela fé e esperança,
o viver em plenitude,
decifrando do hoje,
a eternidade com solicitude!


CONTO

O HAPPY DOS JOVENS

Hoje tive uma grata surpresa. Frequento diariamente  a pequena praça onde resido e sempre as mesmas cenas: “jovens que ali vão, para fumarem maconha e drogarem-se”! Mas eis que, ao ver um grupo de cinco jovens, entre eles, três deficientes visuais, guiados por uma garota. Todos se aproximaram de um banco próximo ao meu. Logo pensei o incômodo que passaria, principalmente pelo forte cheiro da fumaça!
Eu, àquele momento, estava costumeiramente, rezando o meu terço, que faço diariamente em baixo do frescor das árvores. Então, entre o terço e a presença deles, fui, discretamente observando, que eram jovens diferenciados dos da maioria que frequenta a praça, pois, começaram a cantar “happy” cujas letras, falavam da atual situação do povo, como, a violência, as drogas, a corrupção, a falta de oportunidades, etc...
Ao terminar a oração do meu terço, aproximei-me deles e pedi-lhes se eu podia ouvir suas músicas ao que, gentilmente acolheram-me. Eu, então, após minutos de silêncio ouvindo-os, lhes falei da minha surpresa e admiração pelas suas atitudes, o que não era normal naquela praça!
Mas todos eles, se mostravam jovens equilibrados, apesar de “cegos” junto com a garota que os conduzia e outro jovem amigo que os acompanhava, recitando aquela “riqueza cultural” do “happy” no qual mostravam nas letras inteligentes, uma nova cultura musical.
Um deles cantou o seu “happy”, oferecendo-o a mim, cuja letra falava de sua própria vida, acometido de um câncer que o levou a perda da vista em ambos os olhos, mas, que se colocava nas mãos de Deus que o curaria!
Como  então o momento era oportuno, falei-lhes um pouco da fé espiritual, do poder do Espírito Santo, do poder da oração e até fiz orações, impondo minhas mãos, nas faces dos cegos, cobrindo-lhes seus olhos e pedindo suas curas a Jesus! Foi um momento de pleno êxtase para mim que movido por um profundo amor, os abracei dando-lhes a paz de Jesus a todos.
Eles, então, quiseram tirar fotos comigo que ostentava o  terço nas mãos e eu pedi-lhes que numa próxima ocasião, trouxessem-me, por escrito, letras de suas músicas que reputo de muita riqueza cultural dando ênfase e mostrando os questionamentos dos jovens sobre os males que infestam atualmente a sociedade.

Jose Alfredo Evangelista


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

CRÔNICA JORNALISTICA

O PROSELITISMO DE DILMA E LULA

PROSELITISMO é a onda do momento político da Presidente DILMA e o Ex-Presidente LULA, que sob o escopo de “golpismo” e “honestidade”, respectivamente, aproveitam o fato de estarem sendo expostos na mídia sob aspectos da moralidade governativa e cercados de improbidades para reverter em seus favores,  fazendo-se  de vítimas e cercados de escândalos que só cegos e surdos não percebem!
Mas a verdade de DILMA, sabendo-se pressionada pelo LAVA JATO e protegida pelo seu não menos pressionado LULA, não admite seu impeachment, revela-se no ditado popular: “Dois cegos guiando-se mutuamente”...
As investigações que já estão cercando e encurralando LULA, atingem, de certo modo, e também DILMA. Ela pertence ao processo corruptivo, mesmo antes de seu governo. Provas já mostraram como as cabeças petistas, meteram os pés pelas mãos, quando o poder lhes conferiu as regras do jogo sujo que hoje aprisiona o Estado.
DILMA no mais astuto veneno que aprendera com a Revolução de 64, utiliza-se do jargão “GOLPE” para justificar sua imaculada moral, como o galo empoleirado no meio das galinhas fétidas... LULA, mais um produto da ideologia venenosa, porém mais desgastado e com a cabeça na guilhotina, do alto de sua rompância, se apresenta em defesa própria com imagem de moralista e honestidade!
Tanto LULA como DILMA, adotam discurso em defesa própria, contra suposto GOLPISMO dos que alimentam o impeachment da Presidente e em consequência a derrocada de todo o esquema de corrupção petista, a começar pelo ex-Presidente LULA.
“Eles nunca sabem de nada” é a tônica dos seus procedimentos escusos ante as verdades dos fatos. De um lado, LULA tentando blindar DILMA a custo de elogios buscando dessa forma o seu fortalecimento dentro da linha petista. De outro, DILMA dando respostas às intenções de LULA e do staff petista para salvaguardar sua permanência no governo.
O fato é que as rupturas políticas aproximam-se. O petismo está doente e enfraquecido. Suas muralhas estão a ponto de ruírem. O império não tem mais forças nem moral para continuar no governo do Brasil. A sociedade já clama pela intervenção constitucional dos militares.
“A cabeça desse governo já fora posta a prêmio”. A corda começa a arrebentar do lado mais forte!!!!!!

Jose Alfredo Evangelista - Jornalista

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

INFINITUDE INFINITA
Se o relógio da alma parasse
E o tempo estacionasse;
Talvez meu caminhar refutasse
E o meu viver não alcançasse
A plenitude de minha existência!
Alma sem tempo finito...
No calendário do céu
É a infinitude infinita...
É o tempo sem tempo...
É o infinito do momento...
É vaguear na suave aragem...
Na luz sempre eterna
Por entre galáxias...
Sem chegadas nem partidas,
Como borboletas saracoteando
De flor em flor,
Alma em busca de eterno amor!

Como uma nave sem rumo
E sem direção, mas atraída
Pelas delícias eternas
Numa viagem sem fronteiras
Em voos errantes
Na liberdade
De uma alma
Leve e solta.


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

TELA DA VIDA

Não sou pintor de quadros
Mas estou na tela da vida.
Fui pintado e decorado.
Por Deus fui modelado.

Minhas imagens estão
Impressas na tela da vida.
Meus traços vieram do pincel
Encontrado no céu!

Minha vida é a tela
Pintada pelo Criador
E emoldurada
Pelo jardim do amor!




CRÔNICA JORNALÍSTICA

O PT SEGUNDO MARX

Uma reflexão para entendermos o Brasil do PT: “A REVOLUÇÃO É UM ATO POLÍTICO COM UM FIM SOCIAL” (pág 50 do livro-“O ENIGMA DO POLÍTICO – Marx contra a política moderna – De Thamy Pogrebinschi).

Texto retirado do livro: “O ENIGMA DO POLÍTICO” – Marx contra a política moderna

“Revolução significa, portanto, destruição e dissolução do poder existente e das antigas relações dele decorrentes. Esse é o caminho em direção ao que Marx chama nesse momento de socialismo, ou seja, aquilo que surgiria após o “desvanecimento do Estado”.
Marx já apresenta o meio pelo qual o Estado será abolido (e não apenas se abolirá), qual seja a revolução, é em “A IDEOLOGIA ALEMÔ que ele descreve com precisão o sujeito que se responsabilizará por sua extensão: O PROLETARIADO!
O proletariado, para fazer valer seu valor pessoal, deve suplantar a condição de existência que foi até o momento a dêle, e que é a da antiga sociedade como um todo: ele deve suplantar o trabalho. Desse modo ele se encontra em oposição direta ao Estado, a forma pela qual os indivíduos da sociedade têm até agora se expressado coletivamente; e ele precisa derrubar o Estado para conquistar a realização de sua personalidade.
A derrubada do Estado, portanto, não é só necessária para interromper o processo de alienação e guiar o homem em direção a sua emancipação, como também se traduz em condição para que ele constitua sua própria identidade enquanto sujeito político.
O proletariado, “a classe que não se conta como uma classe na sociedade, que não é reconhecida como classe e é já a expressão na sociedade contemporânea da dissolução de todas as classes, adquire a partir desse momento da obra marxiana sua missão histórica de realizar a revolução, tomar o poder e realizar o comunismo.

Texto retirado de “A NOVA ERA E A REVOLUÇÃO CULTURAL – Apêndice II – De Marco Aurélio Garcia”.

“Ademais, o movimento das idéias no Brasil não acompanha pari  passu a evolução do mundo, mas fica sempre atrás. Em 1930, quando o positivismo de Augusto Comte, já era peça de museu no país de origem, uma revolução tomou o poder no Brasil inspirada no modelo positivista do Estado. O espiritismo, moda europeia que morreu por volta da Primeira Guerra sem nunca mais reencarnar, ainda é no Brasil quase uma religião oficial. Nossos intelectuais ainda estão empenhados ao lusitanismo em literatura, quase um século depois de rompido o intercâmbio literário entre Brasil e Portugal. As velhas religiões africanas, que os negros de todo o mundo vão abandonando para aderir ao islamismo, aqui vão conquistando novas massas de crentes entre os brancos. Enfim o tempo nesta parte do mundo corre ao contrário. Por que o comunismo, morto ou moribundo em toda parte, não poderá ressurgir neste país, fiel ao atraso crônico do nosso calendário mental?
Pelo menos é o que nos promete a entrevista de Marco Aurélio Garcia: “SE DEPENDER DELE, NÃO FALHAREMOS EM NOSSA MISSÃO CÓSMICA DE COLETORES DO LIXO REFUGADO PELA HISTÓRIA” !!!!!!!

Analisando e refletindo sobre os dois textos acima, pergunto-me:

Não parece mesmo, que toda essa confusão que o atual governo petista que, agora, se diz socialista rumando para o comunista, deseja o quanto pior melhor, para lentamente ir asfixiando o Estado brasileiro que já se apresenta enfraquecido e sem forças para gerir as soluções que demandam ante a corrupção endêmica que grassa nas suas esferas? Não parece mesmo que essas intenções propositadas e balizadas pelas ideias de Marx, sejam pretextos para acelerar o processo do desvanecimento e derrubada do Estado?

Jose Alfredo Evangelista - Jornalista



DESAFORO

Sou cabra-macho!
Não levo desaforo...
Não provoco...
Mas esculacho!
Sou centrado
Nas atitudes;
E no íntimo de meu foro,
No equilíbrio e decoro,
A todos o meu respeito!
Não tenho medo e
Bato no peito!
Tenho paciência...
Na minha consciência
E com muita decência,
Vivo no meu caráter
Com retidão e coragem!
Não suporto mediocridade!
Sou amante da humildade!
Para mim, orgulho,
Não passa dum entulho...
Sujeito presunçoso,
Sempre cai do
Pedestal e

Sem moral!

terça-feira, 19 de janeiro de 2016


O MUNDO NÃO O RECONHECEU


O bem esteve entre nós e
Amou-nos extremamente!
Esparramou felicidade,
Ofereceu-se docilmente,
Ensinou sua mansidão,
E levava sempre sua paz
Que transbordava no seu coração!

Seu olhar a todos contagiava!
E convidava ao amor;
Sua palavra edificava...
Ao Pai do céu com louvor!
Ensinou caminhos de luzes
Aplainando os nossos
De todas as nossas cruzes!

Mas o mundo não O reconheceu!
“Barrabás”,  fora o preferido...
Naquela cena o céu escureceu!
A natureza chorou...
Ele subiu à glória!
E tudo fora consumado
Naquele que fora ressuscitado!


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

MIRAGEM

Pelas estradas da vida
Entre realidades e devaneios,
Piso solos diversos
Buscando meus anseios!

A luz no fundo do túnel
Como miragem...
Fora da realidade
Em devaneios de minha imagem!

Acordo do sonho
Pleno de expectativas...
No caminho das ilusões
Iludem-me atrativas!

Devaneios
De anseios.
Miragem
De imagens.
Ilusões
Sem conclusões.





domingo, 17 de janeiro de 2016

MERGULHO

Num mergulho profundo,
Nas águas do silêncio,
Não vejo, ouço...
As vozes da verdade
Que falam a realidade
Nas profundezas do
Meu ser, sem ver...
Mas na lucidez,
Tocam meu sentimento
De quando em vez...
E em revoltas águas,
Que chispam na superfície,,
Ocultam as tempestades
E lá nas profundezas
De silêncio límpido,
Vejo e sinto a verdade
Nua e crua!
Lá o cruel barulho
Das agressivas ondas
Não me atingem...
Lá permaneço blindado
Em possante encouraçado!
Só subo à tona
Se o silêncio, por lá,
Exigir-me a maratona...
Então, nado a largas braçadas!
E de mangas arregaçadas,
Encontrarei com toda a verdade
Sem os barulhos da mentira.




"CRÔNICA JORNALÍSTICA"

O HOMEM E O CIDADÃO

Duas dimensões que democraticamente deveriam estar harmoniosamente inferidas no contexto do ESTADO, mas que além de estarem diametralmente opostas, estão alienadas nas suas relações políticas.
Homem e cidadão, elementos políticos, estão separados de quem, institucionalmente e por sufrágio universal deveria prover essa integração, carecem de sua integralidade dentro dos princípios de sociedade civil.
De um lado, o HOMEM, agente de sua própria história e dissociado de vida política, luta contra as demandas de um Estado inerte e atrasado... De outro, o CIDADÃO, ser eminentemente político, também fora da cultura política, que deveria prover democraticamente, sua inclusão no processo do sufrágio universal. Isto significa dizer que, tanto HOMEM como o CIDADÃO brasileiro, não estão inseridos nem politicamente, nem socialmente num ESTADO abstrato e imperativo.
“Homem e cidadão” confrontam-se no dualismo “ESTADO E POLITICISMO”... Porém, não se integram dentro dos princípios democráticos.
No campo da teoria, fala-se, ainda que, timidamente, na reforma eleitoral, mostrando assim, a distância entre o ESTADO e a sociedade (política)... Discrepância histórica que tenta corrigir a sociedade feudal de um Estado moderno e abstrato que mantém e privilegia castas de poderes econômicos e políticos em detrimento da razão óbvia: “O CIDADÃO E O HOMEM”.
Preso e amarrado num modelo antigo e ultrapassado, o ESTADO brasileiro jamais proveu cidadania política e social ao cidadão de direito democrático. Pelo processo viciado e corrupto, do sufrágio universal, e tomado como instrumento manipulativo de interesses eleitoreiros, esse mesmo ESTADO mentiroso e extemporâneo da realidade política e social, segue sua sina ditatorial contrariando todas as iniciativas da sociedade para modernizá-lo de suas amarras mal-intencionadas e travestidas de doentio socialismo-democrático.


Jose Alfredo Evangelista – Jornalista 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

TEORIA DE GÊNERO

No gênero de dois
Cada um é um, pois!
Indivíduos definidos;
Sujeitos construídos
De personalidade nascida
Pelo homem, não inventada,
Mas na alma, engendrada!


Na teoria do armário
De gênero enrustido,
Ele ou ela confuso
Na personalidade do imaginário...
Despudoradamente conduzido,
Sem da vontade, saber,
Se, quero, ou não ser!


Na teoria sem prática,
A cultura imposta no
Preconceito nojento,
Qual lixo peçonhento
Na víbora social de
Veneno literário
Na biblioteca de armário...


Literatura infantil
Do Ministério vil...
No estímulo homossexual,
Adoece a mentalidade
Na precocidade infantil,
Impondo-lhe decisão vil!



EGO

De minha pessoa sou
O que a personalidade
Da vida legou.

No meu ego sou,
O eu personalizado,
Ser imortalizado.

Ego do espírito imortal
E do corpo existencial!

Sou o que sou...
No ego, miragem
De minha imagem!

Vejo meu ego a refletir
No espelho da vida,
A Imagem a sentir...
O fluir que incentiva...





quinta-feira, 14 de janeiro de 2016


IDEALISTAS DE ESTADO


Desconfio de todo idealista!
Forjado em preconceitos...
Em trilha moralista...
Escusos são seus preceitos!

Mascarado de intelectualoide,
Quer vender seu produto
De agente infiltrado
Em contexto desfigurado!

Ignorância e incultura
É o solo preferido
À ditadura idealista,
De perfil surrealista.

Desconfio de todo idealista!
De materialista a comunista,
Desvirtua a crença popular e
Aprisiona o Estado a conquistar!


Ideais de bandeira vermelha
Busca nos currais
Comportadas ovelhas...

Democracia jamais!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

ALDRAVIA IV


BELEZAS
amo as
belezas
da feiura
Porque
nela
há humildade.


Sofrimento
nele
sou
forte
pois
fraqueza
só para fracos!


CORAGEM
mato
um
leão
por
dia.
Sobrevivo...


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

ALDRAVIA III

tempo
sem tempo
não
tem
tempo
fim
Do tempo!



vejo a
realidade
distorcida
no
espelho
da
vida








se
paro
o bicho
pega
se corro
bicho come!



respiro
Ar
Poluído
Violência
Ao
Meio ambiente!




Dinheiro
Não
Compra
Felicidade
Amor
Sim!




ALDRAVIA II

Amor
Pulsa
o coração
paixão
latente
desesperada!



Lance
Técnico
Gol
Conquistado!
Delírio
E frenesi



palavra
calada
ausência
sentida
opinião
   contida...


vez
ou
outra
te
vejo
saudade
finda!



olá!
Quanto
tempo
não te vejo!
sentida
ausência!



pequenas
Coisas
Insignificantes
Significados
Despercebidos
Passam...


homens
politicamente
corretos
Sua
Moral
Intocável!



faço
hoje
porque
não
fiz
ontem!




segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Conheça um novo estilo literário de poesias. Poucas palavras para exprimir um pensamento, uma idéia e que leve o leitor à uma refexão, antes mesmo que o autor!!!

ALDRAVIAS

Andei trilhas,
Caminhei
Perdido!


Olho cores
Na luz
Da escuridão


Vivo verde
Na seiva
Da esperança


O coração
Bate
Pela esperança


Ritmo
E som
Dá música


Um beijo
Na face
Do idoso


No chão
O solo
Da marcha


Sem lágrimas
Que rolem
Na face




sábado, 9 de janeiro de 2016

ASTROLÁBIO

Onde estou?
Para onde vou?
De onde sou?
Estou aqui ou ali?
Vou ou venho?
Sou eis a questão!
Na imensidão
Apenas um minúsculo ponto
Numa pequena luz desponto...
No mar revolto,
Barca sem timão...
Vida sem direção,
Sem azimute
Que me escute
Na terra do nada
Numa estrada abandonada...
Abrasa-me a paixão
De uma chegada,
No acolhimento
De um sentimento...
Na areia o fim de minhas pegadas!
Acordo de meu sonho,
Caído e desfalecido...
Torturado e perdido...
Onde estou?
Para onde vou?
De onde sou?


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O POLÍTICO E O ESTADO

Dois poderes
O Político e o civil
Duas premissas
O ser político e
O ser civil
Duas circunstâncias
Capitalismo e
Comunismo
Dois ideais
Ditadura do proletariado
Pátria livre da corruptela
Dois entraves
Educação e cultura
Prenúncios de ruptura
De um governo
Contrário e Perdulário




CAMINHO DA VIDA

Passo a passo caminho nas estradas da vida
Numa busca frenética da felicidade.
Não paro para não me atrasar,
Pois viver é conquistar;
A corrida da vida é competição:
Do nascer ao morrer é jogar
O jogo da existência
Para sorrir ou chorar!


Nessa contenda sou competidor!
Vivo para ganhar ou perder!
Se, conquisto, tenho felicidade;
Se, perco procuro não perecer!
O segredo da vida é não esmorecer...
A vida me deu humanidade;
Caminho sempre pela luz;
Nesse caminho encontro a verdade!



domingo, 3 de janeiro de 2016

LUXO E LIXO
No “after-day” do Reveillon, uma cena deprimente;
O luxo transforma-se em lixo;
Copacabana, a princesinha do mar,
Mostra o rosto de um povo prolixo.
Num mar de entulhos,
Entristece o meio ambiente
Semelhante ao hospício demente!

A pá de cal é posta no ultimo dia do ano!
A enterrar sob as areias, a incultura
De uma nação sem estrutura,
Que privilegia o luxo abastado
Com o lixo abestado!

Dimensão de pequenez;
Povo sem altivez!
Na hipocrisia do luxo,
Despeja todo o seu lixo...
E assim caminha uma nação
Sem educação!
                                                             
                                                             Cultura do luxo hipócrita...
Que deixa seu rastro
No desrespeito imundo...
Em detritos acintosos
Aos meios ditosos!


Jose Alfredo - ALLARTE