Exposição de textos jornalísticos (crônicas), poemas e poesias com caraterísticas políticas, sociais e espirituais. Jose Alfredo Evangelista é diplomado em Jornalismo pela Universidade Braz Cubas de Mogi das Cruzes. Cursou Teologia para leigos católicos na Universidade Salesiana de Lorena. É um dos fundadores da Academia Lorenense de Letras e Artes.
sábado, 28 de novembro de 2020
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
O CANTO DA SEREIA
A sedução das palavras atraem muita gente!
Uma ilusão se abate sobre a opinião
pública,
Numa profunda instigação a iludir nos
boatos
Toda sorte de atrações pelas
ideologias, e, mentiras
Da política encastelada, e, a serviço
dessa atraente
Sereia – O PODER!... Esse canto é
para convencer!
A sedução da baleia através do seu
canto é alusiva
Aos discursos políticos, que permeiam
as marolas
De mares bravios, e, seus desafios na
democracia
Sem sincrasia entre os Poderes, e, a
cidadania!
Canto enganoso, que tenta atrair os
eleitores
Aos nefastos malfeitores da pátria
amada!
Canto, que atrai os incautos e
distraídos...
Sereias embusteiras, que bradam de
suas cadeiras
Protegidas nos bunkers da corrupção!
“O canto da sereia”:
Grande poder de
atração, em que,
As pessoas caem sem
resistência.
Jose Alfredo
PULSAÇÃO
O mundo pulsa nas suas almas...
A natureza pulsa...
Tudo está a pulsar em movimentos ordenados...
Apenas a raça humana vai no seu “descompasso”!
O homem, com seu intelecto desarruma a ordem
Das coisas, e, provoca suas infelicidades!
O pulsar humano é indisciplinado e incoerente...
Há gentes vivendo sem a pulsação do amor...
Da ordem... Da paz, e, da concórdia, sem a custódia
Do Criador, e, ordenador de todas as coisas!
Nossos procedimentos excluem o verdadeiro pulsar
De um coração vivo, de humanidade, de fé, e, esperanças!
As almas do mundo aninham-se nos umbrais do mal...
Odeiam o certo e amam o errado! Só lambanças!
Mas, no planeta amanhece todos os dias...
Na rotina do dia a dia, o sol aparece, e, a todos aquece!
O vento sopra onde quer... Os pássaros voam livres...
A chuva cai benfazeja, os rios correm com seus mananciais...
A natureza dá o seu show nessa redentora pulsação!
A noite chega como sinal de gratidão pelo dom do dia!
O céu estrelado emoldura divino quadro!
O planeta translada-se calmo, e, seguro ao redor do sol...
E, gira pela sua rotação em eterna pulsação!
Todos os movimentos em perfeição e ordem...
Exceto os do homem na sua incorreção!
Jose Alfredo
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
LUNDU – Alquimia das palavras
“Lundu” em tu muita zanga;
mau humor; irascibilidade...
Alquimia das palavras em lavras
Expelidas ao léu e ao ar!
Como setas mortíferas a espetar
Consciências em demências!
“Lundu” de preconceitos e seus efeitos!
Defeitos formatados em mau humor
Irascivel... Alquimia desprezível
“Lundu” zangado em tudo dominado...
Mistura explosiva e vocabular...
Verborragia maledicente...
“LUNDU” baile das palavras
Zangas em alquímicas lavras!
Dançarinos zangados e raivosos!
Poesia é o delta elemento, cristal
Da consciência pura.
Jose Alfredo
TRIBUTO A ANGOLA
Aos cambas angolanos meu contributo
Na dipanda cultural, e, literária na
sortida
Dreda de uma nação expedita, e, ao
seu
Fado a coragem dos seus gajos nos
Confrontos com sobas, e, zuelar!
Suas zucas com brasileiros levianos!
Palavra do Ano”, em Angola,
inclui “esperança“, “investimento“,
“justiça” e “mudança“...
Nosso júbilo pelos tempos de bonança
“Ubundu” exprime o pensar
Angolano... Na Mãe África!
Bonga Kwenda nobre embaixador da
Música angolana enobrece a arte dessa nação!
E, das suas vivências no Musseque,
Num mundo sem preconceitos!
Luanda, capital de Angola, é o berço de
diversos
Estilos
como o kuduro, o Adoço (mistura de kuduro)
Na ilha ao largo da costa de Luanda, nasce a rebita,
Um estilo, que tem por base o acordeão, e, a harmónica.
Há quem defenda, que, o próprio fado tem origem em Angola.
Refuto à Nação Angolana congratulações,
Irmanadas pelo idioma português, seus dialetos,
De matiz guerreira e soberana é a raça humana!
Com seus problemas políticos sociais...
Nos seus festivais enriquecem sua história,
E, registram no Panteon suas vitórias!
Jose Alfredo – jornalista e poeta brasileiro
terça-feira, 24 de novembro de 2020
NOS ACORDES DE MAIS UM DIA
Eis que nasce mais um dia
No meio de uma pandemia
Não nos falta a alegria
E, com Deus nossa sinergia!
O Sol aparece e dança sua música
A brisa baila fresca entre as folhas
Pássaros desfilam nas passarelas
O novo dia chega como dançarino
Um bailarino sou nessa harmonia
De divinos acordes celestiais
O Maestro Criador rege essa maravilha
Dá o tom às notas vivenciais!
Acordes da paz e do amor diariamente
São derramados gratuitamente...
No salão da vida danço felizmente!
Cada momento deste dia são notas
A imprimir os ritmos das partituras...
Movimentos sincronizados pela
Divina batuta das peças futuras!
Somos instrumentos regidos
Por um maestro divinal, que,
Faz-nos perfeitos, e, remidos!
Jose Alfredo
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
MAIS PERTO DE DEUS
A idade quando em experiência tanta,
Mais se aproxima do Criador sua vida!
Convida à sua amizade e bênçãos!
Aproxima-se mais de Deus o idoso
Na experiência da santidade, e, bondade!
Sua realidade é a de ser dadivoso!
Agora moldado pela paciência,
Na leniência tolera todo o mal...
Regra sua existência na moral!
O avançar da idade é o avançar a Deus!
Envelhecer é a Deus enobrecer!
É a paz como parâmetro escolher!
Idoso dos tempos ditosos...
Gozosos momentos a sós com Deus
Em quem se entrega aos ternos braços!
Idade da fé... Da oração...
Da fortaleza do coração!
Do silêncio e contemplação!
Santa idade do vislumbre de Deus;
Da sabedoria, e, do discernimento;
Certezas tantas de filhos seus!
Idade da razão, e, da luz...
Da consciência madura...
De espiritual estrutura!
Idade da confiança nos tempos...
Da bonança após os vendavais...
Idosa vida sem temporais!
Jose Alfredo
AZUL
COR POR EXCELÊNCIA!
Lembra
o céu
O
universo imenso
Azul
da paz
Água
pura e cristalina
Cor
da contemplação
Morada
do Altíssimo
Presença
da felicidade
Do
amor azul!
Sensação
de levitar
Nos
ares da vida
Suspenso
na abóboda celeste!
Cor
refrescante
Do
silêncio inebriante
“Tudo
azul”!
Num
céu anil
De
puro topázio
Na
transparência
Silenciosa,
e, pura!
Azul
das profundezas
Da
alma... Onde
Repousa
a paz,
Que,
ao amor compraz!
Cor
dos cristais...
Cor
do Planeta Terra...
De
suas águas, e, torrentes...
Cor
da chuva...
Do
ar flutuante...
Azul
do sangue ...
Azul
da atmosfera...
Azul
do dia radiante...
Azulado
do amor...
Azulado
átrios do Criador!
Azulado
refrescante,
Que,
sacia a sede do viver!
Jose
Alfredo