INSÔNIA DA AMAZÔNIA

Amazônia que causa insônia

Fração de Brasil varonil

Selva e relva da floresta

Solapada por labaredas

De mentes incúrias infesta

A inocência na demência

Interesseira financeira

Finca bandeira de chamas

Incendeia o verde da esperança

Que espera a bonança

Porque depois da tempestade

Tudo se acalma na floresta

Tropical vítima de tanto mal!

Jose Alfredo

AMAZÔNIA – Fogueira das paixões

De proselitismo ao escrache internacional

O desrespeito ao Brasil virou gozação leviana!

A Europa colonizadora há séculos é inovadora

Pelo Presidente francês em hostilidade infernal!

Desde FHC não se vê em Lula nem em Dilma

A Amazônia em evidência como agora!

No governo Bolsonaro, que, assola ONGS e

Aflora neles as queimadas de outrora!

“Queimadas” é a pauta do dia nessa sincrasia

De interesses político-econômicos e hipocrisia!...

A França não cuida das suas colônias...

Vide as africanas, e, sobretudo o Haiti!

Mas, as hostilidades são aqui... E porquê?

Fogueiras das paixões financeiras com sabores

Lucrativos das riquezas, e, do nosso solo, as nobrezas

Do ouro, nióbio, pedras preciosas, madeiras de lei...

Riquezas, que, saltam às vistas estrangeiras...

De olho gordo ou para inglês ver usurpam nossa Amazônia!

E, querem-na como suas ricas colônias!

Por dezenas de anos, se apropriaram sob o escopo de ONGS!

Não esperavam a “novidade” Bolsonaro a lhes incomodar!

Coisa, que, mandatários anteriores não o faziam nem havia chamas!

Com atitudes criminosas, ateiam fogo para incriminar o Presidente!

Querem mostrar ao mundo (Europeu), o pseudo desleixo brasileiro

Com máscara do politicamente correto (ou incorreto)?...

Durante os governos FHC, Lula e Dilma não havia “queimadas”

Propagadas pelos ventos midiáticos da Globo... Então, ela resolveu

Atear fogo, que, se espalha nos seus noticiários hostis a Bolsonaro!

Tais quais carabinas midiáticas apontadas, e, seus disparos!

Fogueiras acintosas de mãos assassinas em ações subversivas.

Queimadas armadas e projetadas... Mal intencionadas e criminosas.

Como serpentes venenosas a picarem a paz da floresta que resta!

Fogueiras, que, ardem em todo o tempo, e, em toda a floresta

Denota planejamento criminoso de indivíduos ufanosos!

Jose Alfredo

A PAUSA DO POETA

No pensamento, que, flui, o poeta

Diminui a intensidade, e, respira para

Recompor-se, e, se contrapor ao tempo!

Nos contratempos divaga sua mente...

Sua alma levita pelos ares da concepção...

Seus conceitos plenificam seu coração!

Na pausa, o poeta renova critérios.

Passa uma borracha nas páginas.

Reconsidera conceitos, e, com efeito,

Burila defeitos de estrofes anódinas!

No tempo, sua pausa causa oxigenação...

A inspiração dá-lhe renovação!

Uma pausa para descanso, e, no remanso

Merecidas férias para apenas a contemplação

Daquilo, que, sua imaginação vai fertilizar,

Para na ponta da pena as páginas rabiscar!

Na pausa, o poeta se esconde atrás das estrofes...

De soslaio olha pelos versos e espreita poesias...

Nas praias dos mares revoltos, aguarda a parusia

Das divagações de suas idiocrasias!

Jose Alfredo

LITERATURA CRÔNICA

Ao rebuscar uma opinião

Ainda, que, antagônica,

Uma crônica é literata

Na expressão jornalística

Disposta como colunata

De ideias cabalísticas!

Literatura crônica é a tônica

Narrativa em textos cotidianos.

Farta em jornais, e, revistas.

Provincianos ou milicianos

Analisa em crítica ou comentário

Fatos do dia a dia em opinião arredia!

De linguagem rápida, e, curta,

A crônica não se furta da realidade...

Expressa sempre na acuidade

Gênero literário jornalístico...

Como pilar casuístico é brevidade

De opinião de narração!

Anacrônica ou moderna,

Exige interpretação!

Jose Alfredo

O PANELAÇO da classe média

Gente, como é notório (só não percebe quem não quer ou porque sua ignorância não permite), o movimento do “panelaço” mostrado nos telejornais, como consequência de uma armação planejada e de “pau mandado”!

Viu-se na mesma reportagem, o panelaço ocorrendo em locais, com distâncias imensas... E, no mesmo estilo: Janelas onde se podiam ver e ouvir a ironia do barulho... E, isso, deduzo, pela coordenação do movimento, decorreu de um planejamento feito a partir de facções da esquerda, que, começa a produzir todo tipo de ardil difamatório, e hostil ao Presidente Bolsonaro.

Funciona como uma grande onda que cresce ao estilo de um tsunami, de Norte a Sul do País!

Então, percebe-se, que, há uma intencão de hostilidades, contra o atual governo. Quanto pior melhor, é a estratégia “deles”. Querem fazer barulho, seja de que tipo for!

Mas, é bom que se grife: “Vem da classe média”, que, sempre foi o aríete dos poderosos contra toda a população castiça e prisioneira do proselitismo político e ideológico, que, ainda infesta o espectro político-financeiro brasileiro, e, sobretudo, contra o atual governo que, de peito aberto enfrenta e bate duro, nos interesses não apenas de um Estado patrimonialista, como o brasileiro, mas, também, dos 1% mais rico do Brasil (inclua-se as facções políticas, empresariais, acadêmicas e mídia). A classe média funciona como termômetro e bucha de canhão (haja vista as passeatas de 2013), que, dá um tiro no próprio pé, apoiando, e, favorecendo a classe rica de 1% logo acima, e, que, se favorece com os resultados da revolução social! A classe média foi, e, sempre será manobrada e dirigida pelas ricas (1%, e, que detém toda a riqueza dos endinheirados) e, constitui a elite política, econômica, acadêmica intelectual, empresária e banqueiros), estimulados pela mídia canhestra e submissa, e, a reboque da força europeia, agora encetando hostilidades na questão das queimadas na Amazônia!

A “novidade” Bolsonaro, cujo estilo vai de encontro ao status-quo, e, todo o sistema montado há anos está peitando e desafiando, o esquema que se nutre pela fraqueza do Estado, mas, sobretudo pela corrupção sistêmica, que, assola todos os segmentos, desde o Congresso, passando pelas altas câmaras empresariais, grupos endinheirados dos 1% DOS MAIS RICOS DA NAÇÃO.

O “panelaço”, portanto, é instrumento da elite manobrando a classe média. Das janelas de seus “apartamentos nos bairros nobres das grandes capitais brasileiras”, como vimos nos telejornais, reflete bem, a coordenação e planejamento, no mesmo horário, e, em locais distantes uns dos outros, mas, obedecendo como cordeirinhos nos cativeiros, de quem manda e não pede!

Reflete ainda, a ausência de compreensão para perceber que nestes seis meses de governo, Bolsonaro, nem ainda, conseguiu dominar bem o seu governo, quanto mais, ser responsabilizado por essa onda “incendiária”, que, devasta a Amazônia, como consequência das ações criminosas das ONGS que lá estão instaladas, e, que são dirigidas e manipuladas agora, a incendiar a floresta amazônica como o Imperador Nero incendiou Roma! Disse Lula em certa ocasião: ”VOCÊS NEM IMAGINAM DO QUE SOMOS CAPAZES”!

Jose Alfredo - jornalista

AS QUEIMADAS DA AMAZÔNIA

Olá amigos. Estamos acompanhando atentamente a questão dos incêndios na Amazônia com repercussão em toda a Europa!

Mas, na minha opinião,  são queimadas “CRIMINOSAS” perpetradas por agentes comunistas/petistas brasileiras, e, agentes da Europa (França, Alemanha, Inglaterra e Portugal), com interesses em destruir não a Amazônia mas BOLSONARO, porque este está mexendo com interesses econômicos que desde longas datas, vem explorando as riquezas (pedras preciosas, nióbio, ouro, petróleo, plantas medicinais, etc... cujo pano de fundo são as ONGS com as desculpas esfarrapadas de ampararem os indígenas da região!

O Presidente da França, (por exemplo) sustenta sua guerrinha particular, de hostilidades entre a União Europeia e o Mercosul, e, por tabela, ataca e execra levianamente o Presidente brasileiro.

Certo está Bolsonaro em repudiar essas hostilidades baratas, e, que, aparecem de repente, após sua eleição, como se ele nesse curto período de tempo, fosse o responsável por essas queimadas.

Na verdade, Europeus não sabem, e, nem conhecem os verdadeiros problemas amazônicos de interesse e soberania brasileira... O que, lhes interessa mesmo é o domínio dessa região tão rica para os cofres e bolsas Europeias, que vem mamando por longo tempo, e, agora sentiram-se ameaçados por perderem esses riquíssimos privilégios de bons negócios com a riqueza da Amazônia.

E, ainda por cima, querem nos tratar como se ainda fôssemos um país de “terceira classe” habitados por índios incultos e descendentes de macacos!!!

Talvez ainda não saibam, que, progredimos, e, não somos mais os bobinhos dos tempos da colonização... E, acordamos pós 64, do jugo comunista, que, se avizinhava para nos dominar!

Nossa economia anda causando inveja, e, preocupações escusas, a muitos países, e, como pretexto encetam hostilidades visando destruir o governo Bolsonaro utilizando o tema das queimadas na Amazônia!

Outro aspecto a considerarmos é a atuação das nossas esquerdas sobre as ONGS, e, a política do “quanto pior melhor”, para destruir, e, desmontar o governo Bolsonaro, que, se mostra ainda mais forte, com o apoio dos 48 milhões, que, o elegeram!

Então, a questão alarmante (nem tanto assim!), das queimadas na Amazônia, é uma falácia nutrida pelas esquerdas petistas/comunistas, que, encontraram as razões (?) primordiais no ataque, e, nas hostilidades a Bolsonaro, e, encontraram ressonâncias por parte de alguns governos europeus, que, ombrearam com os mesmos objetivos petistas/comunistas de uma França, Alemanha, Portugal, Inglaterra e Noruega, para aniquilar Bolsonaro com essas pressões, que, segundo eles, podem fazer eco na comunidade europeia, quando a questão é o “pulmão do mundo” (?) e, que, a Amazônia é patrimônio mundial passando por cima, da SOBERANIA brasileira com sua Amazônia como propriedade do Estado brasileiro!

Jose Alfredo  - jornalista

LINGUA DE TRAPO

No trato da notícia línguas de trapo

Detonam as ações do Presidente...

E, comumente publicam maledicências,

Que, em essência destilam todo o ódio, e,

Plantam maldades no jardim do ópio...

Falam mal dele com leviandade...

Difamam sua família na perversidade!

Prática jornalística criminosa do quanto pior

Melhor!... Vergonha nacional, que, infesta

A mídia tacanha, e, suja de langonha...

Jornalistas ao desserviço da informação

Mentirosa, e, atrelada às ideologias espúrias!

Na TV, jornais e revistas, lá estão êles

Como urubus atrás da carniça política...

Caçando reportagens sensacionalistas

Com seus textos proselitistas/comunistas!

Há no Brasil práticas do pior jornalismo

Encetado por irresponsáveis dos microfones,

E, canetas, falando e rabiscando bobagens

Travestidos de repórteres assaltando os fatos

E, agredindo o Presidente nas fofocas apontando

Seus revólveres ideológicos contra a honestidade

De propósitos nos seus projetos de governo!

Línguas de trapo a não medirem o que falam, e, dizem

Na produção midiática, e, sempre bombástica!

Jose Alfredo - jornalista

NOITE

E, a noite chega, e, vai... Leva  a luz, que, se esvai.

Carrega a lua desnuda, e, crua suspensa na grua

Da abóboda do céu como um troféu,

E, lá no alto um chão de estrelas a querer dizer:

“Oh noite de trevas, ilumina teu céu”!

E, com ela vou eu esgueirando-me pelos últimos

Raios do sol, que, se despede, e, se esconde,

Mas, ela, a noite, convida ao romântico namoro

Eu e ela, de mãos dadas, e, lábios em decoro

Sou da noite o seu impoluto “Conde”!

E, a noite vem, e, pede licença ao dia.

Com empatia, ela escurece e o sol desaparece...

É a rainha de beijos e abraços sob sua sombra.

É o amor no escuro silencioso, e, quieto.

É convite ao romance pleno de afeto!

Jose Alfredo

PANTOMINA BRASILEIRA

Parece que tudo concorre para a pantomina social...

Relações asquerosas e hostis pairam sobre as razões...

Todos querem se odiar sob o manto do orgulho!

Não há perdão nesta Terra de ninguém e de entulhos...

Como moedas de troca num mercado do mal,

A humildade é trocada pela inveja nociva e lasciva!

Sensualmente revestido homem é máquina de sexo!

Tanque, que, se abastece de bebidas alcoólicas!

Suas relações verborrágicas são de puras fofocas...

De proselitismo mentiroso propaga maldosos boatos!

É o jeitinho brasileiro de ser gente não confiável!

Talvez nem Freud explique essa pantomina social!

Há no ar brasileiro um mercado afoito por uma demanda

Desvairada onde tudo concorre para o mal a se consumir!

Então, há que se deduzir: “VIVEMOS NUM PAÍS SÉRIO”?

O pensar brasileiro é repleto de “impropérios”!

Jose Alfredo

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Urubus de toga... Sua Justiça não voga!

Prosélitos da infâmia juris-imprudente!

Desequilíbrio da balança, que, pende só num lado!

Supremo Tribunal da falcatrua, que, da grua

Pende, e, espreita conceitos de “injustiças”!

Preconceitos togados rebelam-se intocados

Pela arrogância encastelada na Instituição...

Especialistas nos julgamentos levianos e insanos

Fazem da espada justiceira arma mortal do mal!

Seus critérios pesam no lado maldoso da balança,

Que, faz “vistas grossas” em não ver razões de justiça!

E, atiça preceitos contra a paz e a ordem social!

Togados pela fantasia negra do circo dos horrores...

Escondem-se sob a covardia institucional,

Tais quais corvos dominadores da carniça social!

“Supremo Tribunal” infernal fechado no bunker

Dos preconceitos... Seus preceitos são levianos,

E, contrários ao equilíbrio de julgamentos...

Pautados pelo Código de Justiça mentirosa!

Fazem da verdade, mentiras desairosas!

Jose Alfredo - jornalista

ALGUMAS REFLEXÕES SOCIOLÓGICAS ENTRE BRASIL E ESTADOS UNIDOS

Estou lendo o livro “A TOLICE DA INTELIGÊNCIA BRASILEIRA – Ou como o país se deixa manipular pela elite”, de Jessé Souza, e desejo expressar minhas reflexões jornalísticas sobre o pensamento da sociedade brasileira da atualidade, sob o ponto de vista filosófico e políticos do liberalismo conservador que domina o modus pensante brasileiro contemporâneo.

Segundo o autor nessas cinco reflexões, estes pressupostos:

1. A idealização dos Estados Unidos como uma espécie de “paraíso na terra”,  com justiça social e igualdades de oportunidades, com o protestante pré-capitalista, e, portanto, “mítico”, servindo de contra ponto crítico da  situação brasileira;

2. O homem cordial brasileiro como um ser genérico de todas as classes,  emotivo, prisioneiro das paixões do corpo, e, portanto, moralmente inferior, indigno de confiança e tendencialmente corrupto;

3. O amálgama institucional do homem “cordial” na noção de “patrimonialismo” apenas estatal, que servirá mais tarde para a contra posição entre mercado virtuoso e estado demonizado;

4. A criação de um caminho alternativo universalizável para toda a nação:  Um anti estatismo sob a condução dos interesses de mercado do Estado de São Paulo;

5. A construção de uma ideologia antipopular, concebida como uma crítica ao populismo, que, equivale a um racismo de classe, e, que, perpassa também toda a sociedade.;

Dessas reflexões acima, o autor chama de “síndrome conservadora” do brasileiro pensar  o  modus vivendi avesso ao verdadeiro debate e à crítica de ideias.

A cultura do patrimonialismo brasileiro, apegado nas semelhanças com o “paraíso norte-americano”, faz do “liberalismo”  um relacionamento entre o Estado corrupto, e, o mercado como o paraíso que, se opõem a ele. O perfil do brasileiro, apresentado pelo autor, com nuances de cordialidade, paixão, sensualidade, bom moço, bem diz das verdadeiras características do homem do Brasil. Em contra ponto com o ianque protestante, sisudo, impessoal, ascético e democrático, desnuda o gênese da formação cultural, política e econômica das duas sociedades.

O homem norte americano tem do Estado mordomias como a plenitude do consumismo, que, lhe propicia uma vida farta a preços módicos... Já o brasileiro, hostiliza o Estado corrupto e fica refém a um tipo de consumismo escravocrata, que o submete aos preços injustos na relação oferta e demanda.

Os perfis culturais do homem americano e brasileiro herdaram, respectivamente desde suas colonizações, o modelo, “protestante” do primeiro e da escravidão no segundo! O comercio, e, a liberalidade política influenciam na formação do povo americano dos USA, que, formataram seu caráter (impessoal e ascético)...

O homem brasileiro, da miscigenação (brancos com negros, índios e escravos) formatou seu caráter, tido pelo autor (dócil, atencioso, receptivo, cordial, sensual...) mas, “sensivelmente tendencioso à corrupção”!

Daí, a explicação das hostilidades entre a opinião pública, e, seus representantes do Congresso, modelados pela corrupção endêmica, além de ser ainda, a doença predominante nas relações entre os indivíduos como sua natural cultura!

Jose Alfredo

O MEU AGORA

Após dolorosa experiência cirúrgica

Passou o tempo do ontem, e, vivo o agora

Neste tempo presente com fé litúrgica,

Minha saúde revigora!

O meu agora é como se fosse o primeiro dia

De minha vida plena de felicidades!

Renasci sob o esplendor de Deus!

Assumo de novo minha humanidade!

O ontem apenas como lembranças

Nas experiências dadas pelo meu Criador...

Depois da dor, na vida, a bonança!

Nestes tempos sem dor!

Ontem já foi... Miro agora o futuro...

No primeiro degrau dessa escalada

Vislumbro a vitória como um sussurro

Na voz do meu Senhor, propalada!

Vivo intensamente o meu agora

Na graça recebida do meu renascimento!

A cada dia um “hoje e um agora”...

Recomeço de um novo sentimento!

Deus escreve certo por linhas tortas!

Na reta da minha vida houve curvas;

Foram vencidas pela fé, e, perseverança;

E, meu Senhor me deu veredas curtas!

Na noite escura do ontem, Ele esteve comigo...

Um túnel fundo eu via, e, me protegia

Mas, Ele sempre ao meu lado como amigo

Segurou-me pelas mãos, e, meu destino eu seguia!

Hoje, e, agora, caminho de novo sob Sua Luz...

Na plenitude de nova saúde, e, vida

Posso andar com segurança, que, Ele me conduz...

Sua graça, hoje, a mim sinaliza, e, convida!

Como fez com Lázaro, Ele me diz:

- “Alfredo vem para fora”... E, de meu túmulo

Eis-me aqui e agora!... Sigo pelo mundo afora

De bênçãos e graças tenho acúmulos!

Jose Alfredo - Curado

O ESTADO E A SOCIEDADE DE MÃOS DADAS NA CORRUPÇÃO.

Pesquisando entrevistas empíricas, percebi que mais de 90% dos brasileiros tendem a identificar os problemas sociais brasileiros com a corrupção estatal.

O “patrimonialismo do Estado e da elite corrupta”, nessa visão cultural da nossa sociedade, funciona como um “tapa olhos” e escode a compreensão da maioria social, de uma realidade anônima, que, também, corrompe diversos setores dentro da sociedade.

Nossos problemas, portanto, não são apenas originários da corrupção do Estado, e ,nem das “elites”! Essa cultura já nasce do jeitinho brasileiro de conduzir interesses escusos e sorrateiramente faz guarida mesmo entre os mais humildes.

Quando, um jovem estudante, pratica a “cola” ele está corrompendo o estado de direito aos demais no êxito dos acertos nas provas.  Uma pessoa andando pela calçada acha jogada ao chão uma nota de cem reais, ela olha primeiro ao seu derredor, para ter a certeza que ninguém a está vendo, abaixa-se e rapidamente a recolhe e guarda nos seus bolsos, confirmando no seu pensamento que tem a posse desse achado.

Algum motorista “barbeiro”, ao manobrar seu carro, dá uma raspada no teu veículo estacionado perto do dele, e, se manda logo do local para não ser incriminado... Nas próprias relações de mercado, há aqueles que se julgam no direito de vender seus produtos “superfaturados”, num acinte de corrupção à economia popular de pagar preços justos...

Então, convivemos diuturnamente com oportunidades de corrupções de todos os níveis. Ela faz parte tanto de jovens, quanto de adultos e até de idosos, que quase sempre, quando há oportunidades, querem levar vantagens sobre os seus semelhantes!

Bem diz o ditado popular que os “exemplos vêm de cima”! Há, que, se pressupor, então, serem tais práticas repassadas à cultura popular desde as elites políticas e econômicas, que detêm os poderes sobre os 99% restante no aprendizado !

Os brasileiros, portanto, tem tendência a achar que a corrupção é própria do Estado, sem , no entanto, perceber que ele também é um instrumento de viabilização nessas relações corruptas no seu dia a dia! De uma forma ou de outra, todos alguma vez ou vez em sempre, já corrompemos nossas relações com nossos semelhantes, buscando levar vantagens, que, podem implicar recursos financeiros, ocultamento da verdade, conceituações ambíguas, afirmações mentirosas, violências morais e/ou intelectuais, afrontamentos descabidos, roubos, furtos, apropriações indébitas, e tantas outras ocasiões, que, caracterizam uma forma de corrupção!

O Estado tem por premissa política, repassar os critérios do “faça o que eu mando, mas, não faça o que eu faço”... (critério patrimonialista)... E os indivíduos brasileiros imersos nessa cultura, afirmam nessas ocasiões: “Se todos fazem eu faço também”!...

Jose Alfredo - jornalista

Crônica

PRIVILÉGIOS DO CULTURALISMO CONSERVADOR

A inteligência brasileira, que, domina as mentes da maioria dos brasileiros, está sendo há tempos solapada, e, dominada por uma inversão das verdades aceitas como justificativas de que só o Estado é berço da corrupção endêmica.

No entanto, a produção sistemática de especialistas, e, técnicos no proselitismo persuasivo “escondem” em detrimento dos interesses de 1% dos poderosos, que, detém a maior fatia do bolo econômico-financeiro do Brasil, o domínio nefasto desse “culturalismo conservador/economicismo” institucionalizado, de convencimento das classes menos “privilegiadas” dos restantes 99% levados a crer enganosamente  na normalidade, do que, lhes é imposto, ou seja, no atual estado de coisas, o Estado é o culpado!

Os intelectuais a serviço dos 1% mais ricos da população, escoram com suas produções jornalísticas, televisivas, nas universidades, sindicatos, planejamentos de partidos políticos, megaempresários... Material opinativo de convencimento e persuasão do restante do povo leigo.

Privilégios injustos encobrem as realidades incompreensíveis da grande massa popular (classes médias e abaixo), cujo ônus pagam com impostos, taxas de juros, alugueis e em cujo mercado as demandas dos 99% compram o que lhes é oferecido pela classe dominante dos 1%.

O culturalismo conservador põe as cartas na mesa do proletariado levando-o a ver a corrupção somente na esfera do Estado Brasileiro, e, esconde as relações deste com seus financiadores, e, apoiadores: “A inteligência dos intelectuais” no apoiamento, e, bases econômico-financeiras subsidiando meios institucionalizados de mais ganho e privilégios injustos, se comparados, que, estes privilégios em nada são “divididos” com os 99% restantes, que, produzem aos mais ricos, esses privilégios!

Temos no Brasil, portanto, um acomodamento das classes sem privilégios, que, suportam cativamente o convencimentos/persuasivo, dos técnicos e especialistas a serviço dos 1% mais ricos da população!

Jose Alfredo - jornalilsta

JERUSALÉM DOS MINARETES

Teus sons espargem pelo dia orante

Doravante as pedras ficaram nos seus lugares

Não houve mais profetas te alertando

As destruições inimigas que já vão longe

Teus muros não lamentam jamais as mortes

De teus cidadãos... Não vais mais para o exílio

Sem o auxílio dos teus profetas teu destino

Está definido como nação progressista

As muralhas não mais a cercam nem protegem

Bênçãos de Moisés e Javé caem do céu...

Do canto melodioso dos minaretes

Ao louvor que sobe como oração

Do coração judeu impresso no alcorão

Jerusalém que foi além dos limites da Palestina

Seu povo espalhou-se pelo mundo

E pelo túnel fundo enfrentou o holocausto

De tenebroso preconceito nefasto

Mas, o Cristo de todos nós, não é o teu “Yeshua”!

Você O desconhece e não O considera como sagrado

Filho do homem que nasceu no teu solo...

Passou sua vida fazendo milagres e amando a todos

Foi hostilizado pelos teus Chefes de Fariseus

Que o levaram à cruz como um criminoso

Morreu crucificado entre desonrosos

Ressuscitou ao terceiro dia e um dia

Haverá de voltar para cobrar tuas dívidas

Jose Alfredo