quarta-feira, 28 de agosto de 2019


A PAUSA DO POETA

No pensamento, que, flui, o poeta
Diminui a intensidade, e, respira para
Recompor-se, e, se contrapor ao tempo!
Nos contratempos divaga sua mente...
Sua alma levita pelos ares da concepção...
Seus conceitos plenificam seu coração!

Na pausa, o poeta renova critérios.
Passa uma borracha nas páginas.
Reconsidera conceitos, e, com efeito,
Burila defeitos de estrofes anódinas!

No tempo, sua pausa causa oxigenação...
A inspiração dá-lhe renovação!

Uma pausa para descanso, e, no remanso
Merecidas férias para apenas a contemplação
Daquilo, que, sua imaginação vai fertilizar,
Para na ponta da pena as páginas rabiscar!

Na pausa, o poeta se esconde atrás das estrofes...
De soslaio olha pelos versos e espreita poesias...
Nas praias dos mares revoltos, aguarda a parusia
Das divagações de suas idiocrasias!

Jose Alfredo














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