Escritor
– Um engenheiro da vida
Quando
passa suas inspirações para a prancheta, o escritor é como um engenheiro da
vida.
Desde
a concepção ao nascimento seu trabalho é uma gestação. No final de um período
de incubação, nasce seu filho – O LIVRO.
Suas
linhas de produção começam nos versos e se concretizam nas poesias e poemas. O
escritor divaga e verseja por entre estrofes e textos no emaranhado de seus
pensamentos e conceitos, sobre o pensar da vida seus fatos e atos.
Na
matemática ele calcula e resolve seus teoremas existenciais. Pelo português ele
aplica seus vocábulos e dá vida nos seus trabalhos. Pela geografia, o escritor
engenheiro, percorre terras, mares e ares, balando na pureza de suas poesias.
Na aerodinâmica ele desafia o tempo voando pelos ares da sua inspiração...
Seu
engenho está guardado no baú de seu coração e da sua alma. Na prancheta da vida
o escritor traça rabiscos e esboços, que, saem do papel e tomam forma nas suas
poesias e encarnam dramas e tramas como artistas no palco da vida!
Na
montagem de sua obra, cada palavra é um parafuso... Cada verso uma carcaça...
Cada roda uma possibilidade de movimento...
Cada conceito o combustível para o novo motor!
Sua
linha de produção é uma constante exposição da sua criação! De sua pena brotam
pensamentos ideias, critérios e conceitos... Abrem-se as tampas de seu baú e
saem para a liberdade da expressão, toda a clareza e beleza dos seus textos, e, vagueando em contextos, o
escritor, sobrevoa em céu de brigadeiro a buscar como borboletas o precioso
néctar das violetas!
Jose
Alfredo
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