sexta-feira, 2 de agosto de 2019


Escritor – Um engenheiro da vida

Quando passa suas inspirações para a prancheta, o escritor é como um engenheiro da vida.
Desde a concepção ao nascimento seu trabalho é uma gestação. No final de um período de incubação, nasce seu filho – O LIVRO. 
Suas linhas de produção começam nos versos e se concretizam nas poesias e poemas. O escritor divaga e verseja por entre estrofes e textos no emaranhado de seus pensamentos e conceitos, sobre o pensar da vida seus fatos e atos.
Na matemática ele calcula e resolve seus teoremas existenciais. Pelo português ele aplica seus vocábulos e dá vida nos seus trabalhos. Pela geografia, o escritor engenheiro, percorre terras, mares e ares, balando na pureza de suas poesias. Na aerodinâmica ele desafia o tempo voando pelos ares da sua inspiração...
Seu engenho está guardado no baú de seu coração e da sua alma. Na prancheta da vida o escritor traça rabiscos e esboços, que, saem do papel e tomam forma nas suas poesias e encarnam dramas e tramas como artistas no palco da vida!
Na montagem de sua obra, cada palavra é um parafuso... Cada verso uma carcaça... Cada roda uma possibilidade de movimento...  Cada conceito o combustível para o novo motor!
Sua linha de produção é uma constante exposição da sua criação! De sua pena brotam pensamentos ideias, critérios e conceitos... Abrem-se as tampas de seu baú e saem para a liberdade da expressão, toda a clareza e beleza  dos seus textos, e, vagueando em contextos, o escritor, sobrevoa em céu de brigadeiro a buscar como borboletas o precioso néctar das violetas!

Jose Alfredo


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