VEJA... O AMOR!

Veja... Quando o amor enseja... Na luz viceja!
Suas delícias sem premissas, tudo é lúdico...
Veja a imensidão do amar... Tal qual o mar...
Em marolas de paixões; No sentir das aspirações,
Navego sôfrego e de mãos dadas e romanceadas;
Veja na beleza a sutileza do amor...
Ele sutilmente prende numa redoma
E alimenta com seu aroma a paixão
Inflada no coração pulsante e amante!

Veja... Quando o amor dentro do olhar cintila 
Namorando a pupila...
E a luz do olhar xispa por toda a alma...
Enrubesce a tez em arrepios desejosos...
Numa sensação de romances ardorosos!
Arrebata o coração às alturas do desejo
Faz flutuar todo ser na imensidão estelar
Num palco iluminado de muitas luas
Ao som de música divina... A bailar!

Veja que o amor é simples e decidido:
Ele dispara sua flecha de cupido...
E em instantes se apossa matreiro
De um coração desejoso e aventureiro!

Jose Alfredo

MINHAS RIMAS COM DEUS

Deus é poder;

Eu sou um ser.

Deus é onipotente;

Eu, um vivente.

Deus é perfeito;

Eu sou refeito.

Deus é poderoso;

Eu, talentoso.

Deus é infinito;

Na salvação estou inscrito.

Deus é bendito;

Meu coração é contrito.

Deus é criador;

Eu, um viajor.

Deus é santo;

Em mim o Espírito Santo.

Deus é Pai compassivo;

Eu filho adotivo.

Deus é fidelidade;

Eu, na sua amizade.

Deus é todo poderoso;

Eu creio fervoroso.

Deus é Aquele que é;

Eu sou pleno de fé.

Deus é amigo;

Ele está comigo.

Deus é amor;

Eu creio com fervor!

Jose Alfredo

O GRITO DA FÉ

Sem jamais poder ter visto,

O cego de nascença grita:

-“JESUS FILHO DE DAVI”!

- “Tenhas compaixão de mim”!

Bartimeu o cego de Jericó...

Jesus o socorreu com dó...

Encheu-se de misericórdia!

Quiseram calar seu grito...

Sua fé e coração contrito

Atraíram o Mestre dos milagres!

Aos de fé, gritem e consagrem!

Como Bartimeu com coragem

Ouviu falar de certo homem,

Sua fé e esperança percebem

JESUS passando pelo seu caminho!

O grito da fé o salvou... Renovou-lhe!

Sua visão fora restabelecida!

Não sucumba ante as cegueiras do mundo!

Tenha fé e clame... Grite... Pois ELE

Está passando perto de ti!

Com certeza se não podes vê-Lo,

Grite bem alto com a força de tua fé

Que ELE vai até ti... E serás curado!

Jose Alfredo

SONHOS

Quisera poder viver meus sonhos como realidades.

Quisera dormir e poder acordar dentro de meus sonhos.

Quisera que a vida fosse somente sonhos,

Por entre jardins floridos numa primavera eterna,

Numa redoma de gestação materna,

Quisera nunca vir à luz...

E permanecer para sempre no sonho que reluz!

                                         Quisera sempre viver sonhando!

Longe da sombria realidade!

Viver os sonhos de uma paz eterna,

No amor e alegria fraterna,

Sem temor e vaidade!

Sonhar sempre por toda a vida!

Sem tristezas nem melancolias!

No jardim das esperanças,

Sonhos coloridos e com alegrias!

Em cada sonho uma flor...

Em cada flor um pleno amor!

Jose Alfredo

O NINHO DO SABIÁ

Sorrateiro ele chegou,

Trazendo ramos no bico!

Preparando a casa

Para o nascimento

De seu filhote!

Pássaro feliz e determinado!

Achou paz no meu telhado!

Trato-o com respeito...

Faço que não o vejo...

Mas ele me vê e já percebeu

Que sou seu amigo!

Nobre sabiá: Estou contigo!

Louvo ao Criador

Por esse pássaro;

Achou paz na minha casa...

Ali se instalou e

Muito amor encontrou...

Sei que ele está seguro.

Na sua nova maternidade,

Seja bem vindo filhote!

Que dentro em breve,

Vais sair do ovinho

E será amado no

Seu ninho!

Jose Alfredo

LETRAS QUE ME ABSORVEM

É impossível ficar um minuto sem elas...

Absorvem todo o meu tempo e convidam

A cada manhã, abrir as janelas

Para mais um dia “poético”!

Na luta que me faz épico...

Transportam minhas imaginações

Para dentro dos versos... Das estrofes...

Transmutam emoções...

Materializam sensações...

Letras que me absorvem e

E me envolvem!

Numa redoma de sonhos!

E da inspiração vêm para

A realidade de um dia risonho!

Do além da imaginação,

Dos limites da sensação,

Levam-me ao agora,

E me fazem real...

Letras do surreal.

É meu ideal!

Jose Alfredo

BLASFÊMIAS E ACINTES DE LULA

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a comparar a sua trajetória de vida com a de Jesus Cristo durante comício da candidata a prefeita do Rio de Janeiro, Jandira Feghali (PCdoB), nesta segunda-feira (26), no bairro de Bangu. E voltou a insinuar que pode ser candidato a presidente nas eleições de 2018.

Citando o que chama de perseguição do MPF (Ministério Público Federal) e do juiz Sergio Moro, que está responsável pela análise dos pedidos relativos à Operação Lava Jato, Lula disse que não queria se comparar a Jesus Cristo, "mas ele também foi perseguido. Herodes mandou matá-lo antes de nascer. Tiradentes lutou pela independência e mataram o bichinho. Mas eles mataram a carne, e as ideias ficaram. Eles aguentaram o Getúlio 30 anos como ditador, mas não o aguentaram quatro anos de democracia e o obrigaram a se matar."

Num misto de arroubos, acintes e blasfêmias, Lula desafia na arrogância de sua empáfia os conceitos de lógica, entendimento, clareza, cristandade, honra, moralidade e honestidade.

Suas comparações o deixam bem distante dos valores de Jesus e Tiradentes. Um pela santidade e poder divino; Outro pelo verdadeiro amor pátrio a que se entregou à morte.

Pior ainda quando insinua sua candidatura a Presidente nas eleições de 2018 numa afronta ao bom senso de civismo deste país. Já não bastam seu desgaste e desmoralização política, tenta em últimos suspiros de salvação, convencer a opinião pública se passando de coitadinho e vítima de perseguição do mais ilustre brasileiro da atualidade: O Juiz SÉRGIO MORO que conduz com maestria e denodo a Operação Lava Jato e tem se notabilizado pela isenção jurídica, balizando seus trabalhos dentro da legislação.

Jose Alfredo Evangelista - Jornalista

TUDO CONSPIRA...

Acalma-te tempestades da vida;

Sopra-te brisa fresca e divina;

Abre-te céu azul de esperanças;

Desponta-te sol de bonanças!

Acalmai vossas atribulações...

Abandonai as turbulências!

Sêde renovado do pecado!

Corre agora um rio de água viva...

De existência rediviva!

Tudo conspira para o amor!

E sem temor,

A nau singra em calmaria...

Velas da esperança...

Caminhos em romaria!

Dia a dia de temperança

Jose Alfredo

MULHERES DE “A” a “Z”

AMÉLIA é mulher de verdade!

MARIA tem nome divinal!

TEREZA esposa da liberdade,

SUELY mulher triunfal!

ADELINA mulher de adrenalina...

BETSABÉ mulher de muita fé!

BRENDA de alma cristalina,

CÁCIA é esposa de Barnabé.

DARLENE é de muita fibra!

EDITE tem sabedoria!

ELZA vale muitas libras!

JOANA é boa mercadoria!

FÁTIMA é de bom coração.

GABRIELA gosta de viajar.

HELIODORA senta a mão!

INÊS sabe falar!

IRACEMA mora no centro.

JERUSA é cantora.

JÚLIA sempre fica dentro,

KATIA é contadora.

LEONOR é de bom humor.

MARILDA fica na janela.

LILIAN é plena de amor!

LUANDA anda na passarela.

MAGALI só come caqui...

MAITÊ só toma terêrê...

NANCI só anda de esqui,

ODETE, de caminhonete.

PATRÍCIA quer um namorado.

PIEDADE não tem dó.

QUITÉRIA faz mal acabado.

RAQUEL só dá nó.

SABRINA é muito traquina.

SAMANTA é uma anta.

TÂINA gosta de esquina.

ÚRSULA é muito garganta!

VANDA, no trânsito, não anda!

XÊNIA está estressada...

YOLANDA gosta da varanda,

ZÉLIA fica sempre calada!

Jose Alfredo

UMA NOVA POESIA
A noite avança madrugada adentro.
Estou debruçado sobre o teclado...
Algo me leva para dentro de uma meditação...
No silêncio do meu quarto, uma sensação:
Pairando sobre meus pensamentos
Desponta outra poesia em suave vento
Que sopra como amável brisa!
E chega como amiga indivisa!
E me leva a altos voos!
Mostrar-me os segredos
De novos enlevos...
Ela vai pintando nova tela
E expressando em cores,
As formas de amores!
Seus contornos
Delimitam adornos...
O pincel tremula
Sobre a tela;
E sob luz de vela,
Encerra uma novela!
É sempre assim que ela
Procura-me... Nas altas horas
E me convida sem demora
A dar asas à imaginação
Em altos voos do coração!
Jose Alfredo

A JUSTIÇA DA SUBVERSÃO

O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega estava ao lado da esposa, já pré-anestesiada e sendo conduzida na maca rolante para o centro cirúrgico do Hospital Albert Einstein, quando recebeu o telefonema com a notícia de que estava sendo preso. “Não sei se ela entendeu o que aconteceu, porque eu tive que sair abruptamente, ou o que falei por telefone. Espero em Deus que não”, disse o ex-ministro ao seu advogado, José Roberto Batochio, para quem ligou em seguida.

Mantega foi orientado a encontrar os policiais na porta de entrada do hospital para evitar que sua esposa testemunhasse a cena. Segundo o advogado, Mantega ficou “profundamente consternado” por não poder acompanhar a esposa até o local onde ela iria passar por uma delicada cirurgia no cérebro.

Batochio considerou a prisão um ato “arbitrário, autoritário e desumano”. “Apurar, sim. Combater a corrupção, sim. Mas sem essa violência. Isso precisa acabar no Brasil”, disse o advogado. Segundo ele, a prisão foi revogada quando as autoridades perceberam que a “desumanidade estava sendo configurada”.

O ato jurídico da prisão de Mantega, nada tem a ver com o fato de sua esposa estar sendo conduzida para uma cirurgia! Nem tampouco essa conotação que “Batochio”está evocando, de “um ato arbitrário, autoritário e desumano”... Por outro lado há até uma incoerência quando afirma: “Apurar sim. Combater a corrupção, sim. E o bom senso afirma: “Prender sim”! Se preciso for, à luz da jurisprudência!

Será que neste país só quem vai preso é o POBRE?

O advogado Batochio ainda tem o desplante de afirmar: “A prisão foi revogada quando as autoridades perceberam que a desumanidade estava sendo configurada”!

É preciso compreender que a justiça naquele momento, e o bom senso jurisprudente das autoridades, perceberam sim, NÃO A DESUMANIDADE... Mas o bom senso que exigia a revogação da prisão de Mantega para assistir sua esposa! Essa é a realidade e não a versão subvertida do advogado!

Não houve nenhuma desumanidade nem arbitrariedade ! O que tem que acabar no Brasil é a corrupção e que  Justiça seja feita. Prisão para quem merece!

Jose Alfredo

CENÁRIO POLÍTICO

Cenas se repetem

Época de eleições,

As cortinas se abrem...

No Palco, fortes emoções!

Os protagonistas e

Figurinistas desse cenário

Trocam seu vestuário:

Ora palhaços

Que fazem rir

Com cenas hilárias!

Ora na seriedade

Dos dramas,

Deleitam-se nas tramas!

O palco varia a luminosidade;

Luzes amarelas, verdes, roxas...

Dão o tom do cenário

Na tristeza, alegria ou indignação;

A platéia interage e protagoniza

A realidade que agoniza

A peça exibida é conhecida

Seu nome: “ELEIÇÕES”!

O voto é o seu tíquete

Sem o qual não há figurações!

Um teatro de marionetes

Também pode ser provável!

Eleitor manipulado,

Jamais é consultado!

No final, fecham-se as cortinas;

Termina o espetáculo

E começam as propinas...

A corrupção tem seus sustentáculos!

A platéia se retira conformada.

No curral eleitoral fica confinada.

Outros palcos se abrirão...

As cenas se repetirão!

Promessas viram “mantras”

Na técnica dos pilantras!

Jose Alfredo

PANELA VÉIA...

Diz o ditado:

Que faz comida boa!

E da patroa,

Família feliz

Sólida e unida;

No amor reunida!

Da mãe que alimenta

O marido e filhos,

No carinho acalenta.

Reunidos à volta da panela

Todos comem e se fartam!

Mãe e esposa:

Comida boa!

Não há outra coisa,

Senão a pessoa

Afável e amável

Que gera a família

Com amor notável!

E faz da vida vigília

De existência sustentável!

Jose Alfredo

FILHOS E NETOS

Renovo minha vida

Quando visito filhos...

Minha alegria convida

A brincar com os netos!

Kaylee e Lucas completam

Minha existência

Com paciência...

Na minha idade

E com experiência,

Eles são minha benignidade!

São riquezas douradas...

De nossa família amadas!

Filhos são pérolas brilhantes;

Netos jóias de diamantes;

Renovo minha vida

Na presença deles!

Nas visitas às suas casas...

Kaylee em país estrangeiro;

Seu idioma me deixa forasteiro!

Lucas nas areias da praia com

Vovô: um mamão papaia...

Kellen nossa primogênita:

Nosso orgulho pelo sucesso!

Marcos nosso filhão:

Que nos enche o coração!

Daniellen nossa caçula:

Será sempre a raçuda!

Filhos e netos são presentes

De Deus aos pais e avós...

Na família temos as bênçãos!

Na colheita da vida somos grãos!

Jose Alfredo

QUERO SABER...  QUERO VER...

Caso possa

Quero ter

Tempo de sobra

Para ver

A derrota

De ideologias

Sem cidadanias

Dos males

De muitas tiranias

Quero saber

Que o comunismo

Fora enterrado

Sem ufanismo

Quero ver

A faxina de regresso

Na política

E no Congresso

Quero saber

Se foram presos

Todos os ladrões

Nos pior dos porões

Quero ver as eleições

De puras intenções

E a Justiça com

balança equilibrada

julgando a todos

sem distinção

sob a Lei e a Constituição

Caso possa

Quero ter

Tempo de sobra

Para ver

Meu neto crescer

Minha gente não esmorecer

O trabalho a todos oferecer

Motivos de ordem e progresso

Quero ver desta pátria

Filhos pródigos

Num lindo alvorecer

Com o sol dourado

Emoldurado no amarelo

Da flâmula sagrada

Repleta de estrelas

Desfraldadas na abóbada

Azulada e na paz alva

Do branco imaculado

Sob o azul anil do nosso céu!

Ainda que eu não possa ver

Meu Criador é um Deus Forte,

Santo e Imortal

Ele certamente vai atender

Os meus rogos

E o “Quartel de Abrantes”

Não vai ser como dantes

Nesta terra de recalcitrantes

Jose Alfredo

SÓ QUERO UM CARINHO

Do verdadeiro amigo só quero um carinho.

Só quero a liberdade nas asas de um passarinho.

Dizer “Deus te abençoe” ao sobrinho.

Vem comigo pelo caminho .

Àquele que me tolera e espera...

Num retorno de filho pródigo...

Que jamais me disse “não”;

A me ajudar, diz-me um senão...

Amigo meu sempre me compreendeu!

A mão me deu e de amor me encheu!

No boteco me ensinou a paciência...

Na solidariedade me ensinou a decência!

Amigo que vai comigo pelo caminho!

E no passo a passo segue comigo!

No ombro a ombro vou contigo...

Meu nobre e santo amigo!

Meu amigo de todas as dificuldades

E de todas as horas!

Sempre me estende a mão com fidelidade;

Socorre-me sem demora...

Seu carinho é honesto!

Sua ajuda sem interesse,

Ele todo é modesto!

Sua amizade acontece!

Jose Alfredo

DO ALFERES AO SÉCULO XXI

Altas luzes lançam raios sobre

O alferes das alterosas;

Inconfidente e renitente,

O penitente terminou como

Mártir da Independência...

Do primeiro império global

Das terras de Funchal que

Sem esperanças dobraram o Cabo.

Na calmaria se aproximaram

Da Terra Brasilis;

Chegaram a Cabrália de Cabral...

O Pedro que era também Álvares,

Descobriu a Terra dos índios

E com eles trocou presentes...

As altas luzes iluminam

A Baia de Guanabara

Antiga capital tupiniquim

E primeira dos cupins!

Luzes defenestradas e apagadas

Nas altas esferas brasílicas

O governo nas pesquisas empíricas

Só andou para trás!

Hoje antro de molambo cívico...

Suas ruas não têm mais lustres;

Nem carruagens de ilustres.

Mas tem bandidos e abutres

Que às luzes do dia e da noite

Enchem seus baús e escondem

Nos sofisticados iglus da Suíça!

O alferes degolado e martirizado;

E sua cabeça em postes pregada;

Clamam às altas luzes desoladas

Pela vida de uma nação imolada!

Altas luzes de atentados terroristas...

Altos custos das vítimas inocentes...

Alta coragem das espadas e fuzis

Debatem em ferrenha luta frenesi!

Vitória do sabre guerreiro!

Às esquerdas tacanhas, a derrota

De fragorosa bancarrota...

Dos altos do século XXI...

Dos píncaros da glória verde amarela...

No frigir da história, lembranças

Do Alferes das alterosas!

Nesta Terra de Santa Cruz,

Muitas cruzes, muitas cabeças...

Algumas pregadas e outras rolando...

Jose Alfredo

“A vida é uma poesia; Cada dia um verso: Cada estrofe um tempo vivido”

Jose Alfredo

Ah se não fosse o dinheiro

Não haveria ladrão

Nem o enganador sorrateiro

Se o vil metal

Não fosse o dinheiro

Lula seria um santo

Dilma imaculada

A democracia não seria um arranjo

Nem a Constituição mal tratada

O político seria analítico

O Senado casa de caridade

Deputado não seria cabalístico

Senador, realístico!

Ah se não fosse o dinheiro

A eleição seria uma lisura

Candidatos conselheiros

Não haveria censura

O dinheiro gera corrupção

De moral corrompida

O desonesto é vilão

Sua vida vai a leilão!

Jose Alfredo

LULA E SEUS ARROUBOS...

Disse Lula nos seus últimos arroubos no Lava Jato em entrevista coletiva: “O emprego mais honesto é o do político; Por mais ladrão que seja! Porque ele tem que ir para rua correr atrás de voto, se mata, faz de tudo, ao contrário do concursado que estuda e tem emprego pelo resto da vida”!

Lula jamais soube o que seria honestidade. Sua vida corrupta vem desde seu período no sindicalismo do ABC paulista! Nesse período Lula já andava pela rua não atrás de votos, mas atrás dos conchavos sindicais do PT que já planejava. O concursado se esforça capacitando-se pelos estudos, ainda que, nesses concursos públicos haja muita bandalheira e propinas.

Pois é, seu Lula, o “cidadão” que busca pelo concurso, sua chance de progresso com seus próprios méritos e sem as benesses de políticos na base do QI (Quem indicou), esse realmente se mata e sofre para buscar uma aprovação e uma vaga de trabalho. Isso, até prova em contrário chama-se “honestidade”!

Emprego honesto é aquele que o cidadão conquista por seus méritos... Pela sua competência... Pela capacitação de seus estudos! Já, o que se depreende, funções políticas e não “EMPREGO”, é uma concessão que a sociedade oferece ao “candidato” através dos votos e cujo trabalho é para e pelo povo! Isto, segundo aspecto de democracia!

Mas o que vemos, até podemos concordar com o Seu Lula que seja mesmo EMPREGO que, a maioria dos candidatos em época de eleições, busca um excelente salário e se  possível, aposentadoria precoce.

A sua expressão “POR MAIS LADRÃO QUE SEJA” já mostra a infeliz realidade; O  espectro político, de há muito, leva a crer que “quase” todo político é ladrão... Ou como queira Lula: DESONESTO!

Jose Alfredo

POEMA

Da literatura o teorema.

Ao poeta um dilema.

À cultura sistema...

Na ponta da pena

Nasce um poema!

Botão que desabrocha;

Faz da flor a cabrocha;

E no romance arrocha;

Fogo em chamas na tocha!

Poema, do sonho uma metáfora;

Do coração a anáfora;

Na alma uma diáfora;

Nos olhos do poeta, epífora!

No teorema da poesia,

Inspiração igual à revelação.

Na concepção, versos

Nadam para o útero

Da poesia; Na maresia,

A brisa das letras

Ao gênero hétero!

Hétero poema...

És o dilema

Na estrofe, o gênero;

No homo o efêmero!

Jose Alfredo

Cale; Silencie; Repouse e Não veja...

Cale-te minha voz

Que na dúvida atroz

Firo com língua felina;

Inflo-me na adrenalina.

Silencie meu coração.

Refugie-te minha alma.

Dos louros na mão a palma...

A vitória acalma!

Repouse meu corpo

Na inércia do ser;

Em pensamentos absortos

No silêncio do viver.

Não vejam meus olhos

O que o coração não quer!

No meu mar os abrolhos,

Em remansos te quer!

Noite sem lua.

No silêncio sem grua,

Não vejo nem sinto

Sua silhueta nua..

Romance mudo;

Sem cupido;

Em beijo desnudo,

De coração remido.

Não seja meu ser...

Minha vida zerada!

No nascer o não conceber,

Numa razão mutilada!

Jose Alfredo

HORÁRIO ELEITORAL

Coisa mais careta é o horário eleitoral

Esse disco é o mesmo há anos...

O cara se mostra na telinha e se acha o maioral.

Fala a mesma coisa e não vira o disco.

O discurso é tacanho e monótono.

É vexatório ouvir essa conversa mole

Pra boi dormir que dá insônia em bêbado!

Promessinhas maçantes e ensaboadas...

São os santinhos televisivos que

Invadem nossa casa e nossa paciência

Com blá-blá-blás de santa inocência!

Passam anos e entram anos

Na mesma pasmaceira de palanque eletrônico

A mesma cara de pau de um e focinho de outro!

Uma chuva de partidos sem sentidos;

Na sopa de letrinhas tentam persuadir

A opinião pública como se ela fosse uma caixa

De ressonância... Na verdade é caixa de maribondo

Pois estamos de saco cheio com esse horário

Dito eleitoral... Bem que poderia ser horário

Do chacal... Do oportunista... Do absurdo...

Menos o eleitoral... Cabide de emprego

Para quatro anos com direito a aposentadoria!

Coisa mais brega essa de horário eleitoral!

Em alguns segundos o candidato enfia goela abaixo

Um monte de confusão proselitista,

Simplesmente ridícula e insossa!

Horário de calar a boca e não

Pagar mico!

Jose Alfredo