domingo, 31 de julho de 2016

ZODÍACO

Características, gostos e defeitos...
Cada qual dentro de seus preceitos...
Em doze casas somos qualificados;
E no “ZODÍACO” tipificados!

Enérgicos e aventureiros,
Egoístas e mal humorados;
Os “ARIANOS” são preocupados.

Carinhoso e de bom coração,
Possessivos e cobiçosos;
Os “TAURINOS” são ambiciosos.

Intelectuais e eloquentes,
Pouco sincero e duplo caráter;
O “GEMINIANO” é muito versátil.

Emotivos e protetores,
Calculistas e desordenados;
O “CANCERIANO” detesta ser contrariado.

Generoso, criativo e prepotente,
São dominantes e extrovertidos;
O “LEONINO” é muito criativo.

Modéstia, inteligência e timidez,
Meticulosos, práticos e trabalhadores;
Os “VIRGINIANOS” são conservadores.

Idealistas, pacíficos e equilibrados,
Seu lado negativo é a frivolidade;
Os “LIBRERIANOS” não gostam da crueldade.

Emotivo e apaixonado,
Detesta afagos e adulações;
O “ESCORPINIANO” analisa as situações.

Honestos e sinceros,
Superficiais e descuidados;
O “SAGITARIANO” é muito organizado.

Ambicioso e disciplinado,
Pessimista e fatalista;
O “CAPRICORNIANO” é excelente contabilista.

Muito honesto e leal,
Imprevisível e pouco emocional;
O “AQUARIANO” é intelectual.

Imaginativo e sensitivo,
São leais e espirituais;
O “PISCIANO” pensa nos demais!

Jose Alfredo (PISCIANO).




sexta-feira, 29 de julho de 2016

VIDA BOA

O sol aquece a todos sem distinção!
A noite se oferece silenciosa e
aconchegante para o descanso...
Vida boa corre como num remanso!

No despertar dos dias, dons de vida
plenos de alegria e esperança!

Um olhar ao céu na imensidão azul,
minha alma transcende à existência...
de uma vida extremamente boa...
No calmo remanso singra a canoa...

A desbravar em virtudes no caminho,
busca com frenesi a boa vida
plena de belezas, realizações e carinho;
Vida boa que na vida sempre convida!

Vida boa no aconchego do amor...
Boa vida que segue com ardor...
Vida boa no sorriso da humildade,
boa vida ofertada com simplicidade!

Jose Alfredo



A TOCHA


No desfile insólito,
segue a tocha
que desabrocha...
No Rio a cabrocha
sambando na avenida...
Carioca que desentoca;
O samba aflora
para turista sambar!

A tocha arde com fogo
na esperança de um povo;
Ícone de duplo sentido:
“Tocha da competição”;
“Tocha da corrupção”!

Tocha olímpica...
Tocha terrífica...
Fogo ardente e reluzente;
Fogo em chama diabólica!

Da tocha grega à tocha brasileira...
Diferença histórica e simbólica:

Um símbolo de nobreza na competição...
Outra, chama de corrupção infernal clama!

Tocha acesa com a chama da vitória!
Acesa a tocha da derrota cívica
com o fogo da pobreza!
Em chamas a cultura
de um povo sem estrutura!


Jose Alfredo



BODAS DE ALABASTRO


Na flor da idade selamos nosso amor!
O templo do Senhor nos recebeu e
sob Suas bênçãos vivemos com ardor
Na aliança de amor que concebeu
Neste tempo de graça matrimonial
“Bodas de Alabastro”
De uma união fecunda
Numa família de lastro
E de fé profunda...

Qual procissão, percorremos nosso caminho
Em ação de graças sob poderosa proteção
Ostentando como ícone o Santíssimo Sacramento
E modelados como igreja doméstica a
unção do óleo santo na fortaleza do casamento!

Jose Alfredo



CAMINHO DA ROÇA


Bem cedo o matuto
segue seu caminho astuto...
De sol a sol ele ama sua roça
que acolhe sua palhoça...
No seu ganha pão,
ele cultiva seu chão!

No caminho de sua vida...
No dia a dia da roça...
No labor com amor,
O caminho das sementes
ele planta clemente
rogando a Deus pela chuva!

Na rotina do seu caminho
uma roça com carinho...
O matuto eleva sua prece...
Sua tristeza desaparece!

A humildade de sua existência;
A simplicidade de sua aparência;
Refletem o homem puro da roça,
na dignidade de sua palhoça!

Caminho da roça...
Caminho de fé...
Caminho de expectativa
de uma vida altiva!


Jose Alfredo




VIDA FORMAL


Modelada segundo sua própria forma...
Confinada numa redoma e
limitada em seus preconceitos,
a vida formal segue com seus defeitos.

Vida formal nutrida no formol;
Sua música é do, ré, mi...
Ou desafina em si,be,mol!

Vida formal e sem forma...
Fechada em si qual preceito
dos lixos sociais, os rejeitos!

Nos limites do conforme,
sob as garras das convenções,
as formalidades nos padrões.

À margem da informalidade
se esconde no condomínio social
a vida sem forma... Artificial!

Jose Alfredo






UMA MÃO LAVA A OUTRA


Como troca de moedas, as mãos se lavam
nas relações humanas entre ódio e amor;
Respostas que interagem e se lançam
em preceitos de favor...

As impurezas dos atos
de mãos sujas,
buscam nos aparatos
do perdão as juras!

No troca-troca de favores
o pedestal dos louvores
o perdão que imola...
Em duas mãos
lavam-se em esmola!

Pela força da fraternidade,
o ícone do amor se realiza
na expressão do lavar-se...
Na intimidade do amar-se!

De mãos dadas e puras
na troca dos favores,
um acerto de intenções
mexem com as emoções!

Gesto de retribuição;
Expressão honorífica;
Alto nível de honradez,
demonstração de sensatez!


Jose Alfredo









PERISCÓPIO


Olhei dentro dos seus olhos...
Senti-me no periscópio de
Submarino... E de dentro
de minha alma, descobri
um céu azul pontilhado de
estrelas... Vi o mundo lá fora
bailando nas ondas afora,
num oceano de amor
que submergia no reino
de Netuno, imerso no silêncio
submerso e cristalino!

Vi através das profundezas
seus olhos azuis e translúcidos,
cenas lúdicas de belezas
na abóboda de olhos lúcidos!

Qual imenso mar calmo
num espelho azul
imerso num oceano
de amor soberano!

Duas pedras de topázio
a encerrar as profundezas
de grande paz anil
de um amor azulanil!

Jose Alfredo








TODAS AS VEZES

Que profiro palavrões
Ofendendo ao semelhante
Sinto-me fora de minhas ações
Falta-me equilíbrio operante.

Que repudio a verdade
Aliando-me à mentira
Ofendo a sociedade e
Destilo toda minha ira.

Que me isolo do pobre
Expressando preconceito
Deixo de lado a atitude nobre
Da solidariedade como preceito.

Que meu orgulho nefasto
Faz-me desprezar os humildes
Levo comigo de arrasto
Mentalidade de abilocilde.

Que me acerco de corrupção
Num acinte à moralidade
Mancho a condição de cidadão
Destruindo a honra e civilidade

Que promovo violência
Não passo de um verme
Que infecta com beligerância
E destrói como um paquiderme.

Que planto o ódio e a discórdia
Com a irresponsabilidade
Ao amor e à misericórdia
Sou responsável dessa imbecilidade!

Que depredo o meio ambiente
Com agressões inconseqüentes
Torno as condições deficientes
Para vidas incipientes.

Jose Alfredo






NO MEIO DE NÓS


Como um de nós
Ele vive entre nós!
Com poderio
Ele nos governa
Como ovelhas de
Seu rebanho!

Seu sangue generoso
corre nas artérias
da humanidade...
Seu corpo santo nos
Alimenta a vida...
Ao amor Ele convida...

Ele vive entre nós!
Sua presença é eterna!
Na glória Ele está
Como primicia!
Ele venceu a morte;
Com providência indica o norte!

Nossa vida Nele é escondida
Como tesouro dentro do baú
Em misericórdia desmedida!

Na estrada de Emaús
Ele caminha conosco
E anuncia a boa notícia
De alegria vitalícia!

Jose Alfredo






DECLARAÇÃO DE AMOR

Meus amores por ti são!
Dou-te flores amarelas!
Louvo-te com meu coração!
Minha vontade é amar ela!

Teu beijo é um cravo
Encravado na minha boca!
Teu suspiro infla minha alma
Como doce aroma me acalma!

No jardim do amor és uma flor!
Que desabrocha no amanhecer
Como suave brisa de frescor
A me acariciar e embevecer...

Teu amor me embriaga
Qual néctar dos anjos
No romance que divaga,
Nos meus sonhos são arranjos!

Meu amor por ti declara
Sentimentos coloridos
Espero amar-te tomara...
Amores em ti auferidos!

Jose Alfredo



DEPOIS...



Depois de minhas labutas existenciais
Só quero o silêncio glorioso do céu anil
E a paz cristalina e quieta dos coqueirais
Nas alvas areias de brisa veranil

Depois dos caminhos espinhosos
Só quero um cantil de água fresca
E sorver o líquido da esperança
Num quadro de alegria pitoresca!

Depois de abundantes lágrimas sentidas
Seco os olhos com os lenços da alegria
E me derramo em gargalhadas desmedidas
Acordo da paralisante letargia!

Depois de uma grande decepção
Levanto-me da queda
Empunho a bandeira da razão
E minha fé dela se apieda!

Depois da tempestade
Abraço a bonança
Encho-me de vontade
E busco a temperança!



Jose Alfredo
A TOCHA TUPINIQUIM


Do jeito que vão as coisas
Vou sair às ruas com uma tocha nas mãos
Tropicar nos buracos da corrupção e
Cair nos braços do povo inocente e
Gritar “Viva o PT e Salve a Dilma”!
Depois serei preso pela polícia;
Vou prestar depoimentos à Delegacia
Dizer que foi somente uma loucura
Nessa “neura” que invade a mídia
Com essa coisa chamada Olimpíada!
Nas ameaças demoníacas,
Os atentados das antas brasileiras
Descontentes com a Presidanta fuzarqueira!

Do jeito que vão as cosias
Vou torcer para a Alemanha
Que vai golear sem artimanha!

Vou visitar os alojamentos do Iraque e Irã
Portando um Fuzil AR 15 municiado...
Dizer que da ditadura sou fã!
Subir a favela e me alinhar ao clã...

Com a tocha acesa à mão
Vou dirigir na contramão!

No Rio Tietê apago a tocha
E com a poluição ela arrocha!

OOOppsss! Eis que acordo desse pesadelo
Ligo a TV e o Brasil já está perdendo!
O estrangeiro reclama da sujeira que está fedendo
Perdeu seu dinheiro e jóias no assalto da esquina
O dirigente fora cooptado com polpuda propina...

Do jeito que vão as coisas
Vou atochar a tocha
Transformá-la numa brocha
E pichar de cal os muros
“EU SOU NORMAL”!

Jose Alfredo







PALAVRAS


Desconexas da razão
E jogadas ao ar,
Flutuam de arrastão
As palavras em vão...
Saem da boca para fora
E não sentem do coração
O equilíbrio que aflora...

Vomitadas depois de ruminadas,
As palavras jogadas ao léu,
Ferem e machucam desvairadas
Nos limites da insensatez e
São a cara da estupidez!

Formuladas pelo orgulho;
Alimentadas pela soberba e
Fermentadas com entulho;

Palavras como armas...
Atiradas pelo cano da boca,
Zunem no ar da maldade;
Assassinam a bondade!

Palavras carregadas com pólvora
Do ódio da intolerância...
Deflagram a cápsula da ignorância...
Infestam a sã convivência!

Palavras que vociferam o mal...
Palavras jogadas ao léu...
Palavras sem peso moral
Palavras que não tem troféu!

Jose Alfredo




quarta-feira, 13 de julho de 2016

POLITICAMENTE CORRETO

Recurso evasivo e mentiroso...
Fuga da verdade como veleidade...
Conformismo sombrio e covarde...
Antes nunca do que tarde!
Arma dos incapazes na luta
pela corrupção e falcatruas!
A política enseja do caráter, retidão!
A correção de atitudes baliza o cidadão!

Muito a caráter do jeitinho brasileiro,
o abuso que afronta a honestidade
modela o indivíduo leviano,
 no politicamente insano!

“Politicamente incorreto”,
é a forma como a maioria
da sociedade brasileira
conduz sua política rotineira!

Jose Alfredo



sexta-feira, 8 de julho de 2016

QUESTÃO DE RETÓRICA

Similaridades de um lado...
Denotação do outro...
É assim com ANTOLOGIA,
que denota vários escritores;
E ANTALOGIA, um punhado
De ANTAS desvairadas...

Uma obra de ANTOLOGIA
é uma expressão da cultura...
Já uma ANTALOGIA sem estrutura,
denota a pasmaceira
de uma caterva desordeira!

Obra literária de expressão
denota Inteligência e saber...
Cartilha comuno-socialista,
Verdadeira ANTALOGIA,
com arroubos de demagogia!

ANTOLOGIA: Obras de escritores;
ANTALOGIA: Da cultura, desertores!

Jose Alfredo (Anti comunista/socialista/petista)


BENS

Que bens tu tens?...
Apossas-te de que?...
Na gratuidade do nascer
já tens tudo!...
O resto é lucro!
Viver é o “bem” maior...
A vida é o que tens!
O mais são acréscimos...
Bens supérfluos...
Na efemeridade do “ter”,
viver é o “ser”!
Bens não são posses!
Foram dados gratuitos!
Se tu tens é porque
foram concedidos!

Jose Alfredo





quinta-feira, 7 de julho de 2016

SÁBIO

Sábio ouve o silêncio
Guarda as palavras
Deleta o mal...
Filtra opiniões
Fixa paixões
Separa ações...

Sábio emite opiniões
E mostra soluções...

Na sabedoria busca austeridade
Com temperança, a maturidade.

O sábio pensa, sintetiza e executa
ditames da existência astuta!


Jose Alfredo

quarta-feira, 6 de julho de 2016

INSENSATEZ DA JUVENTUDE!



Era uma vez...
Num certo dia...
De quando em vez...
Num talvez...
Percebi a insensatez
de não saber os porquês!
Tudo tem uma razão!
Mas não via senão
As vias da contramão!
Da vida a experiência;
Na sabedoria a decência
Talvez fosse carência!
Intrépidos dias inconsequentes
em terrenos minados e tensos...
Afoitas atitudes dementes
na flor da idade insolentes!
Nos porquês escondidos...
De verdades vendadas...
Com olhos atrevidos
Dos porquês não me apossava!
Dos porquês fui descobrindo
os fios das meadas a ligarem
meus caminhos e luzindo
num talvez, fios de sensatez!
Jose Alfredo
VOLTA À CASERNA

Como num sonho,
o soldado retorna
a sua casa saudosa,
duma vida laboriosa!

A volta à caserna,
hoje, na realidade
da vida moderna,
Relembra sua mocidade!

Lá deixou saudades...
Fez muitas amizades...
Cumpriu suas missões
em vários rincões!

Lembranças eternas
vividas nas casernas!
Veteranos reservistas
de ações altruístas!

Tal qual filho pródigo,
ele retorna a casa,
donde fora instruído:
Com galhardia imbuído!

Sua segunda casa...
Na saudosa volta,
com prazer embasa
seu coração em brasa!

“VOLTA À CASERNA”:
Um reviver dos valores...
Um redirecionar de vetores...
Carregar as baterias
Da cidadania... Com mais valia!

Subtenente Jose Alfredo Evangelista