quarta-feira, 29 de abril de 2015

APOCALIPSE

Nuvens negras de assombroso prenúncio,
Tingem o azul do céu, que parece desabar!
Rajadas de fortes furacões trazem o anuncio
De um apocalipse prestes a iniciar!

O dia, vira noite tenebrosa!
Sons estranhos roncam no céu!
Do céu cai a chuva viscosa...
O Demônio levanta seu troféu!

O chão abre-se em fendas assustadoras!
Engolindo tudo com sua fome insaciável!
Ondas que se levantam avassaladoras!
A devastar com poder incontrolável!

Gritos de horror e súplicas sufocadas...
Atormentam as pessoas desvairadas...
Que caindo ao chão envenenadas,
Emolduram o quadro apocalíptico!

Cenas de horror como jamais vistas!
Da natureza em poder e furor!
Parece querer dizer ao mundo:
A sofrer com terrível temor!

O quadro prossegue sem tréguas;
A destruição a tudo exterminou...
O silêncio fumacento invade léguas...
A quietude mortal indica que acabou...

Ficam perguntas no ar:
“Tudo está consumado”?
Fora castigo predestinado?
A natureza deu sua resposta?
A arrogância humana deposta?






terça-feira, 28 de abril de 2015

RESPOSTAS

Vivo por entre caminhos de questionamentos...
Buscando respostas para todo relacionamento...
Dúvidas e incertezas permeiam minhas expectativas!
De frente para a vida acho-a atrativa!
São diversas as minhas perguntas...
Mas nem todas me trazem respostas...
Às vezes conduzem-me a direções opostas!


Com a verdade, dispenso as respostas!
Sob a dúvida da mentira o crivo de perguntas...
De mil respostas que não respondem...
Às perguntas inócuas que conduzem
Nas expectativas que nada definem!


Se, pergunto, falta-me certeza...
Na incerteza vivo na dúvida...
Se na dúvida, busco respostas,
A verdade se desnuda com propostas!


Perguntas exigem respostas;
Respostas propõem verdades;
Verdades são genuínas,
Mentiras levam às ruínas!




domingo, 26 de abril de 2015

VOZES

Vida de muitas vozes  soam aos meus ouvidos...
Entre mentiras e verdades  tentam persuadirem-me!
Vozes afinadas com a minha realidade!
Outras nem tanto, mas em desarmonia, dissuadem-me!
Vozes que ora atraem-me e ora repelem-me...
Busco conhecer suas origens qual ovelha desgarrada!
Quando as conheço sinto-me seguro no redil...
Vozes suaves de um pastor de vida consagrada,
Quando me chama, percebo o seu perfil!


A quais vozes, na realidade, ouvimos?
A quais vozes somos atraídos?
A quais vozes reconhecemos?
A quais vozes somos persuadidos?


Vozes da mídia que nos impõem comportamentos...
Vozes das ideologias que modelam nossas ideias...
Vozes do consumismo que atraem para o “ter”...
Vozes da prepotência que nos levam para o “ser”...
Vozes, enfim, que amordaçam ao sofrimento!

Vozes que clamam no deserto;
Vozes que gritam no silêncio;
Vozes em caminhos perversos,
Vozes de sons diversos!


Na persuasão, voz que convence!
No grito clamante, voz que chora!
No caminho do bem, voz que constrói!
Nas ruínas do mal, voz que destrói!


Pelos caminhos da vida,
Vozes afinadas e melódicas...
Vozes atrevidas e com ruídos...
Somos sempre atraídos...
Reconhecê-las é preciso!




sexta-feira, 24 de abril de 2015



LIVRO: um tesouro

Companheiro das letras,
Que encerras fonte do saber.
No universo do sumário,
Ofereces a gama do conhecer.
Suporte da literatura!
Da vida, és o alvorecer!
Na ignorância não deixas perecer!
Ao progresso és propositura!


Síntese do conhecimento,
E fonte de inspiração.
Em suas páginas o movimento
De cultura e lapidação.
Como instrumento precioso
Nas mãos do oleiro,
Nas suas letras como celeiro,
Um amigo sempre atencioso!


O livro é o porta-voz
Da sabedoria e da luz.
Nele acha-se guarida
Como caminho de vida.
Seu conteúdo sempre seduz
E convida ao tesouro que reluz!
Suas páginas são como o tempo
A nos instruir a todo o momento!


Um livro guardado é como prisão!
Suas letras presas e escondidas,
Deixam escorrer pelas mãos
O caldo da cultura perdida!
Sufocado pela indiferença
Na oportunidade que passa,
O livro esquecido e sem pertença

Dá lugar à ignorância que grassa!
BATE BOCA ENTRE DOIS BURROS
Certa vez, um homem conduzia sua carroça puxada por um asno, ou burro, talvez!... O sol a pino queimava e fritava mamona no asfalto. Era quase meio dia e a carroça cheia de móveis fazia o pobre animal suar pela boca que pingava até quase a exaustão.
O carroceiro condutor nem ligava para o pobre animal que custava a dar os passos de tanto peso e derrubado pelo cansaço.
Num dado momento, o carroceiro, vendo que o animal quase não podia andar deu-lhe uma violenta chicotada nos lombos fazendo o animal berrar de dor. Ao mesmo tempo que após a chicotada o condutor bradou em alta voz: -“Vê se anda seu burro”...
Para surpresa do carroceiro, o animal deu um pinote empacou e disse ao seu truculento chefe: -“Burro é você seu idiota e imbecil que fica sentado ai em cima e na moleza só quer me esfolar”!
O carroceiro estupefato, disse ao animal:-“Quem disse que burro fala”? E o animal espumando pela boca, rebateu: -“Burro fala sim pra outro burro entender”!
O carroceiro tomado pela ira deu-lhe outra chicotada nos lombos do animal que relinchou de dores e mandou um violento coice na bunda do homem que foi ao chão assustado.
Ao virem a cena, os transeuntes foram socorrer o homem que se esborrachava ao chão depois daquele coice certeiro na sua traseira. Perguntaram-lhe se estava tudo bem e abominavam a violência daquele animal, quando perguntaram-lhe: -“Puxa que animal feroz o senhor tem... Se ele fez isso com o senhor imaginem com estranhos”!!!
De repente, o burro que estava quieto preso à carroça relinchou possantemente e disse: -“O burro aqui não sou eu, mas, esse imbecil que vive me chicoteando achando que eu não estou entendendo suas ordens... Dei o troco nele”!
Todos ficaram estarrecidos com aquela cena e se puseram a correr, gritando:-“Vejam, tem aqui um burro que fala”!...  E o burro respondia: -“Aqui tem dois burros: Um que fala e outro que dá chicotada”!
O homem levantou-se, tomando as rédeas às mãos, subiu na carroça e disse ao burro: “-Vamos agora seu imbecil”! E o burro mais calmo obedeceu respondendo ao seu chefe: -“Agora sim, você está sendo educado comigo, seu FDP”!

E foram embora um resmungando com o outro, mas, sem chicotadas nem coices!

quinta-feira, 23 de abril de 2015

CRÔNICA

NOS TEMPOS DA SUBVERSÃO

Uma das técnicas empregadas pelo comunismo internacional, no tempo da ditadura militar era a “subversão”. Atividade que visava a inversão dos valores de cidadania da sociedade brasileira, trocando quase sempre as “verdades” por mentiras, para promover a desordem e o enfraquecimento das Instituições Nacionais, com o objetivo de dominar o Estado.
O período revolucionário de 64 deixou bem claro que as atividades subversivas das esquerdas- comunistas tiveram seguidores que hoje ainda mantem vivas essas técnicas!
A ascensão gradativa dos governos pós-revolução de 64, vem mostrando com suas ações níveis cada vez mais crescente de SUBVERSÃO. Nos tempos revolucionários, havia a subversão ideológica que pregava, por exemplo, os levantes das classes operárias que paravam o país com as greves e incitações contra empregadores e patrões... Uma produção literária com panfletagens procurava atacar os governos militares...O terrorismo das guerrilhas urbanas desafiavam a paz social...
Nos dia de hoje, cinquenta anos depois da Revolução democrática de 1964, temos a “SUBVERSÃO” de valores como, a família, Igreja, Forças Armadas, Polícias Militares, Congresso Nacional... que, se não visam, ainda, a tomada do poder, ao menos continuam a focar essas principais instituições, minando-as na consagração das mentiras históricas em detrimento dos conceitos consagrados pela VERDADE!
Temos hoje, uma forma de pensar e dirigir a sociedade, subvertida e quase sempre na “contra-mão” dos conceitos que deveriam balizar nosso desenvolvimento. Contando, sobretudo, com a fraca cultura política do nosso povo, a memória histórica do Brasil, começa a ser subvertida, com exaltações a bandidos e facínoras que recebem condecorações pelo Estado brasileiro.
Grandes obras realizadas pelos governos militares  tem seus nomes de célebres personagens trocados pelos guerrilheiros e inimigos da pátria, nos idos de 64.
Estudantes universitários, jovens e adolescentes, recebem em seus currículos escolares, informações dando conta de que os militares são agentes truculentos e sanguinários...
Conceitos teológicos da Igreja Católica, seguidamente são questionados cobrando a “atualização” da Igreja e do clero, subvertendo sua teologia...
Menores infratores, considerados vítimas da sociedade, cometem crimes ao arrepio da lei e não são punidos...
Novos critérios que apelam para os crimes de “preconceito” tentam incriminar cidadãos de bem quando se defendem contra o homossexualismo que atinge a consagração do matrimônio e da criação dos filhos...
Ao lado de toda essa gama de subservão, caminha a deslavada CORRUPÇÃO política que grassa em todos os níveis da administração civil no Governo e na sociedade, apodrecendo o tecido social tomando de assalto os recursos financeiros, pago pelo povo a custo bem alto nos impostos exorbitantes!
Portanto, estamos na atualidade, vivendo outra era subversiva, que não mais a “ideológica”, pregada nos tempos do governo revolucionário mas a da subversão das Instituições perenes consagradas pela democracia. A subversão cultural comunista que se infiltra nas Instituições de ensino... A subversão que enfraquece o matrimônio e a família... A subversão que atinge frontalmente as Forças Armadas, depositárias dos mais caros valores da história do Brasil e da nossa integridade territorial.
Tentam subverter a nossa história mas jamais irão subverter nossa alma de brasilidade!



terça-feira, 21 de abril de 2015

VEDE...

Vede...Não temos o Império Romano!
Mas temos o império do crime...
Vede...Não temos os Apóstolos!
Mas temos sua Igreja.
Vede... Não temos a Jerusalém celeste!
Mas as populosas Sodoma...
De cujos sintomas,
A todos os males investe!

Vede... Não temos o Sinédrio!
Mas somos julgados à revelia,
Quais cordeiros sem privilégio...
Qual povo sem sinergia...

Vede...Somos cordeiros
Em terra de Barrabás!
Na máscara de ordeiros,
Povo preso em Alcatráz!

Vede...Não temos o Monte das Oliveiras!
Mas temos um planalto central!
Local preferido das ladroeiras,
Reduto onde tudo é imoral!


Vede...Não temos fariseus!
Mas temos políticos ateus!
Por vinte moedas vendem os seus...
Financiam a festa nos Coliseus...

Vede...Não temos a Cruz!
Mas a cada um a sua!
Rumo ao calvário conduz,
À custo de falcatruas!

Vede...Não temos Pilatos!
Mas temos quem lave as mãos...
Nunca sabem dos atos,
Do mau ladrão!


Vede...Pobres sempre os tivemos...
Mas a riqueza é privilégio de poucos!
Na ostentação partilhemos...
Vede: Temos ouvidos moucos!







segunda-feira, 20 de abril de 2015

Lançamento do livro "TENENTE CLÁUDIO - Tributo e Memórias"

Lançamento do meu livro: "TENENTE CLÁUDIO PEREIRA - Tributo e Memórias"

Livro de minha autoria, lançado há dois anos.

MARÉ E ONDAS

Da praia lanço um olhar ao mar.
No vai e vem das ondas um até...
Tal é a vida no seu caminhar!
A cada dia uma nova maré!

Nos desafios da vida,
Uma nova onda a vencer!
Que na maré atrevida,
Vai subir ou descer...

Na dinâmica da vida
Às vezes surfamos turbilhões!
Que sem alternativa,
Sucumbimos nos grilhões!

Ao fim do dia sobe a maré...
Acalmam-se as ondas...
O prenuncio de nova fé...
Maré e ondas no faz de contas.








ESPLENDOR DA CRIAÇÃO

Um minúsculo ponto na imensidão,
De insignificante existência
Suspenso na abóboda láctea,
Jaz pequenino entre gigantes de luz.

Dependente de luz e calor,
Ele gira e percorre seu caminho,
Como um ponto sem valor,
Ante o universo de esplendor!

“Paraíso” foi seu nome de batismo!
Menino dos olhos de um Criador”
Habitou-o com seres inteligentes...
Que O deviam servir com labor!

Visto como um ponto azul
De exuberante natureza;
Com abundância de água,
Sua silhueta de rara beleza!

Cercado por uma coroa de gravidade,
E de duas calotas polares,
Esse “Paraíso” de novidade
Agasalha e acolhe seus avatares!

Seres pensantes e amantes...
Seres capazes e semelhantes...
De seu Criador tem semblante,
De corpo vivente e alma orante!

Minúsculo ponto de muitas línguas,
Que o levaram à uma Torre de Babel!
Humanidade que morre às mínguas,
Em quadro pintado sem pincel!




terça-feira, 7 de abril de 2015

EXÉRCITO BRASILEIRO

Santuário de guerreiros,
Que no combate se engaja,
Congregando brasileiros,
Na honra jamais se ultraja!

Caserna de sinergia;
Escola de convivência;
Camaradagem e energia,
Militares por excelência!

Instituição acendrada
De patriotas fardados;
Quando à missão é chamada
São presentes e preparados!

Tão nobre é comandar
Quanto obedecer!
Sua hierarquia é lutar
Até a vitória ao alvorecer!

Agasalhado pela sua Bandeira,
Protegido pelo seu Hino...
Sua missão sempre altaneira,
Cumprir a missão é o seu destino!

Companheiros da ativa,
Ombreados com os inativos...
Nossa gente sempre altiva,
Somos todos irmãos cativos!

Seguidores do Duque glorioso.
Pelo exemplo que arrasta!
Nosso empenho é sempre vitorioso,
Da Pátria, o perigo sempre afasta!

“Exército Brasileiro”!
Da Pátria, sois a guarda!
Tua fé estampa no Cruzeiro!
Teus caminhos são sempre na vanguarda!







domingo, 5 de abril de 2015

CONTOS E CRÔNICAS


O MENDIGO

Ao sair da Missa naquele domingo à noite, dirigi-me à minha casa que fica defronte à uma bela praça toda ajardinada.
Quando me preparava para entra com meu carro na garagem, fui abordado por um senhor, mal vestido e trôpego que me pedia comida, pois estava com fome!
Ao seu olhar eu fiquei extasiado! Era um olhar que me prendia e cativava... Havia alguma coisa estranha naquele olhar penetrante e misterioso!
Disse-me ele: -“O senhor pode dar-me alguma coisa para eu comer, estou com muita fome”. Àquela voz eu fiquei paralisado e por instantes, não sabia o que fazer!!!!
Então ele voltou a falar-me: -“O que o senhor tiver está bom para mim”...
Acordei daquela visão que me cativava e  disse-lhe: -“Dê-me um instante que vou para dentro para trazer alguma coisa para comer”!...
Retornei com um prato feito e servi-lhe. O Mendigo sentou-se na calçada e começou a se alimentar com muita fome. Eu deixei-lhe só, para que comesse em paz e sossegado aquele prato de comida e disse-lhe: -“Quando o senhor terminar pode deixar aqui no portão o seu prato e talheres que eu venho recolher”. E ele com muita educação disse-me: -“Deus lhe pague por esta refeição que há dias eu venho tentando comer”.
Depois de algum tempo eu retornei ao portão para apanhar o material deixado pelo mendigo. Ao me aproximar, deparei-me com uma cena insólita e surpreendente. Vi o prato e os talheres, “reluzentes com uma cor verde”... Os talheres estavam como que formando um crucifixo sobre o prato de cabeça para baixo, como que simbolizando um monte e ao lado um papel escrito: “Eu estive aqui te visitando”!



sexta-feira, 3 de abril de 2015

CARIDADE

Muitos são os conceitos atuais sobre caridade. Dispor de recursos financeiros às instituições de filantropia, ajudar os pobres com alimentos, roupas... Contribuir com os dízimos eclesiais, etc. No seu Evangelho, Jesus disse: “Pobres sempre os terão à sua volta”!  O Mestre parecia dizer, nas entrelinhas de suas sábias palavras que a prática do amor que passa pela “caridade” não se resume apenas aos auxílios financeiros aos mais necessitados!
Afinal, não vemos nas atitudes de Jesus, nos seus Evangelhos, nenhuma ocasião em que Ele, exercitou sua divina caridade, dando dinheiro aos pobres! O Senhor dos senhores, era a “caridade personificada” e sua caridade era notória com sua Palavra, acolhimento, correções e ensinamentos sobre o Reino que preparava a todos!
Com seu olhar sempre terno de amor e suas atitudes firmes, curava os doentes, expulsava os demônios, corrigia seus inimigos e invejosos, preparava e capacitava seus discípulos e questionava os mestres judeus sobre as doutrinas por eles praticadas!
A “CARIDADE” que Jesus ensinou e legou à humanidade jamais foi a de privilegiar repasse de dinheiro ou bens materiais aos pobres e aos que a Ele recorriam. O Mestre dava mostras de como se deve praticar a CARIDADE, através do acolhimento, palavras, orações, reflexões e ensinamentos sobre a proximidade do Reino de Deus, do Pai, do caminho, da verdade e da vida!
Na atualidade, os conceitos de caridade voltam-se para o “dar dinheiro e dar esmolas”, condição essa que permite um certo conforto e descompromisso com o autêntico comprometimento cristão... A maioria dos cristãos e não cristãos, hoje, querem se livrar rapidamente desse tipo de CARIDADE, uma vez que, a atitude de DAR, algum recurso financeiro ou mesmo, algum bem material ou alimentação, é realizado com rapidez e não exige nenhum sacrifício, como seria, por exemplo, uma conversa edificante, um conselho, uma palavra de consolo, um acolhimento, um sorriso, uma pequena oração, etc...
CARIDADE é a atitude que transpassa as benesses materiais dos bens e do dinheiro... Ela reveste-se de carinho, amor, piedade, compreensão, oração, sorriso, partilha, humildade ao pobre que muito mais que o dinheiro e ajuda material, necessita de humanidade no tratamento que pressupõe, “amor entre irmãos semelhantes à imagem de Jesus, mesmo”!
Nesta Páscoa, reflitamos que CARIDADE é o gesto que Jesus ensinou, na Instituição da Eucaristia quando “LAVOU OS PÉS DOS SEUS DISCÍPULOS” quando praticou uma das regras básicas e essenciais da caridade: A HUMILDADE”!




A VOZ DO SILÊNCIO

Silêncio que grita
Na voz do justo,
Na oração que crepita,
Voz que acredita!

Silêncio de paz.
Voz da consciência.
Conforto que apraz,
Em orante sapiência!

Silêncio repousante,
Das vozes amantes,
Da vida calmante!

Silêncio que traz
Refúgio de calmaria...
Momento de paz...
Sons em harmonia!

No grito do silêncio,
A alma que clama,
E eleva o incenso,
A paz proclama!

Silêncio, a voz da alma!
Num grito silente,
Esperança que acalma,
De uma voz clemente!


quinta-feira, 2 de abril de 2015

ORGULHO

Orgulho que corrói
Da vida, a humildade.
E com soberba destrói
Do coração, a bondade.

O orgulho é prepotente...
Fecha-se para o amor...
Da arrogância é dependente,
Do mal é o penhor!

Um coração de pedra,
Que bate como britador!
Faz da vida uma refrega,
Num combate indolor!

Assoberbado o orgulhoso
Despreza a humildade!
Isola-se do virtuoso,
E odeia as amizades!

É no orgulho que se fecha
Um coração insensível,
E abre uma brecha

Para uma vida desprezível...
O OFICIAL E A CRUZ


Na guerra insana da história da salvação!
Personagens insólitas são os atores desse combate,
Que culminou com uma injusta crucificação!
No julgamento, alguém lavou suas mãos...
Outro alguém, por medo, preferiu a negação...
Na cruz, três condenados como frutos do embate.


Três perguntas decidem o destino de um condenado:
-“Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!
-“Quereis que eu solte o Rei dos Judeus”?
-“Mas que mal ele fez”?
Entre os ladrões, o inocente, a matilha escolheu!


No quadro horrendo e sangrento
O condenado expirou sem defesa!
Tudo consumado e ante a crueldade
O Oficial profere a grande verdade:
-“Este homem era Filho de Deus”!