segunda-feira, 31 de agosto de 2020


 

 

 O NOVO NORMAL VELHO

 

Velho, e, antigo sempre foi o normal.

Atual, e, perene é o conceito do usual.

A novidade não é normal, mas, o

Impactante do novo... Do “anormal”!

 

Oponente ao normal, o novo não pode

Ser “normal”. Da novidade sai o inédito!

E, sem crédito de normal, seu conceito

 

Denota algo ainda a ser aceito no noviciado!

Iniciado e sem experiência, o “novo”

Jamais é “normal”!...  Conceito viciado...

 

O “novo normal” é máscara do velho...

Como o Evangelho de dois mil anos,

De cujos preceitos normais, sempre atuais!

 

Velho preceito do normal como atual...

Do novo as dúvidas da validade...

Normal velho, a segurança da utilidade!

 

Conceito prosélito sem embasamento

Arranjo de novos conceitos de vãs ideias

Pandêmicos conceitos em prosopopeias!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ABAIXO DO CÉU...

 

Abaixo do céu, mas, acima da Terra!

Por ora estou abaixo do plano divino,

Porém, acima das cruezas do mundo!

 

O Criador não me colocou por aqui

Para, que,  me submetesse ao fundo

Deste túnel  conhecido como mundo!

 

Se  vivo sob o teto celeste habito com

Dignidade sobre os pecados da Terra...

Desterra minha fé nas coisas do céu!

 

Meu troféu  busco conquistar aqui

Nesta Terra, partida para a vitória...

Historia minha, que caminha!

 

Deus acima de todos os pecadores...

Como viajores nossas trilhas por aqui

Desenhadas estão na vida dum croqui!

 

Abaixo do céu, e, neste palco, vivo

As experiências no mundo dos vivos;

Lanço meu olhar ao alto redivivo!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

domingo, 30 de agosto de 2020

 

NO LIMIAR

 

Logo ali bem perto está à disposição o amor, e, a felicidade!

A paz, e, a alegria fazem parte do pacote dessa porfia...

A tênue linha, que divide os dois lados da vida revela o

Lado dourado, que Deus nos oferece como um tesouro!

 

Abre-se a arca da aliança, e, no limiar da verdadeira vida

Derramam-se como chuva benfazeja graças e bênçãos!

Da conversão vem a renovação vivencial ao espiritual!

A fronteira deste mundo é maldosa e dificulta a fuga

 

Do mal para o bem... Do ódio para o amor... Da tristeza

Para a alegria... Mas há um limiar de esperança

Na bonança da tempestade, que passou, e, um novo tempo

A contento do reino, se abre no palco da prometida herança!

 

O Reino está próximo! Ao alcance das mãos!...

E, sua conquista está num limiar... Num piscar d’olhos!

ELE disse, certa vez: “Eis, que faço novas todas as coisas”!

No limiar da renovação mergulha um coração!

 

ELE caminha ao nosso lado... Está conosco até a consumação!

Seu Espírito é doce hóspede da nossa alma, que, nos acalma!

Suas promessas ELE haverá  sempre de cumpri-las!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 28 de agosto de 2020


 

 

IDAS E VINDAS – O retorno

 

Entre idas e vindas, resolvi voltar ao regaço da vida

Do meio de tormentas e tempestades deste mundo

Abriram-se janelas e portas para a minha salvação!

 

Abri os olhos e a consciência e voltei à luz da razão!

O que  pede-me  o coração acordei de um pesadelo!

Passa mais fácil pelo buraco da agulha um camelo...

 

Como alavanca de fé vim à luz da alma, e, da verdade

Resolvi voltar, e deixar para trás as veleidades...

Na minha sinceridade acolhi o bom senso da volta

 

Um filho pródigo retorna ao primário berço, e,

No terço da vida mergulhei na felicidade do

Abraço do Pai!... No seu regaço toda a verdade!

 

No início a ida e, a busca do incerto em aberto!

Com o forte apelo nos convites do mundo!

Meras ilusões a levarem a túnel fundo!

 

Na idade da razão e da experiência, a volta do

Filho pródigo ao aconchego do seu ninho de

Amor junto ao Pai que me deu todo seu carinho!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

ATALHOS E VEREDAS

 

Nas escolhas da vida, seguimos por atalhos e veredas...

Às vezes na pressa escolhemos o mais curto para chegar

Logo!... Mas, a pressa é inimiga da perfeição! As veredas

Oferecem caminhos mais seguros e transitáveis! Entre

Atalhos e veredas, eis nossas escolhas no caminhar!

 

A preferência, muitas vezes, nos leva ao abismo oculto

Pelos atalhos enganosos e mentirosos como escolhas

Na direção errada, e, contra o muro intransponível!

Por veredas seguimos mais tranquilos no exequível!

Por passagens livres vamos ao encontro da liberdade.

 

Na vida vive-se entre escolhas: Andamos sempre por

Atalhos ou veredas!  Nos enganosos atalhos por vezes

Deparamo-nos  com as surpresas das labaredas!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

 

METALINGUAGEM – Uma vontade de escrever

 

A consciência vasculha neste momento algo a escrever...

De soslaio os olhos do poeta cruzam de lado ao outro na

Busca de palavras a serem rabiscadas no papel da vida!

Exaurido pela mesmice pandêmica, e, confinado no bunker

De seu pensar, ele sente-se engolido pela noite que avança

O sono chega, e, a vontade de uma cama acolchoada a lhe

Aquecer compete com a sua vontade de escrever!

 

A metalinguística casuística foi o que lhe veio à percepção...

Palavras na sua acepção retrataram na sua visão de arrastão!

Há momentos que definem as ausências de inspirações

As fontes poéticas secam ante os malefícios das mesmices

Do confinamento... Abatem disposições do pensamento...

Versos e estrofes fogem escondidos nos baús das saudades!

O desejo do poeta apega-se nestas metalinguísticas...

 

Apesar desses pesares literários, a metalinguagem veio salvar

As travas inoportunas, e,  amordaçantes  desta sentida ausência,

Quando, a poesia arredia se afastou, e, do poeta se separou!

Procurei-a, mas, ela se escondeu atrás da mudez, e, na desfaçatez

Escorei-me a falar desta minha travada tentativa de poetar...

E, no vazio deste pensar me vi a poetar sem eira, e, nem beira

Estas linhas versiculares sem perder as estribeiras!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 


 

PALAVRÃO?

 

 

“Inconstitucionalicimamente, parafraseologia, assintomaticamente,

Incondicionalístimamente, na acepção da palavra são “palavrões”!

Em grande quantidade de sílabas elas jamais enganam nem mentem!

 

Mas,à revelia da interpretação de seus significados, há as palavrinhas,

Que, marotamente agridem a razão, e, o bom senso do vocabulário!

“FDP... “VTC”... “PQP”... Que, mesmo em curtas siglas são marotinhas!

 

É paradoxal, que “palavrões” remetam às imoralidades, que agridem!

E, palavrinhas, ainda que, nas inocentes siglas, não são conhecidas

Como “palavrões” no baixo calão de seus significados!

 

Na verdade, é bom dizer, que, palavrões são palavras “grandes”!

Mas, na extensão depreciativa de calão, aquelas de curta dimensão

São os verdadeiros palavrões mal educados, que, das bocas brandem!

 

Do tamanho de sua ignorância são as “palavrinhas”, ervas daninhas

A depreciarem a boa educação, e, as boas maneiras do civismo!

É no cinismo idiota, que, não falam “palavrões”, mas, na pequenez

 

De um “FDP”, “VTC”, ou ainda “PQP”, que expressam no xingamento

Todo ódio, rancor, e, falta de boa educação nas relações sociais...

“Palavrões” são eivados de boas intenções no relacionamento...

 

“Palavrinhas” são pequenas bactérias, que fazem ruir o civismo

Com cinismo, e, idiotismo de mal educados, e, idiotas sem respeito

E, nos seus defeitos vomitam-nas como cães voltando ao vômito!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

 

TRAVESSIA A PÉ ENXUTO

 

A vida é constante travessia a pé enxuto

Ou molhado conforme quem a atravessa!

Rios de água viva correm nos caminhos...

Ameaçadoras correntes inviabilizam

Travessias nas porfias rotineiras!

 

Águas calmas e límpidas refrescam a

Suave travessia na busca das bênçãos!

De navegação tranquila leva a porto seguro

O desafio dos traumas de uma travessia!

Passagem do Mar Vermelho conta a história

 

De Moisés a glória na condução do povo

Fugindo das tropas do Faraó do Egito

A pé enxuto o levou no recuo das águas

Turbulentas e o salvou da morte violenta!

Em travessias vivemos por conta de pandemias!

 

Uma mão se nos estende do barco divino;

Jesus navega conosco e nos tira dos enroscos

Navega em mar calmo e leva a porto seguro

A pé enxuto nos põem a caminho no seu carinho!

 

Jose Alfredo

 

 

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

 

TRIBUTO AO NORDESTINO

 

Cabra macho, e, destemido é o nordestino!

Seu destino é lutar e enfrentar um leão em

Cada porfia... Seu desafio é de sol a sol nos

Sertões, cerrados e agrestes ele está prestes

A vencer os combates em diversos embates!

De matiz valente ele jamais consente as derrotas...

Nas agruras da vida ele se acha forte e conta

Com a sorte pela sua fé, e, orações no “ padin

Ciço” ele confia, e, desfia seu corolário raçudo,

Nas esperanças de dias melhores na pujança

De sua confiança!... Ao nordestino  cidadão

De tez queimada pelo calor do sertão, o nosso

Tributo como o “patrimônio folclórico/cultural”!

Faça sol ou chuva, lá está ele no seu roçado

Suado e cansado, mas, esperançoso na sua roça

Confiante na chuva que haverá de cair como

Graças e bênçãos do Altíssimo a regar sua

Terra clamante, que, de suas orações desterra!

Aferrado ao sertão o sertanejo nordestino

Representa o protótipo do homem brasileiro

Destemido e capacitado a enfrentar toda e

Qualquer situação de dificuldades nas lutas,

Que, da natureza se impõem à sua paciência,

Tolerância e esperança! Ele crê nas bonanças!

 

Jose Alfredo