CONJECTURAS BÉLICAS
“Procedimentos”
Minhas opiniões de como eu procederia se o Brasil estivesse
envolvido com uma 3ª Guerra Mundial tendo como opositores seus vizinhos na
América espanhola.
Pelo nosso tamanho continental possuindo uma enorme costa marítima e
uma imensa fronteira seca com diversos países, por ser a nossa geografia bem
servida de bacias fluviais, uma vasta malha de estradas, aeroportos espalhados
por todo o país, com uma rede de telecomunicações eficiente, grandes e pujantes
cidades incluindo áreas fronteiriças, por todos esses aspectos, eu colocaria
todo o esforço e guerra com as forças terrestres guarnecendo as nossas costas
oestes com nossas Divisões e Brigadas de infantaria, artilharia, engenharia,
comunicações, paraquedistas, e concentraria todo o esforço com nossa Força
marítima de Norte ao Sul da nossa vasta costa do atlântico, com os portos
ocupados como bases navais desde A Amazônia até o Rio Grande do Sul.
A nossa Força Aérea apoiaria como aporte de logística, em pessoal,
material, munições e transporte de tropas tanto para o Norte, Sul, como Leste e
Oeste. Nossas Brigadas de Aviação apoiariam com helicópteros de combate na
frente Sudeste e no Leste do Brasil.
Contaríamos ainda com o apoio da cobertura de nossos sistemas de
vigilância por satélites e com o Centro de Guerra cibernética do Exército, na
malha de informação e contrainformação.
Nossas Unidades de Paraquedista seriam lançadas com maior eficácia
nas fronteiras do Oeste na contenção da nossa fronteira que vai desde a Venezuela ao Norte até o Rio
Grande do Sul.
Convocaria reservas de Reservistas dos últimos cinco anos, para
rápidos períodos de treinamento e atualização advindos de suas regiões de
moradia e os empregaria no terreno (reservistas das regiões Oeste e Leste seriam
empregados, respectivamente, próximos das áreas correspondentes).
Fecharia as fronteiras de todo o país. Manteria todos os meios de
comunicações e telecomunicações sob comando único e centralizado, Assim como os
aeroportos seriam igualmente fechados com movimentos de aeronaves apenas
militares a disposição e sob o comando da Força Aérea.
Estimularia a produção de munição, medicamentos, armamento como
fuzis, metralhadoras, pistolas, morteiros, granadas, engenhos de guerra
química, fardamento transportes.
Nossas redes ferroviárias seriam encampadas para os deslocamentos de
tropas por vias terrestres. Nossos portos seriam fechados. Nossas vias fluviais
seriam extremamente utilizadas coma navegação de pequenas embarcações para o
transportes de pessoal, gêneros, munições, armamentos, e medicamentos,
principalmente nos rios da Amazônia e da Bacia do Prata.
Nossas principais estradas seriam monitoradas com postos de controle
e vigilância e com trânsito restrito durante o conflito.
A grande mídia, (principalmente a televisão e o rádio) seria
reduzida no volume de suas informações, com discreta censura e uso restrito via
satélite. As informações para o estrangeiro seria bloqueada.
As saídas de cidadãos brasileiros para o exterior seria suspensa. As
redes sociais igualmente controladas e censuradas temporariamente até o final
do conflito.
Os pontos considerados sensíveis nas grandes cidades (aeroportos,
Unidades de distribuição de energia elétrica, hidrelétricas, portos marítimos,
estações ferroviárias e rodoviárias,
Torres de alta tensão, Emissoras de rádio e TV, Postos dos Correios, Grandes
Hospitais, Edificações Públicas, Catedrais.
Por fim, medidas como estado de defesa válido para toda a sociedade brasileira
com restrições de lockdown, de trânsito pelas ruas, e instruções sobre os
sinais de alarme de ataque aéea ou de outra ameaça à população.
As Polícias Militares seriam empregadas como forças auxiliares das
Forças Armadas na contenção da criminalidade que possivelmente surgiria nesse
contexto, com assaltos a supermercados, lojas, e residências, bem como, no
controle do trânsito que deverá ser extremamente restrito e somente necessário
como ambulâncias, bombeiros, e caminhões de entregas com gêneros perecíveis.
Todas essas medidas terão validade enquanto perdure o conflito de
guerra e sob o comando e direção do Presidente da República, e Comandantes das
Forças Armadas.
Jose Alfredo - jornalista