terça-feira, 31 de maio de 2022

 

COVID – A ESFINGE DE TEBAS

 

“Decifra-me ou devoro-te”! Mistérios da esfinge,

E, seus enígmas pandêmicos! Que governo como

Édipo decifra a Esfinge, e acerta sua resposta?

 

A Esfinge covídica está aí a desafiar a decifração...

Ou então nos devorará pela incompetência na

Turbulência de desencontros e muita confusão!

 

De rosto humano, o mito tem corpo de leão!

Pronto para atacar, mas, de rosto humano,

Desnuda nossas fragilidades como um camaleão!

 

Criatura traiçoeira da mitologia grega,

Seu desafio é decifrar quem é o monstro

Da COVID19? Ou acerta ou será devorado!

 

Enigmática pandemia, tal qual a Esfinge de

Tebas desafia os acertos da medicina e da

Tecnologia nas soluções pandêmicas!

 

“A COVID e a ESFINGE” de mãos dadas

Manipulam o controle, e, a impotência na

Essência do conhecimento médico!

 

A esfinge cria enigmas, e, quando, não têm

Respostas devoram os que não a respondem!

É assim a imagem da “Esfinge Covid19”!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

UM PÉ ATRÁS!

 

“O seguro morreu de velho” diz o adágio popular!

“Mais vale um pássaro na mão que dois voando”!

“O homem prevenido e precavido vale por dois”!

A prevenção contra o mal é a confiança na sabedoria!

Sincrasia com a razão e a consciência, a ciência alerta

Contra as contaminações da ignorância e do despudor!

“Um pé sempre atrás” é sinônimo de precaução...

 

Prevenido está aquele que tem percebido as intenções

Dos maus caminhos traçados pelos convites do mundo,

Sob os auspícios do conforto e do consumo... Do ter!

Na ausência das responsabilidades e sem precauções,

A queda é livre e violenta! Não aguenta o tranco da vida!

No barranco morre encostado o desmiolado!

Fragilizado, o seu rumo é incerto e desviado!

 

Jose Alfredo

 











 

 

POEMA VELOZ!

 

Meus pensamentos estão em frenética velocidade

Na busca do que falar ou meditar nestes tempos de

Pandemia, quando falta a empatia com o coletivo!

Meu subjetivo esbarra em  convicções no

Formato de minhas razões, e, o meu pensar voa

Como balões suspensos nos ares dos divagares...

 

Botões são acionados. Clones de memórias são

Disparados... Mensagens veiculadas pelos teclados

Seguem céleres pela Web viajando a velocidade

Da luz... Poema, que, reluz e torpor, que seduz!

Velocidades literatas na vontade imensa de ir

Até os confins onde a Inteligência possa alcançar!

 

Espaços intergalácticos conectados entre os

Neurônios aproximam versos e estrofes, textos,

E, crônicas, dialéticas e empatias literárias em

Premissas libertárias, liberando pensares como

Lépidos avatares em arco-íris literário! Elas, as

Poesias chegam velozes e com muita empatia!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

MUNDO: Uma visão obtusa

 

Confusa é a visão de mundo... Um túnel fundo

É a imagem de desesperança num tempo sem

Bonança... Uma lambança. Povo moribundo!

 

Vemos o mundo através de um obsoleto binóculos!

Visão distorcida e opaca... Em lentes embaçadas...

Um mundo escondido em mentiras disfarçadas!

 

Visão obscura de um mundo decaído! Distorcido!

Corroído pelos pecados dos humanos e insanos...

Mundo falso e enganoso de solo pantanoso!

 

Suas belezas são deformadas e agredidas...

Meio ambiente emporcalhado e enxovalhado!

Condutas bisonhas de agressões desmedidas!

 

Paraíso como presente aos primeiros pais,

Foi assolado por guerras e revoluções,

Atribulações históricas, maléficas ideologias,

 

Entre porfias, fome e pestes, ele está prestes

Ao extermínio por conta de seus habitantes!

Obtusa visão de um planeta mutante!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

MUDANÇAS DE COMPORTAMENTOS

 

O “lockdown” provocado pela pandemia trouxe-me um hábito que de há muito eu não o tinha! O “ficar em casa” como um uma imposição protocolar da crise sanitária da COVID19, de repente fez-me descobrir atividades que me fizeram bem à saúde intelectual, mental e espiritual. A “leitura e a edição de livros”!

Durante e até hoje, li dez livros e enriqueci meus conhecimentos com os títulos que vão desde, a política, sociologia história, teologia, esportes, geopolítica, literatura, e outros mais. Esse novo procedimento legado pelo “confinamento pandêmico” estabeleceu novos padrões de pensamentos, ideias, concepções, raciocínios, conceitos, sobre um vasto leque cultural que me vieram dos livros lidos e meditados.

Tamanha informação captei das leituras, de diversos autores. Filósofos, historiadores, Teólogos, políticos, Cientistas, Médicos, pesquisadores, jornalistas, enfim, com quem pude interagir com a diversidade de conhecimentos, que recebi e formataram com mais intensidade minha cultura geral!

No comportamento editorial, não foi diferente. Com as ferramentas da Internet e do computador editei dez livros, desde narrativas históricas, poemas espirituais, poesias e crônicas com estilos políticos, resgates de memórias, teologia da Igreja Católica, e os editei em contato com minhas editoras, e sem sair de casa.

Recebi-os pelos Correios, espalhando-os às vendas pelas livrarias, shopping e fazendo doações culturais às Universidades de Lorena e escolas, além de presentear amigos e parentes, incluindo duas filhas nos USA, um amigo e uma cunhada em Londres.

Posso assegurar assim, que aumentei meu volume de exemplares na minha biblioteca, uma vez que produzi mais literatura, como adquiri ainda mais livros para as minhas leituras.

Das diversas “antologias”, que participo, uma delas – “Editora SCORTECCI” de São Paulo convidou-me a participar da “26ª Bienal Internacional do Livro”, e o lançamento da “Antologia SCORTECCI 40 anos – Volume 1” – Poesias, contos e crônicas, que acontece a partir do dia 02 de Julho no recinto do Expo Center Norte, o que de bom grado aceitei, com o objetivo de aumentar minha visibilidade editorial, e autografar como um dos autores inseridos na obra.

Faço questão, então, de destacar um tempo precioso, que, me foi de grande valia, e, profícuo na aquisição de conhecimentos variados de uma literatura diversificada, que veio-me na prática da leitura, da qual ainda produzi diversas “lives” em compartilhamento com meus amigos levando-os em prosas e bate papos,  os conteúdos pinçados das leituras desses livros!

 

Jose Alfredo - jornalista

 

ATORES NATURAIS

 

No palco da vida somos todos atores naturais!

Representamos cada um no seu palco os papéis

De um teatro subjetivo cujas cortinas subiram

E só descerão com a morte que encerra a peça!

 

A cada dia um cenário no ato natural e vivido!

De enredo diversificado, cenas confinadas no

Palco vivencial contracenando com outros atores!

 

Vetores da rotina teatral, somos atores naturais...

Em cenas triviais do dia a dia, alternam-se os

Figurinos trocam-se máscaras, focam-se refletores,

Mudam-se cenários... Configuram-se cortinas,

 

Mas o palco é sempre o mesmo: É o teatro da vida!

E, cada um de nós, seus atores de infinitos atos...

Representamos nossas próprias histórias...

 

Fazem nossas memórias sem plateia... Isolados

No palco, representamos os papéis do nosso

Destino,  na dramaticidade assim atrelados!

 

A vida é a arte de se viver e bem representá-la!

Nascemos num vasto palco em longa peça...

Representamo-la durante a vida inteira e sem pressa!

 

Até o final, quando, as cortinas se abaixam, e

Termina o espetáculo de um teatro ao vivo e a cores!

O espaço cênico e seu ator vão aos bastidores!

 

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 27 de maio de 2022

 

MUNDO PARADO

 

 

Em essência pandêmica estamos num mundo parado e inerte...

Sem os movimentos de antes, sem ir nem vir, miramos o porvir!

Não vamos, nem voltamos... Esperamos a volta dos movimentos;

Momentos de nossa dinâmica, de trabalho, visitas, compras,...

Passeios, viagens... O mundo está parado! Tudo estacionado!

 

Apenas o vírus se locomove, e bate às portas com voracidade!

Timidamente nossos pensamentos se movem, nossas vontades

Divagam, nossos olhos miram o horizonte, expectativas vão

De um para outro lado no frenético movimento invisível!

Estáticos, vivemos “parados” dentro da bolha “lockdown”!

 

A locomoção humana está por conta do pensar, raciocinar,

Interagir com os meios cibernéticos sem sair de casa...

Estacionado à frente das telinhas, clicando de um ponto ao outro!

Em cujo “movimento” substitui o do mundo parado!...

A imobilidade bloqueia o direito de ir e vir sem o porvir!

 

O tempo está parado. Os ponteiros do relógio andam solitários!

O calendário avança sem as expectativas do passar das datas!

Acordamos, miramos o sol, o tempo, a rua, a brisa, os pássaros,

Tudo num bucolismo sem movimentos... Uns raros vislumbres

Como zumbis que dirigem e caminham pelos seus atalhos!

 

O dia passa rápido e parado. O sol caminha com preguiça para

O seu ocaso... A noite chega silenciosa... O aconchego do lar

Equilibra o “desmovimento” das nossas dinâmicas!...

Tudo parou e impediu os movimentos da liberdade!

Estamos reclusos de nossos movimentos pelo movimento viral!

 

Esse mundo, que parou confinou em prisões nosso ser e pensar!

Somente ínfimos movimentos de amar, falar, comer, dormir e

Curtir o lar como reduto de expectativas de um reduto para amar!

Só não parou nosso pensamento que divaga pelos ares como avatares!

 

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 26 de maio de 2022

 

DATA FOLHA

 

 

Num fim de inverno caem as folhas ao sopro dos ventos

Nos momentos de acintes à democracia, que floresce à luz

De um sol que nasce e se põe todos os dias nas empatias

Com a opinião de um povo racional que sabe eleger e

Conhecer o seu candidato. Folha sem a seiva democrática

Cai ao chão das calçadas por onde passa a cidadania e

Desaparecem com as brisas eleitorais varridas em data

Certa e inexorável! “Data folha” com a data marcada

A se desprender do galho de frondosa árvore e com os

Acenos de data vênia com cumprimentos e louvores à

Vitória bolsonarista nas cores “verde e amarela, azul e

Branca” desfraldadas na flâmula impoluta e resoluta!

Há uma data consagrada para a queda da folha!...

E ela sabe que vai cair ao chão do descrédito e sem a

Autenticidade racional nas pesquisas como o foi nas

Últimas eleições que elegeram o Presidente Bolsonaro!

Há uma data marcada para caírem as folhas ao sabor

Da brisa eleitoral. Queda sem moral, nem base eleitoral!

 

Jose Alfredo

 

 

VIDA DIGITAL

 

A bússola da vida está apontando para direções digitais. As atividades rotineiras e outras nem tanto, estão levando a sociedade, para a busca de soluções e de ganhos com a comodidade de um simples clicar do smartfone ou do computador.

 

As distâncias aumentaram. Empresários se conectam e resolvem questões de consumo com rapidez e fluência. Estudantes se preparam on-line com a escola e de suas casas. Comportamentos comerciais, o fazem os indivíduos na aquisição de bens de consumo e os recebem a domicilio. Reuniões são marcadas e efetivadas em vídeos conferências. Missas podem ser assistidas on-line. Filmes podem ser vistos pela telinha do celular! Vídeos interessantes, culturais, violentos, familiares estão ao alcance de qualquer um eu domine a tecnologia digital dos celulares e computadores.

 

As redes sociais aproximaram as opiniões e as interagiram na mais diversificada rede de interação cultural. O mundo social não mais será o mesmo após o período pandêmico! Costumes e comportamentos, hábitos, perfis sociais, tudo mudou. Temos outro contorno de viver essa outra realidade tecnológica com o emprego da digitalidade. Os celulares estão nas mãos de todas as pessoas, quer sejam crianças, jovens, adultos ou idosos. As formas e os modelos do pensar coletivo também sofreram mudanças. A rapidez com que os conceitos chegam às pessoas e promovem novas idéias, pensamentos, raciocínios, tomadas de decisões, sofrem alterações a cada instante.

 

O mercado ficou submisso ao que informam os sites especializados nas vendas e preços. Consultas médicas são marcadas conforme interesse do paciente. Pesquisas são procuradas e garimpadas no Google. Lives de entretenimento ou com outros interesses são promovidas com requintes de festas. Aplicativos como o Whatssapp põem cara a cara pessoas em conversas entre familiares, amigos ou negócios numa instantaneidade absurda!

 

A era digital trouxe enfim, uma grande vantagem às rotinas da vida social. A rapidez, a comodidade, as facilidades nos contatos, que antes demandavam mais tempo e dificuldades nos encontros e nas possibilidades, foram excluídos e deram lugar ao conforto, comodidade, agilidade, mais informações, aproximação, interação e globalidade nas relações sociais, nacionais e internacionais.

Outro aspecto importante a ressaltar é a possibilidade de arquivamento das informações nos “bancos de memória digital” possibilitando sempre que necessário sua consulta!

 

Fotos, textos, vídeos, lives, músicas, conversas, contatos, historias, lembretes, discursos, palestras, num contexto instantâneo e sem perda do tempo que hoje nos é exigido em todas as atividades humanas.

 

Certamente a vida atual e principalmente pós pandemia teve muito a ganhar com as vantagens inusitadas e proporcionadas pela situação da COVID19, uma vez que, trouxe agilidade, rapidez, fluidez, desembaraços, desburocratização, soluções, menos distanciamento, e mais aproximação ainda que virtual dos indivíduos. E todo esse processo é benéfico ao convívio popular, que, ainda sim, deve estar seguindo de uma forma mais ligth os protocolos da pandemia!

 

 

Jose Alfredo- jornalista

quarta-feira, 25 de maio de 2022

 AFORISMO DESAFORADO.

“Uns vivem a poesia, que não conseguem escrever;
Outros escrevem a poesia, que não se atrevem a viver”.
Entre aforismos e “desaforismos”, a poesia mostra-se
Nua e crua numa noite de alta lua! Como uma grua,
Baixa e sobe nos limites da razão na dúvida do coração!
A vida é rica em proferir desaforos! Nas mentes insipientes
Foros íntimos e maldosos poluem os ouvidos e a moral.
“Aforismos desaforados”! Atrevimento ou insolência
É a essência da insolência... Face do cinismo desleal!
O desaforo é mortal. Pavio aceso para uma ação letal!
“Ninguém leva desaforo para casa”! Um aforismo
Em resposta ao desrespeito irresponsável, que,
Alimenta o ódio, e leva à violência incontida no cinismo!
“Descaramento e desfaçatez” do caráter é insensatez...
Há poetas, que não vivem o que escrevem!...
Outros a escrevem, mas, não se atrevem a viver!
Nesse contexto literato, planto os dois conceitos!
Semeio nos meus poemas, os dilemas aforísticos!
Mas os “desaforos” fazem parte dos meus preceitos!
Jose Alfredo
José Carlos Carneiro

 ABRAÇOS DE DEUS

Por todos os caminhos somos abraçados
Nosso Pai Criador repousa suas mãos sobre
Nossos ombros diuturnamente! Seu aconchego
É perene e solene da parte de seu amor por nós!
Ele vai ao nosso lado e nos envolve de carinho
Guiando-nos com suas mãos em abraços de
Sua amizade e piedade a cada filho seu!
Nossa vida é constantemente abraçada pelo Criador!
Como suas ovelhas, nos leva nos braços com ternura
Compostura nossa nas rotinas diárias!
Ele é nosso amigo eterno e nos enlaça nos braços...
Laços de tenra amizade de Deus a cada filho Seu!
Enlaçados por Seus braços recebemos os traços
Da santidade e felicidade divina e eterna!
Somos acolhidos como filhos pródigos retornando
À casa do Pai, e Ele de braços abertos recebe-nos
Num amoroso “abraço” em acolhida festiva e cativa...
Os abraços do Pai são proteções que nos guardam...
Envolvem-nos com sua amizade, e, nos tratam com
Bênçãos e graça, que no nosso caminho grassa!
Jose Alfredo

 SOPRO DIVINO

Sou em essência um sopro divino.
Minh’alma o Criador soprou e minha
Vida se iniciou animando meu corpo!
Ao mundo deixo a matéria corrupta
Perecível e entregue! A alma segue!
Ela viverá para toda a eternidade.
A mão do oleiro moldou sua
Existência na química de sua obra!
Entre o corpo e a alma, ela sobra...
De corpo finito e espírito eterno,
Habitei no solo dos pecados...
A depuração livrou-me do inferno!
Por um tempo assolou-me as dores
Abateu-me os sofrimentos!...
Emboscaram-me os salteadores!
Virtudes foram-me dadas como dons;
Fortaleci-me na fé, e na experiência!
As Santas Palavras deram-me resiliência!
Diminui a distância com o meu Pai!
Entre a cruz e a espada fiquei com a cruz!
Com a vida renovada mergulhei na luz!
ELE me seduz e atrai! Minha morada é
Na eternidade ungido com a santidade!
Minha vida está edificada nessa verdade.
Jose Alfredo