UM
OLHAR AO ESPELHO
De
dentro de minha alma
Mergulho
meu olhar e vejo
Outro
eu desnudo, contudo
Do
outro lado da realidade!
Cópia
fiel do que sou
Vejo-me
de fora para dentro
Julgo-me...
Condeno-me...
Perdoo-me
e me contento
Falo
e medito com meu âmago
Nas
profundezas de minha vida
O
espelho me convida como homólogo
Sou
de mim mesmo um homônimo!
Vejo-me
do outro lado, o que, não sou!
A
presunção tem seus reflexos...
Ainda
que, côncavos ou convexos!
Reflexos
a serem lapidados
No
espelho tudo se conserta...
Das
imagens distorcidas
Com
a beleza se flerta!
Jose
Alfredo