quinta-feira, 28 de novembro de 2019


UM OLHAR AO ESPELHO

De dentro de minha alma
Mergulho meu olhar e vejo
Outro eu desnudo, contudo
Do outro lado da realidade!

Cópia fiel do que sou
Vejo-me de fora para dentro
Julgo-me... Condeno-me...
Perdoo-me e me contento

Falo e medito com meu âmago
Nas profundezas de minha vida
O espelho me convida como homólogo
Sou de mim mesmo um homônimo!

Vejo-me do outro lado, o que, não sou!
A presunção tem seus reflexos...
Ainda que, côncavos ou convexos!

Reflexos a serem lapidados
No espelho tudo se conserta...
Das imagens distorcidas
Com a beleza se flerta!

Jose Alfredo








Nenhum comentário:

Postar um comentário