quinta-feira, 25 de junho de 2015

UM ZERO À ESQUERDA

Quem sou?
Sou o que acham...
Ou o que penso que sou?
Será que estou no avesso?
Ou da vida sou travesso?
Sou real ou uma miragem?
Do humano sou linhagem?
Sou verdade ou mentira?

Acho que sou o que sou...
A consciência diz-me:
Se, penso, logo existo!
E então eu não desisto...
Nisso eu consisto...
O que dizem é fictício...
Mas o que acho é suplício!
Sim, não me suporto!

Acho que eu não sou eu...
Durmo o sono de Morfeu!
A vida passa e não a vejo...
Nada sinto... Estou vazio!
Sou um ser informe e inapto...
Um zero à esquerda...
Minha existência é uma perda!

Não me amo.
A vida não exorto.
Se sou miragem...
Se sou linhagem,
Sou o que acho que sou!
A indiferença me tomou
Perdi o rumo
Estou sem prumo


SOLDADO

Sim senhor, não senhor...
Quero embora e agora...
Continência pra todo lado,
Leva a vida, sempre focado.
Tudo o que faz é prontidão.
Seu caráter é uma retidão!

Sentido... Descansar e atenção!
Das ordens é sempre cumpridor...
Na hierarquia obedece sempre;
Com disciplina ao superior,
Que na camaradagem consente.
A caserna é o seu vetor!

Ordinário... Marche!
Sua direção é sempre correta.
Sua postura sempre ereta.
A altivez o conduz.
A Bandeira o afaga.
Pela Pátria que reluz!
  
Caxias, seu paradigma!
No dever que o envia
Como guardião anuncia,
A defesa ante o inimigo,
Na vitória que prenuncia!

Brasil acima de tudo!
Patriotismo impoluto!
No Hino canto a glória,
Nas suas notas celebro a vitória!





O RELÓGIO

Converso com o relógio
No tempo que tenho;
É apenas um colóquio...
Com ele me entretenho.

Quanto tempo tenho?
Cada tic-tac é um respiro!
Num minuto obtenho
Mais vida num suspiro!

Na volta dos ponteiros
Tudo em volta passa.
E vivos como romeiros,
Numa caminhada de graça.

Relógio que não para;
Tempo que passa implacável
Na hora que escancara,
Meu tempo inexorável!

Ponteiros que apontam
O caminho a seguir,
Na hora que descontam
O tempo a consumir!



quarta-feira, 24 de junho de 2015


LÍNGUA PÁTRIA

Ela insere-se entre os lábios e os ouvidos;
Faz-se entender em sons e articulações,
Que da boca propagam a comunicação.
Veiculam todo o entendimento e ações,
Palavras e frases entonam suas relações,
Sem as quais jamais haveria interação.

Nossa língua pátria, como patrimônio,
E riqueza, sedimenta toda a cultura,
E dá suporte à vida de uma nação,
Dos seus anais à historia futura,
É a identidade da cidadania que fala,
Soberania de uma Pátria que não cala!

Sagrada língua portuguesa és a chave,
Que liga a nossa soberania e poder.
Como Nação e Estado temos o dever
De falarmos e zelarmos pelo idioma,
Sem o qual sofreremos seus sintomas;
Nação que não fala bem, não pensa bem!
  
A língua pátria é alma de uma nação!
É sua marca de cultura e cidadania!
A pátria vive pelo seu idioma!
O povo é aquilo que expressa na fala!
A Nação, pela língua, propala,
A nacionalidade  na língua exala!









segunda-feira, 22 de junho de 2015


DESEJOS

Vontade que domina e oprime.
Sentimento de tomar posse.
Desejo que na alma reprime,
Mas no corpo se contorce!

Volúpia de amor e ódio.
Sensações que explodem;
No possuir é o ópio,
Que da mente eclodem!

Desejos verdadeiros
Da sã vontade surgem.
Escusos e sorrateiros,
Pecados que rugem!

Termômetro pessoal,
A harmonizar a existência,
Ou maculá-la na moral,
Com desejos de indecência!


DESENCANTO

Olho, mas não vejo.
Pressinto mas não sinto.
Procuro e não encontro.
Percebo e não consinto.

Se vou não volto.
Se paro não vou.
Se caio não levanto.
Quanto desencanto!

Falo mas não digo.
Creio mas sem fé.
Ando e não caminho.
Estou num torvelinho!

Vivo como zumbi...
Nem sei se sofri...
Tudo num frenesi,
Da vida me esqueci!



ADEUS VÔ MARCOS

Ele partiu e nos deixou.
Esta separação é doida!
Os olhos do corpo viram
Sua morada corrompida...
Mas sua alma fora acolhida!

Sua missão fora cumprida!
Sua vida fora amada!
Edificou-a em luta sofrida!
Ele conquistou sua morada!

Saudades hão de ficar!
Lembranças hão de consolidar!
O nosso amor e carinho,
Ao Vô Marcos, no céu vai estar!

Sua vida foi pontilhada de grandes gestos!
Com humildade sempre se conduziu,
Na honra e honestidade sua vida concluiu!
Certamente sua alma em paz partiu!

Sua família muito o honrará!
Seu legado a todos nos deixou,
Com ensinamentos nos moldou,
Sua vida em nós continuará!

Saudoso papai Marcos;
Nossas orações de louvor!
De ti somos um “marco”!
Nossa família é o teu amor!


domingo, 21 de junho de 2015

A FÉ VENCE OS OBSTÁCULOS

A caminhada da vida é como terreno minado:
Em cada passo um obstáculo a ser vencido,
Uma etapa no meio das tempestades,
Não raro um oásis de felicidades!

Na história da fé, diversos simbolismos,
Que falam da barca, ventania e ondas ameaçadoras!
O mar e as tempestades, eloquente símbolos do mal,
Representam as forças adversárias da vida!

Jesus dormindo na barca sob a tempestade,
Revela sua confiança no Pai e o medo
Dos discípulos revelam a falta de fé no senhorio
De seu Mestre a quem os ventos obedecem!

O sono tranquilo de Jesus, na barca a afundar,
Contrasta com o medo dos discípulos!
No simbolismo, a barca agitada pelas ondas,
É a Igreja que enfrenta as tempestades,

Que jamais afundará porque está arraigada
Em Jesus, na travessia da vida em mar revolto!
Sob a ventania e ondas agitadas,
A fé vence os obstáculos da caminhada!



GOTAS DE BRILHANTE

O amor tanto goteja,
Como gotas de brilhante;
Fecunda a alma que almeja
Estar sempre radiante!

No olhar esfuziante;
No beijo que seduz;
Carícias amantes,
Paixão que reluz!

Sorriso de paz.
Abraço que acalenta.
Gesto que apraz,
O amor que sustenta!

Gotas límpidas e transparentes
Como pedra de diamante;
São os olhos do amor,
Que reluzem brilhantes!

Mãos puras que acariciam
Como afagos apaixonantes!
Gotas de amor principiam,
Em paixão de brilhantes!

Gotas de brilhantes...
Paixões vibrantes...
Amores deslumbrantes...
De vidas apaixonantes!


segunda-feira, 15 de junho de 2015

NATUREZA EM ÊXTASE

Céu de azul límpido...
Sol dourado e caliente...
Muito verde no meio ambiente...
O chuá das águas correntes...
Revoada de maritacas contentes.
A verde relva dos campos...
Temos tantos encantos!...

O oceano que banha nossas praias...
Montanhas que escondem o sol...
Tardes de pura magia,
Encanto que nos contagia!

Cores bordadas na colcha da vida,
Com pincéis da emoção,
Retratam o arco íris colorido,
Que sela a aliança com a criação!

Temos um “paraíso” divino...
Somos súditos de um reino...
Dos gêneros somos os racionais,
Nas diferenças somos iguais!
  
A natureza em êxtase,
Clama pela beleza incontida,
Na ordem natural das coisas,
Numa desordem dolorida!
O delírio dá lugar ao desencanto...








quinta-feira, 11 de junho de 2015

GLAMOUR EM DEUS

Quando sentimos o toque de Deus na nossa vida,
A alegria incomum nos contagia com glamour!
Plenos em êxtase, gritamos louvores ao Altíssimo!
Lançamos sorrisos ao ar e bradamos em uníssono
Louvor, porque Ele nos completa em extrema felicidade!


Glamour em Deus é olhar para o alto e sentir a liberdade
Da chuva que cai, do sol que aquece e da brisa que refresca;
É soltar um grito que ecoa na imensidão do universo;
E professar a todos os cantos: “LOUVADO SEJA DEUS”!
É olhar nos olhos do seu semelhante e dizer-lhe: “O SENHOR TE AMA”


Glamour em Deus é berrar bem alto: “OBRIGADO SENHOR”!
Por tudo que sou e por tudo que tenho, pois Tua providência,
Vem suprindo minhas necessidades e de Ti são benevolências,
Que garantem o dom maior que de Ti recebo: “A VIDA”!


Em atitude glamorosa, levanto meus braços a tomar posse
Da graça, e sorrir de alegria ao meu Deus, ao meu TUDO!
Glamour em Deus é caminhar sobre espinhos e não se ferir,
É andar no escuro e não tropeçar e cair do alto do abismo,
E voar com um condor, na segurança e nos braços dos Anjos!
Minha vida, em si mesma é um cântaro de glamour ao meu Senhor!


Glamour em Deus é acordar e sentir-me no Paraíso celeste,
Cercado por Anjos dedilhando arpas entre esbeltos ciprestes,
Inebriado pelos lírios a perfumarem-me com divino incenso!
É chorar de alegria ao nascer um rebento de amor filial,
Contemplando a beleza singela do ventre maternal!


Glamour em Deus é o canto de um Bem-te-Vi na janela!
A revoada das maritacas em festa no topo das árvores!
O cair da noite bordada com orgulhosa lua prateada e bela!
O “chuá” do ribeirão vagueando preguiçoso no sopé do morro
O estrilar orquestrado pelos grilos anunciando a noite


Glamour em Deus é ajudar um mendigo a comer, e ele depois,
Diz-te, com seu coração cheio de gratidão: “DEUS LHE PAGUE”!
É realizar obras de misericórdia, espalhando o bem e o amor
Caminhando com retidão de caráter e seguindo com ardor
Glamour em Deus é levar a alma ao coração de Deus!








PEQUENINO PÁSSARO

Tão pequeno e indefeso;
Tão colorido e belo,
Pequeno pássaro da flor,
Com seu beijo se alimenta
E transmite muito amor.
Veloz e determinado,
Ele suga o néctar
Flutuando sobre sua vida...
Buscando-a nas flores coloridas!
Beija-flor... Beija amor...
Beija a vida atrevida,
De flor em flor perfumada.
Sua energia é renovada
No néctar dos Deuses!
O pequeno pássaro
Paira por vezes,
E com seu leve toque,
Flutua na graça e beleza!
  

Sua vida é pousar de flor em flor.
Seu amor é beijá-las com torpor!
Suas asas desafiam a rapidez
E o leva à altivez
Do pequeno pássaro voraz!
Parando no ar: é capaz!
Dos pássaros o mais rápido,
O mais pequenino é o
Gigante das flores!
Seus néctares são seus amores!



terça-feira, 9 de junho de 2015

QUE VALORES SÃO ESSES?

Que valores valorizam a vida hoje?
Que valores podem assegurar à cidadania?
Que valores garantem a harmonia?
Valores na contra mão da historia...
Valores vazios e plantados pela escória...
No curso de seus caminhos corroem
O legado, dos antepassados destroem
Em nome da liberdade de expressão
Ridicularizam os direitos de cristãos
Leis inócuas protegem menores infratores
Da educação e da cultura são detratores
Que valores são esses que inoculam o mal
Que valores são esses que agridem a moral
Valores negativos e sem autenticidade
Sem o aval da história e sem cumplicidade
Valores que execram a vida
E compartilham pela senda atrevida
Da violência e da usurpação desonesta
Que acalentam uma vida funesta

Será que adotamos os invalores?
Será que o mundo está de cabeça para baixo?
Serão escusos inimigos nossos invasores?
Será que não somos mais os agentes?

Que da nossa história fomos influentes?

domingo, 7 de junho de 2015

LEVANTA!... TOMA A TUA MACA...


Levanta!... Toma tua maca e anda!
Liberte-se de tua escravidão
Não te acostumes com tua maca
Três ordens e uma só atitude
Que as Santas Palavras ecoam
Pelas paredes da nossa existência


Levanta e ponha-te em pé
Apresente tua maca a Deus
E, em Suas mãos anda!
Não faças da tua vida a
Redoma de uma cama
Entregue à fraqueza humana


Levanta!... Toma a tua maca e anda!
Refutes toda forma de inércia!
Tua maca é a tua cruz; porém,
Ela deve ser carregada e conduzida...
E andando o teu fardo leve ficará...
Nessa atitude, tua vida resplandecerá!




Trovas femininas

TROVAS FEMININAS


Mulher bonita,
É como tulipa;
Sempre na estante,
Vista a todo instante!


Mulher tagarela
Peca na fofoca;
Sempre na janela,
Vendo as dondocas!


Mulher prestimosa
Gosta de tudo arrumar;
Com o marido é amorosa,
A família vai amar!


Mulher-macho
Gosta de capacho;
Sempre a pisar,
Tudo a dominar!


Mulher maravilha:
No cabelo uma presilha,
Na mão um chicote...
Sempre pronta ao bote!






sábado, 6 de junho de 2015

Crônica jornalística

ALLARTE: “Um foco de luz sobre a nossa cultura”

Vivemos na atualidade uma aridez cultural, onde os reais valores da cultura de nossa nação são renegados ao segundo plano. A estrutura escolar deixa a desejar com a fragilidade do processo pedagógico utilizado. O hábito à leitura deu lugar à manipulação dos teclados dos computadores e dos celulares. Cria-se, com isso, um rol vocabular conhecido como “gírias” que prolifera, principalmente entre os jovens.
A aridez cultural popular tende ao desconhecimento da nossa própria historia e, por conseguinte, dos nossos escritores, músicos, pintores, poetas, filósofos, heróis e outros tantos agentes que nos legaram rico painel cultural.
A invasão sorrateira do processo midiático, interessado na publicidade e propaganda, tem levado as massas ao hábito do consumo, com uma enxurrada de marcas e modismos. A cultura física na modelagem do corpo, a aquisição de bens eletrônicos e automotivos, a proliferação de músicas com apelo de sensualidade, as novelas de TV com acintosos programas imorais nos horários sujeitos à “censura”, o consumo desvairado de drogas, a ausência do Estado nas questões da segurança pública e outros aspectos, que tem tomado o lugar dos processos de inculturação de nossa gente, tem dado a tônica, desse deserto cultural que assola o País.
Com todo esse quadro negativo, observa-se pequenas bolhas que tentam sobreviver em terreno minado que bloqueia a nossa cultura: Lorena, uma pequena cidade, incrustada, no Vale do Paraíba, região de um notável acervo cultural, é possuidora de “DUAS” Academias de Letras, com cujas atividades, têm buscado atingir levando a toda a cidade e região, seus trabalhos voltados às suas características acadêmicas – “As LETRAS e as ARTES”!
Falo pela Academia Lorenense de Letras e Artes - ALLARTE, onde sou um dos seus acadêmicos e tenho, à medida dos meus limites, produzido alguma literatura de CONTOS, TROVAS, CASOS E POESIAS. A nossa ALLARTE que vai completar neste ano, seu primeiro aniversário, pautada pela dedicação, talento e pujança dos seus membros, tem procurado levar às Instituições de Ensino, Públicas e Políticas, momentos de LETRAS e ARTES.
Enfocando pequenos números teatrais, apresentando números musicais com diversos instrumentistas, desde o piano até o violino; Poesias sendo declamadas por exímios declamadores; A exaltação de grandes vultos da historia, como Patronos da ALLARTE e dos Acadêmicos; Lançamentos frequentes de livros de autoria dos nossos acadêmicos; Palestras nas Faculdades, sorteios de livros ao público; Apresentação de pinturas com exposição de quadros; Expressão corporal na dança; Apresentação do nosso tenor e maestro... Enfim, é realmente uma pequena bolha intrometida e corajosa num grande deserto que tem impedido o desenvolvimento cultural do nosso povo!
Na minha visão jornalística, acalento uma expectativa de que a ALLARTE receba o indispensável apoio dos Poderes Públicos e de toda a população, como suporte e ferramenta da propagação das letras e das artes no seio da nossa gente!

(Jose Alfredo Evangelista – Jornalista e Acadêmico da ALLARTE)


sexta-feira, 5 de junho de 2015


LINHA TÊNUE

Linha tênue entre mentira e verdade.
Traço cético a dividir uma concepção.
Lanço um olhar às veleidades
Da veracidade ou de falsidades;
Busco no julgamento da razão,
Um formato para minha opinião

No limite da minha compreensão
Um processo analítico esclarece
Se, absolvo ou condeno a ação,
Que me leva à luz da verdade,
Ou ao engano de uma presunção!

Certo ou errado!... Oh dúvida atroz!
Como no voo do albatroz,
Das alturas de minha dúvida,
Olho o chão da minha convicção,
E tento pousar sobre a minha razão!
Um navio em águas revoltas,
Que busca um porto seguro...
Navegando sob tormenta impetuosa,
Debate-se por ondas impiedosas
Até desvendar a verdade imperiosa!



CAMINHADA

Caminhada é vida em movimento!
Na dinâmica rotina diária, uns vêm
Outros vão, na busca frenética dos
Destinos que o tempo define...
No caminho, há pedras e relva...
Subidas e descidas, paz e guerra,
Campos coloridos e assustadora selva...
No caminho, avanços e recuos...
Dúvidas e incertezas que assolam;
Luzes e alegrias que consolam!


Caminhos e caminhadas...
Da vida, as estradas...
Devagar se vai ao longe!
Caminhar é viver!
O tempo passa sem ver!
Só se para ao morrer!
Por entre atalhos e veredas,
Ruas e becos sem saídas,
Caminhadas distraídas,
De certezas traídas!


Passo compassado...
Passadas apressadas...
Caminhadas desvairadas!
Sem rumo e apressado...
Em paz ou fugaz...
Mirando o futuro,
Desprezando o passado...
Vivendo o presente:
Objetivos alcançados
No caminho traçado!






quarta-feira, 3 de junho de 2015

ESTAÇÕES DA VIDA

Como um botão na PRIMAVERA,
Que desabrocha nas cores da vida,
Num jardim que se abre à luz
Ao nascer primaveril que reluz!

O botão abre-se em flor adulta;
Na sua plenitude oferece fruto...
No perfume do OUTONO dourado,
Segue seu caminho decorado!

Ao calor do sol de VERÃO,
Acalenta seus sonhos
Por longos dias que se vão...
Na flor da idade é obstinação!

O INVERNO chega, no ocaso
Da vida e sem piedade...
Planta e flor secam no vaso...
É o ciclo da humanidade!




segunda-feira, 1 de junho de 2015


A ELEITA

Produto nefasto de um poder alienígena,
Ela fora guindada à mandatária suprema
De um grande circo onde o palhaço é o povo!
“A eleita” como testa de ferro de um esquema,
De cujo poder, se encastelou no Estado...
Como polvo gigante atrelou os sustentáculos
E aprisionou uma nação sem contestado!


“A eleita” por um partido travestido
De democracia alienante e ultrapassado,
Impera no seu desgoverno, cheia de empáfias...
“A dama de vermelho” empunha a bandeira,
E comanda sob manto rubro, a turma da máfia,
E se apossa do erário público à custa de bandalheira

“A eleita” posa de soberana rainha,
Escorada pela turma do sem dedo...
Mais parecendo, do governo, um arremedo,
Sinaliza impávida à turma da bainha,
Seu rancor e revanchismo de rinha!


“A eleita”, entre escândalos e falcatruas,
Protege-se atrás dos muros do planalto;
E na cidadela de muitas vielas e ruas,
Saqueia o grande circo de sobressalto!







ESSA GENTE ESTRANHA!...

Coisas escusas dessa gente...
Estranhos conceitos criam...
Politicamente corretos, ela
Traveste-se de salvadora
De uma pátria vilipendiada
Por uma ideologia ultrapassada.

Uma cartilha que arremeda
Num borrão democrático
Invasões de terras, ela tinge
De vermelho nosso Símbolo...
Estranha gente preconceituosa,
Que caminha numa sina tortuosa,
E infesta com sanha violenta
Tal qual serpente peçonhenta!

Estranha gente essa no avesso da cultura,
Que regride na contramão dos valores
Legados pelos heróis lutadores,
E acalenta o esquecimento da historia...
No governo e no povo, é a escória,
Com bandeira vermelha ostenta lutas;
Empunha armas do ódio e da violência...
Do caráter e da honra são inimigos!
Gente estranha essa de tanta insolência!