segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

ERRAR É DESUMANO...

Do mundo insano e desumano
Herdamos “invirtudes” do erro;
Diz o ditado: “Errar é humano”!
Mas te digo que é desumano...
À imagem e semelhança de Deus
Fomos criados filhos seus!
Portanto, não temos o direito,
Ainda que imperfeitos,
De conformarmos com o erro!
O humano é sempre o acerto!
Acertar o amor, a paz, a alegria...
Viver o certo da vida... Ela convida!
Errar é quando não estamos certo
Nas mãos do Criador por certo,
Somos vacinados contra o incerto!
“Errar é desumano”... Pecar é não amar!
Desamor é desumano... É insano!
No seu projeto de amor
O Criador nos blindou
Para a vida de acertos...
E nos deu sua bússola:
“O Paráclito” na plenitude
De dons a controlar as atitudes!


Jose Alfredo

domingo, 25 de dezembro de 2016

DO PRESÉPIO À CRUZ


No Encontro da eternidade com a humanidade
Deus revela, em Cristo, seu rosto... Sua divindade!
Nessa comunicação de poder misterioso do verbo
A Palavra era Deus... Ela estava com Deus!
O verbo se fez carne... Entre os seus!
Jesus, o verbo encarnado mostra-nos
Como seu Pai nos olha... O que faz por nós...
Mostra-nos o Deus que nos ama e nos acolhe!
No Natal temos a nova criação;
Nasce o homem novo que abraça a humanidade
Ferida pela divisão do pecado e a redime!
No contexto da eternidade com a humanidade,
Vemos o verdadeiro rosto do Pai
Projetado no Filho Unigênito
Assumindo a nossa humanidade
Ensina-nos a buscar nossa eternidade!



Jose Alfredo

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

JUROS DA VIDA

O mal grassa na vida e cobra juros!
Na correção dos valores tem seus vetores;
Com a prática de altos custos
Arrocha o incauto... E até os justos!
Em altas taxas sua cobrança é implacável...
O pagamento das faturas vai às alturas!
Alto preço... Custo arrochante!

O bem é mais barato e de custos baixos...
Não cobra taxas, nem  juros;
Sua economia não tem cambalachos...
Seu preço não tem perjuros!

Se queres uma vida sem juros,
E sem taxas de correção
Pagues o bem com o bem...
Sem olhar a quem!

Jose Alfredo





PRESENTE

Na verdade, todos queremos ganhar!
É prazeroso ganhar presente...
O ego brilha na gente
A satisfação nos enche!
Na criança um sonho
Com o bom velhinho
Que chega devagarinho...
No adulto, sensação da novidade...
Na noite da Natividade!

A troca dá a recebe alegrias
Em abraços e euforias!
No embrulho reluzente
A surpresa candente
Nas luzes natalinas...

Ao pé da árvore luminosa
Os pacotes esperam
A entrega dadivosa...



Meia noite... Os ponteiros se juntam
E nos corações se ajuntam muitos amores!
Afagos em abraços ternos...
Desejos aspirados... Beijos apaixonados!

Os sinos repicam... Corações saltitam!
É NATAL...  Alegrias efusivas!
Na mesa farta as famílias oram...
Agradecem e desejam FELIZ NATAL!

Fogos pipocam no céu...
De novo os ponteiros se juntam...
É zero hora... É a virada de um novo tempo!
Esperanças alimentam novo alento!

Presentes abertos...
Corações despertos...
O grande presépio
É personagem épico!

O casal e seus filhos
No lar feito manjedoura
Contempla a pureza
Daquela cena...
Corações ardentes
Quais estrelas cadentes
Anunciam a chegada
Do Menino-Deus
Que ilumina todos os seus!


Jose Alfredo
LAPSO DE TEMPO

Na esperança
E temperança
Haverá bonança!

No caminho
Um arco colorido...
E sem espinhos,
Tempo comedido!

Lapso dos ponteiros
No relógio da vida...
Tempo boateiro:
Esperança que duvida!

Calendário do tempo
É o lapso de eternidade;
Como um passatempo
Vai em celeridade!

Jose Alfredo



quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Minha homenagem aos amigos leitores norte-americanos ao nosso BLOG! Thank you my americans friends!

ROCKY MOUTAINS

O Rio Colorado
pelo sol dourado
segue seu ritmo
impávido, rasgando
as Montanhas Rochosas.

Paisagem bucólica
de rochas coloridas
pela neve tingidas
Singrando os Canyons!

O carro chispa veloz...
Os profundos vales,
como linha de um retroz
a desfiar tamanha beleza!

Aos meus olhos
passa um filme
naquele remanso
de romântica historia!

No alto dos penhascos,
a espreitar o intruso movimento,
os olhares atentos
dos índios Apaches!

O galope célere da carruagem
avança no fundo da garganta
a fugir do iminente ataque!

As flechas zumbem na perseguição...
Os rifles disparam na contenda...
Índios e “mocinho” se enfrentam
na refrega sobre as corredeiras!

Enquanto o Rio Colorado
serpenteia as Rochosas
Exibindo o saudoso filme
Na tela da janela do carro...

Rocky Mountains!
Salpicada de pinos
e banhada pela neve;
Cena perfeita de uma
realidade histórica
na paisagem bucólica!

Jose Alfredo Evangelista



MESTRE

Voei nas asas da imaginação a uma longínqua terra
Onde havia um grande burburinho sobre “um mestre”!
Postei-me numa esquina estreita e vejo naquela viela
Pequena multidão que o seguia com frenesi e esperança
Aproximei-me e inseri-me naquele cortejo até a sinagoga
Lá entrei e sentei-me para presenciar quem era aquele “mestre”!

De fala mansa e com autoridade ele se expressava
E sob os olhares atentos de seus seguidores
Os ensinava com palavras de misericórdia e bondade
Em dado momento, Ele olhou para um aleijado de mãos secas
E solicitou que fosse à frente e curando-o sob o espanto de todos!

Continuava a minha sina de seguir aquele mestre...
Mais próximo a ele e de seus discípulos tive a sensação
De que flutuava em tapetes no céu e na sua presença
Senti-me em extrema alegria de ser sua pertença!

A experiência continuava a fluir em minhas sensações
Não me cansava de me surpreender a cada fato...
Um após outro, aquele mestre ia surpreendendo
Pelo seus feitos milagrosos... Sempre aos simples e humildes
Dos quais doentes, possessos e deficientes!

Com sua voz impostada, olhar compassivo e autoridade
Aquele mestre a todos impressionava
Pela beleza de sua palavra os conquistava.
Mas sua fama de poder a alguns incomodou
Ele mexia com seus corações de pedra
E contra o poder do Império Romano
As multidões foram a ele se aliando
Proclamando-o como seu novo rei!

Tantos foram seus feitos miraculosos
Que acabou dividindo crédulos e incrédulos
Como espada ele os dividiu
“Quem quiser seguir-me tome sua cruz e siga-me”
Assim ele mostrava que o seu caminho era difícil
Mas o seu jugo era leve...
Aquele mestre era um homem diferente
Ele anunciava um outro reino...
E dizia que o seu reino não era deste mundo!

E perguntavam-se uns aos outros:
Quem realmente era aquele homem?
Que não tinha onde reclinar a cabeça
E andarilho, visitava as localidades
Levando a paz, a fé e a boa nova!

Mas ao longo de sua caminhada
Ele escolheu doze outros homens
Aos quais os ensinava seus preceitos
E os amava profundamente!

Esse mestre era a personificação do amor
Sua palavra era como rio de água viva
Seus gestos eram como magias a contagiarem
Sua voz parecia vir do céu a fazer ecos na Terra!
Seu olhar, como raios de luz a todos iluminar
Seu silencio falava como a voz de Deus!

Postei-me então, frente a frente com aquele mestre:
E tocado por tamanha admiração, disse-lhe:
- “Senhor, vim de longe para te conhecer mas não sou digno de ti”!
Ele então, fitando-me nos olhos, com um leve sorriso
e transbordando de amor, respondeu-me:
- “Filho, eu sou JESUS, o mestre de Nazaré que fortalece a tua fé”!
- “Voltes agora para o teu tempo e fiques tranquilo que eu estarei
convosco até a consumação do séculos”!
Nas mesmas asas que voei para ele, retornei ao meu tempo!
Agora muito mais seguro da minha fé e seguidor daquele mestre!


Jose Alfredo
O CANTO DA CIGARRA

Uma orquestra afinada alegra ao jardim com sua música. Ela vem não se sabe de onde. Mas sabe-se que elas estão atarracadas ao tronco das árvores. Uma canta daqui e outra responde de lá. Parecendo falarem entre si, dizem umas às outras: -“COMO ESTÁ QUENTE AMIGA”!
A outra responde no mesmo tom: -“ACHO QUE VAI CHOVER”!... E a conversa musical toma conta da pracinha arborizada e sob a brisa fresca fazem seu concerto encantando o jardim de nossas lembranças...
A noite chega ao entardecer e lá estão elas, novamente formadas e executando de suas pautas suas músicas e cantos saudosos. Fazem-nos rebuscar no baú da via, lembranças de crianças, quando então brincávamos de corre-corre e pega-pega, sob os mesmos acordes do verão quente e dia longo!
O ano passa, mas, as cigarras sempre voltam às suas algazarras sinfônicas nas dezembradas calorentas e de sol causticante. O verão se extingue e elas, todas ao chão e secas, exprimem a saudade das tarde fagueiras, da brisa fresca, da noite que chega... Da grande lua prateada e sorridente no céu parecendo querer ouvir também as humildes cantadeiras que mais parecem comadres no bate-papo dos causos da vida!
Os cantos saudosos das cigarras haverão sempre de voltar em mais um verão. E elas, novamente irão anunciar a chuva e o calor que abrasa sua orquestra com amor!


Jose Alfredo

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

LÍNGUA ESTRANHA!

 Fala-ce oje língua estranha!
O plural vem das entranhas

O portugueis do facebuque
Num é um truque...

A moçada se entendi
E se compreendi...

O gerundismo então
Grassa por todas as falas...

Vou estar precisando de
Quem possa estar me ajudando!

Língua estranha tamanha
Trocam ece por sedilha...

Não virou naum...
E a língua... Oh!
De besteirol virou sermão!

Quem sabe a culpa é do celular
Que aceita todos os dedinhos

E sem parcimônia
Digitam tantas langonhas!

O plural... Ah!... Não faz mal!
“Nóis num digita errado”...
Nóis qué dar recado!

Esforssados  ção todos
Que digitam tudo errado;
celular à mão são “sarados”
E o português, oh!...
Fica por conta dos letrados!


Jose Alfredo
A todos os leitores (nacionais e internacionais) que visitam o nosso blog, externo os meus agradecimentos e desejo a vocês um FELIZ NATAL e um ANO NOVO repleto de muitas alegrias e realizações. Meus agradecimentos ao apreço que recebo em cada visita! Espero para o próximo ano poder retribuir com meus trabalhos literários aos anseios poéticos e jornalísticos de forma a contribuir com a edificação cultural de todas as gentes! 

Performance do nosso blog até o dia de hoje (20 de dezembro de 2016)!

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016


QUAL O SEU LIMITE?

O limite de Moisés era o mar
Deus lhe abriu e deu passagem
O povo cativo seguiu a conquistar
Sucumbiu os Egípcios nas carruagens!

O limite de Abraão era seu filho Isaac;
Em holocausto o ofereceu...
A Abraão grande foi seu baque
Mas seu amado filho não pereceu!

O limite de Manué era a esterilidade!
O Anjo disse à sua esposa:
-“Conceberás e terás um filho”!
E ela experimentou a maternidade!

O limite de Zacarias era a esterilidade
Sua esposa Isabel não concebia
Também o Anjo falou-lhe
E o casal, os ditames de Deu compreendia!

O limite de Jesus era a morte
Levado ao extremo da cruz
Suas vestes foram lançadas à sorte
Ressuscitou e nos deu a luz!

E qual é o seu limite?
Recebestes de Jesus a vida...
A eternidade como convite
A marca da morte removida!

Jose Alfredo





PARADISE

No início e sem indícios
De pecado, havia um paraíso
Florido e com muita paz!
Fora-nos dado de presente!
Até que a serpente
O corrompeu...
No ledo engano do convite,
O gênero humano de bom alvitre
Transformou o paraíso
Em solo de salitre!

O planeta Paraíso corrompido,
Está sendo destruído...

A paz deu vez à guerra;
O ódio aplacou o amor;
“Paradise” está em nova era...
Num paraíso de horror!

Paraíso no guiso da serpente
Que geme dores de parto;
No início plantada a semente...
O planeta, prestes ao infarto!


Jose Alfredo
A imagem pode conter: atividades ao ar livre, texto e natureza

domingo, 18 de dezembro de 2016

QUERO

Quero o canto de um canário
Derramando músicas de amor
Emoldurando o cenário
De um quadro de louvor!

Quero a brisa que acaricia
Na manhã radiante
Anunciando o dia que inicia
A seguir adiante!

Quero o beijo enternecido
De minha amada companheira
Com o amor enriquecido
A me acolher faceira!

Quero o sono do justo;
Repousar na paz...
No descanso sem custo...
Com sonhos que me apraz!

Quero ver a beleza do poente...
No sol que se esconde;
O canto do bem- te- vi estridente
Pousado na telha do Conde!

Quero ouvir a harmonia
Saudosa das cigarras;
Do canto em sintonia
Da passarada em farra!

Quero escutar o silêncio
Das estrelas cintilantes
A conversarem com a noite
Em poemas brilhantes

Quero saborear águas límpidas
Nas corredeiras do ribeirão
Saciando a sede ávida
De amor do coração

Quero sorrir livre e solto
Esbanjando alegria...
Passeando pelo horto
E com Deus em cinergia!

Quero amar, viver, contemplar...
Quero ser amado... E retribuir
Aos irmãos de fé e semelhantes
Com presentes de ouro de Ofir!


Jose Alfredo

sábado, 17 de dezembro de 2016

DÚVIDA ATROZ!

Entre dúvidas e incertezas,
É bom ficar com a verdade...
Na vida temos cruezas...
Somos vítimas de veleidades!

É preciso discernimento
Para perceber o correto...
Do erro, o ressarcimento;
No acerto, o concreto!

No duvidoso, o prejuízo;
Na incerteza, a tristeza...
O sensato no ajuízo:
É verdade com certeza!


Jose Alfredo
GERAÇÕES


Quatorze gerações de Davi ao cativeiro da Babilônia!
Do cativeiro até Cristo, mais quatorze gerações...
E assim Deus vem se revelando desde distantes rincões!
Vinte e oito gerações ligam a vinda do Menino-Deus
Que se perpetua até este próximo Natal e nos vindouros!

De geração em geração descendemos segundo a ordem de Cristo.
Nele somos marcados e estamos confinados para a felicidade!
Com Cristo, em Cristo e por Cristo, possuímos a imortalidade!

Num piscar de olhos, Deus realiza sua obra nos milênios...
As gerações são momentos de seu poder e glória...
Como Jesus, após quatorze gerações veio a nós,
Depois de nossa geração, vamos a Ele!

Jose Alfredo