quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

CIGARRA

Não sei se o canto da cigarra
È delas sua algazarra ou
Se ao findar o dia
Cantam de alegria!

O que sei, é que na sua harmonia,
Meu ser se enleva na nostalgia!

No seu canto persistente
A cigarra parece estar dizendo:
-“Sinto muito calor”!
E no seu forte lamento
Exaure-se até sua morte
Deixando lembranças ao vento!

Sua morte é um até...
No próximo verão, elas voltam!
Abraçadas às árvores
Repetem sua melódica sinfonia
Emoldurando a tarde
Em triste melodia!

Jose Alfredo



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