quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

ANO VELHO, ANO RUIM!

Feliz Ano novo, mas ruim ano que findou!
2014, já vai tarde, pois muito barco afundou...
Dos maiores fiascos que ele legou,
Dois são destaques que o tempo não apagou!

Na Copa das Copas, o fiasco denegriu...
A honra do esquadrão canarinho,
A esperança do torcedor ruiu,
Na goleada que vinha devagarinho!

Do lado de fora dos Estádios o pau quebrava!
E a mídia do Estado não mostrava!
Somente o sucesso da Copa bastava...
Ao gringo que aqui gastava!

Acabou a Copa veio outra palhaçada:
As eleições de cartas marcadas,
Nos fez de trouxas nas urnas viciadas...
E mais uma vez caímos numa cilada!


Encastelados no Poder os Comunas
Prepararam o salão na terra do samba...
Na edificação de nova ditadura, são as colunas,
Que sustentaram a reeleição da “Presidanta”

Ano velho repleto de decepções...
Com o País entregue às corrupções...
Que no Planalto proliferam,
Como no inferno, está cheio de “boas intenções”!

Intervenção militar o povo já clama!
A Revolução de 64 é tomada como solução!
Apelos de cidadania a sociedade proclama,
Nova postura popular está em ebulição!

O Ano Novo começa pleno de expectativas!
Esperanças de reformas do Estado!
Medidas de uma renovação construtiva...
Afirmação de um País estagnado...

(Jose Alfredo Evangelista)




PAZ

Ela se deixa encontrar aos mansos e humildes de coração.
Caminha pelos jardins da vida exalando o perfume das flores.
Ela é o bálsamo que alivia as dores...
Aos homens ela os leva por caminhos de união!

Com ela o nosso caminho vai a porto seguro!
É a sensação de segurança da alma!
Dá-me o equilíbrio que procuro,
Nas tribulações ela me acalma!

Na brisa fresca da manhã ela sopra,
Anuncia-me a esperança de novo dia!
É minha mestra em toda obra...
Num tempo de harmonia!

Ela mostra-se na face da criança que adormece!
Transmite sua existência nas águas límpidas e correntes!
Na noite calma de lua cheia ela aparece!
No silêncio da noite... Na oração do crente 
  
Oferecida pelo jovem de Nazaré,
A PAZ que o mundo não pode dar!
Enriquecida e fortalecida pela fé,
Ela nos convida a um, novo caminhar!

(Jose Alfredo Evangelista)





terça-feira, 30 de dezembro de 2014




TROVAS PARA 2015




Adeus ano velho, feliz ano novo, diz a canção.
Despachamos o velho e bebemoramos o novo!
Peru assando no fogão,
E a champanhe no gelo!


De tão velho ficou...
2014 de bengala se retirou!
Nossa idade avançou,
2015 chegou!


Tudo ficou para trás.
O que foi feito já é passado.
O tempo não volta jamais,
Que venha 2015 muito esperado!


Na praia pulamos sete ondas...
Do romã, comemos sete grãos...
É a esperança que ronda,
Aos céus elevamos nossas mãos!


Dez, nove, oito, sete...
Na contagem regressiva...
No Reiveillon, a tristeza reverte,
Em alegria excessiva!


Espera que contagia!
Cinco, quatro, três dois, um...
Estouro de alegria!
Dos anos, que venha mais um!





A CIRANDA DOS ANOS

Ano vai, ano vem...
Na ciranda dos anos,
Nem tudo vai bem,
Como esperamos...

Esperanças e decepções!
Surpresas e realizações!
Expectativas otimistas!
Prenúncios pessimistas!

Ano velho de missão cumprida...
Ano novo de novas esperanças...
Etapas sofridas!
Mas de um tempo de bonanças!

Na ciranda dos anos, repensamos;
E refletimos os sucessos e as decepções;
Tudo o que conquistamos,
Com fortes emoções!

Detalhes de nossa vida passageira...
Passado e futuro se nivelam!
Numa ciranda ligeira,
Tristeza e alegria nos esperam

É a vida que passa numa rotina,
Pontilhada de tropeços...
Mas na vontade se descortina,
Sempre há novos recomeços!

Emoções que ficam no passado...
Sensações que miram o futuro...
Ano velho e cansado,
Ano novo, já num tempo maduro!

(Jose Alfredo Evangelista)








segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

TROVAS PARA MINHA NETA.

Kaylee, é a neta bela!
No Colorado ela nasceu...
A nossa pequena cinderela,
De felicidade nos encheu!


Em Colorado Springs nasceu.
A linda Kaylee  veio à luz!
Presente que Deus nos deu,
Com seus quatro anos, ela reluz!


Kellen e Shane seus pais...
Alfredo e Rosely, os avós...
Kaylee amada por todos nós,
A neta que amamos demais!


Mais TROVAS...

Veterano é seu perfil...
Reservado e discreto...
Só come churrasco de grill...
E no seu canto fica quieto!

Imbecil é o otário,
Que sabe ser idiota!
Entra no conto do vigário,
E empresta grana de agiota!


Aposentado é o trabalhador,
Que põe seu burro na sombra...
Com os empréstimos é um sofredor,
Dele, o Governo sempre zomba!


“Marvada cachaça que atrapaia o bebum”!
Quando quer acertar, cai de bumbum!
Nunca sabe o lado que vai...
Arrisca um lado e... cai!


Recruta é sempre um bolha...
Puxa saco do Sargento,
Do Tenente não tem escolha:

Fica detido no alojamento!

domingo, 28 de dezembro de 2014

TROVAS

A natureza é bela...
O canto de um bem-te-vi,
É a chamada singela,
Dizendo: estou aqui!


O trabalho dignifica.
O descanso revigora.
O feriado justifica,
O fim de semana é da hora!


O feio diz ao belo:
Não me ofusque;
O belo cheio de caramelo,
Responde: Não me busque!


A verdade garante a honra,
Que a mentira destrói.
O cidadão na desonra,
Nada constrói!


Luz e trevas são inimigas.
Nas trevas não enxergamos,
Na luz vemos as intrigas...
Que nas trevas não observamos!






sábado, 27 de dezembro de 2014

TROVAS
Se alegria espanta tristeza,
No circo o palhaço faz rir!
Fora dele com certeza,
O humor vai partir!


No sono dos justos,
Injusto, sou, ao acordar.
Com o despertador assusto,
E volto a sonhar!


Cara metade, somos, eu e ela...
Na cozinha ela é mestre cuca!
Eu na janela,
Ela queimando a cuca!



Minha casa é meu reino!
Nela canto de galo!
Ainda bato no peito,
Na rede me regalo!


Vida de aposentado,
É trem fora dos trilhos!
Acordo espaventado,
E tomo leite com sucrilhos!


Meu trono é no banheiro...
Sentado sou rei...
Em pé no chuveiro,
Nem lembro se defequei!



Perfume ou flatulência,
Destacam o rapaz...
Que sem decência,
Namorar é incapaz!



Dilma e Lula,
Nunca sabem de nada!
Na sua bula,
Remédio pra gente enganada!


A fofoca é igual ventania.
Quando começa a ventar,
Todo mundo tem mania,
E prazer em aumentar!



BOLA

A bola rola... No pé ela cola!
Na relva e no ar é chutada...
Todos de olho na bola,
Por ela a rede é estufada!

Tocada de muitas maneiras...
Batida pelas chuteiras...
Nos dribles e na caneta,
Às vezes, vai à gaveta!

Gorduchinha ou pelota.
Redonda também é conhecida.
Muitos dela fazem chacota,
Na derrota merecida!

Bola com efeito...
Chute perfeito...
Bola no travessão,
Tiro sem direção!




Na área ela é esquecida...
Na marca do pênalti, é colocada!
Torcida estremecida,
A cobrança é autorizada...

Na paixão do futebol,
Ela é a razão!
Oh... Pelota amiga,
No jogo és o azarão!

(Jose Alfredo Evangelista)






FUTEBOL, PAIXÃO DAS PAIXÕES

Entre dois pés rola uma bola...
Nos passes a jogada é criada.
Sobre a relva ela rola,
A torcida vibra na arquibancada

Em dois tempos, uma disputa!
De cada lado uma baliza;
No talento o craque chuta,
Faz o gol e à torcida sinaliza!

Ídolo talentoso!
Na posse da bola é ovacionado!
Com maestria conduz o jogo,
À vitória leva o selecionado!

Um apito define as situações...
Com faltas e empurrões,
O árbitro controla as emoções...
A torcida entoa suas canções!

 Paixão que extasia o torcedor!
Com notáveis esquadrões.
Esporte de milhões,
Da vitória ao sofredor!

De Pelé o supremo,
Tantos outros já desfilaram...
As opiniões vão ao extremo:
Mas coroa de Rei não receberam

Gooool... Momento sublime e de paixão!
A bola no fundo do barbante...
Ao delírio vai a torcida com o time do coração!
O juiz apita o final do jogo extasiante!

(Jose Alfredo Evangelista)






sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

CARA METADE

Do inteiro, és a metade...
Da minha face, outra parcela!
Divides comigo profunda amizade,
Numa só alma, nosso amor sela!

Duas metades de um beijo!
Lábios que se unem,
Sem palavras e no desejo,
Almas que se nutrem!

Na cama se amparam...
No côncavo e convexo...
No delírio do amor se amam!
Duas metades se completam no sexo!

O que é meu é seu...
Nosso, é o amor de uma cara!
A metade é minha... a outra, sua!
Somos romance à luz da lua!




Paixão de duas metades.
Minha cara metade e eterna amada...
A razão de minha vida de felicidades,
Na primavera da minha vida és a bela florada!

De nossa família és a balança...
Que conduz nossa vida em segurança!
Nossa querida Rosely:
Impossível seria vivermos sem ti!

(Jose Alfredo Evangelista)





quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

ORAÇÃO DAS ORAÇÕES

Nos céus está nosso Pai Eterno...
Seu nome é para sempre santificado...
Seu Reino é de irmãos fraternos,
Por Sua vontade o universo é plenificado!

Nossa fome, saciada, pelo pão de cada dia,
Como dom, a graça do Seu perdão Ele nos dá!
Aos cativos a carta de alforria... Na Libertação e na alegria!
Na nossa vida Ele reinará!

Na tentação jamais nos deixa perecer...
De todo mal somos protegidos.
Pelo dom da fé que regula o nosso agir,
Esperamos, um dia, a eternidade conhecer!

(Jose Alfredo Evangelista)




quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

PAPAI NOEL

Na imaginação lúdica das crianças ele vem...
Sua simpatia natalina a todos contagia!
Tradicional lembrança do Natal anuncia:
Seu trenó e renas chegam do além!

Paisagens brancas pela neve...
Sinos repicam pela fé...
Árvores natalinas anunciam em breve,
Papai Noel que entra pela chaminé!

Presentes ele traz às crianças e adultos.
Às meias dependuradas nas janelas,
Pedidos que expressam singelas,
Esperanças de alegrias e indultos!

Sem distinção ao pobre ou ao abastado...
O bom velhinho a todos presenteia.
No “presente”, o simbolismo que do amor granjeia,
Da noite feliz, que se tem esperado!


À sua espera, na criança inocente, seus olhos brilham...
O presente esperado, ela aguarda com ansiedade...
Na inocência, seus pensamentos vagueiam...
Ao acordar, sua surpresa é de extrema felicidade!

Recordações que nos levam aos tempos de criança!
Ansiedade que nos tirava o sono da noite anterior!
Nossos sonhos alimentavam a confiança no presente,
Prometido pelo “Bom Velhinho” que nos enchia de tanto amor!


(Jose Alfredo Evangelista)
SORRIA... POESIA MALUCA!

Peremptoriamente expropriado e esbulhado!
Sobejamente inescrupuloso e vicejante!
No porvir da vida emergente,
O vocábulo vernacular é censurado!

Nos intrincados azimutes,
Misturam-se as direções...
Espaventado e afoito,
Os versos estão desprovidos de sensações...

Todavia, olvidados à compreensão,
Na rotação da razão,
Sempre se encaixam no porão,
Que da poesia roda sem direção!

Vocábulos vociferantes e intuitivos,
Bradam nos tabernáculos da consciência!
Sinais perceptíveis e auditivos,
Que propagam, a quatro ventos, a maledicência...


Autofagia erosiva que grassa,
De suas enzimas hidrolizantes...
Envenenam e destroem toda a graça,
Das poesias mirabolantes!

Não obstante que assim seja,
Esta poesia maluca e sem nexo,
Para quem quiser... Que veja...
É tão prazerosa como sexo!

Se você, ao lê-la, sorriu...
Você entendeu e não me traiu!
A minha lisonja com certeza não caiu!
Na mesma ponte que eu e você... (rs)

(Jose Alfredo “Bocage” Evangelista)







domingo, 21 de dezembro de 2014

SATIRIZANDO A REPUBLIQUETA

A Comissão da verdade tem dono...
Mas nunca sabe de nada!
Dona da verdade e corrupção no trono,
A opinião pública sempre enganada!

Denúncias na mídia aos borbotões...
Sempre dando nome aos bois...
Justiça de impunidade aos charlatões,
Providências sem punições!

De Pasadena,
Ao enganoso pré-sal...
Longa novena,
Mentira eleitoral!

E o povo, apenas um detalhe...
Gado marcado no curral,
Sem voz, nem vez,
E sem moral!

Mas Ele, o Governo do faz de conta...
Diz: “Finjam de cidadãos e eu finjo de Governar”...
Neste Brasil, que não leva em conta,
Seu destino a conquistar!

De 64, A Revolução democrática,
Deixou seu legado!
Mas hoje, sua prática,
Por “eles” é renegado!

O cheiro da pólvora e do terror,
De ambos os lados, impregnaram...
Numa Luta fraticida e de horror,
A vitória, os “cidadãos fardados”, conquistaram!

Ruas, monumentos e grandes obras dos fardados,
Tem seus nomes trocados  e ultrajados...
Graças à comissão da mentira e da revanche,
Aos “silentes” guardiões de 64, provocam nova chance!

“Desordem e Retrocesso” definem a bandeirola vermelha!
Contrastando com a “Bandeira Brasileira”,
Num acinte à história e seus agentes,
O desejo de apagar da memória de nossa gente!

(Jose Alfredo Evangelista)




CONCEITO E PRECONCEITO


Dois pilares regem a vida humana:
Conceitos que balizam,
Preconceitos que julgam...
A verdade, subjetiva rege a trama!

Sob o impulso da razão,
Conceitos emitidos na apreciação...
Desequilíbrio no julgamento,
Conceito e preconceito conduzem o pensamento !

Da verdade, são componentes.
Determinam o bem e o mal.
Forças oponentes,
Edificam e destroem a moral!

Conceito de cidadania...
Preconceito racial...
Preconceitos de soberania...
Conceitos de vida social!



Cumprimento das leis e da Constituição...
Princípios conceituais e perenes!
Ideologias espúrias de um Estado de corrupção...
Sob olhares acomodados e silentes!

Conceitos históricos que são apagados.
Lembranças heroicas de fatos passados.
Novos agentes que dominam o Estado...
Preconceitos de um povo prostrado!

No jeitinho brasileiro,
Corrupção e imoralidade:
São os parâmetros da nacionalidade...
Lado negro de brasilidade!

Preconceito da mentira!
Conceito de verdade!
O povo não sabe o que mais abomina,
Se, ditadura ou liberdade!


(Jose Alfredo Evangelista)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014



SINAIS DOS TEMPOS

Tempo que se inicia, no gênesis da vida.
Fim dos tempos que mostra seus sinais.
Na percepção humana há quem duvida,
O mundo não se acaba jamais!

Na incredulidade dos fatos reais,
A razão humana busca razões,
Em concepções irracionais...
Nas opiniões, de diversas versões!

Nas guerras e conflitos bélicos,
Tempos de destruição e conflitos.
A paz do homem aflito,
Pulsa-lhe num coração contrito!

Nas Igrejas, sinais escatológicos...
As ideologias políticas,  dominam Estados...
Tempos finais de sinais cronológicos,
Humanidade de destinos acabados!




Ideais de cidadania e patriotismo solapados!
Valores que entram na contra mão da historia...
Instituições enfraquecidas por uma escória de culpados,
De ideologia  subversiva e notória!

Conceitos consagrados na Democracia,
Ao arrepio da lei são renegados.
Encastelados no poder e na meritocracia...
Dominam consciências de um povo dominado!

Tempos de repressão, levam à bancarrota uma Nação!
Por um punhado de vil cidadãos derrotados,
Oriundos de fragorosa derrota numa Revolução,
O futuro da nação está ameaçado!

Escorados pelas ardilosas filosofias,
Das cartilhas de “Gramsci ao Foro de São Paulo”,
Na rotina brasileira de todos os dias
A gang congressual comprova, dos militares, as professias!

República de cartas marcadas... Heróis enxotados com covardia!
Seu ódio e revanchismo, os militares enobrecem!
Jamais aceitaram fragorosa derrota e anistia...
Seus objetivos comunistas a ninguém convencem!



Povo ferido e revoltado...
Aclama a salvação, pelo Soldado...
Na Intervenção militar já!...
O tempo já está esgotado!

(Jose Alfredo Evangelista)





quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Crônica

BRASIL UM PAIS VERDADEIRO ?



A limitação humana, na compreensão dos eventos que a cerca, quase sempre não permite a percepção do que é verdade.  Na verdade, estamos carregando obstáculos que impedem a aquisição de culturas. O processo de massificação das massas não filtra mais aquilo que se deve saber como opção produtiva à inteligência humana, em detrimento de uma produção subliminar com forte apelo aos padrões e modelos que atingem a maioria da população jovem.
Sem o respaldo da educação e a base cultural de conhecimentos, o povo, na grande maioria, é dominado por uma maneira de pensar e raciocinar que o emburrece e o imbeciliza!
Os índices de analfabetismo imperam na periferia das grandes metrópoles. Sem a mínima condição de uma vida decente, sem oportunidades de trabalho e escola, a classe excludente procura na vagabundagem as chances de pequenos delitos por onde arrumam dinheiro como produto de roubos, assaltos e até assassinatos.
Por outro lado, as classes médias e acima, dispõem de recursos financeiros e encaram os altos valores cobrados pelas faculdades, venda de livros, e outros meios que são vendidos a preço de ouro pelo governo, como altas taxas de juros na aquisição de bens de serviço, empréstimos, habitação, carros, computadores, etc...
A estapafúrdia diferença de ganho salarial entre a classe pobre e média e as demais classes privilegiadas nessa pirâmide social, mantem as rédeas da carroça  puxada pela mão de obra mal remunerada que sustenta  toda a produção industrial,  manufatureira, lavoura, etc...
Mas, o entrave nessa questão, chama-se “Governo”.  Há anos que lenta e sorrateiramente vem implantando e aparelhando o Estado, sob suas instâncias municipais, estaduais e federal, a ideologia das bolsas e do assistencialismo sob a falsa visão que vende nas mídias, de que há progresso e a economia está nos trilhos!
Vende essa imagem e reverte seu lucro nas eleições... !
Uma ditadura, mascarada está a caminho... Instituições perenes, como a família, Forças Armadas e Igrejas, estão sendo execradas  e de cujos valores, subvertidos... Todo esse processo caminha sob as cartilhas “Gramcista e do Foro de São Paulo”
Conceitos de discriminação e de preconceito, nascem no seio da sociedade, privilegiando classes de minoria como os gays, negros, empregadas domésticas, menores infratores e bandidos,  sob o escopo dos “direitos humanos”, os quais são tratados como “mimos” de um Estado falido mas focado nas maquiavélicas intenções de leis exclusivas no trato com bandidos!
Pais das mentiras, das falcatruas de governo, da corrupção generalizada, de sociedade hipócrita, do reino das drogas, das impunidades... Estado vazio da verdade... Pais que esconde sob o manto protecional do Estado, as estruturas podres das Instituições Políticas, onde infestam desde o Congresso, passando pelas Assembleias Legislativas, Prefeituras Municipais, toda a sorte de “mentiras” que assombram os cidadãos de bem desta nação!
“Comissão da Verdade”, instrumento da máquina ditatorial se presta às investigações sob seu exclusivo direito e interesse, cujas nocivas intenções são apenas as de recuperarem na inversão de valores, a Revolução de 1964... Uma comissão de uma só mão de direção; Trata-se da investigação unilateral, que explica sua fragorosa derrota e não aceita sua “anistia”!!!
A VERDADE, portanto, é a virtude que somente os inteligentes, cultos, conhecedores da historia, honestos, e de livre convivência social e sem temor às leis, podem detê-la! Mas, uma pequena porcentagem da nossa população, dá-se a esse luxo de percepção...
A grande maioria está anestesiada pela ignorância política e cultural. O Brasil está caracterizando-se por uma grande nação, aprisionada dentro de um curral onde dão-lhe de comer ração animal e água fresca! Um pequeno passeio no pasto da vida, com uns poucos trocados no bolso... Uma televisão que alimenta seu ego com as novelas da plim-plim... Um jogo chamado futebol que a leva à morte as vezes... Uma bebida conhecida por “loirinha” e outra “caninha”, para  sedar-lhe um pouco sua cabeça cheia de “minhocas sociais”...
Brasil: um pais de mentira ou uma PÁTRIA DE VERDADE?


(Jose Alfredo Evangelista)

terça-feira, 16 de dezembro de 2014


TEMPO SEM TEMPO

(Crônica)

Jose Alfredo Evangelista

Nestes dias de hoje, caminhamos numa estrada com muitas encruzilhadas. A cada momento, nos deparamos com estranhas bifurcações que não indicam destinos! O tempo urge e rouba-nos o tempo de pensarmos com calma quais serão os próximos passos?
O torvelinho da vida urbana limita nossa rotina, agora, mais reclusa entre nossos lares e o trabalho. Já quase não temos mais tempo para observar a natureza... Sentir o perfume das flores... Ouvir a sinfonia dos pássaros... A brisa fresca do campo... A corredeira dos riachos... A caminhada na mata... Talvez até, ouvir o silêncio!
Nem quase percebemos a beleza singela das crianças, nos convidando à pureza de seu comportamento imaculado e inocente!
Não temos tempo para sentarmos nas tardes fagueiras e batermos um papo, na calçada da vida, porque a rua se transformou em pista de corrida do trânsito desvairado!...
O relógio, para muitos, é o mecanismo de subtração do tempo e até o nosso sonho, interrompe! Há tempo para dormir, acordar, comer, sair, trabalhar, pagar as contas, honrar com os compromissos, tomar banho, assistir a novela na televisão...
Onde foi parar o tempo para meditarmos, orarmos, falarmos com Deus?... Ouvir uma boa música, conversarmos a quatro paredes com entes queridos?... Lermos um livro, assoviarmos uma canção, brincarmos com nosso cão, nosso neto, nossa esposa, nosso amigo?...
O tempo está sem tempo para dar tempo ao tempo?...
Ou será que fabricamos um tempo conveniente aos nossos interesses?... Somos donos do tempo? ...
Será que estamos no nosso tempo para perder tempo e não aproveitarmos o tempo?...
O nosso tempo, se esvai na unidade que o próprio homem criou no lapso do segundo... Na rapidez do minuto e no inevitável passar das horas! ... E assim, num piscar de olhos, lá se foram os meses e os anos, que sem tempo, consumiram nosso tempo...
Nessa falta do tempo, sobrou-nos uma esperança... Sem a inclemência do relógio, o lapso dos segundos, a imposição dos minutos, a fatalidade dos meses e a impaciência dos anos, dispomos de um tesouro, que não está limitado na falta de tempo... “TEMOS A ETERNIDADE DA ALMA”... Somos livres para vivermos, sem a chatice do relógio, a implacável marcação do calendário e as rotinas temporais de cada dia, cada noite, cada almoço, cada jantar, cada banho, cada fim de mês, cada inverno e cada verão...
Tempo que não dá tempo para termos um tempo, SÓ NOSSO! ... Exclusividade que só a eternidade vai dar-nos com plena liberdade!...
Sim, liberdade que ganhamos quando escapamos da prisão do tempo da vida...


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Eu e minha esposa Rosely, no Teatro Metrópole em Taubaté, no lançamento do meu livro.


Na companhia do Coronel Borges, Comandante da Base de Aviação de Taubaté, por ocasião do lançamento do meu livro.


Meu Ex-Atirador ALEXANDRE do Tiro de Guerra de Mogi das Cruzes, recebendo o nosso livro em Londres onde reside a algum tempo!!!



OPINIÕES

Opinião...  minha, e a dos outros...
Delas não sou o dono!
Qual delas contém  verdades?...
Ou são apenas veleidades?

Afirmo ser a minha!...
A outra, à minha não se alinha...
Quisera ser a minha!
Porém, não segue a mesma linha!

Opino... Opinam as outras! ...
Pontos de vistas semelhantes?...
Nem sempre... Mas sigo adiante.
Afinal, elas tem algo de edificantes!

Na minha opinião...
Na sua, ou nas de outrem...
Alguém sempre tem razão!
Que nem sempre convencem!

Palavras proferidas...
Opiniões que se perdem no tempo...
Ideias de momento!..
Ocasiões perdidas!

Na sinceridade,
Opinião verdadeira!
Com falsidade...
Hipocrisia derradeira!

OPINIÃO, faca de dois gumes:
Ou descasca a crua verdade;
E na maldade, golpe mortal,
Pela ausência de sinceridade!

(Jose Alfredo Evangelista)






domingo, 14 de dezembro de 2014

Após vinte e um anos na inatividade do Exército, escrevi esse livro, relatando casos e causos da vida em "caserna", com o objetivo de registrar um pouco da rotina de um militar, desde sua convocação para o serviço militar inicial, no ano de 1965 na cidade de Itu-SP até a sua passagem para a reserva, no ano de 1993,no Comando de Aviação do Exército em Taubaté. Proponho-me também, com essa edição, levar as minhas mensagens de otimismo e apreço, aos meus irmãos de armas, da ativa e inativos.


Discurso do Presidente da ALLARTE na
Sessão de Instalação da Academia


O que é a Arte? Qual a sua origem? Quando surgiu? Estas e outras perguntas permearam meus 
pensamentos nos últimos dias, desde o ato de fundação de nossa academia. E minhas reflexões 
me fizeram chegar a algumas conclusões. A primeira delas é que a arte é pré-existente ao 
homem. Basta um olhar mais apurado ao redor: todo o Universo é uma maravilhosa e gigantesca 
obra de arte: cores, luzes, sombras, esculturas, tudo em plena harmonia e sincronia. E tudo isso 
já estava aqui a nossa espera. Existe arte nas mais remotas lembranças da passagem do 
homem sobre a Terra. O homem pré-histórico usando escassos e primitivos recursos disponíveis 
representou nas paredes de suas cavernas cenas de sua simples e limitada rotina. Milhares de 
anos separam as rudimentares pinturas rupestres das estupendas e acadêmicas obras que 
cobrem as paredes da famosa Capela Sistina. Foram necessários muitos séculos de evolução, 
para que o sangue, a gordura, a terra e os gravetos dessem lugar às tintas e aos pincéis. Poucos 
séculos depois, o artista pinta, desenha e até esculpe, utilizando-se apenas das teclas de um 
computador. Que coisas inimagináveis um artista gráfico é capaz de produzir! 
As magníficas e complexas orquestras sinfônicas que arrebatam aos amantes da boa música 
encontram suas origens há alguns milhares de anos, em rudimentares instrumentos de sopro que 
foram descobertos em cavernas e ruínas. 
O conhecimento evoluiu, a capacidade do homem de se comunicar foi se aprimorando com o 
passar dos tempos. E a linguagem, que de início servia apenas para exprimir suas necessidades 
e seus instintos mais básicos passou a ser utilizada para exprimir ora com força, ora com 
delicadeza, os sentimentos e emoções mais plenos. Trocamos os sons guturais pelos melodiosos 
cânticos de Salomão os quais totalizam 1005 composições. Davi não precisou se doutorar em 
nenhuma universidade para escrever seus belíssimos e eternizados salmos. 
E chegamos ao progressista povo grego, que entre tantas contribuições nos deixou o teatro. 
Portanto a Arte sempre existiu, e o homem através da sua evolução natural e principalmente 
tecnológica, aprimorou com o passar dos tempos seus materiais, criou novos instrumentos e 
ampliou seus conhecimentos e técnicas. 
A arte está em todos os lugares e em todas as pessoas. Existe arte nos museus espalhados pelo 
mundo, com seus acervos das mais fantásticas e brilhantes obras já criadas. Grandes nomes 
consagrados pelo talento, pela crítica. E são muitos: Van Gog, Da Vinci, Michelangelo, Picasso, 
Monet, e tantos outros mais. Mas também há belas obras realizadas às vezes com poucos e 
simples materiais, obras das grandes Marias, Anas, Rosas, Josés e Antonios... Telas e 
esculturas preenchem acervos em renomadas galerias. Os cocares, as penas, as figuras de 
cerâmica estão em tribos e pequenos povoados espalhados pelo mundo afora. A arte não é e não 
pode ser em hipótese alguma um privilégio de alguns poucos. A arte está em todos e é para 
todos. 
E é com este propósito que a Academia Lorenense de Letras e Artes – ALLARTE que foi 
constituída no dia 24 de setembro de 2014. Abraçada pelos seus primeiros acadêmicos. Uma 
academia que nasce com uma proposta diferenciada, que de maneira alguma se restringe a 
reuniões e assembleias entre seus acadêmicos, muito pelo contrário, uma academia cujo objetivo 
é o de levar a arte a todos os cantos de Lorena e ao mesmo tempo de revelar a arte que está 
escondida por toda a cidade. Muitos aqui presentes já devem ter ouvido a expressão de que o Vale do Paraíba respira cultura e 
de que Lorena é um celeiro de artes e artistas. A ALLARTE quer quebrar esse paradigma. Celeiro 
é lugar de guardar, de proteger, de armazenar. E a Arte não nasceu para ficar escondida. 
Queremos transformar o celeiro em um campo de oportunidades para todas as pessoas, sem 
distinção. Não importa o segmento de atuação, pois esse é outro paradigma que queremos 
derrubar: o de que a cultura é para a elite intelectualizada. Cultura é para todos. E todos de 
alguma forma têm com o que contribuir. 
Nossa terra já foi destaque através de seus ilustres filhos Péricles Eugênio da Silva Ramos na 
poesia e Consuelo Leandro nas artes cênicas. Mas com certeza há muitos talentos escondidos 
em nossas escolas, em nossas comunidades. Pessoas que não têm oportunidade de expor e de 
explorar seus dons. E é para essas pessoas que nossa academia quer se voltar. Queremos levar 
e incentivar o gosto pela literatura, pela escrita, pela pintura, pela música a todos que assim como 
nós anseiam por uma cidade com igualdade de oportunidades, inclusive culturais. 
 E começamos a derrubar tabus com a própria formação de nossa academia. A ALLARTE foi 
fundada com dezesseis membros, dentre eles escritores, músicos, artistas plásticos, 
professores e sociólogos. Uma academia eclética, múltipla, como a arte. Mas a ALLARTE, com 
certeza não ficará restrita a estes dezesseis membros, pelo contrário, em breve outros 
acadêmicos serão muito bem vindos para ocupar outras cadeiras, contribuindo para o 
engrandecimento da nossa entidade. 
Esperamos também contar com o apoio da Prefeitura através de suas secretarias, da Câmara 
Municipal, da indústria e comércio, das escolas em geral, das associações de bairro, mas, 
principalmente, precisamos do apoio de todos os Lorenenses, seja participando ou divulgando 
nossos projetos, para juntos trabalharmos para que Lorena volte a brilhar no cenário cultural vale 
paraibano, paulista e quiçá, brasileiro, pois um povo se constrói com educação e cultura. 
Uma academia que nasce com esses propósitos numa cidade do Vale do Paraíba, não poderia 
ter escolhido como patrono outra figura do cenário literário nacional que não fosse o grande 
taubateano Monteiro Lobato. Um escritor autêntico e por isso mesmo muitas vezes polêmico. 
Pioneiro, pois foi o primeiro escritor brasileiro a escrever para as crianças, e de uma forma muito 
original, buscando em suas próprias raízes as fontes de inspiração para seus hoje consagrados 
personagens. Um homem à frente de seu tempo, preocupado com o futuro do nosso petróleo. Um 
autor que valorizou nossa cultura, nosso folclore, nossa gente. 
Que a ALLARTE, que aqui nasce sob o nome do grande literato Monteiro Lobato, possa deixar 
seu nome também escrito na história cultural de Lorena. 
Fundamentado nestes princípios e propósitos, declaro instalada a Academia Lorenense de 
Letras e Artes– ALLARTE . 

Ildebrando Pereira da silva
Presidente da ALLARTE