quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

SORRIA... POESIA MALUCA!

Peremptoriamente expropriado e esbulhado!
Sobejamente inescrupuloso e vicejante!
No porvir da vida emergente,
O vocábulo vernacular é censurado!

Nos intrincados azimutes,
Misturam-se as direções...
Espaventado e afoito,
Os versos estão desprovidos de sensações...

Todavia, olvidados à compreensão,
Na rotação da razão,
Sempre se encaixam no porão,
Que da poesia roda sem direção!

Vocábulos vociferantes e intuitivos,
Bradam nos tabernáculos da consciência!
Sinais perceptíveis e auditivos,
Que propagam, a quatro ventos, a maledicência...


Autofagia erosiva que grassa,
De suas enzimas hidrolizantes...
Envenenam e destroem toda a graça,
Das poesias mirabolantes!

Não obstante que assim seja,
Esta poesia maluca e sem nexo,
Para quem quiser... Que veja...
É tão prazerosa como sexo!

Se você, ao lê-la, sorriu...
Você entendeu e não me traiu!
A minha lisonja com certeza não caiu!
Na mesma ponte que eu e você... (rs)

(Jose Alfredo “Bocage” Evangelista)







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