segunda-feira, 29 de novembro de 2021

 

 

AS LETRAS MORREM. PALAVRAS VOAM!

 

Palavras soltas ao vento dissipam-se!

São letras que morrem em vida curta.

São efêmeras e inexpressivas além de

Abusivas ao esplendor da verdade!

 

Letras impressas na areia, que o vento

Leva!  Prosélitas palavras sem raízes

Em matizes de mentiras falseiam verdades!

Letras impregnadas de veleidades!

 

Apagadas e sem autenticidade,

Não perduram no tempo nem florescem.

Fracas pela maledicência tentam com

Inocência e na persuasão trazer confusão!...

 

Palavras da boca para fora... Vai embora!

Letras empoeiradas dissipadas e apagadas...

Sem a posteridade de valores

Não se sustentam como vetores...

 

Sem a força da lei e da inteligência,

São letras sem essência...

Não são fidedignas de fé... De crença!

Da verdade não são pertenças...

 

Letras sem vida, sem fé de ofício...

Com a ignorância um armistício!

Como minas armadas no caminho,

Na espreita de um torvelinho...

 

As letras morrem... Palavras voam...

Da verdade isolam-se... Imolam-se...

Confrontam-se com as mentiras,

E, da razão não têm coração!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

UMA NOVA LITERATURA!

 

Expressa pela riqueza nas suas mais profundas

Formas culturais, a “literatura” é o retrato da

Cultura brasileira de longas épocas altaneira!

 

Cadinho literato deve ser preservado na arca

Do saber nacional legado pelas mentes brilhantes

Dos escritores/poetas como pérolas pingentes!

 

Da literatura brasileira erguem-se notáveis lembranças

Dos literatos “RUI BARBOSA, MONTEIRO LOBATO,

JOSE DE ALENCAR, CECÍLIA MEIRELES,

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, MACHADO DE ASSIS,

CLARICE LISPECTOR, GRACILIANO RAMOS, entre outros!

 

Ricos e expressivos ícones literatos deram os contornos

Do pensar, do saber, do falar e do amar nossa Pátria!

De uma literatura dourada de amores à amátria!

 

Orgulho literato de desiderato desejo ás letras,

Numa produção em prosa e versos, por onde

Correm as artes, a música, teatro,

 

poesia, prosa, literatura de ficção,

literatura de romance, literatura médica,

literatura técnica, literatura portuguesa,

 

O tempo faz a nova literatura!

Pepitas de ouro afloram hoje

Nas correntezas de aventuras!

 

Novos escritores renovam-se

Na produção textual de uma era

Plantam luzes e a letra reverbera!

 

Balizam pensamentos e os significados

Da semântica... Convencem pela persuasão...

Conduzem à reflexão!

 

Detêm a chave da liberdade de opinião!

Encerram nas páginas dos livros,

Incomensurável riqueza de anfitrião!

 

Dimensão cultural do Brasil!

A literatura é do progresso o motor...

Das demais dimensões é o “vetor”!

 

Novos ventos sopram hoje e navegam

Mares revoltos, e envoltos nos pensares

Por ideologias presas aos colares!

 

Escravizadas sob correntes ignorantes...

Eis, que surge a nova “literatura” livre

Da escravatura das trevas iletradas!

 

Tais quais cortinas, que se abrem

No palco teatral deste mundo carnal!

Faz do ignorante seu alto astral!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

 

AÇÃO DE GRAÇAS

 

THANKSGIVING

 

Especial dia d ação de graças

Para celebrar o que de bom

Aconteceu no empo que passou!

Nosso Criador derramou sobre nós

Suas bênçãos e os bens vieram...

Trouxeram a paz e o amor divinos

Sobre todos os que o invocam!

Famílias se reúnem para partilhar

E compartilhar momentos  de gratidão

Elevando corações em orações!

Jubilosos e agradecidos elevamos

Nossas mãos aos céus clamando:

- “Obrigado Deus por tudo o que sou e

Tudo o que temos”! De Ti vem todas

As providências em claras evidências

De que vossas graças jamais faltaram...

Que nossas vidas sempre estiveram

Em tuas Mãos benditas e graciosas!

Generosas são tuas bênçãos à nossas

Famílias, pois Tu sempre nos reúne no

Amor de Cristo, que com Ele e Nele,

Somos caminheiros de Sua glória à

Eternidade na Santa Trindade! AMÉM!

 

Jose Alfredo

 

 

domingo, 28 de novembro de 2021

 

 

CASEBRE

 

Bucólico cenário

No canto do canário,

Onde o chuá límpido

Corre transparente

Banhando de paz

Que, tanta beleza traz!

Em linda manhã o voo

Do jaçanã e maritacas

Tagalerando sob o sol

Dourado no sopro

De fresca brisa na

Radiante manhã.

 

O dia já vai longo...

Vem chegando o vésper

Pranteando com a

Lua sorridente

De mãos dadas com

Estrelas candentes!

O aroma fumega pela

Chaminé a fumaça branca

Do saboroso café...

O terreiro agora descansa

Para secar os grãos colhidos

Para no novo dia serem recolhidos!

 

O frescor da relva úmida e o

Piscar dos vagalumes anunciam

A noite bela e alta, que cobre

O casebre humilde e aconchegante!

O casal matuto e amante

Namoram pitando seu fumo de rolo...

Juntinhos agasalham-se no namoro!

Grilos cantam canções de ninar

E, o casal se põem a amar!

A passarada recomeça novo dia

Pintassilgos despertam para o

Recomeço de mais uma jornada...

 

Café no bule, canecas às mãos...

Pãozinho torrado os matutos se

Preparam para mais uma porfia...

Com sua bucólica empatia nas

Lides de sua roça com muita alegria!

Enxada nas mãos, chapéu de palha,

Cantil com água, lá vão eles para

Mais uma batalha, que de sol a sol

É a vida para quem na roça trabalha!

Sua satisfação é a colheita do que

Plantaram e depois cultivaram!

Rotina, que vai até a vespertina!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

CRÉDITOS E DÉBITOS DA VIDA

 

Anotados estão na caderneta da vida

As nossas contas a pagar! Contabilidade

Divina à espera do saldo de nossas dívidas!

 

Anotações de tudo o que recebemos

Graciosamente da providência...

Essência de remissão dos pecados!

 

Ao voltarmos a casa o Pai somos o

Filho pródigo, mas, com as contas

Em dia e com Ele na empatia!

 

Débitos contraídos, que exigem

Pagamentos quando em momentos

De desamor, ódios, mentiras...

 

Hipocrisias  faz-se necessário o

Arrependimento de todos os

Procedimentos contra Ele!

 

Na caderneta são marcados

Os pecados e a santidade!

Que balizam nossa humanidade!

 

Cada vivente tem seu registro

Na contabilidade existencial

Da caderneta material!

 

Se, somos bons pagadores,

Teremos do Pai o seu perdão...

Se maus, pagaremos com juros!

 

Na dimensão de “créditos e débitos”

Todos têm seus registros...

A saldar com devoluções ou recebimentos!

 

Do Pai celeste o seu consentimento

De quem deve paga. Quem nada deve,

Sempre vai tudo receber!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

O ADVENTO

 

Dentre os mais significativos “adventos”

Para o momento é o do NATAL!

Instituído com o nascimento em Belém,

O Advento natalino vai além

De todas as compreensões!

Às razões humanas ele foi e é

A manifestação do Criador no

Cristo e Salvador da humanidade!

 

Anunciado fora desde os princípios

Das Sagradas Escrituras pelos Profetas.

Exegetas O apresentam como a revelação

De Deus aos seus... É a Pedra Angular!

Que nasceu para todos amar e perdoar

Por seus pecados e os alçar à vida eterna!

Advento de alegria com a chegada terna

Do Menino Deus aos filhos seus!

 

Marco de poder e glória do Todo Poderoso

Amoroso e compassivo o nosso Pai Eterno

Revela-se naquele que “há de vir” no Natal...

Instituição divina e natalina,

De grande nobreza se faz singela na humildade

Da pobreza de uma manjedoura

Duradoura graça e bênçãos ao mundo

Como luzes em túnel fundo

Traz-nos esperanças em tempos de bonanças!

 

Advento de uma Estrela a brilhar e que aponta

Direções aos viventes na busca da paz e do amor

Eis que Ele vem para todos os que O acolhem

Advento que determina da paz o seu vetor!

Como súditos desse reinado, O recebemos

Como Reis Magos Lhe ofertando os presentes

Do “ouro, mirra e incenso”  das nossas

Capacidades e dons recebidos do Criador!

 

“NATAL” sinônimo de paz orante e muita luz!

Dimensão que vai da manjedoura à cruz!

 

Jose Alfredo.

 

 

 

sábado, 27 de novembro de 2021

 

 

Prazer em escrever

 

Indescritível é o prazer em escrever!

No conceber poemas resolve-se

Misteriosos teoremas...

Cujos temas são como cortinas

De um teatro que se abrem

E lá estamos nós os poetas

Como agentes de nossas histórias

Buscando as vitórias em cada estrofe...

Em cada verso, diversos momentos

Onde nas divagações criamos os

Pensamentos d´uma realidade

No teatro da vida... Cenas na

Ponta das penas rabiscam linhas

Tortas em folhas brancas...

Páginas viradas uma a uma, após

Cada poesia e com a literatura

No prazer da empatia, a alegria

No prazer de escrever!

A cada verso, cada estrofe, em cada

Poema concebido, o poeta mergulha

Nos prazeres letrados e na literatura

Edifica sua estrutura... Com lisura!

Cercado e abraçado pela eloquência

De seus escritos segue o escritor

Nas lides poéticas em concepções frenéticas

Desvendando soluções, plantando amores,

Em todos os “gerúndios” poetando vetores!

Mirando-se no espelho, o poeta dislumbra

O outro lado do saber... Vê seu homônimo

Não homófono, numa empatia consigo mesmo!

Sai de si, e incorpora-se no eu semelhante...

Do transmissor ao receptor... Do viajante

Ao viajor no trem da vida, que convida

E envida seus esforços no mister de versejar!

O poeta tem duas personalidades:

Nos seus mistérios textuais, é “ele” mirando-se

Nele mesmo! Sentado na plateia vê-se garimpando

O ouro na sua bateia na mineração de sua

Divagação onde aflora a riqueza dourada

De suas poesias afortunadas e amadas!

“Indescritível é o prazer em escrever”!

Não há limites na busca e descoberta

Do saber conhecer os mistérios que

Nos poemas estão envoltos quando

Abrem-se as cortinas e dissipam-se

Da ignorância as brumas finas

De seus textos em diversos contextos!

 

Jose Alfredo