sábado, 27 de novembro de 2021

 

 

Prazer em escrever

 

Indescritível é o prazer em escrever!

No conceber poemas resolve-se

Misteriosos teoremas...

Cujos temas são como cortinas

De um teatro que se abrem

E lá estamos nós os poetas

Como agentes de nossas histórias

Buscando as vitórias em cada estrofe...

Em cada verso, diversos momentos

Onde nas divagações criamos os

Pensamentos d´uma realidade

No teatro da vida... Cenas na

Ponta das penas rabiscam linhas

Tortas em folhas brancas...

Páginas viradas uma a uma, após

Cada poesia e com a literatura

No prazer da empatia, a alegria

No prazer de escrever!

A cada verso, cada estrofe, em cada

Poema concebido, o poeta mergulha

Nos prazeres letrados e na literatura

Edifica sua estrutura... Com lisura!

Cercado e abraçado pela eloquência

De seus escritos segue o escritor

Nas lides poéticas em concepções frenéticas

Desvendando soluções, plantando amores,

Em todos os “gerúndios” poetando vetores!

Mirando-se no espelho, o poeta dislumbra

O outro lado do saber... Vê seu homônimo

Não homófono, numa empatia consigo mesmo!

Sai de si, e incorpora-se no eu semelhante...

Do transmissor ao receptor... Do viajante

Ao viajor no trem da vida, que convida

E envida seus esforços no mister de versejar!

O poeta tem duas personalidades:

Nos seus mistérios textuais, é “ele” mirando-se

Nele mesmo! Sentado na plateia vê-se garimpando

O ouro na sua bateia na mineração de sua

Divagação onde aflora a riqueza dourada

De suas poesias afortunadas e amadas!

“Indescritível é o prazer em escrever”!

Não há limites na busca e descoberta

Do saber conhecer os mistérios que

Nos poemas estão envoltos quando

Abrem-se as cortinas e dissipam-se

Da ignorância as brumas finas

De seus textos em diversos contextos!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

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