Prazer em
escrever
Indescritível
é o prazer em escrever!
No conceber
poemas resolve-se
Misteriosos
teoremas...
Cujos temas
são como cortinas
De um teatro
que se abrem
E lá estamos
nós os poetas
Como agentes
de nossas histórias
Buscando as
vitórias em cada estrofe...
Em cada verso,
diversos momentos
Onde nas
divagações criamos os
Pensamentos d´uma
realidade
No teatro da
vida... Cenas na
Ponta das
penas rabiscam linhas
Tortas em
folhas brancas...
Páginas
viradas uma a uma, após
Cada poesia e
com a literatura
No prazer da
empatia, a alegria
No prazer de
escrever!
A cada verso,
cada estrofe, em cada
Poema
concebido, o poeta mergulha
Nos prazeres
letrados e na literatura
Edifica sua
estrutura... Com lisura!
Cercado e
abraçado pela eloquência
De seus
escritos segue o escritor
Nas lides
poéticas em concepções frenéticas
Desvendando
soluções, plantando amores,
Em todos os “gerúndios”
poetando vetores!
Mirando-se no
espelho, o poeta dislumbra
O outro lado
do saber... Vê seu homônimo
Não homófono,
numa empatia consigo mesmo!
Sai de si, e
incorpora-se no eu semelhante...
Do
transmissor ao receptor... Do viajante
Ao viajor no
trem da vida, que convida
E envida seus
esforços no mister de versejar!
O poeta tem
duas personalidades:
Nos seus
mistérios textuais, é “ele” mirando-se
Nele mesmo! Sentado
na plateia vê-se garimpando
O ouro na sua
bateia na mineração de sua
Divagação
onde aflora a riqueza dourada
De suas
poesias afortunadas e amadas!
“Indescritível
é o prazer em escrever”!
Não há limites
na busca e descoberta
Do saber
conhecer os mistérios que
Nos poemas
estão envoltos quando
Abrem-se as
cortinas e dissipam-se
Da ignorância
as brumas finas
De seus
textos em diversos contextos!
Jose Alfredo
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