quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

AMOR DESFEITO

Latente no peito um coração amante
Que bate na frequência de um amor
Num romance ajardinado e florido
Perfumado de um frenesi ardor

Entrega obstinada e desvairada
Do coração que pulsa no peito
Paixão que lateja desenfreada
Dum grande amor desfeito

Na tristeza da saudade
Foi-se o intrépido romance
Extinguiu-se sem afinidades
Um amor sem nuance

Dor que fica... Dos beijos selados...
Abraços colados... Corpos suados!
O frio lençol apenas esticado...
Uma cama vazia... Amor que não mais estazia!


Jose Alfredo

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