APOCALIPSE
Nuvens negras de
assombroso prenúncio,
Tingem o azul do céu,
que parece desabar!
Rajadas de fortes
furacões trazem o anuncio
De um apocalipse
prestes a iniciar!
O dia, vira noite
tenebrosa!
Sons estranhos roncam
no céu!
Do céu cai a chuva viscosa...
O Demônio levanta seu
troféu!
O chão abre-se em
fendas assustadoras!
Engolindo tudo com
sua fome insaciável!
Ondas que se levantam
avassaladoras!
A devastar com poder
incontrolável!
Gritos de horror e
súplicas sufocadas...
Atormentam as pessoas
desvairadas...
Que caindo ao chão
envenenadas,
Emolduram o quadro
apocalíptico!
Cenas de horror como
jamais vistas!
Da natureza em poder
e furor!
Parece querer dizer
ao mundo:
A sofrer com terrível
temor!
O quadro prossegue
sem tréguas;
A destruição a tudo
exterminou...
O silêncio fumacento
invade léguas...
A quietude mortal
indica que acabou...
Ficam perguntas no
ar:
“Tudo está
consumado”?
Fora castigo
predestinado?
A natureza deu sua
resposta?
A arrogância humana
deposta?
Nenhum comentário:
Postar um comentário