quarta-feira, 29 de abril de 2015

APOCALIPSE

Nuvens negras de assombroso prenúncio,
Tingem o azul do céu, que parece desabar!
Rajadas de fortes furacões trazem o anuncio
De um apocalipse prestes a iniciar!

O dia, vira noite tenebrosa!
Sons estranhos roncam no céu!
Do céu cai a chuva viscosa...
O Demônio levanta seu troféu!

O chão abre-se em fendas assustadoras!
Engolindo tudo com sua fome insaciável!
Ondas que se levantam avassaladoras!
A devastar com poder incontrolável!

Gritos de horror e súplicas sufocadas...
Atormentam as pessoas desvairadas...
Que caindo ao chão envenenadas,
Emolduram o quadro apocalíptico!

Cenas de horror como jamais vistas!
Da natureza em poder e furor!
Parece querer dizer ao mundo:
A sofrer com terrível temor!

O quadro prossegue sem tréguas;
A destruição a tudo exterminou...
O silêncio fumacento invade léguas...
A quietude mortal indica que acabou...

Ficam perguntas no ar:
“Tudo está consumado”?
Fora castigo predestinado?
A natureza deu sua resposta?
A arrogância humana deposta?






Nenhum comentário:

Postar um comentário