segunda-feira, 20 de abril de 2015

ESPLENDOR DA CRIAÇÃO

Um minúsculo ponto na imensidão,
De insignificante existência
Suspenso na abóboda láctea,
Jaz pequenino entre gigantes de luz.

Dependente de luz e calor,
Ele gira e percorre seu caminho,
Como um ponto sem valor,
Ante o universo de esplendor!

“Paraíso” foi seu nome de batismo!
Menino dos olhos de um Criador”
Habitou-o com seres inteligentes...
Que O deviam servir com labor!

Visto como um ponto azul
De exuberante natureza;
Com abundância de água,
Sua silhueta de rara beleza!

Cercado por uma coroa de gravidade,
E de duas calotas polares,
Esse “Paraíso” de novidade
Agasalha e acolhe seus avatares!

Seres pensantes e amantes...
Seres capazes e semelhantes...
De seu Criador tem semblante,
De corpo vivente e alma orante!

Minúsculo ponto de muitas línguas,
Que o levaram à uma Torre de Babel!
Humanidade que morre às mínguas,
Em quadro pintado sem pincel!




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