DEPOIS...
Depois de minhas
labutas existenciais
Só quero o silêncio
glorioso do céu anil
E a paz cristalina e
quieta dos coqueirais
Nas alvas areias de
brisa veranil
Depois dos caminhos
espinhosos
Só quero um cantil de
água fresca
E sorver o líquido da
esperança
Num quadro de alegria
pitoresca!
Depois de abundantes
lágrimas sentidas
Seco os olhos com os
lenços da alegria
E me derramo em
gargalhadas desmedidas
Acordo da paralisante
letargia!
Depois de uma grande
decepção
Levanto-me da queda
Empunho a bandeira da
razão
E minha fé dela se
apieda!
Depois da tempestade
Abraço a bonança
Encho-me de vontade
E busco a temperança!
Jose Alfredo
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