sábado, 17 de setembro de 2016

DO ALFERES AO SÉCULO XXI

Altas luzes lançam raios sobre
O alferes das alterosas;
Inconfidente e renitente,
O penitente terminou como
Mártir da Independência...
Do primeiro império global
Das terras de Funchal que
Sem esperanças dobraram o Cabo.
Na calmaria se aproximaram
Da Terra Brasilis;
Chegaram a Cabrália de Cabral...
O Pedro que era também Álvares,
Descobriu a Terra dos índios
E com eles trocou presentes...
As altas luzes iluminam
A Baia de Guanabara
Antiga capital tupiniquim
E primeira dos cupins!

Luzes defenestradas e apagadas
Nas altas esferas brasílicas
O governo nas pesquisas empíricas
Só andou para trás!
Hoje antro de molambo cívico...
Suas ruas não têm mais lustres;
Nem carruagens de ilustres.
Mas tem bandidos e abutres
Que às luzes do dia e da noite
Enchem seus baús e escondem
Nos sofisticados iglus da Suíça!

O alferes degolado e martirizado;
E sua cabeça em postes pregada;
Clamam às altas luzes desoladas
Pela vida de uma nação imolada!

Altas luzes de atentados terroristas...
Altos custos das vítimas inocentes...
Alta coragem das espadas e fuzis
Debatem em ferrenha luta frenesi!
Vitória do sabre guerreiro!
Às esquerdas tacanhas, a derrota
De fragorosa bancarrota...

Dos altos do século XXI...
Dos píncaros da glória verde amarela...
No frigir da história, lembranças
Do Alferes das alterosas!
Nesta Terra de Santa Cruz,
Muitas cruzes, muitas cabeças...
Algumas pregadas e outras rolando...


Jose Alfredo




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