domingo, 17 de janeiro de 2016

MERGULHO

Num mergulho profundo,
Nas águas do silêncio,
Não vejo, ouço...
As vozes da verdade
Que falam a realidade
Nas profundezas do
Meu ser, sem ver...
Mas na lucidez,
Tocam meu sentimento
De quando em vez...
E em revoltas águas,
Que chispam na superfície,,
Ocultam as tempestades
E lá nas profundezas
De silêncio límpido,
Vejo e sinto a verdade
Nua e crua!
Lá o cruel barulho
Das agressivas ondas
Não me atingem...
Lá permaneço blindado
Em possante encouraçado!
Só subo à tona
Se o silêncio, por lá,
Exigir-me a maratona...
Então, nado a largas braçadas!
E de mangas arregaçadas,
Encontrarei com toda a verdade
Sem os barulhos da mentira.




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