quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

VIDA QUE SE ESVAI


Solitário filho da indiferença;
Largado ao léu da descrença e
Esquecido de nascença...

Peso morto no gueto;
Caminho de sobrevivência
Sem bem querência...

À espera da morte,
Que sem sorte
Sangra no corte...

Animal ferido
A ser banido
Sem sentido...

Vida que se esvai...
Em espasmos se contrai...
Inerte se vai...

Sem nome,
Sem documento,
Sem rosto,
Nem decência...
Lá se vai
O filho da indiferença...

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