domingo, 17 de janeiro de 2016

"CRÔNICA JORNALÍSTICA"

O HOMEM E O CIDADÃO

Duas dimensões que democraticamente deveriam estar harmoniosamente inferidas no contexto do ESTADO, mas que além de estarem diametralmente opostas, estão alienadas nas suas relações políticas.
Homem e cidadão, elementos políticos, estão separados de quem, institucionalmente e por sufrágio universal deveria prover essa integração, carecem de sua integralidade dentro dos princípios de sociedade civil.
De um lado, o HOMEM, agente de sua própria história e dissociado de vida política, luta contra as demandas de um Estado inerte e atrasado... De outro, o CIDADÃO, ser eminentemente político, também fora da cultura política, que deveria prover democraticamente, sua inclusão no processo do sufrágio universal. Isto significa dizer que, tanto HOMEM como o CIDADÃO brasileiro, não estão inseridos nem politicamente, nem socialmente num ESTADO abstrato e imperativo.
“Homem e cidadão” confrontam-se no dualismo “ESTADO E POLITICISMO”... Porém, não se integram dentro dos princípios democráticos.
No campo da teoria, fala-se, ainda que, timidamente, na reforma eleitoral, mostrando assim, a distância entre o ESTADO e a sociedade (política)... Discrepância histórica que tenta corrigir a sociedade feudal de um Estado moderno e abstrato que mantém e privilegia castas de poderes econômicos e políticos em detrimento da razão óbvia: “O CIDADÃO E O HOMEM”.
Preso e amarrado num modelo antigo e ultrapassado, o ESTADO brasileiro jamais proveu cidadania política e social ao cidadão de direito democrático. Pelo processo viciado e corrupto, do sufrágio universal, e tomado como instrumento manipulativo de interesses eleitoreiros, esse mesmo ESTADO mentiroso e extemporâneo da realidade política e social, segue sua sina ditatorial contrariando todas as iniciativas da sociedade para modernizá-lo de suas amarras mal-intencionadas e travestidas de doentio socialismo-democrático.


Jose Alfredo Evangelista – Jornalista 

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