O HOMEM E O CIDADÃO
Duas dimensões que
democraticamente deveriam estar harmoniosamente inferidas no contexto do
ESTADO, mas que além de estarem diametralmente opostas, estão alienadas nas
suas relações políticas.
Homem e cidadão,
elementos políticos, estão separados de quem, institucionalmente e por sufrágio
universal deveria prover essa integração, carecem de sua integralidade dentro
dos princípios de sociedade civil.
De um lado, o HOMEM,
agente de sua própria história e dissociado de vida política, luta contra as
demandas de um Estado inerte e atrasado... De outro, o CIDADÃO, ser eminentemente
político, também fora da cultura política, que deveria prover democraticamente,
sua inclusão no processo do sufrágio universal. Isto significa dizer que, tanto
HOMEM como o CIDADÃO brasileiro, não estão inseridos nem politicamente, nem
socialmente num ESTADO abstrato e imperativo.
“Homem e cidadão”
confrontam-se no dualismo “ESTADO E POLITICISMO”... Porém, não se integram
dentro dos princípios democráticos.
No campo da teoria,
fala-se, ainda que, timidamente, na reforma eleitoral, mostrando assim, a
distância entre o ESTADO e a sociedade (política)... Discrepância histórica que
tenta corrigir a sociedade feudal de um Estado moderno e abstrato que mantém e
privilegia castas de poderes econômicos e políticos em detrimento da razão
óbvia: “O CIDADÃO E O HOMEM”.
Preso e amarrado num
modelo antigo e ultrapassado, o ESTADO brasileiro jamais proveu cidadania
política e social ao cidadão de direito democrático. Pelo processo viciado e
corrupto, do sufrágio universal, e tomado como instrumento manipulativo de
interesses eleitoreiros, esse mesmo ESTADO mentiroso e extemporâneo da
realidade política e social, segue sua sina ditatorial contrariando todas as
iniciativas da sociedade para modernizá-lo de suas amarras mal-intencionadas e
travestidas de doentio socialismo-democrático.
Jose Alfredo
Evangelista – Jornalista
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