INFINITUDE INFINITA
Se o relógio da alma
parasse
E o tempo
estacionasse;
Talvez meu caminhar
refutasse
E o meu viver não alcançasse
A plenitude de minha
existência!
Alma sem tempo finito...
No calendário do céu
É a infinitude
infinita...
É o tempo sem tempo...
É o infinito do
momento...
É vaguear na suave
aragem...
Na luz sempre eterna
Por entre galáxias...
Sem chegadas nem
partidas,
Como borboletas
saracoteando
De flor em flor,
Alma em busca de eterno
amor!
Como uma nave sem
rumo
E sem direção, mas
atraída
Pelas delícias
eternas
Numa viagem sem
fronteiras
Em voos errantes
Na liberdade
De uma alma
Leve e solta.
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