quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

SER NADA

Na visão ofuscada,
Imagem buscada
Sem entorno nem contorno.

Terreno obscuro,
De túnel fundo,
Do nada oriundo.

Sem valor,
Indolor,
Sem cor.

Sem razão
Que clame
Ao coração.

Ser informe.
Disforme.
Inconforme...

Não pensa,
Não compensa,
Dispensa!


Vegeta;
Não penetra...
Etecetera...

Vida sem vida;
Zumbi errante
Sem semblante!

Nem rosto...
Suposto
No desgosto!

Informação
Desinformada;
Luz apagada.

Existência inexistente,
No limite do nada
De voz calada.

Mudez sem fala;
Língua sem palavras;
Olhar sem imagem;
Um ramo sem folhagem!




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