A FADA E A GARRAFA
Era uma vez, na terra
do sem fim,
A pequena fada de
pirilim-pim-pim.
Confinada dentro da
sua garrafa
E presa pelas redes
de uma tarrafa.
Seu grito por socorro
não era ouvido...
Sobre as ondas ia de
encontro à praia;
Sua esperança aumentava...
A liberdade se
aproximava!
Na areia jaz aquela
pequena garrafa...
Se junta ao lixo,
quase imperceptível...
E com gritos abafados
ela tenta ser vista,
Mas ninguém a avista!
Cai a noite, e a maré
sobe!
Novamente vai a
fadinha e sua garrafa
Levada pela
correnteza
À outra tentativa com
certeza!
Outra manhã de sol
alto.
De novo sua garrafa
em outra praia
Espera por alguém que
a abra,
Ou por um mágico do
abracadabra!
Pobre fada do
pirilim-pim-pim!
Encerrada no seu mundo
de vidro,
Não sabe o quão mau é
o de fora!
Se soubesse voltaria
ao mar sem demora!
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