CRONICANDO
O poeta/jornalista que
pode ser também jornalista/poeta está sempre antenado captando leituras dos
fatos sociais! Nesse garimpo, são extraídas pedras preciosas, e muitos entulhos
semelhantes àquele processo para encontrar ouro.
Bateias são sacudidas
na busca das pepitas no meio da água barrenta. Assim é a garimpagem é diária, e
da água barrenta, o poeta extrai sua inspiração. Das notícias ruins tira seus
comentários peneirando-os na busca de alguma pepita.
Cronicar para o
poeta/jornalista é viver antenado. Suas antenas captam as tendências de opinião
pública filtrando com critérios literatos e jornalísticos, depurando em poemas
e crônicas, suas concepções.
Versando, poetando, o
poeta/jornalista vai se conectando às realidades. Vai pondo os pingos nos
iis... A boa notícia convive com a má notícia! Percebo, que, essa manobra é
exaustivamente explorada pela “mídia” (que palavrinha depreciada!) sem nenhuma
parcimônia e de cujas maledicências e outras maldades hostilizam desde o
Presidente até o mais humilde trabalhador honesto.
É na “crônica” que se
pode sentir a verdadeira cepa que enraíza na força literata do poeta, sua
leitura jornalística e desnudar paixões de um teatro manipulado feito “fantoches”.
A crônica quase sempre, se esconde sob
tênue fumaça duma espessa neblina, que desponta no amanhecer do conhecimento e
saber.
As cortinas desse
teatro de uma “Ópera Bufa” é descerrada na “crônica”. Ela mostra algo oculto, escondido
em segredo... Trás à tona da realidade
por linhas metafóricas... Na liberdade
vocabular, a crônica satiriza no texto aquilo que se quer denunciar, execrar,
julgar, conceituar, explicar, contar... (ufa, quanto ar!)... Realmente a crônica
tira da mentira e da ignorância o seu ar!
Na verdade, o
poeta/jornalista vive vivendo o amor, amando, e “cronicando” e fustigando
falsos valores... Débeis mentiras e alienações... Trás à memória sua
história... Dá os contornos de que somos protagonistas da nossa vida!
Jose Alfredo – poeta/jornalista
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