segunda-feira, 31 de maio de 2021

 

Garimpos de amor

 

Pepitas douradas afloram da bateia do poeta.

No garimpo do amor brilha como ouro de Ofir

A joia de muitos quilates do ofício exegeta!

É o amor, que vem à tona para num beijo luzir

 

E no prazer conferir a riqueza romanesca, que

Entre cascalhos resplandece e se oferece

Radiante no ceio de uma rica mina arabesca!

Pepitas ávidas por beijos e abraços em laços!

 

O poeta é um garimpeiro caçador de pedras

Preciosas! Cada verso é seu diamante ante

A volúpia de amar... A esmeralda caçar!

Na poesia está o seu ofício: Versejar!

 

 Lança seus desejos e com maestria a

Empatia é sua estratégia de minerador...

No torpor ele fareja na bandeja o ouro

Tesouro reluzente de nobre depurador!

 

Garimpeiro de muitas minas, o poeta

É também exímio farejador que busca

No seio da rocha o amor que desabrocha

O ouro de grande quilate que ofusca!

 

A bateia do poeta balança como o seu coração

Peneirando pepitas e pedras brutas, que se

Misturam na volúpia romântica de uma paixão!

 

Ouro, diamantes, prata, esmeraldas, ricas pepitas

Incrustadas em estrofes, versos, e textos diversos

Afloram na garimpagem poética, que crepita!

 

Jose Alfredo – Um garimpeiro do amor!

 

 

 

 

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