PALHAÇO DA VIDA
Palhaço pego a laço...
Laçado entre
entrelaçados...
Prisioneiro das
prisões...
Vislumbre de porões!
Tristeza entristecida...
Lágrima molhada...
De ondas revoltas,
Em mares bravios...
Escravos de navios,
Que navegam na
incerteza,
Em viagens de
tristeza!
Pensamentos que
vagueiam
A buscar soluções que
norteiam,
Sem eira nem beira...
Sentado na soleira,
Como palhaço sem
picadeiro,
De momentos
passageiros...
Já não mais faz rir
E não tem para onde
ir,
Senão, clamar aos
céus,
E jogar seu destino
ao léu!
Em Torre de Babel
Numa casa de papel,
Como teto, o céu!
Da noite o véu
Que cobre o réu...
De vida em bordel,
De um palhaço ao léu!
Laço que laça...
Máscara que passa...
Palhaço sem riso,
Esperança sem
paraíso!
Alegria contida,
Na tristeza carcomida
De esperança
destruída!
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