terça-feira, 12 de maio de 2015


PALHAÇO DA VIDA

Palhaço pego a laço...
Laçado entre entrelaçados...
Prisioneiro das prisões...
Vislumbre de porões!
Tristeza entristecida...
Lágrima molhada...
De ondas revoltas,
Em mares bravios...
Escravos de navios,
Que navegam na incerteza,
Em viagens de tristeza!


Pensamentos que vagueiam
A buscar soluções que norteiam,
Sem eira nem beira...
Sentado na soleira,
Como palhaço sem picadeiro,
De momentos passageiros...
Já não mais faz rir
E não tem para onde ir,
Senão, clamar aos céus,
E jogar seu destino ao léu!



Em Torre de Babel
Numa casa de papel,
Como teto, o céu!
Da noite o véu
Que cobre o réu...
De vida em bordel,
De um palhaço ao léu!


Laço que laça...
Máscara que passa...
Palhaço sem riso,
Esperança sem paraíso!
Alegria contida,
Na tristeza carcomida
De esperança destruída!



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