domingo, 24 de maio de 2015

NO MEU AGORA

Meu olhar transpõe os limites
E penetra o infinito da harmonia.
Observo agora na quietude do silêncio,
Um filme na tela de minha vida...
Harmonia e silêncio fundem-se
No meu agora, a refletir imagens
Do passado a projetarem-se no futuro!


No meu agora, vejo pelos olhos da memória,
Quadros da existência que se descortinam...
Saudades de um passado recente e belo!
E transpondo os limites do presente,
Encontro-me no meu agora, que transcende
Meu pensamento leniente, e abraça
O meu agora, sem o ontem nem o hoje!


Nas profundezas de meu pensar
Quase toco a abóboda celeste,
Experimentando o agora, o passar
De minha existência em êxtase!
Degustando como espectador
De um quadro de puro amor,
Cenas existenciais e de louvor!
No meu agora, sem tempo,
Divago no meu infinito e contemplo...
Vejo no ontem, agora e no futuro,
O nascer de um fruto maduro...
A divagação contemplativa,
De toda a eternidade
Que flui na minha humanidade!


No meu agora,
Passado que aflora,
Presente
Que sente,
Um futuro

Maduro!

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