sábado, 30 de maio de 2015

POVO SEM VIRTUDES
Pobre nação que se esquece de seus heróis.
Que negligencia o culto de sua historia.
Que, consagra nas urnas seus algozes,
E sem virtudes, é governado por uma escória!
Pobre povo sem memória e nem ideais...
Do poder orbita, como escravos comensais
A pastar como gado marcado e confinado
No curral pátrio sob a chibata da corrupção...
Pobre povo, sem virtude... Sem noção
De civismo, que caminha feito zumbi errante...
E se reúne ao toque do berrante,
A receber sua ração como um cala-a-boca
A lhe tapar os olhos e a cabeça oca!


Porque, valores que foram legados,
Da história por intrépidos heróis,
Não são sementes que germinam
Nesta terra de Santa Cruz,
E sem méritos, não fazem jús
Ao passado brilhante?
Porque esse cenário confuso
Desta Nação verde na esperança,
Azul no céu de liberdade,
Amarelo nas suas riquezas,
Mas, sem o rumo da paz no seu branco?
Como e porque as virtudes de
Caxias, Osorio, Ruy Barbosa,
Tiradentes, Castro Alves...
Deodoro, Floriano e Bento Gonçalves...
Feijó, Maria Quitéria e outros...
Estão ausentes e não permeiam
A teia social de um povo a
Mercê da astúcia alienante e
Na ignorância recalcitrante?


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