domingo, 4 de janeiro de 2015

INOCÊNCIA DA INFÂNCIA

Saudades do meu tempo de criança!
Da liberdade de correr e de brincar!
Dos folguedos lúdicos da criançada...
Pés no chão e pele suada!
Era uma revoada que buscava a liberdade...
O que não faltava era muita vontade.
As amizades de quarteirão buscava!


No corre-corre, no pega-pega, era tudo um sonho.
De manhã ou à tarde, cada qual na sua escola.
Eram os afazeres que dividíamos com os folguedos.
Tinha momento para estudar e para a recreação.
Mas o riacho, o campinho e o bosque eram nossa razão!
O contato diário com a natureza  era plena de alegria!
Nas asas da liberdade, dos sonhos a lúdica sensação! 


Infância que não volta jamais, na corrida do tempo,
Foi o passado que deixou saudades e lembranças.
Do belo tempo de criança e suas fantasias,
Da vida, no dia a dia de alegrias,
No faz de conta da realidade,
Um caminho inocente de puberdade,
Recheada de muitas folias!


Era a flor perfumada ainda em botão.
Aberta no jardim da inocência,
Nas cores vivas da alegria dava um recado...
Olhares espertos e sem pecados,
Que brilhavam nos olhos esperançosos...
Sem maldades, eram sempre amorosos...
Para a malícia eram fechados!

(Jose Alfredo Evangelista)







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