sexta-feira, 23 de junho de 2017

QUEDA DE BRAÇO


A democracia brasileira está tão debilitada que se permite confrontos dentro dos trâmites de jurisprudência. Desacordos entre seus principais agentes contrapõe a aplicação de penas e recursos furtivos na busca de absolvições e enfrentamento à mais importante instância da apuração da corrupção: “A Operação Lava Jato”!

Altos escalões da Justiça brasileira deliberam ostensivamente contra a retidão da balança da Justiça; “Torquato” age contra a Lava Jato; “Geddel Vieira” vai na mesma mão;

Enquanto isso e de caráter deslavado, “Lula” começa a delirar em ser inocentado e defende a exoneração do Procurador Geral da Justiça e sua volta ao Poder de Presidente em 2018; Ameaças de “Temer” contra os que discordam da reforma trabalhista!...

É bom observar que noventa e sete políticos estão nas malhas investigativas do Supremo Tribunal Federal. E a Operação Lava Jato, com três anos de operação enquadra cento e quarenta e dois processos!

Mas se de um lado a saúde judiciária da Lava Jato começa a declinar, de outro, a saúde dos inimigos que remam contra, começam a criar mecanismos políticos de salvaguarda dos indiciados para dentro de uma carapaça e deslavadamente se insurgem até mesmo contra a retidão da Lava Jato nos seus propósitos de desmontar a imensa teia de aranha que protege seus compadrios.

Trata-se de uma luta de Golias contra o pequenino Davi. A Operação Lava Jato rema contra a correnteza forte de uma “caterva”. Seus tentáculos escamoteados dentro de uma pseuda democracia aprisiona as tentativas opostas. Princípios democráticos estão servindo de máscara e instrumento para defesa de corruptos manuseados pelas mãos “vermelhas” de hienas travestidas de Ministros do Supremo Tribunal Federal.

O País entra numa nova fase. Estamos hoje numa queda de braços entre a expressão da verdade que se propõe no combate intransigente da corrupção e o bunker da mentira institucionalizada.

A Operação Lava Jato, que, tem a autenticidade do povo, luta com os instrumentos da Lei e da Justiça democrática; O Supremo Tribunal Federal, paradoxalmente, se opõe ante as medidas legais e defende astutamente a ilegalidade promíscua de corruptos do alto escalão do governo.

Nesse antagonismo mais político que democrático e sob o escopo popular esperamos que as decisões do juiz Sérgio Moro prevaleçam acima de qualquer falcatrua ainda que venham da mais alta corte da Justiça brasileira.


Jose Alfredo Evangelista - jornalista

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