QUEDA DE BRAÇO
A democracia brasileira está tão
debilitada que se permite confrontos dentro dos trâmites de jurisprudência.
Desacordos entre seus principais agentes contrapõe a aplicação de penas e
recursos furtivos na busca de absolvições e enfrentamento à mais importante
instância da apuração da corrupção: “A Operação Lava Jato”!
Altos escalões da Justiça brasileira
deliberam ostensivamente contra a retidão da balança da Justiça; “Torquato” age
contra a Lava Jato; “Geddel Vieira” vai na mesma mão;
Enquanto isso e de caráter deslavado,
“Lula” começa a delirar em ser inocentado e defende a exoneração do Procurador
Geral da Justiça e sua volta ao Poder de Presidente em 2018; Ameaças de “Temer”
contra os que discordam da reforma trabalhista!...
É bom observar que noventa e sete
políticos estão nas malhas investigativas do Supremo Tribunal Federal. E a
Operação Lava Jato, com três anos de operação enquadra cento e quarenta e dois
processos!
Mas se de um lado a saúde judiciária da
Lava Jato começa a declinar, de outro, a saúde dos inimigos que remam contra,
começam a criar mecanismos políticos de salvaguarda dos indiciados para dentro
de uma carapaça e deslavadamente se insurgem até mesmo contra a retidão da Lava
Jato nos seus propósitos de desmontar a imensa teia de aranha que protege seus
compadrios.
Trata-se de uma luta de Golias contra o
pequenino Davi. A Operação Lava Jato rema contra a correnteza forte de uma
“caterva”. Seus tentáculos escamoteados dentro de uma pseuda democracia aprisiona
as tentativas opostas. Princípios democráticos estão servindo de máscara e
instrumento para defesa de corruptos manuseados pelas mãos “vermelhas” de
hienas travestidas de Ministros do Supremo Tribunal Federal.
O País entra numa nova fase. Estamos hoje
numa queda de braços entre a expressão da verdade que se propõe no combate
intransigente da corrupção e o bunker da mentira institucionalizada.
A Operação Lava Jato, que, tem a autenticidade
do povo, luta com os instrumentos da Lei e da Justiça democrática; O Supremo
Tribunal Federal, paradoxalmente, se opõe ante as medidas legais e defende
astutamente a ilegalidade promíscua de corruptos do alto escalão do governo.
Nesse antagonismo mais político que
democrático e sob o escopo popular esperamos que as decisões do juiz Sérgio
Moro prevaleçam acima de qualquer falcatrua ainda que venham da mais alta corte
da Justiça brasileira.
Jose Alfredo Evangelista - jornalista
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