sexta-feira, 11 de março de 2022

 

 

O RELÓGIO DA ESTAÇÃO

 

Bucólico cenário no campanário da estação!

O velho e colonial relógio assiste o passar do tempo!

A maria-fumaça do passado traz ao presente

Recordações clementes de saudades. Nos ponteiros

Centenários do velho relógio, as marcas do que se

Foi... De um tempo, que parou, e nas lembranças

Esgotou! Histórias do vovô e da carochinha!

 

Na bucólica estação um retrato do passado...

O silvo de apito, a fumaça branca, o desfile

Saudoso dos vagões, passageiros às janelas

Sorridentes e radiantes de alegria, acenos de

Mãos, como espectadores às janelas do tempo!

Pastagens, riachos, gramados, arvoredo,

Colinas verdejantes, trilhas, os cavalos e os bois...

 

Ferramentas atuais de um cenário

Saudoso daqueles tempos lá de trás!

E, o trem da alegria segue serpenteando

Pelas linhas de um passado no presente

Daquele relógio, que a tudo assiste, e vê o

Tempo que passa.  As lembranças de infância...

Depós da chuva a bonança no arco-íris,

 

Que dobra-se atrás das montanhas, colorindo o

Jardim nas janelas como quadros em aquarelas!

A maria-fumaça apita. Sua chegada ao certo é

O encontro de um romance, um beijo e um abraço

Selado na história de quem chegou e de quem partiu!

O filho voltando da longa viagem vai ao regaço da mãe!

O caixeiro viajante satisfeito retorna e mira o velho relógio...

 

No baú do passado, o relógio, a estação, a maria-fumaça,

Vagões, que levam e trazem um pouco de vidas no

Romantismo de um cenário bucólico e esperançoso!

Histórias, que convidam às lembranças de um tempo, que,

Jamais voltará... Mas suas lembranças o velho relógio trará!

 

Jose Alfredo

 

 

 

 

 

 

 

 

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