AS NOVAS FACES DA GEOPOLÍTICA
MUNDIAL
Vivemos o século dos
tigres asiáticos. A China, nem um pouco preocupada com a guerra tem um perfil
mercantilista. Ela só quer ganhar com as vendas ao ocidente, dos seus produtos
manufaturados, Seu comercio já inundou os Estados Unidos e o Brasil.
Por outro lado, Rússia
e China estão de namoro e formam dois gigantes comerciais. E a Guerra Fria
volta ao cenário com os USA hostilizando a Rússia (A diferença é que ela hoje não
é mais a URSS).
Os Estados Unidos
começam a mostrar fraquezas nas suas influências geopolíticas, e o Brasil
assume a condição de potência do “agronegócio” como sendo o fornecedor de alimentos
ao mundo além de se alinhar amigavelmente à Rússia de Putin e se afastar dos
USA de Biden!
O Brasil também tem
excelentes relações com Israel, de quem pode receber projeções de negócios em tecnologias
e armamentos.
A economia brasileira,
apesar da Guerra entre a Rússia e Ucrânia, se mantem em subida. Atualmente,
a economia do Brasil está classificada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)
como a nona economia mundial, mas deve cair para a 12º posição no ranking de
2020. A última atualização anual do PIB (de 2019) foi de R$ 7,3 trilhões.
Mas, mesmo com a volatilidade lá fora, o Brasil
continua sendo um lugar interessante, especialmente com taxas de juros tão
altas. A alta recente da bolsa também não foi sistêmica, ou seja, as ações mais
líquidas (especialmente ligadas à commodities e setor financeiro) são as mais
procuradas pelos gringos no início do ciclo, mas ainda há excelentes pechinchas
(ou guimbas do charuto como dizia Graham) por aí.
Por fim, a
pandemia ficou para trás. As economias começam a reabrir e os gargalos
logísticos e de produção devem começar a se normalizar. Só falta nos livrarmos
das máscaras.
Jose Alfredo - jornalista
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