segunda-feira, 7 de março de 2022

 

AS NOVAS FACES DA GEOPOLÍTICA MUNDIAL

 

Vivemos o século dos tigres asiáticos. A China, nem um pouco preocupada com a guerra tem um perfil mercantilista. Ela só quer ganhar com as vendas ao ocidente, dos seus produtos manufaturados, Seu comercio já inundou os Estados Unidos e o Brasil.

Por outro lado, Rússia e China estão de namoro e formam dois gigantes comerciais. E a Guerra Fria volta ao cenário com os USA hostilizando a Rússia (A diferença é que ela hoje não é mais a URSS).

Os Estados Unidos começam a mostrar fraquezas nas suas influências geopolíticas, e o Brasil assume a condição de potência do “agronegócio” como sendo o fornecedor de alimentos ao mundo além de se alinhar amigavelmente à Rússia de Putin e se afastar dos USA de Biden!

O Brasil também tem excelentes relações com Israel, de quem pode receber projeções de negócios em tecnologias e armamentos.

A economia brasileira, apesar da Guerra entre a Rússia e Ucrânia, se mantem em subida. Atualmente, a economia do Brasil está classificada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como a nona economia mundial, mas deve cair para a 12º posição no ranking de 2020. A última atualização anual do PIB (de 2019) foi de R$ 7,3 trilhões.

Mas, mesmo com a volatilidade lá fora, o Brasil continua sendo um lugar interessante, especialmente com taxas de juros tão altas. A alta recente da bolsa também não foi sistêmica, ou seja, as ações mais líquidas (especialmente ligadas à commodities e setor financeiro) são as mais procuradas pelos gringos no início do ciclo, mas ainda há excelentes pechinchas (ou guimbas do charuto como dizia Graham) por aí.

Por fim, a pandemia ficou para trás. As economias começam a reabrir e os gargalos logísticos e de produção devem começar a se normalizar. Só falta nos livrarmos das máscaras.

 

Jose Alfredo - jornalista

 

 

 

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